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Sinop/MT
2018
THAIS GONÇALVES MACHADO
Sinop/MT
2018
THAÍS GONÇALVES MACHADO
Aprovado em______de___________2018.
_______________________
Andréia Botin
Professora Orientadora
Departamento de Engenharia Civil – FASIPE
_______________________
XXXXXX
Professor Avaliador
Departamento de Engenharia Civil – FASIPE
______________________
XXXXXX
Professor Avaliador
Departamento de Engenharia Civil – FASIPE
______________________
Bruno
Coordenador do Curso de Engenharia Civil
Departamento de Engenharia Civil – FASIPE
Sinop/MT
2018
DEDICATÓRIA
EPÍGRAGE
“Que os vossos esforços
desafiem as impossibilidades, lembrai-
vos de que as grandes coisas do homem
foram conquistadas do que parecia
impossível. ”
(Charles Chaplin)
MACHADO, Thaís Gonçalves.Análise técnica de edifícios em concreto armado.
2018. 39. Trabalho de Iniciação Científica – FASIPE – faculdade de Sinop.
RESUMO
Este estudo tem por finalidade a análise técnica de edifícios variando a sua
resistência a compressão aos 28 dias (fck) para analisarmos qual o fck que poderá ser
utilizado garantindo um custo final reduzido. Por meio da revisão bibliográfica foram
estudadas as características do concreto e do aço, suas vantagens e desvantagens,
resistências, a fim de compreender a aderência entre esses dois materiais para que seja
colocado em prática. Os estudos são analisados levando em consideração as ações que
atuam sob a estrutura conforme a ABNT NBR 8681:2003, ABNT NBR 6120:1980 e
ABNT NBR 6123:1988, que trazem as definições de ações atuantes e a quantificação das
ações e resistências a serem consideradas em uma estrutura, a fim de verificar sua
segurança.
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 13
1.1JUSTIFICATIVA .......................................................................................................... 14
1.2 PROBLEMATIZAÇÃO ................................................................................................. 15
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 Geral ...................................................................................................................... 15
1.3.2 Específicos ............................................................................................................. 15
2. REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................ 16
2.1 O CONCRETO ............................................................................................................ 16
2.2 O AÇO
2.2.1 Propriedades do Aço.............................................................................................. 18
2.3 O CONCRETO ARMADO ............................................................................................. 20
2.3.1 Vantagens do Concreto Armado............................................................................ 21
2.3.2 Desvantagens do Concreto Armado ...................................................................... 22
2.3.3 Massa Especifica ................................................................................................... 23
2.4 CONCEPÇÃO ESTRUTURAL ...................................................................................... 23
2.4.1 Elementos Estruturais ............................................................................................ 23
2.4.2 Sistemas Estruturais............................................................................................... 24
2.4.3 Ações ..................................................................................................................... 24
2.4.4 Ações Atuantes Nas Estruturas.............................................................................. 25
2.4.5 Ações Indiretas ...................................................................................................... 25
2.4.6 Ações Diretas......................................................................................................... 25
2.4.7 Ações Variáveis ..................................................................................................... 25
2.4.8 Ações Variáveis Diretas ........................................................................................ 26
2.4.9 Ações Variáveis Indiretas ...................................................................................... 26
2.4.10 Cargas de vento ................................................................................................... 26
2.4.11 Fator Topográfico S1 ........................................................................................... 28
2.4.12 Rugosidade do terreno, dimensões da edificação e altura sobre o terreno: Fator S2
........................................................................................................................................ 28
2.4.13 Fator característico S3 ......................................................................................... 30
2.5 ESTADOS LIMITES .................................................................................................... 31
2.5.1 Estado Limite Último ............................................................................................ 32
