Professional Documents
Culture Documents
discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.net/publication/26373034
CITATIONS READS
5 1,937
1 author:
Antonio E Nardi
Federal University of Rio de Janeiro
661 PUBLICATIONS 5,852 CITATIONS
SEE PROFILE
Some of the authors of this publication are also working on these related projects:
Optimism and it's impact on depression and anxiety disorder View project
All content following this page was uploaded by Antonio E Nardi on 05 January 2016.
http://dx.doi.org/10.1590/S1516-44461999000400015
Atualização
RESUMO
A fobia social é o medo acentuado e persistente de comer, beber, tremer,
enrubescer, falar, escrever, enfim, de agir de forma ridícula ou inadequada na
presença de outras pessoas. A fobia social apresenta-se em dois tipos básicos: a
circunscrita, restrita a apenas um tipo de situação social, e a generalizada,
caracterizada pelo temor a todas ou quase todas situações sociais. As
características clínicas da fobia social são a ansiedade antecipatória, os sintomas
físicos, a esquiva e a baixa auto-estima. Conforme o rigor diagnóstico, estima-se
que 5% a 13% da população geral apresentem sintomas fóbicos sociais que
resultem em diferentes graus de incapacitação e limitações sociais e ocupacionais.
O tratamento médico de escolha é o uso de medicamentos associados à
psicoterapia cognitivo-comportamental. Beta–bloqueadores (atenolol, propranolol),
antidepressivos inibidores da monoamino oxidase (IMAO) (fenelzine,
tanilcipromina), inibidores reversíveis da monoamino oxidase tipo–A (RIMA)
(moclobemida, brofaromina), benzodiazepínicos (clonazepam, bromazepam,
alprazolam) e antidepressivos inibidores seletivos de serotonina (ISRS) (paroxetina,
sertralina, fluoxetina e fluvoxamina) e alguns outros (venlafaxina, nefazodone,
gabapentina, clonidina) têm demonstrado eficácia em inúmeros estudos com
diferentes metodologias. Os antidepressivos tricíclicos (imipramina, clomipramina),
o ácido valproico e a buspirona têm apresentado resultados negativos. A paroxetina
é o medicamento mais estudado com metodologia duplo-cega, com melhores
resultados e com boa tolerância. Atualmente, os indivíduos que têm sua vida
prejudicada pela fobia social podem, com o tratamento eficaz, adquirir uma postura
mais segura em situações sociais.
DESCRITORES
Fobia social; transtorno de ansiedade social; tratamento farmacológico; revisão
ABSTRACT
Social phobia is a marked and persistent fear of eating, drinking, trembling,
blushing, speaking, writing or doing almost everything in front of people due to
concerns about embarrassment or being scrutinized by others. There are two
specifiers for social phobia: the circumscribed, for those who just fear one
situation; and generalized, for those who fear almost all social situations. The
clinical features of social phobia are the anticipatory anxiety, the physical
symptoms, the avoidance and the low self-esteem. Depending on diagnostic
criteria, it is reported a lifetime prevalence ranging from 5% to 13% of the
population resulting in different degrees of occupational and social limitations. The
ideal treatment should use antidepressant drug and cognitive-behavior therapy.
Beta-blocking drugs (atenolol, propranolol), monoamino oxidase inhibitors – MAOI
(fenelzine, tanilcipromine), reversible monoamino oxidase-A inhibitors
(moclobemide, brofaromine), benzodiazepines (clonazepam, bromazepam,
alprazolam) and serotonin selective recaptors inhibitors – SSRI (paroxetine,
sertraline, fluoxetine, fluvoxamine) and some other drugs (venlafaxine,
nefazodone, gabapentin, clonidine) have been shown efficacy in several studies
with different methodology. The tricyclic antidepressants ( imipramine,
clomipramine), valproic acid and buspirone have shown negative results. Paroxetine
is the most studied substance in double-blind trials with good results and well
tolerated. Nowadays the individuals with social phobia can have a efficacious
treatment to get an assertive behavior in social situations.
KEYWORDS
Social phobia; social anxiety disorder; pharmacological treatment; review
Introdução
É vantajoso responder com ansiedade a certas situações ameaçadoras. Para
diminuir ou controlar os sintomas de ansiedade social, todos nós nos preparamos
para situações de exposição, tanto na aparência, como no comportamento e no
treinamento (aulas, conferências, encontros amorosos etc). Assim, podemos falar
de ansiedade social normal, contrastando com a ansiedade social anormal ou
patológica – a fobia social ou o transtorno de ansiedade social. Esta é uma resposta
inadequada a determinado estímulo, em virtude de sua intensidade, duração e
sintomas. Diferentemente da ansiedade social normal, a patológica paralisa o
indivíduo, traz prejuízo ao seu bem-estar e ao seu desempenho e não permite que
ele se prepare e enfrente as situações ameaçadoras.
