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Fayes
Revisão: M. S. Fayes
Capa: Dri K.K.
Diagramação: Cristiane Saavedra
Imagem: AdobeStock
Fim
Este Conto foi escrito especialmente para todos
aqueles que, de alguma forma, amaram o livro Rainbow,
se apaixonaram pelos personagens, pelo casal fofo, pelo
amor juvenil e encantador que Rainbow e Thomas
vivenciaram, mas sempre “pediram” por uma “cena”
especial dos dois.
Eu realmente optei por ter deixado que Rainbow
fizesse a escolha de permanecer e resguardar sua
castidade em seu livro, muito por acreditar que aos
dezessete, idade em que ela estava no livro, sua
maturidade ainda não estava voltada para decisões tão
importantes como esta na vida de uma mulher.
Pode parecer estranho, mas faz muito parte dos
princípios com os quais fui criada, embora não critique
quem viva de maneira diferente, em hipótese alguma, já
que cada um é dono de suas próprias decisões, mas uma
das coisas que fiz questão de mostrar é que as garotas não
devem simplesmente entregar seus corpos como um
ditame da moda, mas sim como algo pensado, e uma
atitude importante e bem tomada, já que é o bem mais
precioso que possuem, a estrutura que as carrega e deve
ser respeitada como tal. Acredito que muitas
adolescentes, hoje em dia, precisam entender que têm,
sim, que se amar primeiro, e não precisam viver com a
conduta lasciva que o mundo impõe, como uma forma de
aceitação social.
Daí Rainbow ter sido uma garota pudica, cheia de
princípios, com essa decisão tão firmemente enraizada
dentro de si. E Thomas apenas prova que, sim, existem
garotos que podem respeitar essa decisão das garotas,
basta saber onde procurar.
Como o coração de vocês ficou à deriva, carente de
um pouco mais, resolvi brindá-los com uma cena do
“depois dos felizes para sempre” dos dois, embora vocês
ainda terão o prazer de vê-los ao longo das histórias dos
irmãos.
Espero que tenham gostado...
Mesmo que tenham deixado saudade, assim como
deixaram em mim, assim que terminei de escrever.
Beijooooo no coração de cada um de vocês.
Lov Ya’ll
P.S. Por eu ser uma pessoa muito legal e atender aos
apelos de amigas sugestivas, segue abaixo o primeiro
capítulo do livro da SUNSHINE!!!! YAAAAY!!!
Esta é uma cena do livro SUNSHINE, que em breve,
se Deus quiser, estará nas mãos de vocês. Ainda sem
data prevista, okay? Mas estou disponibilizando apenas
um trecho, para deixá-las se preparando para o que
virá por aí... Estejam apenas cientes de que é um trecho
que pode, ou não, sofrer alterações futuras.
Eu estava chateada e não poderia fingir o contrário.
Embora Tyson tenha me convidado para o Baile de
Primavera, ainda assim, o cara que eu queria ali ao meu
lado estava bem distante, sem sequer fazer ideia de que
meus sentimentos por ele eram tão ou mais profundos do
que eu alegava.
Por ser um espírito muito mais livre e despojado do
que minha irmã mais velha, Rainbow, as pessoas faziam
uma ideia errada ao meu respeito. E eu deixava. Porque
aquilo fazia parte do meu jeito em manter uma faceta
minha completamente escondida dos outros.
Eu não gostava que ninguém descobrisse que dentro de
mim havia um lado muito mais romântico e incurável do
que se imaginava. Eu gostava que pensassem que eu era
volúvel como o vento, que trocava de paixões como quem
troca de camiseta, exatamente para proteger os
sentimentos que eu fazia questão de manter guardados só
para mim e meu diário. Meu diário fofo.
Okay. Apenas me julguem. Eu ainda tinha um diário
como melhor companheiro de sempre. Era ali que eu
depositava meus pensamentos e deixava minhas ideias
vagarem livres. E eu tinha que mantê-lo escondido do
Storm, que vasculhava minhas coisas à procura do Santo
Graal, como assim ele o chamava.
