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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS


DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
HISTÓRIA DOS ESTADOS UNIDOS

Fábio Freitas Moreira

O CINEMA ESTADUNIDENSE NA ERA


ROOSEVELT (1933-1945):
CONTROLE E PROPAGANDA

PORTO ALEGRE
2015
1. INTRODUÇÃO
Este artigo mostrará as facetas da cinematografia estadunidense no decorrer do
mandato do presidente do país Franklin Delano Roosvelt, de 1939 até 1945. Este estudo
baseia-se nas ideias de Marc Ferro sobre as relações entre cinema e história e sobre o conceito
do poder de convencimento e de conscientização da imagem sobre a humanidade.
Será destacado o investimento do Roosevelt para montar uma produção de filmes em
massa com o objetivo de reafirmar os valores americanos e usá-los como justificativa para a
entrada do país na Segunda Guerra Mundial e para os ódios referentes à outros países, como
Japão, Alemanha e a União Soviética. O diretor Frank Capra será a principal figura dessa
massiva fabricação cinematográfica sobre o orgulho americano. Também serão mencionados
as medidas tomadas para alavancar o controle do Estado em relação às filmagens
hollywoodianas na época em que se processava o New Deal. Cita-se como exemplos o
Código Hays, responsável pela censura de diversos conteúdos de dentro das filmagens, e o
OCIAA, que objetiva uma relação amigável com os países da América Latina.
É de grande importância ressaltar o modo de que a indústria cinematográfica refere-se
não somente à grande batalha, mas sim numa luta contra as idéias subversivas e na idéia do
“homem novo”. A disseminação da ideia da família tradicional e da boa moral eram os
principais objetivos da participação estatal no cinema cuja frase a seguir emoldura toda essa
fase rooseveltiana: “Nosso cinema conquistou o primeiro lugar no mundo. Ele reflete nossa
civilização para o estrangeiro. As idéias, as aspirações e os ideais de um povo livre e da
própria liberdade” (ROOSEVELT apud PEREIRA, 2011, p.1).

2. O INÍCIO DOS “FILMES-PROPAGANDA” E A SEGUNDA GUERRA


MUNDIAL

Marc Ferro (2010) trata em seus escritos a transformação do uso dos filmes para
sociedade, de um simples entretenimento para uma forte ferramenta sociológica para a
conscientização das massas e até mesmo como fonte historiografica. Lênin, em seus escritos
sobre a Revolução Russa de 1917, afirma que o cinema é a arte mais importante a ser
ressaltada, pois por trás dela, há um forte aparato pedagógico para a população proletariada.
Tróstski afirma, em 1923, que “o cinema é um instrumento que se impõe por si mesmo, é o
melhor instrumento de propaganda” (TROSTKI apud FERRO, 2010). Wagner Pinheiro
Pereira (2011) analisa a propaganda relacionando o Estado e o psicológico da população:
A referência básica da propaganda é a sedução, elemento de ordem emocional de
grande eficácia na conquista de adesões políticas. Em qualquer governo, a propaganda
é estratégica para o exercício do poder, mas adquire uma força muito maior naqueles
em que o Estado, graças ao monopólio dos meios de comunicação, exerce controle
rigoroso sobre o conteúdo das mensagens, procurando bloquear toda atividade
espontânea ou contrária à ideologia oficial. (PEREIRA, 2011, p.3)

E assim, a cinematografia atingiu um grande status pedagógico e consequentemente,


tornou-se uma máquina de conscientização política sobre as populações. A partir da Primeira
Guerra Mundial, com os significativos avanços dos meios de comunicação essa forma de
propaganda já começa a ser difundida e com força total durante o período da Segunda Guerra
Mundial. Primordialmente, nas décadas de 1910 e 1920, com os soviéticos através das obras
de Sergei Einsenstein e dos irmãos Vassiliev. E logo depois, com o pesado investimento do
ministro da propaganda nazista Joseph Goebells para com os filmes-propaganda, como por
exemplo “O Judeu Süss”, de Veit Harlan (1940).
Os Estados Unidos também tiveram o viés propagandístico de fazer seus filmes. Os
estúdios de Hollywood já foram projetados para lançar películas em alta escala sobre a
afirmação de suas ideologias e a inferioridade de outras.. Alvos políticos não faltaram para os
filmes relacionados ao ódio sobre outras nações.
O primeiro e o mais relevante de todos, sem dúvida foi a Alemanha nazista de Adolf
Hitler. Os germânicos, aliás, sofrem “ataques culturais” desde a época da Primeira Guerra
Mundial com a obra de Rupert Julian: The Kaiser, The Beast of Berlin (1918). Com o advento
do início da guerra, as autoridades norte-americanas começam a afirmar seu lado contra o
totalitarismo em prol dos seus interesses. Darryl F. Zanuck, um dos membros fundadores da
20th Century Fox – uma das maiores produtoras de entretenimento televisionado e
cinematográfico do mundo até os dias atuais – relata em seu testemunho sobre o porquê
dessas filmagens anti-arianos:

(...) se vocês me acusarem de anti-nazista, estarão com a razão (...) E se me acusarem


de produzir filmes que insistem sobre a necessidade de incrementar a defesa nacional,
também terão razão. (ZANUCK apud FERRO, 2010, p. 119)

Dentre os filmes deste gênero a serem destacados desta época estão:


1) Confessions of a Nazi Spy, de Anatole Litvak (1939): filmagem precursora sobre o anti-
nazismo descarado. Narra a perseguição e captura de um espião de Hitler pelo FBI. Atores
alemães que fugiram do regime ditatorial participaram das gravações.
2) The Great Dictator, de Charlie Chaplin (1940): clássico filme que narra a trajetória de um
ditador fictício, satirizando nomes como Benito Mussolini e Adolf Hitler;
3) The Mortal Storm, de Frank Borzage (1940): relata a história de amor entre uma jovem
alemã e um antinazista. As ascendências judias dos outros peronagens e o país onde
moram não são mencionados, apesar de aparecerem implicitamente. Segundo Marc Ferro,
foi “um verdadeiro apelo aos alemães para derrubar Hitler, resultando num incidente
diplomático” (FERRO, 2010, p. 121).
4) The Man I Married, de Irving Pichel (1940): filme que ridiculariza os atuantes do nazismo
através da trama de um homem que larga sua esposa em troca do regime ditatorial na
Alemanha.
5) Foreign Correspondent, de Alfred Hitchcock (1940): relato de suspense sobre um
jornalista que investiga um sequêstro de um diplomata holandês, onde descobre que tudo,
na verdade, foi uma trapaça liderada pelos alemães. O filme termina com Londres sendo
bombardeada pelas tropas do Eixo.
Ferro (2010) analisa vários aspectos em comum desses filmes contrários à ditadura do
III Reich, como por exemplo: a dissociação entre a população alemã e o regime, explicando
que não eram todos que aderiram; a suposição de uma certa resistência do povo germânico; a
dimunuição – ou a supressão – de fatores que identifiquem o país que foi o “pano de fundo”
da história1; e, principalmente, a vitória da família e do ensejo da afrimação da democracia
sobre o desvirtuador e arbritrário nazismo.
Em relação aos outros países, a ação propagandística de superioridade perante a eles
também acaba ocorrendo, principalmente sobre o Japão, após o ataque a base de Pearl Harbor,
no Havaí, em 1941. A ilustração mais conhecida dessa manifestação repudiosa é a do filme
Behind the Rising Sun, de Edward Dmytryk (1943) O filme retrata a história de um japonês
que estudou e aprendeu todos os seus valores nos Estados Unidos mas que, ao entrar na
guerra sino-americana de 1937 ao lado dos japoneses, transforma-se em um sanguinário
soldado2. A União Soviética também não se safou de ser difamada em filmagens
hollywoodianas, porém, de maneira mais atenuante. Ninotchka (1939), de Ernst Lubitsch é
1 Por essa explicação que Ferro (2010) indica que a maioria das filmagens passa-se em cidades do interior e não
em metrópoles conhecidas.
2
Na cena final do filme, o destaque vai para a enamorada do rapaz, que acaba agradecendo aos céus ao ouvir as
bombas lançadas por tropas americanas caírem em solo japonês.
uma referência à uma mudança de ideologia política: o comunismo sucumbindo ao
capitalismo.
Além desses citados amteriormente, há uma série de filmes retrata basicamente a
supremacia da democracia norte-americana e, inclusive, o que Pereira (2004) ratifica sobre as
ações de Roosevelt em relação a essa nova forma de fazer cinema: baseada no modelo ideal
de cidadão estadunidense:
No caso das produções hollywoodianas, o “homem novo” idealizado seria uma
espécie de defensor das virtudes da democracia e do trabalho, que empregaria as suas
forças para a realização dos projetos do New Deal e para a preservação dos valores da
identidade nacional norte-americana. Ao mesmo tempo, esses filmes também
propagavam as maravilhas do “American Way of Life”, ideologia fundamental para a
sustentação da sociedade capitalista desenvolvida naquele país e adotada em tantos
outros mundo afora. (PEREIRA, 2004, p. 6)