Uma ampla gama de situações sociais pode provocar ansiedade em pessoas com
esse transtorno. O medo mais comumente citado é o de falar para um público, uma
grande audiência; mas lidar com pessoas de autoridade, falar em frente a um
grupo pequeno de pessoas conhecidas, freqüentar reuniões sociais e conhecer
novas pessoas são também causas freqüentemente relatadas (Tabela 1).
O segundo tipo é a fobia social generalizada, que se caracteriza pelo temor a todas
ou quase todas situações sociais. Além das situações acima citadas, é comum o
paciente temer paquerar, dar ordens, telefonar em público, usar banheiro público,
trabalhar na frente de outras pessoas, encontrar estranhos, expressar desacordo,
resistir a um vendedor insistente, entre outras situações sociais comuns. A esquiva
é importante para o diagnóstico, e em casos extremos pode resultar em um total
isolamento social.
A fobia social generalizada tem sua idade de início mais cedo e pode
subseqüentemente levar a um maior comprometimento no funcionamento normal.
Os indivíduos com fobia social generalizada parecem sofrer de maior
comprometimento e de ansiedade mais grave, relacionada tanto a situações de
desempenho quanto a situações que requerem interação. Aqueles com fobia social
circunscrita, ou específica, geralmente são limitados apenas em situações de
desempenho. Diferenças entre os dois tipos de fobia social, relativamente à
extensão em que o bem-estar geral é afetado, podem, entretanto, ser muito
pequenas. Há diferenças em condições comórbidas – depressão e abuso de álcool
são, por exemplo, mais comuns na ansiedade social generalizada. Tem-se sugerido
que pacientes com ansiedade social generalizada podem responder melhor ao
tratamento farmacológico, mas não houve até hoje estudos clínicos que forneçam
um teste adequado para esta hipótese.
Tratamento farmacológico
Beta-bloqueadores
Antidepressores tricíclicos
O único relato positivo da imipramina em dois pacientes de fobia social49 com doses
de 250 mg/dia e seis meses de acompanhamento não apresenta casos típicos desse
transtorno. A leitura cuidadosa revela que eram casos onde a comorbidade com
transtorno de pânico não pode ser eliminada.
A clomipramina foi relatada como ineficaz em seis indivíduos com fobia social 33. Os
pacientes pioraram devido ao tremor fino nas mãos induzidos pelo tricíclico. Os
pacientes foram tratados com doses entre 175 mg/dia e 250 mg/dia durante três
meses. Após esse período, os pacientes foram tratados com tranilcipromina com
resultado favorável.
Benzodiazepínicos
Ácido valpróico
Foi realizado um estudo aberto com ácido valpróico em 16 pacientes com fobia
social56, dos quais 13 não apresentaram resultados positivos, 2 abandonaram o
tratamento e apenas 1 demonstrou uma melhora moderada. Concluiu-se que o
ácido valpróico é ineficaz na fobia social.
Clonidina
Nefazodone
Buspirona
Em uma análise de cinco casos de fobia social tratados com buspirona 60, nas doses
máximas toleradas por um período igual ou superior a seis semanas. Três pacientes
fizeram uso de doses de 50-60 mg/dia durante oito semanas sem obter vantagem
terapêutica. Uma paciente após atingir a dose de 40 mg/dia em oito semanas de
tratamento, abandonou o estudo devido a tonturas e falta de resposta terapêutica.
Uma outra paciente, após seis semanas de tratamento, com dose de 30 mg/dia,
observou leve melhora, mas a sensação desagradável de tontura a fez abandonar o
tratamento.
Gabapentina
Venlafaxina
A fluoxetina foi testada em 16 pacientes com fobia social de forma aberta durante
12 semanas64. O tratamento iniciou-se com 20 mg/dia e foi aumentado conforme a
eficácia e tolerância a cada quatro semanas. Utilizaram-se inúmeras escalas de
auto e hetero-avaliação. Treze pacientes completaram o tratamento, e 10 foram
considerados como apresentando resposta terapêutica. Os pacientes que
melhoraram apresentavam início do transtorno mais tardio e menor tempo de
duração.
Um resultado positivo foi observado com o citalopram, que foi avaliado em três
pacientes68, que melhoraram após mais de oito semanas de tratamento.