E era ali que eu havia confidenciado todo o amor
platônico que senti por Mike Crawford durante todo o ano
anterior, quando ele estudou com Thomas, namorado da
minha irmã.
Mike era o receptor do time de futebol americano e
agora, formado no Ensino Médio, jogava por Princeton,
mesma Universidade onde Thomas havia se matriculado,
para ficar próximo de Rainbow.
Fiquei mais do que surpresa com minha irmã mais
velha. No ano anterior, ela era uma concha fechada e
completamente obsoleta. Não fazia questão de se enturmar
com absolutamente nenhuma pessoa na face da terra, salvo
à exceção se fossem personagens fictícios de seus livros
de Literatura. Nem livros hot eram, pelo amor de Deus.
Eu pensando que minha irmã estava toda enamorada de
Christian Grey, quando na verdade ela curtia uma paixão
sutil por Mr. Darcy, de Orgulho e Preconceito. Pelo amor
de Deus. Era um lado muito culto que eu já não tinha.
Daí eu me sentia um pouco torta de uma maneira
estranha. Eu e Rainbow éramos como água e vinho. Não
vou nem dizer água e óleo, porque estas duas substâncias
não se misturam nunca, e eu e ela tínhamos uma boa
relação. Consegui inclusive incutir algum senso de moda
na vida daquela criatura.
Agora ela andava um pouco mais arrumadinha e fazia
jus à honra de ter como namorado o cara mais quente do
pedaço. Se Thomas Reynard já era um pedaço de mau
caminho naquela época, onde era o quarterback do time na
escola, imagine agora que era o quarterback reserva de
Princeton?
Porra. Eu tive que me abanar, porque a imagem por si
só já me deixava eufórica, mas ao mesmo tempo, tive que
me estapear, já que eu estava ofegando pelo namorado da
minha irmã, pelo amor de Deus!
Claro que se Mike Tapado Crawford, não fosse tão
teimoso e, repito, tapado, eu poderia estar ofegando, neste
momento, por ele.
Senti a mão de Tyson em meu ombro e fingi um sorriso
que não queria dar.
— Hey, gata. — Custei a não revirar os olhos e bufar
de maneira nem um pouco elegante. Se havia algo que eu
odiava era que alguém me chamasse de gata. — Vamos
dançar... você já bebeu seu ponche, já conversou com
Jamylle e Tayllie, agora é a minha vez de desfrutar da sua
companhia.
— Tyson, eu estou com uma unha encravada... por isso
estou mais quieta. Estou arrependida de ter escolhido este
salto. — Apontei para o sapato maldito e não senti culpa
nenhuma em mentir sobre o estado da minha unha, que
passa bem, obrigada.
— Vamos, Sunny... por favor, gatinha.
Maldita hora que aceitei ir ao baile com ele. Recebi
dois convites. De Tyson Creed e Maxwell Stevens. Mas
quem escolhi? O que eu achava mais bonito. Meu lado
fútil falou mais alto e agora eu estava pagando um preço
altíssimo por aquele pecado, porque o garoto era
insuportável.
Era muito errado se eu dançasse com ele e fechasse os
olhos, mas imaginasse que estivesse nos braços de outro?
Eu sabia que estava enganando meu pobre coração
fantasiando com um garoto proibido. Mike agora era um
universitário. Deixou o posto de veterano da escola, no
Ensino Médio, que já era um patamar altíssimo para mim,
e se elevou ao cargo mais elevado na escala máxima e
inalcançável na vida de uma reles mortal. Meu lado
dramático estava afloradíssimo.
Quando Tyson enlaçou minha cintura, permiti que
puxasse meu corpo contra o seu, já que a música era uma
balada lenta, mas não fiquei satisfeita, já que não queria
que ele tivesse ideias.
Tentando não fazer contato visual, deitei a cabeça no
ombro dele e apenas deixei que meus pensamentos
vagassem para a última memória que tinha de Mike.
Eu estava terminando de pintar as unhas dos pés de
um tom azul fulgurante quando ouvi o som de vozes no
andar inferior. Eu sabia que Thomas passaria ali mais
tarde para se despedir de Rainbow, já que iria para
Princeton, para o início de suas aulas.
