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VENÇA A ANSIEDADE
Mateus 6:25-26
25 - Por isso vos digo: Não estejais ansiosos quanto à vossa vida, pelo
que haveis de comer, ou pelo que haveis de beber; nem, quanto ao vosso
corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e
o corpo mais do que o vestuário?
26 - Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem
ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não valeis vós
muito mais do que elas?

Introdução
Um relógio começou a calcular o trabalho que teria que fazer no ano seguinte. Um
raciocínio mais ou menos assim:

"Se eu tiquetaquear duas vezes por segundo, isso quer dizer que
terei que tiquetaquear 120 vezes a cada minuto. Numa hora,
serão 7.200 vezes; durante o dia, em 24 horas, serão 172.800
vezes. Ora, num ano precisarei tiquetaquear 63 milhões de
vezes. Em dez anos, 630 milhões".

Assim, de cifra em cifra, imaginando o tanto que teria de suar, o relógio não resistiu:
teve um colapso e pifou.

Essa pequena história ilustra bem o que é ansiedade e o seu efeito destruidor em
nossas vidas. E embora a ansiedade seja tão antiga quanto a existência humana, as
complexidades e a marcha da vida moderna nos alertaram quanto à sua presença e
talvez tenham acelerado a sua influência.

Mas o que é ansiedade?

A ansiedade é um sentimento íntimo de apreensão, mal estar, preocupação, angústia


ou medo acompanhado de alguma reação física intensa. É a expectativa de algum
perigo que se revela indeterminado e impreciso, e diante do qual a pessoa se julga
indefesa. É o medo do futuro e suas consequências.

A) TIPO DE ANSIEDADE
Existem vários tipos de ansiedade, mas no vamos considerar rapidamente seis:

• Ansiedade normal – Proporcional ao perigo. Ela é mais fácil de ser


reconhecida, controlada e reduzida.

• Ansiedade aguda – Dura pouco mas é muito intensa.

• Ansiedade crônica – Tem menor intensidade porém dura o tempo todo. As


pessoas que sofrem desse tipo de ansiedade se preocupam o tempo todo com
diversas situações. É uma preocupação muitas vezes vaga ou flutuante.

• Ansiedade neurótica – Essa talvez seja a pior, pois envolve sentimentos


intensamente exagerados de desespero e medo, mesmo quando o perigo é
pequeno ou inexistente.

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Na vida encontramos várias situações que nos causam ansiedade. Algumas delas,
passamos “aos trancos e barrancos”, mas outras tiram nosso equilíbrio emocional.
Essas situações ou acontecimentos da nossa existência são chamados de crise.

B) A BÍBLIA E A ANSIEDADE
De uma maneira geral, a ansiedade é descrita na Bíblia por aflição, angústia ou mesmo
um sentimento sadio de preocupação.

Na perspectiva de aflição e angústia, aprendemos de Jesus no sermão do monte, que


não devemos ficar ansiosos com respeito às necessidades básicas da vida. Deus sabe
que precisamos delas e irá prover nossas necessidades.

Filipenses 4:6-7
6 - Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os
vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com
ações de graças;
7 - e a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos
corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.

Quando a ansiedade é um sentimento sadio e realista de preocupação ela não é


condenada nem proibida. Não há nada de errado em reconhecer com realismo os
problemas identificáveis em nossa vida e tentar resolve-los.

O problema está nos extremos - ignorar o perigo é insensato errado. Também é errado
quando deixamos que a ansiedade paralise nossas vidas.

Deve-se entregar a angústia a Deus através da oração, que pode libertar-nos do temor
paralisante da ansiedade, deixando-nos livres para tratar realisticamente das
necessidades e bem estar nossos e dos outros.

1 Pedro 5:7
7 - lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado
de vós.

Salmos 55:22
22 - Lança o teu fardo sobre o Senhor, e ele te susterá;

C) AS CAUSAS DA ANSIEDADE
De uma maneira geral, a ansiedade surge em resultado de ameaça, conflito, medo,
necessidades insatisfeitas, e diferenças individuais.

1. AMEAÇA

A ansiedade é uma apreensão desencadeada por uma ameaça a algum valor que o
indivíduo considera essencial à sua existência como pessoa. As ameaças podem ter
várias espécies:

a) Perigo – crime, guerras, problemas, doenças inexplicáveis ou até mesmo uma


simples visita ao médico (ou dentista), uma prova, entrevista de emprego ou
fazer um discurso estão entre as situações que ameaçam a pessoa e provocam
ansiedade.