Um novo estudo aberto com paroxetina74 por 11 semanas avaliou 36 pacientes com
fobia social generalizada. A dose média foi de 47,9 mg/dia. Vinte e três (77%)
pacientes foram considerados como apresentando uma melhora sintomatológica
significativa. Ao final desta fase inicial, 16 pacientes foram randomizados para mais
12 semanas de tratamento duplo-cego com paroxetina em dose fixa ou placebo.
Apenas um paciente apresentou retorno dos sintomas no grupo com paroxetina,
contra cinco no placebo.
A esperança para pessoas que sofrem dessa "timidez patológica", a fobia social,
começou a se delinear com as primeiras publicações específicas sobre o tema a
partir de 198515,18. A fobia social limita carreiras e relacionamentos. O tratamento
médico de escolha é o uso de medicamentos associados à psicoterapia cognitivo-
comportamental. Atualmente, os indivíduos que têm sua vida prejudicada pela fobia
social podem, com o tratamento eficaz, adquirir uma postura mais segura em
situações sociais. A esquiva desaparece e novas oportunidades de trabalho e lazer
serão enfocadas sem a percepção fóbica.
Nos últimos 20 anos, não há outro ramo da psiquiatria que sofreu tantas alterações
diagnósticas e terapêuticas como o dos transtornos de ansiedade. Não é que a
ansiedade estivesse ausente nos estudos psiquiátricos. Os diagnósticos dos
transtornos de ansiedade eram entidades que tinham o "pré-conceito" pelos
médicos e psicólogos de serem de "origem psicológica", e, então – concluía-se
erradamente –, só mereceriam tratamento psicológico. Ao examinarmos um
paciente com queixas de ansiedade (palpitação, sudorese excessiva, tremor,
ruborização, diarréia, dor precordial, etc.) considerávamos todas as queixas como
um único sintoma – ansiedade – e procurávamos as causas conscientes e/ou
conflitos inconscientes relacionados a experiências infantis. Não importava a
descrição detalhada dos sintomas ou suas características em relação a outros
sintomas de ansiedade ou situações específicas.
Em vez da preocupação constante com o "por que" está ansioso, começamos a nos
deter em "como" está ansioso e o que pode ser feito para a ansiedade retornar a
um nível normal. Esses estudos em relação ao diagnóstico clínico e ao tratamento
foram concomitantes a grandes avanços em ciências afins, como a genética, a
farmacologia, a etologia e a fisiologia.
Referências
1. American Psychiatric Association. Diagnostic and Statistical Manual for Mental
Disorders. 4th ed. DSM-IV. Washington: American Psychiatric
Press;1994. [ Links ]
5. Versiani M, Nardi AE, Mundim FD. Fobia Social. J Bras Psiq 1989;38:251-
63. [ Links ]
6. Aimes PL, Gelger MG, Shaw PM. Social Phobia: A Comparative Clinical Study. Brit
J Psychiat 1983;142:174-9. [ Links ]
8. Kessler RC, McGonagle DK, Zhao S, Nelson CB, Hughes M, Eshleman S et al.
Lifetime and 12-month prevalence of DSM-III-R psychiatry disorders in the United
States: Results from the National Comorbidity Survey. Arch Gen Psychiatry
1994;51:8-19. [ Links ]
9. Davidson JR, George LK. The epidemiology of Social Phobia: Findings from the
Duke Epidemiological Catchment Area Study. Psychological Med 1993;23:709-
18. [ Links ]
10. Stein MB. Social Phobia. Clinical and Research Perspectives. Washington:
American Psychiatric Press; 1996. [ Links ]
11. Stein MB, Walker JR, Forde DR. Setting diagnostic thresholds for social phobia:
Considerations from a community survey of social anxiety. Am J Psychiatry
1994;151:408-12. [ Links ]
12. Freud S. The Unconscious. Standart Ed. Vol. XV. London: Hogarth;
1975. [ Links ]
