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MÓDULO: AUTOCAD
TÉCNICO EM SEGURANTtécnico
PROFESSOR: Msc. SAMMEA RIBEIRO COSTA MC 1
Falar em desenho, seja desenho técnico mecânico ou de design para interiores e também
arquitetônicos e não falar de AutoCAD é praticamente impossível. Sabemos que profissionais de
distintas áreas do mercado usam atualmente o AutoCAD para desenvolver seus mais diversos
projetos. Tendo em vista essa realidade, vou tratar hoje de explicar melhor sobre como surgiu esse
software CAD e qual é o seu significado para todos esses profissionais que o utilizam.
Até mesmo quem não trabalha em alguma das mais diversas áreas que se utiliza de desenhos
para representar suas ideias e conceitos, já conhece ou já ouviu falar do AutoCAD. Esse
impressionante software conseguiu conquistar um enorme número de profissionais e empresas no
mundo todo por sua forma descomplicada de conseguir transmitir a uma área gráfica de desenho
técnico, todas as ideias de projetos antes de serem materializados.
Em outras palavras estou dizendo que o AutoCAD se tornou líder absoluto no segmento de
softwares usados para criar desenhos e projetos, tentando caminhar ao seu lado, mas muito
inferiormente posicionados no mercado estão o ArchiCAD, VectorWorks e o 12d Model. Todos esses
softwares também oferecem soluções para se projetar no ambiente de duas ou três dimensões assim
como o AutoCAD, porém nenhum deles consegue alcançar a praticidade e a eficiência que se pode
obter com o AutoCAD.
A sigla CAD que dizer computer aided design, ou seja, desenho auxiliado por computador, essa
foi a grande novidade que a empresa Autodesk trouxe a partir de 1982, antes disso, todos os
desenhos eram feitos diretamente nos formatos de papel em cima de pranchetas, também eram
usados vários acessórios para criar os desenhos como: canetas de nanquim, esquadros, régua “T”,
bolômetros, curva francesa, aranhas (para desenvolver a escrita) etc.
Quando a Autodesk apresentou o AutoCAD ela não imaginava as proporções que o software
poderia tomar, o próprio nome do software não era AutoCAD, mas sim MicroCAD. O sistema CAD foi
inicialmente desenvolvido para alguns tipos de sistemas operacionais como: CP/M (programa de
controle para microcomputadores), esse era um sistema operacional que rodava em disco e foi
CURSO: TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES
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desenvolvido para trabalhar com os processadores da Intel, além desse sistema o AutoCAD também
funcionava muito bem com o DOS (sistema operacional em disco) e o Unix (sistema operacional
portátil, multitarefa e multiusuário).
Diga-se de passagem, que o AutoCAD nessa época era um software muito limitado, porém
começava a criação e a expansão de um programa capaz de criar desenhos de uma forma muito
prática e financeiramente acessível às pequenas empresas de projetos.
Passados alguns anos, a Autodesk não mais desenvolveu o software para trabalhar com os
sistemas operacionais DOS e Unix, ao invés disso a Autodesk firmou uma grande parceria com a
Microsoft e passou cada vez mais a desenvolver o AutoCAD para ter grande desempenho na
plataforma Windows.
A evolução
Depois de algum tempo e já muito bem estruturada, a Autodesk também adquiriu outros
softwares de outras empresas para compor o seu catálogo, o objetivo era o de atingir todos os
segmentos do mercado e tratá-los de forma exclusiva, dentre os produtos adquiridos estão o Revit e
o Inventor.
A expressão "computação gráfica" nos leva muitas vezes a imaginar de imediato a utilização
de sistemas CAD exclusivamente, dentre os quais, sem dúvida, podemos citar o AutoCAD, produzido
e distribuído mundialmente pela empresa americana Autodesk. No entanto, sistemas CAD têm uma
aplicação limitada nas atividades de mineração, por faltar aos mesmos a capacidade de armazenar,
representar e quantificar aquilo que para nós é de fundamental importância, ou seja, os atributos de
qualidade (teores, tipos litológicos, densidades etc) inerentes a cada bloco tecnológico,
o que em última instância é o que importa para obtenção dos resultados de reservas, planejamento
de lavra e controle da produção.