2.5.2 Estado Limite de Serviço ....................................................................................... 32
2.5.3 Estado Limite de Formação de Fissuras ................................................................ 32
2.5.4 Estado Limite de Abertura de Fissuras .................................................................. 33
2.5.5 Estado Limite de Deformação Excessiva .............................................................. 33
2.6 DOMÍNIOS DE DEFORMAÇÃO .................................................................................... 33
2.6.1 Domínio 1 .............................................................................................................. 33
2.6.2 Domínio 2 .............................................................................................................. 34
2.6.3 Domínio 3 .............................................................................................................. 34
2.6.4 Domínio 4 .............................................................................................................. 34
2.6.5 Domínio 5 .............................................................................................................. 34
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS .......................................................... 36
3.1 TIPO DE PESQUISA .................................................................................................... 36
3.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA .......................................................................................... 37
3.3 COLETA DE DADOS ................................................................................................... 37
3.4 CRONOGRAMA .......................................................................................................... 37
4. REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 38
13
1. INTRODUÇÃO
Conforme a norma ABNT NBR 6118.2014, elementos de concreto armado são aqueles
cujo comportamento estrutural depende da aderência entre concreto e armadura, nos quais não
se aplicam alongamentos iniciais das armaduras antes da materialização dessa aderência
Conforme a análise de Bastos (2006) um projeto estrutural consiste nas etapas de
concepção estrutural (horizontal e vertical) do edifício, determinação e análise dos
deslocamentos e esforços solicitantes da estrutura, juntamente com o pré-dimensionamento das
dimensões dos elementos, considerando-se obrigatoriamente os efeitos da ação do vento,
dimensionamento e detalhamento das armaduras e desenhos finais.
Atualmente com a tecnologia aliada à construção civil é possível a redução de seção
transversal variando a resistência à compressão (fck) do elemento estrutural (laje, viga e pilar)
garantindo bom desempenho da estrutura, aumento da velocidade da obra, redução de armadura
e de peso próprio na estrutura.
De fato, o concreto armado é um material de custo elevado, de fácil trabalhabilidade e
que tem ganho o mercado para dimensionamento de superestruturas garantindo grande
resistência ao longo de sua vida útil.
O presente trabalho tem como finalidade analisar em uma determinada edificação
associando a ela determinados tipos de resistências à compressão, no intuito de verificar qual a
resistência que trará melhor relação custo/benefício.
Para tal, no desenvolvimento desse trabalho será apresentado os tipos de resistência à
compressão que serão analisados, o quantitativo de insumos para superestrutura que será
utilizado expondo a situação que possui melhor desenvolvimento econômico de execução.
.
1.1Justificativa
Na construção civil existe uma demanda muito grande de materiais que podem ser
utilizados para se atender a um projeto estrutural, mas o concreto armado é mais usado pois
possui várias qualidades, e uma delas que é o custo sem impactar na qualidade do produtor final.
O concreto armado possui vários tipos de fck, que é a resistência característica do
concreto à compressão, e cada fck possui um custo diferente. Este fck é importante para
determinar o quanto de carga uma estrutura irá suportar.
O presente trabalho tem como finalidade estudar o dimensionamento de um edifício
com o intuito de verificar a resistência à compressão (fck) e o quantitativo de concreto e
armadura, visando o melhor custo benefício sem impactar na qualidade final do projeto.
15
1.2 Problematização
Para o projeto de pesquisa em questão, têm-se os seguintes questionamentos:
Qual fck é mais viável para cada estrutura?
Qual o quantitativo de material que cada estrutura terá?
Qual a espessura média do pavimento em cada caso?
Qual a relação em Kg de aço/m³ de concreto em cada caso?
1.3 Objetivos
1.3.1 Geral
Estudar o comportamento do material variando a sua resistência característica à
compressão (fck), com intuito de analisar o fck que poderá ser utilizado garantindo um custo
final reduzido.
1.3.2 Específicos
Elaborar um projeto analisando principalmente pilares e vigas, variando a resistência
característica (fck) de 25 MPa, 30 MPa, 35 MPa e 40 MPa
Analisar qual fck que garantirá o melhor custo/benefício para o projeto.