13. Marks IM. The Classification of Phobic Disorder. Brit J Psychiatry 1970;116:377-
86. [ Links ]
15. Liebowitz MR, Gorman JM, Fyer AJ, Klein DF. Social Phobia. Review of a
Negleted Anxiety Disorder. Arch Gen Psychiatry 1985;42:729-36. [ Links ]
16. Heimberg RG, Liebowitz MR, Hope DA, Schneier FR. Social Phobia. Diagnosis,
Assessment, and Treatment. New York: Guilford Press; 1996. [ Links ]
17. Marshall JR. Social Phobia. From Shyness to Stage Fright. New York:
BasicBooks; 1994. p. 219. [ Links ]
18. Gorman JM, Liebowitz MR, Fyer AJ, Campeas R, Klein DF. Treatment of Social
Phobia with Atenolol. J Clin Psycopharmacol 1985;5:298-301. [ Links ]
19. Bratigan CC, Brantigan TA, Joseph N. Effects of beta blockade and beta
stimulation on stage fright. Am J Med 1982;45:987-93. [ Links ]
20. Desai N, Taylor A, Davies A, Barnett DB. The effects of diazepam and
oxprenolol on short term memory in individuals of high and low stage anxiety. Brit J
Clin Pharmacol 1983;15:197-202. [ Links ]
21. Hartley LR, Ungapen S, Davie I, Spencer DJ. The effect of beta adrenergic
blocking drugs on speakers'performance and memory. Brit J Psychiatry
1983;142:512-7. [ Links ]
22. James IM, Griffith DN, Pearson RM, Newby P. Effects of oxprenolol on stage-
fright in musicians. Lancet 1977;ii:952-4. [ Links ]
23. Neftel KA, Adler RH, Kappell L, Rossi M, Dolder M, Kaser HE et al. Stage fright
in musicians: a model illustrating the effect of beta blockers. Psychosom Med
1982;44:661-9. [ Links ]
25. Gottschalk LA, Stone WN, Gleser CG. Peripheral versus central mechanisms
accouting for antianxiety effects of propranolol. Psychosom Med 1974;143:526-
7. [ Links ]
29. Tyrer PJ, Candy J, Kelly D. A study of the clinical effects of phenelzine and
placebo in the treatment of phobic anxiety. Psychopharmacologia (Berlim)
1973;32:237-54. [ Links ]
32. Liebowitz MR, Fyer AJ, Gorman JM, Campeas R, Lewin AL. Phenelzine in Social
Phobia. J Clin Psychopharm 1986;6:93-8. [ Links ]
33. Versiani M, Mundim FD, Nardi AE, Liebowitz MR. Tranylcypromine in Social
Phobia. J Clin Psychopharm 1988;8:279-83. [ Links ]
34. Versiani M, Nardi AE, Mundim FD, Liebowitz MR, Amrein R. Pharmacotherapy of
social phobia: a controlled study with moclobemide and phenelzine. Brit J
Psychiatry 1992;161:353-60. [ Links ]
35. Deltito JA, Perugi G. A case of social phobia with avoidance personality disorder
treated with MAOI. Compr Psychiatr 1986;27:255-8. [ Links ]
38. Schneier FR, Goetz D, Campeas R, fallon B, Marshall R, Liebowitz MR. Placebo-
controlled trial of moclobemide in social phobia. Brit J Psychiatry 1998;172:70-
7. [ Links ]
39. Versiani M, Nardi AE, Mundim FD, Pinto S, Saboya E, Kovacs R. The long term
treatment of social phobia with moclobemide. Int Clin psychopharmacol
1996;11(suppl 3):83-8. [ Links ]
40. Noyes R Jr, Moroz G, Davidson JR, Liebowitz MR, Davidson A, Siegel J et al.
Moclobemide in social phobia: a controlled dose-response trial. J Clin
Psychopharmacol 1997;17:247-54. [ Links ]
42. Lott M, Greist JH, Jefferson JW, Kobak KA, Katzelnick DJ, Katz RJ et al.
Brofaromine for social phobia: a multicenter, placebo-controlled double-blind. J Clin
Psychopharmacol 1997;17:255-60. [ Links ]
43. van Vliet IM, der Boer J, Westenberg HGM. Psychopharmacological Treatment of
Social Phobia: Clinical and Biochemical Effects of Brofaromine, a Selective MAO-A
Inhibitor. Eur Neuropsychopharm 1992;2:21-9. [ Links ]
45. Pecknold JC, McClure DJ, Appeltauer L, Allan T, Wrzesinski L. Does tryptophan
potentiate clomipramine in the treatment of agoraphobic and social phobic patient?