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b) Autoestima – Quando surge qualquer coisa que ameace nossa imagem ou


implique que não somos competentes (diante de nós mesmos ou de outros),
nos sentimos ameaçados.

c) Separação – Pode ser perturbador ficarmos sozinhos e penoso compreender


que uma pessoa de grande significado nos deixou ou rejeitou. Sofremos com as
perdas devido às mudanças, seja a morte, o divórcio ou outras separações.

d) Influência inconsciente – É algo mais subjetivo fruto de alguém que não


encara seus problemas. Chega em um ponto que a pessoa racionalmente não
sabe porque está ansiosa.

2. CONFLITO

Os conflitos são resultado de duas tendências: aproximação e fuga. Aproximar é


quando queremos realizar algo será agradável. Fugir é resistir a fazer algo, talvez por
nem ser agradável ou satisfatório.

Quando essas coisas acontecem ao mesmo tempo, nós ficamos ansiosos. Por
exemplo:

Talvez tenhamos dois convites para jantar em uma mesma noite, sendo ambos
agradáveis. Tomar uma decisão assim nem sempre é fácil e pode despertar ansiedade.

Ou quando a pessoa está indecisa quanto a um novo emprego. Aceitar envolve um


salário maior e mais oportunidades (aproximação), mas talvez acarrete também a
necessidade de uma mudança de cidade ou de um treinamento longo (fuga).

Temos também A famosa “sinuca de bico”1. É quando qualquer decisão que tomemos
é desagradável. Por exemplo: continuar sentindo a dor ou encarar uma cirurgia de risco
para diminuir essa dor?

Conflitos assim geram ansiedade.

3. MEDO

As pessoas temem o fracasso, o futuro, o insucesso, a rejeição, a intimidade, o conflito,


a falta de propósito na vida (algumas vezes chamada de ansiedade existencial), a
doença, morte, solidão e uma centena de outras possibilidades reais ou imaginárias.

4. NECESSIDADES INSATISFEITAS

A maioria dos psicólogos levantaram de uma maneira geral que o ser humano tem as
seguintes necessidades básicas:

• Sobrevivência (a necessidade de continuar existindo);


• Segurança (econômica e emocional);
• Amor
• Significado (ser algo; ter valor);
• Auto-realização (alcançar alvos satisfatórios);

1
De um ângulo muito difícil onde não há opções para uma boa jogada.

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• Personalidade (senso de identidade).

Se algumas destas áreas não forem satisfeitas, experimentaremos ansiedade. Mas e


se todas elas forem satisfeitas, a vida seria completa e satisfatória? Provavelmente não.
Restariam ainda aspectos eu transcendem a vida na terra: Par aonde irei depois da
morte? A vida consiste apenas em alguns curtos anos neste mundo?

5. DIFERENÇAS INDIVIDUAIS

As pessoas reagem de diferente modo às situações que produzem ansiedade. Algumas


ficam mais ou menos ansiosas, por menos ou mais motivos.

Uma criação opressiva, uma personalidade insegura, uma situação social em mudança,
doenças, desequilíbrio alimentar, uma vida longe de Deus, etc.

Outras ainda sofrem de claustrofobia2, hidrofobia3 e outras fobias, que são na verdade
temores irracionais a espaços fechados, a água, a altura etc.

D) OS EFEITOS DA ANSIEDADE

a) REAÇÕES FÍSICAS – São as chamadas doenças psicossomáticas, cujas


causas são psicológicas. A ansiedade pode provocar úlceras, dores de cabeça,
alergia na pele, dor nas costas, falta de fôlego, insônia, fadiga crescente, perda
de apetite etc. Há efeitos menos visíveis como mudanças na pressão
sanguínea, aumento da tensão muscular, digestão morosa e mudanças
químicas no sangue.

b) REAÇÕES PSICOLÓGICAS – A ansiedade reduz a produtividade, sufoca a


criatividade e originalidade, prejudica a capacidade de um bom relacionamento
com os outros e interfere com a habilidade de pensar e lembrar.

c) REAÇÕES DEFENSIVAS – Negar que a ansiedade exista, culpar as outras


pessoas por uma falta que realmente é nossa, reações infantis, álcool, drogas,
comportamento bizarro, etc – são reações que visam se defender da ansiedade.

d) REAÇÕES ESPIRITUAIS – A ansiedade pode afastar a pessoa de Deus


justamente na ocasião que mais precisa dEle. Em meio aos problemas não têm
tempo para orar, a capacidade de concentração para leitura bíblica diminui, o
interesse em participação nos cultos da igreja também é afetado, e muitos
tornam-se impacientes e até amargos com o silêncio aparente de Deus.