— Sunny!
Ouvi Rain me chamar e estranhei, já que ela sempre
fazia questão de manter o bonitão só pra ela. Mas quem
a culparia, não é mesmo? Eu faria exatamente igual.
Sacudi meus pés no ar, na tentativa ridícula de fazer
com que o esmalte secasse um pouco mais rápido.
— Desça aqui! Thomas e Mike querem se despedir!
Quando ela disse aquilo, senti meu coração pular
três batidas e pensei que poderia estar com alguma
espécie de arritmia. Talvez até mesmo precisasse de um
desfibrilador rápido, só pra garantir o retorno da onda
Q, mas enfim...
Quase caí da cama, na pressa em sair do quarto.
Antes de descer, conferi meu visual no espelho que
ficava no corredor à frente da escada e vi que estava
tudo no lugar.
Cabelo sem frizz? Checado.
Blusa legal? Checado.
Sutiã mantendo tudo no lugar e nenhuma alça fora?
Checado.
Bunda pequena e comportada na calça jeans skinny?
Checado. Com ressalvas. A parte da bunda pequena.
Meu traseiro era um trunfo, mas me irritava
profundamente. Digamos que Rainbow tinha airbags. Eu
tinha amortecedores traseiros.
Quase voei da escada quando tropecei no degrau e
percebi que borrei a porra do esmalte.
— Caralhooooo...
Quando cheguei à base, notei que Thomas e Mike
estavam exatamente ali e tinham ouvido meu pequeno
desabafo verbal. E nem um pouco politicamente correto.
Senti o rosto esquentar um pouco e, talvez, pode ser
que tenha ficado um pouco avermelhado como um
pimentão, e dei um sorriso sutil.
— Olá. Desculpem por isso.
Meeeerda! Olhei para o carpete do degrau da escada
e percebi imediatamente que o esmalte azul tinha
deixado uma mancha lá. Minha mãe comeria meu fígado
na manteiga, besuntado com um pouco de ervas e
manjericão. Porra.
— Só um instante, meninos.
Subi correndo as escadas e peguei meu kit de
removedores de esmalte.
Quando desci, vi que Rainbow já estava entretendo
os rapazes na cozinha. Ótimo. Assim eu não teria plateia
para a limpeza da minha cena do crime.
Fora que também escaparia do esporro que receberia
por conta do carpete.
Ajoelhei no pé da escada e com um algodão
embebido em removedor, me dediquei à tarefa hercúlea
de tentar remover a mancha azul petróleo, que ficava
linda, diga-se de passagem, na minha unha, mas
adquiria um tom funesto no maldito carpete.
Minha concentração era quase no mesmo nível que a
da equipe de criminalística do CSI NY, então eu estava
abduzida totalmente na tarefa e não percebi a
aproximação de ninguém, até que ouvi o pigarro.
— Uma bela vista a que tenho daqui — a voz que eu
reconheceria em qualquer lugar do mundo disse.
Corei até a raiz dos cabelos e te juro, se isso fosse
possível, minha cabeleira negra teria se transformado
em um tom maravilhoso de vermelho escarlate naquele
instante.
Esperei um pouco para recobrar a compostura e
fechei o frasco do removedor, tentando evitar um
desastre maior, já que minhas mãos estavam mais
trêmulas do que as do Sr. Jacobson, um antigo vizinho, e
ele tinha Parkinson severo.
— Oh, eu cometi um pequeno deslize e preciso
eliminar a cena do crime antes que Rainbow caia
matando em cima de mim — falei, tentando parecer
jovial. Mike me deixava nervosa. Toda a minha
jocosidade ia embora pelo ralo quando ele estava no
mesmo lugar.
— Entendi. Você poderia continuar. Eu estava
achando seu trabalho muito interessante. — Quando
olhei para o rosto dele, percebi um sorriso matreiro e,
em seus olhos azuis, brilhava uma leve fagulha de...
luxúria?