Brit J Psychiatry 1982;140:480-90. [ Links ]
46. Allsopp LF, Cooper GL, Poole PM. Clomipramine and diazepam in the treatment
of agoraphobia and social phobia in general practice. Curr Med Res Opin
1984;9:64-70. [ Links ]
47. Nichols KA. Severe social anxiety. Brit J Med Psychology 1974;47:301-
6. [ Links ]
48. Nies A, Howard D, Robinson DS. Antianxiety effects of MAO inhibitors. In:
Mathew RJ, editor. The Biology of Anxiety. New York: Brunner/Mazel; 1982. p. 123-
33. [ Links ]
49. Benca R, Matuzas W, Sadir J. Social phobia, MVP, and response to imipramine
[letter]. J Clin Psychopharmacol 1986;6:50-1. [ Links ]
50. Simpson HB, Schneier FR, Campeas RB, Marshall RD, Fallon BA, Davies S et al.
Imipramine in the Treatment of Social Phobia. J Clin Psychopharm 1998;18(2):132-
35. [ Links ]
51. Lydiard RB, Laraia MT, Howell EF, Ballenger JC. Alprazolam in the treatment of
social phobia. J Clin Psychiatry 1988;49:17-9. [ Links ]
53. Versiani M, Nardi AE, Figueira I, Marques C. Clonazepam in social phobia. J Bras
Psiquiatr 1997;46:103-8. [ Links ]
54. Munjack DJ, Baltazar PL, Bohn PB, Cabe DD, Appleton AA. Clonazepam in the
treatment of social phobia. J Clin Psychiatry 1990;51:35-53. [ Links ]
55. Davidson JR, Potts N, Richichi E, Krishnan R, Ford SM, Smith R et al. Treatment
of Social Phobia with Clonazepam and Placebo. J Clin Psychopharm 1993;13:423-
8. [ Links ]
58. Worthington JJ, Zucker BG, Calvin SL et al. Nefazodone for social phobia: a
clinical case series. Depress Anxiety 1998;8:131-3. [ Links ]
59. Van Ameringen M, Mancini C, Oakman JM. Nefazodone in social phobia. J Clin
Psychiatry 1999;60:96-100. [ Links ]
61. Pande AC, Davidson JR, Jefferson JW, Janney CA, Katzelnick DJ, Weisler RH et
al. Treatment of social phobia with gabapentin: a placebo-controlled study. J Clin
Psychopharmacol 1999;19:341-8. [ Links ]
63. Altamura AC, Piolo R, Vitto M, Mannu P. Venlafaxine in social phobia: a study in
selective serotonin reuptake inhibitor non-responders. Int Clin Psychopharmacol
1999;14(4):239-45. [ Links ]
64. Van Ameringen M, Mancini C, Streiner DL. Fluoxetine efficacy in social phobia. J
Clin Psychiatry 1993;54:27-32. [ Links ]
66. Munjack DJ, Flowers C, Eagan TV. Sertraline in social phobia. Anxiety
1994;1:196-8. [ Links ]
67. Katzelnick DJ, Kobac KA, Greist JH, Jefferson JW, Mantle JM, Serlin RC.
Sertraline for social phobia: a double-blind, placebo-controlled crossover study. Am
J psychiatry 1995;152:1368-71. [ Links ]
69. Stein MB, Fyer AJ, Davidson JR, Pollack MH, Wiita B. Fluvoxamine treatment of
social phobia (social anxiety disorder): a double-blind, placebo-controlled study. Am
J Psychiatry 1999;156:756-60. [ Links ]
70. Ringold AL. Paroxetine efficacy in social phobia. J Clin Psychiatry 1994;55:363-
4. [ Links ]
72. Stein MB, Liebowitz MR, Lydiard RB, Pitts CD, Bushnell W, Gergel I. Paroxetine
Treatment of Generalized Social Phobia (Social Anxiety Disorder): a randomized
controlled trial. JAMA 1998;280:708-13. [ Links ]
73. Stein DJ, Berk M, Els C, Emsley RA, Gittelson L, Wilson D et al. A double-blind
placebo-controlled trial of paroxetine in the management of social phobia (social
anxiety disorder) in South Africa. S Afr Med J 1999;89:402-6. [ Links ]
74. Stein MB, Chartier MJ, Hazen AL, Kroft CD, Chale RA, Cote D et al. Paroxetine
in the Treatment of Generalized Social Phobia: open-label treatment and double-
blind placebo-controlled discontinuation. J Clin Psychopharmacol 1996;16:218-
22. [ Links ]
Correspondência
Antonio Egidio Nardi
Laboratório de Pânico e Respiração
Federal University of Rio de Janeiro
Rua Visconde de Pirajá, 407 / 702
CEP 22410-003, Rio de Janeiro, RJ
Fone: (55)(21) 521-6147
Fax. (55)(21) 523-6839
Email: aenardi@novanet.com.br
Laboratório de Pânico e Respiração do Instituto de Psiquiatria da Universidade
Federal do Rio de Janeiro.
*Apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).