Professional Documents
Culture Documents
1. Introdução..............................................................................................................................1
1.1. Objectivos..........................................................................................................................2
1.3. Metodologia.......................................................................................................................2
2. REVISÃO DA LITERATURA..............................................................................................3
2.3. Recrutamento.....................................................................................................................5
2.4. Selecção..............................................................................................................................6
4. Conclusão.............................................................................................................................13
5. Referência bibliográfica.......................................................................................................14
0
1. Introdução
O presente trabalho realiza-se no âmbito de avaliação na Cadeira de Gestão de Recursos
Humanos ministrado pela Universidade Nachingueia e visa apresentar o respectivo tema
proposto que é “processo de gestão de Recursos Humanos na Função Publica, caso de
Assembleia da Republica”, neste debruça-se sobre a problemática que a área de Recursos
Humanos da Função Pública enfrenta na matéria de planificação, recrutamento, colocação dos
indivíduos em lugares próprios na rede de carreiras da Administração Pública.
1
1.1. Objectivos
1.3. Metodologia
A metodologia a usar para elaborar o trabalho usou-se modelo qualitativo, que de acordo com
Teixeira (2000), na pesquisa qualitativa o pesquisador procura reduzir a distância entre a teoria
e dos dados, entre o contexto e acção usando a lógica de análise fenomenológica, isto é, da
compreenção dos fenómenos pela sua descrição e compreensão.
Para Lakatos et all (1995) o método qualitativo basea-se em entrevista e análise da literatura, já
publicada em forma de livros, revistas, publicações avulsas, imprensa escrita electrónica.
Das teorias dos autores acima, pese embora tem partes convergentes, a opção do modelo para o
desenvolvimento do tema em causa, recai para o segundo. Pois, vai consistir em rastreio e
posterior selecção da literatura respeitante ao tema, de autores como por exemplo: Idalberto
Chiavenato, documentos normativos que regulam a área de Recursos Humanos em
Moçambique, publicações diversas e outros eventuais autores que abordam matérias
relacionadas ao nosso tema.
2
2. REVISÃO DA LITERATURA
Chiavenato (2003) faz saber que, a Administração de Recursos Humanos é uma área
relativamente nova. O profissional de Recursos Humanos é um executivo encontrado nas
grandes e médias organizações. Todavia, a Administração de Recursos Humanos é
perfeitamente aplicável a qualquer tipo ou tamanho de organização.
A Administração de Recursos Humanos é uma área interdisciplinar, envolvendo
necessariamente conceitos de Psicologia Industrial e Organizacional, Sociologia
Organizacional, Engenharia, entre outros. Os assuntos normalmente tratados em Administração
de Recursos Humanos referem-se a uma multiplicidade de campos de conhecimento.
i. Tarefa é toda actividade executada por uma pessoa no seu trabalho dentro da
organização. A tarefa constitui a menor unidade possível dentro da divisão do
trabalho em uma organização.
ii. Cargo é o conjunto de tarefas executadas de maneira cíclica ou repetitiva. Desenhar
um cargo é especificar seu conteúdo (tarefas), os métodos de executar as tarefas e as
relações com os demais cargos existentes.
iii. O desenho de cargos é a maneira pela qual um cargo é criado e projetado e
combinado com outros cargos para a execução das tarefas.
Chiavenato (2003) anuncia que, em Recursos Humanos, fala-se, entre tantos assuntos, além de
desenho de cargos, também de plano de carreiras. Sob esse ponto de vista a selecção visa a
solução de dois problemas básicos:
3
Eficiência e eficácia do homem no cargo.
Chiavenato (2003) diz que,
Há um ditado popular que diz que a selecção constitui a escolha do
homem certo para o lugar certo. Em termos tradicionais, a selecção
busca entre os candidatos recrutados aqueles mais adequados aos
cargos existentes na empresa, visando manter ou aumentar a eficiência
e o desempenho do pessoal.
Chiavenato (2003) defende que,
Se as pessoas fossem iguais e reunissem as mesmas condições
individuais para aprender e trabalhar, certamente que a selecção de
pessoal poderia ser dispensada. Contudo a variabilidade humana é
enorme as diferenças individuais tanto no plano físico (estatura, peso,
compleição física, força, acuidade visual e auditiva, resistência à fadiga
etc) como ao plano psicológico (temperamento, carácter, inteligência,
aptidões, habilidades mentais, etc.) levam as pessoas a se comportarem
diferentemente, aperceberem situações de maneira diversa e a se
desempenharem diferentemente com maior ou menor sucesso nas
organizações.
É sobejamente sabido que, as pessoas diferem entre si tanto na capacidade para aprender uma
tarefa como na maneira de realiza-la após a aprendizagem.
4
2.3. Recrutamento
De acordo com Decenzo (2001: 94) recrutamento é um processo de descobrir candidatos
potenciais para vagas na organização já existentes ou previsto. O recrutamento é basicamente,
um sistema de informação através do qual a instituição divulga e fornece ao mercado de
recursos humanos a oportunidade de emprego que pretende preencher.
5
2.4. Selecção
Segundo o Chiavenato (2009: 172), Selecção é um processo de comparação entre duas
variáveis, de um lado os critérios da organização doutro lado o perfil das características dos
candidatos. A selecção constitui a escolha do homem certo para o lugar. Em termos tradicionais
a selecção busca entre candidatos recrutados aqueles mais adequados aos cargos existentes na
instituição selecção de pessoas faz parte do processo de provisão de pessoal, vindo logo depois
do recrutamento.