2
Medo mórbido de permanecer em espaços fechados.

3
Aversão ou temor mórbido aos líquidos.

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E) COMO VENCER A ANSIEDADE

1 – IDENTIFIQUE A ORIGEM DA ANSIEDADE


A ansiedade sempre tem uma ou mais fontes. Nem sempre é fácil descobrir o que está
gerando ansiedade, mas uma vez que você descobre é mais fácil tratar.

Nesse sentido é útil perguntar a si mesmo: “Quando eu me sinto mais ansioso? Quando
eu não fico ansioso? Quando foi a última vez em que me senti realmente ansioso? O
que estava acontecendo na minha vida naquela ocasião?”

Quando começamos a pensar, começamos a entender as causas, a origem da nossa


ansiedade ou preocupação.

2 – PONHA EM PRÁTICA OS PRINCÍPIOS BÍBLICOS


a) ALEGRAR-SE
Alguém já disse que a felicidade está onde nós a colocamos. Mas o problema é que
nunca a colocamos onde nós estamos. Outros já compararam a felicidade com uma
bola que futebol que o jogador luta tanto para apanhá-la e quando a apanha, chuta-a
para longe de si.

Muitas vezes olhamos ao redor e não temos motivo nenhum para se alegrar. Mas o
cristão pode se alegrar em Deus! Isso obviamente tem a ver com uma busca da
presença de Deus.

Se você não tem alegria na vida cristã, existe vazamento em


algum lugar de seu cristianismo. - Billy Sunday

Há motivos para se alegrar em Deus? Sim! Basta contar as bênçãos, já dizia o hino 63.
Há também a promessa de Jesus, na qual ele nos garantiu que jamais nos deixa, que
nos dá a paz e que voltará para levar os crentes a um lugar preparado no céu.

Essa realidade é sempre reconfortante mesmo para o coração mais ansioso. Lembrar-
se das coisas eternas e promessas de Deus é sempre um alívio e um motivo de alegria.

Filipenses 4:4
4 - Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai- vos.

João 14:1-3, 18, 27


1 - Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em
mim.
2 - Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo
teria dito; vou preparar-vos lugar.
3 - E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para
mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.
18 - Não vos deixarei órfãos; voltarei a vós.
27 - Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o
mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.

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b) TOLERAR MAIS
É necessário que sejamos mais tolerantes e menos exigentes em certas questões.
Muitas vezes nosso perfeccionismo e impaciência ao invés de nos tornar pessoas mais
eficientes, nos torna pessoas mais neuróticas e ansiosas.

É como o sujeito orando a Deus pedindo por paciência: "Meu Deus, dai-me paciência...
mas tem que ser já!"

Uma atitude de tolerância e graça reduz a ansiedade.

Filipenses 4:5
5 - Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está
o Senhor.

c) ORAR MAIS
Lembro-me dos acampamentos que o pessoal brincava na hora do almoço e faziam a
oração da fome: “Senhor, obrigado, amém”. Ou a oração do sono: “Senhor, tu sabes”

Nós precisamos aprender a orar. A oração ideal não é a genérica e preguiçosa. A


oração ideal é aquela abrange os detalhes, inclui pedidos definidos e precisas, envolve
a gratidão pela bondade divina, inclui a intercessão por outras pessoas.

Tudo isso acompanhado da expectativa de que a paz sobrenatural será derramada em


nossos corações.

Filipenses 4:6
6 - Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os
vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com
ações de graças;
7 - e a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos
corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.

d) PENSAR NO QUE É BOM


A ansiedade surge quando pensamos a respeito da injustiça, dos problemas, da
fraqueza humana e do que poderia acontecer de errado. A Bíblia nos instrui para que
nossa mente seja ocupada com coisas positivas, tais como tudo o que é puro, justo,
amável, bom, excelente e digno de louvor.

Filipenses 4:8
8 - Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é
honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo
o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso
pensai.

Há pessoas que vivem colecionando lembranças tristes. Acumulam na mente


apenas lembranças de coisas que deveriam ser esquecidas para sempre. O certo,
o racional é colecionarmos lembranças alegres, lembranças que nos ajudem a viver
mais positivamente, com mais otimismo, com mais alegria.

Uma vez perguntaram a um homem que tinha um defeito na perna se ele não sentia
muito o prejuízo de ter uma perna mais curta do que a outra. Ele argumentou: Eu
não tenho uma perna mais curta do que a outra; eu tenho uma perna mais comprida
do que a outra.

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e) AGIR – A tarefa do cristão é fazer o que a Bíblia ensina e não simplesmente ficar
sentado ouvindo. Para efetivamente reduzir a ansiedade temos que mudar nosso
comportamento – ou seja, temos que buscar mais a Deus, ter uma vida mais
piedosa.

Filipenses 4:9
9 - O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em
mim, isso praticai; e o Deus de paz será convosco.