3. NEW DEAL E O CONTROLE

Após a catastrófica crise de 29, com as severas intervenções implementadas por


Franklin Roosevelt para a melhoria da economia – o New Deal – o cinema hollywoodiano
começava se recuperar rapidamente dos prejuízos da Grande Depressão. Isso ocasionou a
ideia dos produtores e do próprio governo de incentivar a população em busca de levantar o
otimismo e a esperança americana através do entretenimento. Wagner Pinheiro Pereira
assinala que:

A Grande Depressão é contemporânea de uma verdadeira idade de ouro: mais de 500


filmes são produzidos em 1930, apesar do aumento dos orçamentos imposto pela nova
técnica. A sociedade norte-americana questiona seus valores e encontra nas salas de
cinema um refúgio à altura de sua confusão. Uma nova geração impõe uma profunda
renovação dos gêneros que se preocupam em captar a grande transformação de que
são contemporâneos. Edificam-se novos valores, proporcionando aos Estados Unidos
o substrato de esperança que Franklin D. Roosevelt saberá traduzir em termos
políticos. (...) Tal recuperação despertou o interesse do governo que tentou tirar
partido das salas lotadas pelos espectadores em busca de entretenimento para
esquecer, pelo menos por alguns momentos, as grandes dificuldades que os esperavam
lá fora. Portanto, o cinema hollywoodiano, em consonância com as políticas públicas
levada a cabo pelo governo, começou a produzir filmes cujos roteiros tentaram
disseminar a confiança e o otimismo na recuperação econômica dos Estados Unidos
(PEREIRA, 2011, p.6)

O governo de Roosevelt, como forma de controle, originou uma série de políticas


departamentais de leis e de censura para a distribuição de filmes, afim de manter a sua
hegemonia no cinema. Doravante, visando o cinema como um grande potencial pedagógico, o
presidente começa a anunciar uma série de medidas que tinham como objetivo impor o
controle estatal sobre a sétima arte. E a primeira delas foi apropriar-se de uma que existia
antes do mandato do presidente em questão. O “Código Hays”3, criado em 1930, serviu como
uma espécie de censura deveras conservadora que limitava a distribuição de filmes pelo seu
conteúdo. Certas produções eram barradas por esse código pois continham características
como: sexo, ingestão de bebidas alcoólicas ou de drogas, violência desmedida, humor
envolvendo religião, homossexualidade, nudez ou até mesmo os tipos de vestimentas e de
costumes das mulheres.
Quando a guerra estava cada vez mais próxima, Roosvelt acaba mudando seu
estratagema político em relação ao cinema e começa a rever seu foco4. Se posiciona a favor de
que “Hollywood deveria atuar intensamente para instigar e estimular a sociedade a lutar em
todas as frentes de batalha contra a “ameaça totalitária” representada pela Alemanha, Itália
e Japão” (PEREIRA, 2004, p.5).
Com o início da batalha, cria mais dois departamentos que servem como artifícios para
avaliar as ações cinematográficas dos Estados Unidos: a United States Office of War
Information (1942-1945) , que objetivava a conexão entre outros países europeus aliados e
maximizar a propaganda pelo mundo afora; e a Office of the Coordinator of Inter-American
Affairs (1940-1946), comandado por Nelson Rockfeller, que servia para unir os laços entre os
estadunidenses e a América Latina, intervindo diretamente na comunicação e a propaganda
massiva popular. O modo como a OCIAA intervinha no cinema baseava-se na seguinte
forma:

3 Série de leis de censura à reprodução cinematográfica criada pelo advogado Will H. Hays, que já agia em prol
de um cinema mais moralista na década de 1920. Segundo Mondello (2008), esse código serviu para acalmar os
ânimos da população conservadora que se preocupava com o teor dos filmes americanos ainda nos anos de
1910.
4 Marc Ferro (2010) menciona em seu livro que Roosevelt convenceu-se de tomar atitudes propapagandísticas

pela democracia contra o totalitarismo hitleriano através de um filme chamado Terra Espanhola, de Joris Ivens
(1937), que retrata a luta dos republicanos espanhóis contra o regime ditatorial de Francisco Franco, na
Espanha.
Por meio dos estúdios de Hollywood os filmes de ficção e documentários produzidos
durante as décadas de 1930 e 1940, em geral, faziam apologia ao modo de vida da
classe média dos EUA, sob a orientação direta das políticas do escritório, conforme
pode corroborar um intenso expediente de papéis governamentais que circulavam
entre o OCIAA e os estúdios, com as diretrizes que deveriam ser seguidas nos roteiros
dos filmes. (ZAGNI, 2008, p.9)

A própria OCIAA foi a responsável de selar a política da “boa vizinhança” trazendo


nomes ilustres para a América Latina, incluíndo Walt Disney, Orson Welles e John Ford.
Conforme Zagni (2008), Walt Disney recebeu mais de 100 milhões de dólares para ser um
dos agentes dessa organização e para criar novos símbolos que representassem esse elo entre
as Américas. Assim originaram-se uma série de animações que fazem referência a essa união
como, Saludos Amigos (1942) e The The Caballeros (1944), com a adição dos personagens de
Zé Carioca (Brasil) e Panchito (México)5.
Embora muitos filmes foram realizados mediante essa série de medidas coercitivas,
um cineasta em específico conseguiu enquadrar-se da melhor maneira possível no “American
Way of Life” e na política do New Deal: Frank Capra6. O italiano erradicado nos Estados
Unidos começou a fazer filmes de comédia e acabou migrando para os romances de família,
com a temática de fundo da “Grande Depressão”. A partir de 1936, Capra entra numa nova
fase cinematográfica e passa dirigir filmes de cunho sociopolítico e seus roteiros começam a
ganhar uma nova face. De ricos e jovens, seus protagonistas passam a estar dentro das
camadas populares, simbolizando o povo estadunidense, que começa a ser salientado em suas
filmagens. Assim, o diretor torna-se um fabricador de sucesso em grande escala com esse
gênero mais social em obras como: Mr. Deeds Goes to Town (1936), Mr. Smith Goes to
Washington (1939) e Meet John Doe (1941).
Quando Roosevelt, junto com o general George C. Marshall, tomou posse da
responsabilidade de organizar a propaganda política, ele fez questão de chamar Capra a
participar de um projeto em prol do exército norte-americano. Foi assimque surgiu um
compilado de sete documentários chamados Why we fight? (1942-1945), dirigidos por
Anatole Litvak, Anthony Veiller e o próprio cineasta ítalo-americano. Esta série trata-se sobre
as justificativas para a população estadunidense sobre os motivos da sua participação na

5 Walt Dinsey já teria colaborado com Roosevelt em um episódio do Pato Donald chamado Der Fuhrer’s Face
(1943), onde o personagem se passa por um nazista irritado e cansado pelo humilhante e constante trabalho que
passa quando é obrigado a adorar a imagem de Hitler.
6 Nascido na Itália em 1897, mas se mudou para os Estados Unidos logo com 6 anos de idade, chegando a

estudar e a servir o exército norte-americano durante a Primeira Guerra Mundial. (PEREIRA, 2011)
Segunda Guerra Mundial e elucidando-a ao que estava acontecendo, quem era o inimigo e o
porquê que esse movimento deve ser fortemente apoiado7.
Para explicar a razão de Frank Capra se transformar em um diretor bastante renomado
nos Estados Unidos, Pereira (2011) explica que:

Os filmes de Capra Capra falavam de pessoas comuns, que esqueciam as diferenças


para se unirem em torno de um mesmo ideal. Talvez fossem até um pouco ingênuos,
mas esses filmes são um retrato inegável da democracia norte-americana em seu
melhor estado, transmitindo uma sensação de segurança e otimismo em sua crença na
força dos valores democráticos, na liberdade de expressão e no desejo norte-
americano de progresso. Seus filmes mais representativos da política do New Deal
tinham como temas centrais a confiança no poder do homem comum e empreendedor
(self-made-man) (...) que vence as dificuldades através do seu caráter moral e
determinação; a exaltação das virtudes do regime democrático norte-americano e; a
denúncia da corrupção dos poderosos e do capitalismo desonesto. Para Frank Capra,
seus filmes eram uma nota de agradecimento aos Estados Unidos da América.
(PEREIRA, 2011, p.5)

4. CONCLUSÃO
Utilizar filmes como fonte e embasamento historiográfico não é uma tarefa muito
usual pela academia universitária, e ainda é um intenso desafio para poder situar o contexto
do evento estudado. Por isso, preceitos básicos para traçar paralelos entre a cinematografia e a
história devem ser bastante considerados afim de evitar colocações de senso comum como
dizer que um filme pode ser uma reprodução de uma realidade, ao mesmo tempo que não se
deve subestimar o que as imagens em movimento podem trazer ao leitor. Para explicar a
importância do cinema para a avaliação histórica, Ferro (2010) salienta que:

O filme ajuda assim na constituição de uma contra-história, não oficial, liberada,


parcialmente, desses arquivos escritos que muito amiúde nada contém além da
memória conservada por nossas instituições. Desempenhando assim um papel ativo,
em contraponto com a História oficial, o filme se torna um agente da História pelo
fato de contribuir para uma conscientização. (FERRO, 2010, p.11)

7Os nomes das partes do compilado são as seguintes: Prelude to War, The Nazis Strike, Divide and Conquer,
The Battle of Britain, The Battle of Russia, The Battle Of China e War Goes to America.
Em relação ao período que Roosevelt governou os Estados Unidos, é fácil perceber a
preocupação que ele teve em uma imagem não somente de um modelo de sociedade, mas
também de um modelo de economia, de política e de educação ideológica. E tudo isso, através
de um forte investimento na propaganda em todos os meios de comunicação, incluíndo o
cinema, foco de análise deste estudo. Pereira (2004) lança comparações pertinentes em
relação a forma de como se moldava a pedagogia da população entre Alemanha e Estados
Unidos. Respectivamente, uma de forma mais agressiva que a outra. Porém, a intensidade da
propaganda nazista e yankee era bastante abundante – mais uma vez provando-se que a força
que a imagem traz através de si própria, mesmo que muitas vezes ela possa ser manipulada.
5. ARQUIVOS ANEXOS

Why we fight? – The Nazi Strike, de Frank Capra (1942). Disponível em: www.youtube.com

Confessions of a Nazi Spy – Anatole Litvak (1939). Disponível em:


http://www.oldmagazinearticles.com/CONFESSIONS_OF_A_NAZI_SPY
6. BIBLIOGRAFIA

- FERRO, Marc. Cinema e História. São Paulo: Paz e Terra, 2010.

- MONDELLO, Bob. Remembering Hollywood's Hays Code, 40 Years On. United States:
2008. Disponível em: http://www.npr.org/templates/story/story.php?storyId=93301189

- PEREIRA, Wagner Pinheiro. Cinema e Propaganda Política no Totalitarismo e na


Democracia: Tempos de Hitler e de Roosevelt (1933-1945). Campinas: UNICAMP, 2004.
Disponível em:
http://www.anpuhsp.org.br/sp/downloads/CD%20XVII/ST%20XXX/Wagner%20Pinheiro%2
0Pereira.pdf

- PEREIRA, Wagner Pinheiro. Cinema e Política na Era Roosevelt: O “American Dream”


nos filmes de Frank Capra (1933-1945). São Paulo: ANPUH, 2011. Disponível em:
http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1300881347_ARQUIVO_TEXTODEWA
GNERPINHEIROPEREIRAANPUH2011.pdf

- ZAGNI, Rodrigo Medina. “Imagens Projetadas do Império” O Cinema Hollywoodiano e


a Construção de uma Identidade Americana para a Política da Boa Vizinhança. São
Paulo: USP, 2008. Disponível em: http://www.usp.br/prolam/downloads/2008_1_3.pdf

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