Determinar as relações em Kg aço/m³ de concreto.
16
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1 O concreto
O concreto é um material composto, constituído por cimento, água, agregado miúdo
(areia) e agregado graúdo (pedra ou brita), e ar. Pode também conter adições e aditivos químicos
com a finalidade de melhorar ou modificar suas propriedades básicas (BASTOS, 2006).
A função dos agregados é contribuir com grãos capazes de resistir aos esforços
solicitantes, ao desgaste e à ação das intempéries, reduzir as variações de volume provenientes
de várias causas, e reduzir o custo (PETRUCCI, 1998).
Os agregados influenciam a resistência mecânica e, para pôr em evidência os fatores
mais importantes, podemos dizer que o agregado miúdo age pela granulometria e o graúdo pela
forma e textura do grão (PETRUCCI, 1998)
Esquematicamente segundo Bastos (2006) pode-se indicar que a pasta é o cimento
misturado com a água, a argamassa é a pasta misturada com a areia, e o concreto é a argamassa
misturada com a pedra ou brita, também chamado concreto simples (sem as armaduras).
Duas características que diferenciam o concreto dos outros materiais são a resistência à
água, que diferente dos compostos como aço e madeira o concreto sofre menor deterioração
quando exposto à água, tornando viável sua utilização em diversos tipos de obras, e o outro fator
bastante diferencial do concreto em relação aos outros materiais é a grande disponibilização de
seus elementos constituintes por um preço acessível (LIMA et al. 2014).
Battagain (2009) afirma que o concreto é uma mistura homogênea de cimento,
agregados sendo eles graúdos ou miúdos, com ou sem incorporação de componentes
minoritários, como aditivos químicos ou adições, que desenvolve suas propriedades conforme o
endurecimento da pasta de cimento.
Lima (2014) define que o aglomerante é o cimento em presença de água, porém o
agregado é material granular, como areia, pedregulho, seixos, rocha britada, escória de alto-forno
17
C70 70
C80 80
Fonte: NBR 8953/1992
2.2 O aço
Os aços para concreto armado são ligas de ferro que contém, para melhorar as suas
propriedades, elementos como carbono, manganês, silício, cromo e também impurezas não
metálicas como combinações de fósforo e enxofre (ALMEIDA, 2002).
Com o desenvolvimento da construção civil e da arquitetura, criaram-se aços mais
resistentes e mais leves, específicos para fins estruturais, ou seja, com elevada resistência
mecânica e resistência à corrosão. Estes aços são obtidos pela adição controlada de determinados
elementos químicos que lhes conferem características específicas, ou mesmo pela eliminação de
produtos indesejáveis (DIAS, 2002).
Segundo Almeida (2002) a resistência do aço aumenta com o teor de carbono na sua
composição ou mesmo a adição formando as ligas de outros elementos. O mesmo efeito pode
também ser obtido por meio de tratamento posterior, térmico ou mecânico.
Particularmente na construção civil, o aço representa uma das principais matérias-
primas, com inúmeras aplicações, tais como armaduras de concreto, fundações, pontes, viadutos,
estruturas metálicas e o setor é um grande consumidor dos produtos derivados das usinas
siderúrgicas (IMIANOWSKY, 2008).
Conforme a NBR ABNT 7480 classificam-se como barras os produtos de diâmetros
nominal de 6,3mm ou superior, obtidos exclusivamente por laminação a quente sem processo
posterior de deformação mecânica. Classificam-se como fios aqueles de diâmetro nominal
10,0mm ou inferior, obtidos a partir de fio-máquina por trefilação ou laminação a frio.
Conforme a NBR ABNT 7480 de acordo com o valor característico da resistência de
escoamento, as barras de aço são classificadas nas categorias CA-25 e CA-50, e os fios de aço
na categoria CA-60.
carbono. Em ambientes extremamente agressivos, como regiões que apresentam grande poluição
por dióxido de enxofre ou aquelas próximas da orla marítima, a pintura lhes confere um
desempenho superior àquele conferido aos aços carbono (CCBA, 2014).
