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onde
m é chamado limite superior da somatória
n é chamado limite inferior da somatória
i é chamado ı́ndice da somatória (pode-se usar qualquer letra)
ai é chamado fórmula para o i−ésimo termo.
Exemplo (1)
5
X
k = 1 + 2 + 3 + 4 + 5 = 15
k=1
Exemplo (2)
3
X k −2 −1 0 1 2 3 3
= + + + + + =
k2 +1 5 2 1 2 5 10 10
k=−2
Teorema (1)
Seja k uma constante. Então
Xm
(a) k = m.k
i=1
m
X m
X m
X
(b) (kai + bi ) = k ai + bi
i=n i=n i=n
m
X m+j
X
(c) ai = ai−j
i=n i=n+j
Xm
(d) (ai − ai−1 ) = am − a0 .
i=1
n
X
i = n + (n − 1) + (n − 2) + · · · + 3 + 2 + 1.
i=1
(n + 1) + (n + 1) + · · · + (n + 1) soma de n parcelas.
Portanto
n
X n(n + 1)
i= .
2
i=1
Região R
x
a b
Figura :
MAT146 - Cálculo I - Integral Definida UFV
Para atribuir um número a área da região R fazemos o seguinte:
Primeiramente particionamos o intervalo [a, b] em n subintervalos. Em
termos mais precisos, uma partição do intervalo [a, b], em n subintervalos,
é um conjunto
P = {x0 , x1 , . . . , xn−1 , xn }.
onde
x0 = a, xn = b
x0 < x1 < · · · < xn−1 < xn .
Os pontos x0 , x1 , · · · , xn não são necessariamente equidistantes. Obtemos
assim n subintervalos, [x0 , x1 ], [x1 , x2 ], · · · , [xn−1 , xn ].
Região R
x
a = x0 x1 x2 x3 x4 x5 b = x6
∆3 x
x
x0 x1 x2 x3 x4 x5 x6
f (c1 )
x
x0 x1 c1 x2 x3 x4 x5
kkkkkk
| {z }
∆x
Figura :
Note que Sn é a soma das áreas dos n retângulos sob o gráfico de f . Note
que a área da região R é menor (ou no máximo igual) que Sn , ou seja,
A(R) ≥ Sn .
R0
x
a b
R1 R2
x
a b
Figura : Observe a área da região R menos a soma das áreas dos retângulos R1
e R2 .
MAT146 - Cálculo I - Integral Definida UFV
Definição de área
Definição (1)
Suponha que a função f seja contı́nua no intervalo [a, b], com f (x) ≥ 0
para todo x ∈ [a, b]. Seja R a região limitada pelo eixo-x, pelas retas
x = a e x = b e pela curva y = f (x). Subdividindo o intervalo [a, b] em
n subintervalos, usando a notação acima, a medida da área da região R
será dada por
X n
A(R) = lim f (ci )∆x.
n→∞
i=1
x
0 xi−1 xi 3
kkkkkk
| {z }
∆x
R1 R2 R6
R3
ξ4 ξ5 x
0 ξ1 ξ2 ξ3 R5 ξ6
R4
Definição (3)
Seja f uma função real tal que o intervalo [a, b] está contido no domı́nio
Z b
de f . A integral definida de f de a até b, denotada por f (x)dx é
a
dada por
Z b n
X
f (x)dx = lim f (ξi )∆i x,
a ||P||→0
i=1
se o limite existir.
Z b
f (x) dx
a
|{z}
integrando
lim f (x) = ∞.
x→0+
0 1 x
Figura : Pode-se mostrar que a área sob o gráfico da função f é infinita, logo
não existe a integral.
Teorema (3)
Se uma função f : [a, b] → R for contı́nua, então ela é integrável.
Demonstração: A demonstração do teorema acima foge ao escopo dessas
notas.
∆x = ||P||.
Temos que,
b−a b−a
∆x = e n= .
n ∆x
Daı́,
lim ∆x = 0 ⇔ lim n = ∞.
n→∞ ∆x→0
Assim,
Z b n
X
f (x)dx = lim f (ξi )∆i x
a ∆x→0
i=1
Xn
= lim f (ξi )∆x. (2)
n→∞
i=1
Definição (4)
Suponha que a função f seja contı́nua no intervalo [a, b], com f (x) ≥ 0
para todo x ∈ [a, b]. Seja R a região limitada pelo eixo-x, pelas retas
x = a e x = b e pela curva y = f (x). Então, a medida da área da região
R será dada por
n
X Z b
A(R) = lim f (ξi )∆i x = f (x)dx.
∆x→0 a
i=1
x
0 1 2 3 4
(b) f (x)dx = 0
a
Z b Z b Z b
(c) (kf (x) ± g (x))dx = k f (x)dx ± g (x)dx.
a a a
Teorema (6)
Seja f integrável no intervalo [a, b]. Se c, d, e ∈ [a, b] então
Z e Z d Z e
f (x)dx = f (x)dx + f (x)dx,
c c d
Então, Z b
m(b − a) ≤ f (x)dx ≤ M(b − a).
a
Demonstração: Temos
k
Z b n z }| {
X n
X
kdx = lim f (ξi ) ∆i x = lim k∆i x
a ||P||→0 ||P||→0
i=1 i=1
b−a
z }| {
Xn
= k lim ∆i x = k lim (b − a) = k(b − a).
||P||→0 ||P||→0
i=1
Exemplo (5)
Calcule Z 2
5dx.
−1
Solução:
Pelo Teorema (7) temos
Z 2
5dx = 5(2 − (−1)) = 5.3 = 15
−1
Solução:
Z 4 Z 4 Z 4
(2x + 7)dx = 2xdx + 7dx
−3 −3 −3
Z 4 Z 4
= 2 xdx + 7 dx
−3 −3
−7
= 2. + 7(4 − (−3)) = −7 + 49 = 42.
2
Solução:
O integrando é f (x) = x 3 − 3x + 7. Note que os pontos crı́ticos de
f 0 (x) = 3x 2 − 3, são x = −1 e x = 1. A função f tem um valor máximo
relativo em x = −1 e um valor mı́nimo relativo em x = 1 (verifique!).
Calculamos agora os valore de f nos extremos do intervalo [−2, 2] e nos
números crı́ticos.
⇓
Z 2
20 ≤ (x 3 − 3x + 7)dx ≤ 36.
−2