O quê? Okay. Talvez fosse pelo fato de que a minha
bunda estivesse dando o ar da graça. Maldita bunda.
Sempre fazendo aparição antes da minha inteligência.
Eu ri descaradamente, tentando aliviar o clima.
— Seu tarado. Você estava olhando para o meu
traseiro, Mike? — perguntei de supetão.
O idiota nem sequer pestanejou. Achei que ele fosse
ficar ressabiado, envergonhado, qualquer coisa que
terminasse com o sufixo ado, mas não rolou.
Ele simplesmente continuou encostado na parede, me
olhando atentamente.
— Se eu confessar o crime, vou ter direito à
penitência?
— Você vê algum padre aqui? — devolvi a
brincadeira.
— Garota, você é dura na queda, não? — ele riu.
Ergui meu corpo por completo e o encarei de frente.
Larguei o chumaço de algodão e o frasco do produto e
coloquei minhas mãos nos bolsos de trás do meu jeans.
Ainda bem que não tinha pintado as unhas das mãos. Ou
eu teria totalmente estragado o serviço.
— Então... vocês vão seguir para Princeton? —
perguntei o óbvio. Quase dei um tapa na minha própria
cabeça. Imbecil. Assim ele saberia que eu estava
stalkeando a vida dele.
— Yeap. A ideia é ficar durante a semana e voltar nos
finais de semana.
Mike não era muito falador. Ele era conhecido por
ser extremamente introspectivo e centrado.
Ao contrário do que muita gente esperava, Mike não
era festeiro, mesmo quando ocupava o posto de receptor
mais fantástico da escola, mesmo que as garotas
pulassem de biquíni à sua frente e mesmo que você
acenasse em sua cara que estava a fim dele.
Não que eu tenha feito alguma das coisas citadas.
— Legal.
Idiota. Onde estava toda a minha esperteza? Minha
leveza e jovialidade em conversar como uma maritaca,
sem dar bola para o que pensassem de mim? Eu fazia o
estereótipo da garota tapada e avoada, mas somente
quem me conhecia de verdade conseguia vislumbrar a
verdadeira essência de quem realmente era Sunshine
Walker.
Mike coçou a cabeça e pareceu um pouco sem jeito,
já que o papo não evoluiu.
Vamos lá. Houve uma festa, há um tempo, onde eu
dancei com ele e digamos assim que... trocamos um beijo
ardente. Depois daquele beijo, Mike simplesmente
evaporou e fugiu de mim como se eu tivesse herpes.
Foi desconcertante, mas eu entendi o recado. Ele não
queria nada com uma caloura como eu. Ele estaria se
formando no Ensino Médio, enquanto eu ainda seria
uma garota escolar. Ou simplesmente, eu poderia
internalizar que, eu não signifiquei absolutamente nada
para que valesse um décimo de pensamento a mais.
Não como eu pensei nele depois daquilo. Aquele
receptor capturou meu coração, exatamente como fazia
com a maldita bola oval que Thomas lançava para ele
durante um jogo.
E a analogia foi bem similar, porque no jogo, o
receptor pegava a bolinha bonitinha, corria fugindo dos
brutamontes que queriam lhe derrubar no meio do
caminho e fazia o quê? Um touchdown na end zone. E
para fazer isso o que ele deveria fazer? Largar a porra
da bola oval. Então, analisando o esquema das coisas
em minha mente louca, Mike pegou meu coraçãozinho,
correu as jardas e boooom! Arremessou o pobre órgão
vital longe. E... end zone. Ou... friend zone. Que foi mais
ou menos a zona de relacionamento que passamos a
manter depois. Ficamos na zona dos amigos apenas.
— Eu gostaria de saber se posso manter contato com
você... — ele sondou e pareceu constrangido.
Ergui uma sobrancelha, quase em choque diante da
questão apresentada, mas consegui me recompor.
— Ahn... claro. Somos amigos, não somos? — tentei
brincar de maneira mais leve possível.
Vi quando um dos lados de sua boca se ergueu em um
sorriso brando.
— Sim. Claro, Sunny.