Conforme analisado por Ferraz (2010) as propriedades do aço são de fundamental
importância, especificamente no campo de estruturas metálicas, cujo projeto e execução nelas se
baseiam. Não são exclusivas dos aços, mas, de forma semelhante, servem a todos os metais. Em
um teste de resistência, ao submeter uma barra metálica a um esforço de tração crescente, ela irá
apresentar uma deformação progressiva de extensão, ou seja, um aumento de comprimento.
Através da análise deste alongamento, pode-se chegar a alguns conceitos e propriedades dos aços
A elasticidade é a propriedade do metal de retornar à forma original, uma vez removida
a força externa atuante. Deste modo, a deformação segue a Lei de Hooke, sendo proporcional ao
esforço aplicado: Þ = µ. E onde: Þ = tensão aplicada; e µ = deformação (E = módulo de
elasticidade do material – módulo de Young). Ao maior valor de tensão para o qual vale a Lei de
Hooke, denomina-se limite de proporcionalidade.
Ao ultrapassar este limite, surge a fase plástica, onde ocorrem deformações crescentes
mesmo sem a variação da tensão: é o denominado patamar de escoamento. Alguns materiais –
como o ferro fundido ou o aço liga tratado termicamente – não deformam plasticamente antes da
ruptura, sendo considerados materiais frágeis. Estes materiais não apresentam o patamar de
escoamento (Ferraz, 2010).
A plasticidade é a propriedade inversa à da elasticidade, ou seja, do material não voltar
à sua forma inicial após a remoção da carga externa, obtendo-se deformações permanentes. A
deformação plástica altera a estrutura de um metal, aumentando sua dureza. Este fenômeno é
denominado endurecimento pela deformação à frio ou encruamento (Ferraz, 2005).
Ductilidade: é a capacidade de se deformar plasticamente sem se romper. As vigas de
aço sofrem grandes deformações antes de se romperem, o que constitui um aviso da presença de
tensões elevadas, diferentemente do ferro fundido, que não se deforma antes da ruptura. Quanto
mais dúctil o aço maior é a redução de área ou o alongamento antes da ruptura (DIAS, 2002).
Do ponto de vista da aplicação em estruturas, o aço apresenta a interessante
característica de ter, aproximadamente, a mesma resistência à tração e à compressão, sendo a
primeira mais adaptável ao tipo de material. Em relação aos esforços de compressão, pode ocorrer
o fenômeno da flambagem, o que necessita do aumento das seções dos perfis e/ou a criação de
travamentos, denominados de contraventamentos, diminuindo o comprimento livre da peça.
(BANDEIRA, 2008)
20
Por fim, temos a dureza, que é a resistência ao risco ou abrasão: a resistência que a
superfície do material oferece à penetração de uma peça de maior dureza. Sua análise é de
fundamental importância nas operações de estampagem de chapas de aços (FERRAZ, 2005).
Um fator importante a ser observado no emprego do aço é a corrosão, alteração
físicoquímica sofrida devido à sua reação com o meio, estas alterações transformam o aço em
compostos químicos semelhantes ao minério de ferro, fazendo com que o material perca
características essenciais como resistência mecânica, elasticidade, ductilidade, entre outras, além
da redução da seção resistente (TEOBALDO, 2004).
Os principais requisitos para os aços destinados à aplicação estrutural são: elevada
tensão de escoamento, elevada tenacidade, boa soldabilidade, homogeneidade micro estrutural,
susceptibilidade de corte por chama sem endurecimento e boa trabalhabilidade em operações tais
como corte furação e dobramento, sem que se originem fissuras ou outros defeitos (CBCA,
2014).
Baixo custo de mão-de-obra, pois em geral não exige profissionais com elevado nível de
qualificação.
Economia de conservação: As estruturas metálicas devem ser conservadas
constantemente através de pinturas. Isto não acontece com o concreto armado exceto em casos
especiais, como por exemplo, quando sujeito a águas agressivas, ácidos, etc.