Por outro lado, os sistemas tipo CAD foram (e ainda são) grandes promotores tecnológicos
que nortearam o desenvolvimento da atual geração de pacotes integrados aplicados à mineração,
notadamente os mais avançados, como por exemplo, o sistema microLYNX Plus. A tecnologia de
representação das imagens gráficas (o forte dos sistemas CAD) é feita utilizando-se a técnica de
vetorização das imagens, de forma a se representar estruturas complexas em nível de geologia e
cavidades de mina, via processamento de vetores. Tal tecnologia é hoje padrão de fato, até porque
não parece haver nada melhor do que vetores para a representação de entidades tão distintas
quanto perímetros geológicos, pés, cristas, curvas de nível, entre outras. Por seu lado, a
representação dos atributos de qualidade acima mencionados parece casar perfeitamente com a
tecnologia raster, que consiste em se ter blocos regulares discretizando uma determinada área,
através da atribuição destes valores de qualidade aos centroides de cada bloco (também chamados
de "grids" quando a situação é puramente bidimensional).
A tecnologia raster é de longa data dominada pelos sistemas integrados para a mineração. O
que se observa hoje, todavia, é uma integração intensa e consolidada das tecnologias acima
mencionadas, objetivando fornecer aos sistemas de mineração recursos gráficos compatíveis com os
mais avançados sistemas CAD e, ao mesmo tempo, poder de processamento raster necessário à
representação de quaisquer tipos de modelagens numéricas. O resultado final, quando o projeto do
sistema é bem sucedido, significa para seus usuários grande disponibilidade de recursos gráficos
acoplada à simplicidade de utilização, grande rapidez no aprendizado dos sistemas e capacidade
adequada aos processamentos numéricos necessários.
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Os tipos de hardware e sistemas operacionais também são importantes, porém, com a atual
tecnologia disponível tanto em computadores pessoais quanto em estações de trabalho, o que mais
importa é a qualidade e os recursos dos sistemas, pois o poder de processamento já é abundante em
qualquer plataforma. Evidentemente, existem casos em que esta ou aquela plataforma será mais
indicada, o que, contudo, apenas aumentará ainda mais o poder computacional disponível aos
usuários.
Menu de Barras – Este é o menu superior, que contém todos os comandos do AutoCAD.
Ícone UCS – Ícone UCS (Universal Coodinate System – Sistema Universal de Coordenadas),
utilizado para mostrar as coordenadas de trabalho.
Espaços de Modelação de Impressão – O AutoCAD é composto de dois ambientes de desenho.
São eles: o Model Space (espaço de modelação) onde criamos nosso desenho sempre em
escala real e o Paper Space (espaço de impressão) que é onde criamos o layout para
apresentação do desenho.
Mouses têm funções um pouco diferente no AutoCAD. O botão do meio exerce uma função a
mais. Mas se você não possuir um mouse de três botões não se preocupe.
Ícones de comando
Ícones de comando são formados por ícones mostrados no AutoCAD. Para ativá-los utilize o botão
de seleção do mouse (esquerdo). Quando existir uma “seta” na parte inferior do ícone, isto significa
que existem outras funções e para mostrá-las basta segurar o botão de seleção por alguns segundos
e aparecerão os outros ícones de comando. Podem-se customizar os ícones de comando ou adicionar
mais barras de ícones de comando clicando com o botão direito sobre qualquer um destes.
Funções do Teclado
Começando um Desenho
Os comandos para abrir e fechar um desenho estão no Menu Files, que é a primeira subdivisão do
Menu de Barras. Os comandos de inicialização e finalização de um desenho são aqueles que criam,
salvam e fecham um desenho, propriamente dito.
NEW – Cria um novo desenho a partir de um “desenho protótipo”, que é um desenho padrão
com configurações iniciais já existentes, para facilitar o desenho. Este desenho protótipo é
descrito pelo AutoCAD como TEMPLATE e possui a extensão DWT (Drawing Template). Se na
tela inicial você não pedir nenhum desenho protótipo diferente do atual, ele vai carregar o
ACADISO. DWT.
OPEN – Abre um desenho já existente. O AutoCAD pode abrir vários desenhos ao mesmo
tempo.
SAVE – Salva um desenho que já está aberto no AutoCAD. Você pode salvar seu desenho com
várias extensões diferentes: DXF, DWG de versões anteriores e DWT.