Tiago 1:22
22 - E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-
vos a vós mesmos.

Isso tudo aponta para o fato de que não podemos ficar parados vendo o
mundo desabar. Como podemos agir? Além dos exemplos que acabamos de
dar como se alegrar, tolerar mais, orar, pensar no que é bom, temos que
“aprender a enfrentar” a ansiedade.

• Admita seus medos, inseguranças, conflitos e ansiedades quando


eles surgirem; admitir ajuda a identificar a causa e trabalhar nela.

• Fale sobre as suas ansiedades com alguém de confiança


regularmente.

• Construa uma visão equilibrada de si mesmo. Perdoe a si mesmo,


admita que você pode errar e não se cobre de maneira sobre humana.

• Reconheça que a separação fere – tente manter contato com amigos


afastados e construa novos relacionamentos com outras pessoas;

• Busque a ajuda de Deus e de outras pessoas;

• Identifique coisas que ajudam você descontrair e pratique-as


regularmente.

• Avalie sempre suas prioridades, objetivos de vida e controle do tempo.

• Aprenda a confiar em Deus.

CONCLUSÃO
“Não sei o que o futuro reserva, mas sei quem controla o futuro”. Saber que
Deus cuida de todas as coisas e nada escapa ao seu controle ou propósito
nos ajuda a diminuir a ansiedade.

5 – EXISTE ORIENTAÇÃO BÍBLICA?


a) JESUS NOS DÁ QUATRO CONSELHOS EM MATEUS 6:25-34

1 - Reconheçam que sozinhos, vocês não podem mudar nada em suas vidas
(v. 27 - "Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar uma hora que
seja à sua vida ?" - NVI). É pela graça de Deus que fazemos progressos e por Sua
interferência é que vem nosso livramento, nos maus momentos.

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2 - Entendam que Deus sabe o que necessitamos


(v. 32b - "...mas o Pai celestial sabe que vocês precisam delas." - NVI). Por incrível que
possa parecer, o Senhor não perdeu o controle da situação.

3 - Busquem em 1º lugar o Reino de Deus e a Sua justiça


(v. 33 - "Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas
essas coisas lhes serão acrescentadas." - NVI). Implica em buscar mais de Cristo em
seu viver. E não abaixar o nível do testemunho, só porque a situação está difícil.

4 - Resolvam primeiramente os problemas do dia de hoje


(v 34 - "Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará as suas
próprias preocupações. Basta a cada dia o seu próprio mal." - NVI). Este é um princípio
fundamental em administração.
Se tentarmos resolver vários problemas de uma só vez, aumenta a possibilidade de
ficarmos ainda mais ansiosos e de não solucionarmos estas questões.

b) PAULO NOS DÁ TRES CONSELHOS EM FILIPENSES 4:6-9

1 - Levem os problemas diante de Deus


(v. 6 - "Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e
com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus." - NVI). Paulo concorda com
Pedro, que disse: "...lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado
de vós" (I Pe 5:7).

Aos Filipenses no v. 6b, ele indica três maneiras de levarmos os problemas a Deus:

• ORAÇÃO - conversa constante e persistente (Lc 18:1)


• SÚPLICAS - senso de urgência e necessidade. Talvez seja um momento para
a prática de jejum (Et 4:16; 2Sm 12:16; Mt 17:21)
• AÇÕES DE GRAÇAS - confiança antecipada no que Deus ainda vai fazer.
• RESULTADO: v. 7 - "E a paz de Deus, que excede todo o entendimento,
guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus." - (NVI).

2 - Ocupar a mente com boas coisas


(v. 8 - "Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que
é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma
virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.").

Há um ditado que diz: "mente vazia é oficina do diabo". Paulo aconselha a procurarmos
tudo que seja "verdadeiro, respeitável, justo, puro, amável, de boa fama, com virtude e
louvor", para preencher o nosso pensamento.

3 - Praticar o que aprendemos de homens fiéis a Cristo


(v. 9a - "O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso
praticai...") Nos momentos de ansiedade, Paulo aconselha que lembremos de homens
fiéis que com suas palavras e testemunhos de vida, são hoje um bom exemplo de como
agirmos em meio às lutas.

RESULTADO: v.9b - "...e o Deus da Paz será convosco."

Lembre-se que a tradução de Emanuel é "Deus conosco". Se no v_7 existe a certeza


de que a paz de Deus irá guardar as nossas mentes e corações, no v. 9b há a garantia
de que o próprio Deus da Paz estará conosco e não nos abandonará.

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Esta é a resposta do Senhor às duas ideias mentirosas de Satanás, no ponto 3: Deus


nos ama sim! E Deus não nos abandonou. Nem nos abandonará!

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