Incombustibilidade: Esta é uma vantagem incontestável sobre as estruturas metálicas,
sobre as quais o fogo tem um poder de deformação considerável.
Maior resistência a choques e vibrações: As pontes e as vigas de pontes rolantes de
prédios industriais e outras estruturas de concreto armado, sujeitas a cargas móveis são menos
sensíveis aos esforços rítmicos destas ações do que as executadas com materiais que conduzam
a um peso próprio menor.
URBANA
II Moderada Pequeno
MARINHA
III Forte INDUSTRIAL Grande
INDUSTRIAL
IV Muito forte RESPINGOS DE MARÉ Elevado
Fonte: NBR6118.2014
Qualidade do concreto de cobrimento, conforme ABNT NBR 6118.2014, a durabilidade
das estruturas é altamente dependente das características do concreto e da espessura e qualidade
do concreto do cobrimento da armadura. Ensaios comprobatórios de desempenho da durabilidade
23
Viga: elemento unidimensional (barra), geralmente horizontal, que vence os vãos entre
os pilares dando apoio às lajes, às alvenarias de tijolos e, eventualmente, a outras vigas, e é
solicitado predominantemente à flexão;
Pilar: elemento unidimensional (barra), geralmente vertical, que garante o vão vertical
dos compartimentos (pé direito) fornecendo apoio às vigas, e é solicitado predominantemente à
compressão.
Fundação: são elementos como blocos, lajes, sapatas, vigas, estacas etc., que transferem
os esforços para o solo.
2.4.3 Ações
O sistema estrutural de um edifício deve ser projetado de modo que seja capaz de resistir
não só às ações verticais, mas também às ações horizontais que possam provocar efeitos
significativos ao longo da vida útil da construção (PINHEIRO, 2007).
Na análise estrutural deve ser considerada a influência de todas as ações que possam
produzir efeitos significativos para a segurança da estrutura em exame, levando-se em conta os
possíveis estados limites últimos e os de serviço. Para cada tipo de construção, as ações a serem
consideradas devem respeitar suas peculiaridades e as normas a ela aplicável.(FILHO, 2008)
25
A velocidade do vento varia continuamente, e seu valor médio pode ser calculado sobre
qualquer intervalo de tempo. Foi verificado que o intervalo mais curto das medidas usuais (3 s)
corresponde a rajadas cujas dimensões envolvem convenientemente obstáculos de até 20 m na
direção do vento médio.
Foram escolhidas as seguintes classes de edificações, partes de edificações e seus
elementos, com intervalos de tempo para cálculo da velocidade média de, respectivamente, 3 s,
5 s e 10 s.
Classe A: Todas as unidades de vedação, seus elementos de fixação e peças individuais
de estruturas sem vedação. Toda edificação na qual a maior dimensão horizontal ou vertical não
exceda 20 m.
Classe B: Toda edificação ou parte de edificação para a qual a maior dimensão
horizontal ou vertical da superfície frontal esteja entre 20 m e 50 m.
28
Esta categoria também inclui zonas com obstáculos maiores e que ainda não possam ser
consideradas na categoria V.
Categoria V são os terrenos cobertos por obstáculos numerosos, grandes, altos e pouco
espaçados. Exemplos:
- florestas com árvores altas, de copas isoladas;
- centros de grandes cidades;
- complexos industriais bem desenvolvidos.
A cota média do topo dos obstáculos é considerada igual ou superior a 25 m.
Para melhor análise de qual S2 utilizar para cálculos utiliza-se a tabela 5.
Tabela 5: Fator S2
Categoria
Z I II III IV V
concebe dois tipos de estados limites, a saber: Estado limite último (de ruína) e Estado limite de
utilização (de serviço).