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SAVE AS – Salva um desenho que já está aberto no AutoCAD com outro nome, ou em outro
diretório sem alterar o desenho atual.
EXPORT – Exporta desenhos do AutoCAD (DWG) para outras extensões, entre elas: (WMF,
STL, EPS, BMP, 3DS etc.)
EXIT – Sai do desenho e do AutoCAD. Pode ser executado através do teclado com o comando
QUIT.
trabalho.
Comandos de Edição
Desenhando linhas
Existem no AutoCAD vários comandos para desenhar linhas, que são utilizados em diferentes
ocasiões. Os comandos se situam no Menu Draw. São eles:
o LINE – Constrói linhas, propriamente ditas, clicando na área de trabalho ou dando uma
dimensão via teclado (veremos este método posteriormente). Este comando pede um
ponto inicial e um ponto final da linha. Pode-se fechar um “polígono de linhas” digitando C
(Close) na Linha de Comando. Pode-se também voltar (apagar) a última linha sem sair do
comando através do comando UNDO utilizado dentro do comando LINE. Basta digitar U.
o RAY – Comando para construção de semilinhas (possuem uma das extremidades tendendo
ao infinito). Este tipo de linha é uma linha auxiliar, que não faz parte do desenho em si. É
imprimível, mas somente dentro do DRAWING LIMITS especificado.
o CONSTRUCTION LINE – Assim como o RAY, as CONSTRUCTION LINE constroem linhas
auxiliares, só que estas são infinitas nas duas extremidades.
o MULTLINE – Constrói várias linhas com um mesmo comando e todas elas compondo uma
só entidade. São ajustáveis para comandos próprios de modificação de MULTLINES.
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o POLYLINE – Constrói várias linhas em série formando uma só entidade. Este estilo
de linha pode fazer arcos, splines (linhas com cantos arredondados), criar
espessuras etc. O comando POLYLINE também pode ser “explodido” e
transformado em várias entidades.
o SKETCH – Constrói linhas que parecem ser feitas a mão. São linhas formadas por
pequenas outras linhas e tomam o formato com que percorremos o cursor de tela
na área de trabalho.
o SPLINE – Constrói POLYLINES com cantos arredondados.
Menu Draw
o POINT – Este comando cria pontos que podem ser utilizados como auxiliares em alguns
casos. O AutoCAD não entende como “ponto” somente um pequeno ponto que criamos
na área de trabalho, mas existem vários estilos de pontos que podemos selecionar e
alterar suas dimensões através do Menu Format, com o comando POINT STYLE. O
tamanho do ponto (Point Size) pode ser em relação ao desenho (Set Size Relative To
Screen) ou pode ter uma dimensão (Set Size in Absolute Units).
o RECTANG – Este comando cria retângulos ou quadrados como entidades únicas.
o POLYGON – Este comando cria polígonos regulares (faces iguais) de 3 a 1024 lados. Seus
métodos de criação são polígonos inscritos (arestas tangentes) ou polígonos circunscritos
(face tangente).
o DONUT – que em português significa “rosquinhas”, cria entidades com este mesmo
formato (anéis) ou se ajustarmos o diâmetro interno como 0 (zero) podemos criar círculos
cheios (preenchidos com a cor atual em seu interior).
o CIRCLE – Podemos criar círculos através de várias maneiras ao clicar na área gráfica
e/ou utilizando coordenadas. São elas:
o Center, Radius – Clicamos um primeiro ponto na área gráfica (centro do círculo) e
posteriormente ajustamos um valor para o raio.
o Center, Diameter - Clicamos um primeiro ponto na área gráfica (centro do círculo) e
posteriormente ajustamos um valor para o diâmetro.
o 2 Point – Clicamos um primeiro ponto na área gráfica que representa um extremo do
círculo e posteriormente um segundo ponto que será o outro extremo do círculo. Este
último ponto pode ser definido por coordenadas.
o 3 Point – Parecido com o 2 Point, o 3 Point requer três pontos na área gráfica que
representam três ponto de construção do círculo.
o Tan, Tan, Radius – Requer como primeiro ponto uma tangente a uma entidade já
existente, posteriormente outra tangente a outra entidade e, por último, o raio do
círculo.
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