Thomas apareceu naquele momento com o braço
acima dos ombros de Rainbow. Minha irmã estava tão
feliz e triste ao mesmo tempo.
Espera. Eram dois sentimentos distintos, mas
estavam estampados nos olhos dela.
Eu imaginava que ela ficaria com saudades de seu
namorado fofo. Thomas fora muito mais do que um
simples companheiro de beijos quentes. Ele cumpriu a
proposta fielmente ao cargo de namorado do ano. O
cara desbancou totalmente qualquer outro macho da
espécie.
— Assim que eu chegar lá, eu te ligo, okay? E você
não precisa ficar preocupada, Rain. Porque vamos fazer
um período de teste. Ver se vai funcionar esse esquema
de ficar lá durante a semana ou não. — Thomas
segurava o rosto da minha irmã e eu tentava não babar
no interlúdio romântico. Quando olhei para o lado,
percebi Mike me observando atentamente.
— Você sabe que vai ser melhor, não é? — Rain
falou. — Ficar voltando direto pra cá todo dia vai ser
inviável.
— Mas podemos descobrir um meio de transporte
que facilite — ele teimou. — Posso ver se tem rota do
trem.
Rainbow riu.
— Thomas, apenas vá, se esforce, estude e volte
quando puder, okay? Eu vou estar aqui. Até que
comecem minhas aulas, nós vamos acabar nos
ajustando. — Quando minha irmã tinha ficado tão
sábia? Ah, sim... desde sempre e mais ainda quando
nossos pais hippies resolveram se aventurar e ficar fora
por alguns meses, nos deixando sozinhos e aos cuidados
dela. — Você sabe que vai dar certo.
Storm entrou pela porta naquele momento.
— Whoa... o que é isso? Reunião de alguma espécie
de fraternidade? Vocês entendem que eu não posso ir
com vocês, certo? Eu sei que vocês estão aqui tentando
me levar junto, mas caras... eu ainda estou na escola,
então por favor, não insistam...
Todos rimos, porque não havia jeito de ficar de mau
humor ao lado de Storm. A não ser quando ele estava
sendo insuportável. E esses eventos eram esporádicos,
graças a Deus.
Thomas se afastou com Rain, Storm despediu-se de
Mike e subiu as escadas e eu fiquei sozinha novamente.
Mike chegou perto e estendeu a mão para mim.
— Se comporte na escola, Sunny — ele disse e não
consegui evitar em revirar os olhos. Ele achava que
estava falando com quem? A irmã mais nova, porra? —
Eu vou manter contato, okay?
— Okie-dokie.
Sem esperar por aquele movimento, Mike me puxou
para um abraço e depositou um beijo no topo da minha
cabeça.
Eu agarrei a barra de sua camiseta e aspirei
singelamente o cheiro gostoso que ele sempre levava de
Old Spice.
Quando nos separamos, Mike abaixou o rosto e
depositou um beijo suave no canto da minha boca.
Ah, minha nossa. Eu ia morrer ali. Porque minha
vontade era grudar as mãos naqueles cabelos lindos
dele e puxá-lo para um replay daquele beijo naquela
festa, há tanto tempo... eu queria uma recordação mais
vívida. Eu queria tudo dele.
Sem mais nem menos, Mike se virou e foi embora.
Sinopse:
Rainbow Walker sempre se sentiu diferente das
garotas da sua idade. Com um nome peculiar e uma
família estranha, ela nunca conseguiu estabelecer
vínculos ou manter muitas amizades. Agora, em uma
nova cidade, ela terá de se adaptar a uma nova escola e
rotina, ao mesmo tempo que precisa deixar sua
introspecção de lado. Mas Rainbow não está sozinha
nessa jornada, já que uma pessoa inesperada entra em
seu caminho, fazendo com que ela precise rever todos os
velhos preconceitos em relação aos outros, obrigando-se
a deixar as pessoas entrarem na sua vida. Reviravoltas,
conflitos familiares e toda espécie de desventuras
típicas de uma adolescente no Ensino Médio não podem
competir com o que ela menos esperava encontrar: o
amor e a autodescoberta.