2.6.1 Domínio 1
O domínio 1 corresponde ao caso de tração não uniforme. Toda a seção é tracionada,
mas de modo não uniforme. A linha neutra é externa a seção e a reta do diagrama de deformações
na seção passa pelo ponto A. Cobre o campo de profundidade da linha neutra desde x > −∞ até
34
2.6.2 Domínio 2
Abrange os casos de flexão simples e flexão composta com grande excentricidade. A
linha neutra é interna à seção transversal e cobre o campo de profundidade desde x > 0 até x ≤
0.259d. Este domínio corresponde às situações em que o estado limite último é atingido pelo
alongamento da armadura em 1%. e o encurtamento da fibra mais comprimida de concreto é
inferior a 0,35%. A reta do diagrama de deformações na seção passa pelo ponto A.
2.6.3 Domínio 3
O domínio 3 corresponde à flexão simples e flexão composta com grande
excentricidade. A linha neutra é interna à seção e as retas do diagrama de deformações na seção
passam pelo ponto B. Abrange os casos em que o estado limite último é alcançado na 13 borda
comprimida da seção com o encurtamento de 0,35% e o alongamento na armadura está
compreendido entre 1% e yd ε. Cobre o campo de profundidade da linha neutra desde y x > 0.259
até x ≤ x. Esta é a situação desejável para projeto, pois os materiais são aproveitados de forma
econômica e a ruína poderá ser avisada pelo aparecimento de muitas fissuras motivadas pelo
escoamento da armadura. As peças de concreto armado nestas condições são denominadas peças
sub-armadas.
2.6.4 Domínio 4
O domínio 4 corresponde à flexão composta com pequena excentricidade. As armaduras
são comprimidas e existe somente uma pequena região de concreto tracionada próxima a uma
das bordas da seção. A linha neutra é interna a seca, e cobre o campo de profundidade da linha
neutra desde x > d até x ≤ h. A reta do diagrama de deformações na seção passa pelo ponto B. O
14 estado limite último é caracterizado pela ruptura do concreto com encurtamento de 0,35% na
borda comprimida.
2.6.5 Domínio 5
O domínio 5 refere.se à compressão não uniforme, com toda a seção de concreto
comprimida. A linha neutra é externa à seção e cobre o campo de profundidade da linha neutra
desde x > h até x ≤ +∞. A reta do diagrama de deformações na seção passa pelo ponto C, afastado
da borda mais comprimida de 3/7 da altura total da seção e correspondente a um encurtamento
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de 0,2%. 0 estado limite último e atingido pela ruptura do concreto comprimido com
encurtamento na borda mais comprimida situado entre 0,35% e 0,20%, dependendo da posição
da linha neutra, mas constante e igual a 0,2% na fibra que passa pelo ponto C. A reta b
corresponde à compressão uniforme, caso em que toda a seção é comprimida de modo uniforme.
A deformação na seção é representada por uma reta paralela a face da seção, que é a origem das
deformações. A posição da linha neutra é dada por x = +∞. 0 estado limite último é atingido por
ruptura do concreto com um encurtamento de 0,2%. A seção resistente é constituída pelo concreto
e pelas armaduras, sendo a deformação nestas igual à do concreto, ou seja,0,2%.
36
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
3.4 Cronograma
CRONOGRAMA
Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho
Escolha do tema
Introdução
Revisão de Literatura
Correções
Metodologia
Protocolo
Defesa
38
4. REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Luiz Carlos. Aços para concreto armado. Notas de aula. Agosto 2002.
ALTOQI. [1]. (S.d.). Sobre o ALTOQI Eberick V9. Acesso em: 10 de agosto de 2015.
Disponível em: <http://www.altoqi.com.br/software/projetoestrutural/eberickv9#sobre-o-
eberick>.
KAEFER, Luiz Fernando. A Evolução do Concreto Armado. São Paulo, Dezembro 2008.
TEOBALDO, Izabela Naves Coelho. Estudo do aço como objeto de reforço estrutural em
edificações antigas. 2004. 137 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Estruturas) - Escola
de Engenharia - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2004.