6
O Programa da Reforma do Sector Público - Fase II (2006-2011), mostra que há um interesse
do Governo em fortalecer a competência dos funcionários e atribui-se à Autoridade Nacional
da Função, entre outras, a missão de:
i. Capacitação dos recursos humanos do Estado, de forma a assegurar uma crescente
qualidade dos serviços prestados ao cidadão;
ii. Promoção e avaliação do desempenho profissional, do sentido de responsabilidade,
dos princípios éticos e deontológicos e das boas práticas de liderança na função
pública;
iii. Aplicação da legislação sobre recursos humanos do Estado;
iv. A emanação de orientações metodológicas no âmbito da organização do aparelho de
Estado e da gestão e desenvolvimento dos recursos humanos.
7
3. Caso de estudo: Assembleia da República
8
O recrutamento requer um cuidado planejado, que constitui uma sequência de três fases, a
saber:
i. O que a organização precisa em termos de pessoas;
ii. O que o mercado de RH pode oferecer;
iii. Quais as técnicas de recrutamento a aplicar.
O recrutamento e selecção na AR é feita primeiro pelas necessidades de cada sector no qual se
elabora um documento com a informação que vai para junto ao Secretário Permanente ou o
Governo no qual ele da um despacho de autorização no qual após a autorização pode ser
publicada ao jornal, o nível varia de cada cargo que se pede o que vai ter o dado de entrega que
é limitado e depois remete-se ao Gabinete do Governador e faz-se um concurso para o
apuramento para a selecção quem foi melhor e os níveis vão ser de técnico médio profissional e
a selecção independentemente da forma de selecção tem que ter júri no AR que poderá ser o
Chefe de Departamento de Administração e Recursos Humanos e faz-se uma informação que se
faz ao Secretário Permanente que sua vez é autorizado para a contratação, mais que alguns
casos são feito o exame que vem ao publico em listas e o exame pode ser escrita ou oral ou
uma entrevista profissional e pois os resultados os melhores são chamados pois foram
apurados.
Nos recursos humanos tem a função de elaborar toda a informação que diz respeito a direcção
ate as entrevistas de emprego mais pouco o sector de recursos humanos tem entre vido no
juramento e apuramento de novo pessoal.
9
Segundo Chiavenato (1994) ”desde que as pessoas acreditem que uma melhoria no
desempenho leve a uma melhoria na remuneração, o salário (o dinheiro) poderá ser realmente
um excelente motivador de desempenho”.
Em relação a esta temática, numa breve entrevista informal, os entrevistados afirmaram que o
mesmo era insatisfatório, insuficiente para a satisfação das necessidades básicas do funcionário
e de sua família.
Verifica-se que os salários que são pagos, de uma maneira geral, aos funcionários públicos são
baixos quando comparados com os do sector privado, sobretudo, das ONG’s. outro entrevistado
referiu o seguinte “Agente finge que trabalha e o Estado finge que nos paga. Quando
casualmente aparece uma oportunidade de ganhar mais fazendo um trabalho fora da
instituição, não hesito em faltar ao trabalho”.
10
O director geral da AR, referiu que à excepção das garantias legalmente garantidas pelo
EGFAE tais como ajudas de custo, subsídios, pagamentos durante a frequência dos cursos ou
acções de formação, os funcionários não possuem nenhum tipo de benefícios sociais.
11
concessão de diploma de honra. Prémios: preferência na escolha para cursos de formação e
de reciclagem e outras formas de valorização; atribuição de prendas materiais e prémios
monetários; promoção por mérito (depende da disponibilidade orçamental e está sujeita à
publicação no Boletim da República, produzindo efeitos a partir da data do Visto do Tribunal
Administrativo).
O método de avaliação de desempenho em uso na AR é o de escalas gráficas que, como se
disse anteriormente é um método que avalia o desempenho das pessoas através de factores de
avaliação previamente definidos e graduados, cujo formulário apresenta dupla entrada, no qual
as linhas em sentido horizontal representam os factores de avaliação do desempenho, enquanto
as colunas em sentido vertical representam os graus de variação daqueles factores.
12
4. Conclusão
Em forma de conclusão, podemos referir que é de princípio universal, que o sector público
deve estar apto para prestar melhores serviços aos cidadãos, para tal é necessário que os
funcionários estejam dotados de conhecimentos específicos de formação técnico-
profissional e/ou académica mínima exigível e possuir experiência profissional para
realizar as tarefas constantes no conteúdo de trabalho.
Sendo assim, quando o enquadramento de Funcionários públicos não conjugar com a sua
formação académica na Administração Pública, pode criar situações anómalas tanto no
empenho administrativo do funcionário como também no funcionamento do sector.
O funcionário quando é submetido a manipular técnicas que sobre as quais não tem prévios
conhecimentos, o impacto negativo da má manipulação reflecte sobre os que procuram os
serviços do Estado, os utentes, consequentemente denota-se um mau funcionamento do sector.
Esta situação pode ser analisada da seguinte forma:
13
5. Referência bibliográfica
Documentos Normativos
Decreto nº 30/2001 de 15 de Outubro, aprova as Normas de Funcionamento da Administração
Pública.
14