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23/08/2018 OAB Fase 1 – Resumo de Empresarial | Ajuda Jurídica

TRENDING: Direito Constitucional I – Resumo para Provas

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OAB FASE 1 – RESUMO DE


EMPRESARIAL
Posted by Mendonça Carvalho | jul 16, 2017 |
Destaque, Direito Civil e Empresarial, OAB | 0  |
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CATEGORIA
S

Artigos
Acadêmicos
OAB Fase 1 – Resumo de Empresarial 

Casos
Por Leonardo Lacerda e Revisão de Guilherme Cruz Concretos

  Destaque

Teoria Geral da Empresa


Direito
Administrativo
 

No Brasil foi adotada a teoria do empresário, assim


Direito 
Administrativo
para que possa ser caracterizado como empresário
precisará efetivamente agir de acordo com a forma
Direito Civil e
empresarial, ou seja, agir com pro ssionalismo. Empresarial

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Direito Civil e
Empresarial
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce
pro ssionalmente atividade econômica organizada
Direito
para a produção ou a circulação de bens ou de Constitucional
serviços.–> Pro ssionalismo – tendo requisitos como:
habitualidade, pessoalidade (não só dele mas
Direito de
também de todos envolvidos na atividade). Família

 
Direito do
Trabalho e
Atividade Econômica – em tudo vemos uma atividade Previdenciário
econômica sendo exercida, como exemplo, ao utilizar
energia em casa, água, gás etc. Direito do
Trabalho e
Previdenciário
 

Organizada – capital, mão-de-obra, insumos e Direito Penal


tecnologia.  
Direito Penal
 
Direito
Produção, circulação de bens e serviços – o Tributário
empresário irá utilizar todos esses elementos acima
para produzir bens, já o comércio circula o bem, ou Direito
seja, como exemplo, compra um carro da indústria e Tributário
repassa ao mercado.
Disciplinas
A produção de serviços, exemplo: a lavanderia citada Complementar
es
pelo professor, já no caso da circulação de serviços,
como o Groupon, este será o intermediário entre o
Disciplinas
prestador de serviços e o consumidor, no mesmo
Complementar
sentido vemos uma agência de viagens.   es

 
Mapas Mentais

Parágrafo único. Não se considera empresário quem


Material Estudo
exerce pro ssão intelectual, de natureza cientí ca,
literária ou artística, ainda com o concurso de
Novo CPC
auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da
pro ssão constituir elemento de empresa.

OAB
 
Vídeo Aulas
**Tipos de Empresário:

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  RECENTES

PESSOA FÍSICA – Empresário Individual é a pessoa


Direito
física que explora a empresa exercendo sua atividade Admini
de acordo com o art.966 CC/02, não possui strativ
personalidade jurídica. o II
Casos
Concre
  tos
Corrigi
O nome empresarial do empresário individual é dos
nov 19,
chamado de FIRMA (nome civil + atividade), sendo 2017 |
adotado quando do seu registro. Casos
Concret
os,
Não poderá adotar a forma sociedade de pessoas e Destaqu
e,
sociedade limitada, tendo assim uma Direito
responsabilidade ilimitada. Além disso, apesar de ter Adminis
trativo
um CNPJ, que neste caso só servirá para efeitos
scais, não tem personalidade jurídica, havendo uma
confusão patrimonial entre os bens pessoais e da Direito
Admini
empresa. strativ
o II
  Resum
o para
Provas
OBS: Não possui personalidade jurídica e sua nov 18,
responsabilidade será ilimitada. 2017 |
Destaqu
e,
  Direito
Adminis
trativo,
OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS : Material
Estudo

Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no


Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva Direito
Tributá
sede, antes do início de sua atividade.–> Em primeiro
rio II
lugar vemos que o empresário deverá registrar-se AV2
perante a Junta Comercial. Provas
AeB
Corrigi
  das
nov 15,
Art. 970. A lei assegurará tratamento favorecido, 2017 |
Casos
diferenciado e simpli cado ao empresário rural e ao
pequeno empresário, quanto à inscrição e aos efeitos
Concret
os,

Destaqu
daí decorrentes.–> observamos as 2 exceções, onde o e,
Direito
empresário rural e o pequeno empresário só
Tributári
precisarão se dirigir à RFB para obter o CNPJ e o
exercer assim a atividade empresária.

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Direito
* Em segundo lugar,conforme art.1179 CC/02, o Tributá
empresário deverá realizar o levantamento de rio II
Casos
balanço patrimonial e de resultados, ou seja, ao nal Concre
de todo exercício fará o levantamento de seu balanço tos
patrimonial na data nal do seu exercício scal, via de Corrigi
dos
regra, 1º janeiro e 31 de dezembro, no nal do ano
nov 15,
deverá demonstrar quais eram seus ativos e passivos 2017 |
e, por m, seu patrimônio líquido no seu exercício, já Casos
Concret
no levantamento do patrimônio de resultados o os,
empresário levantará quais as receitas obtidas e as Direito
Tributári
despesas, chegando ao seu lucro líquido. o

  Direito
Tributá
Em terceiro, fará a escrituração dos livros rio II
Resum
empresariais, ou seja, escrituração contábil de como
o para
sua atividade está sendo exercida, essa escrituração Provas
possui livros obrigatórios e facultativos, sendo: nov 15,
2017 |
Destaqu
  e,
Direito
Tributári
Obrigatórios em comum – todo empresário deverá o,
Material
ter o livro diário, conforme art.1180 CC/02, esse livro Estudo
irá escriturar toda a atividade desenvolvida pelo
empresário, com as entradas e saídas do exercício
nanceiro do empresário. Caso não o faça, não
poderá utilizar este livro como meio de prova, a falta
de escrituração ou falta de autenticação do livro
caracteriza o crime falimentar. Registra
Registre sua ma
  kingmarcas.com

Obrigatórios especí cos – dependerão da área


empresarial em que atuar, ex: livros tributários,
trabalhistas etc.


JUNTA COMERCIAL – LEI DE REGISTRO DE EMPRESAS
(LEI 8934/94):  é um órgão de vinculação híbrida, haja
vista que tem vínculo estadual e federal. A junta
comercial é vinculada à DREI, assim em matéria
empresarial, esse departamento pertence ao

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ministério da indústria e comércio, órgão federal,


sendo assim o Estado está também vinculado em
matéria empresarial ao âmbito federal.

Já no que tange à matéria administrativa e nanceira,


está vinculada ao Estado. Essa questão será relevante
no caso de necessidade em impetrar um MS em face
da autoridade administrativa da Junta Comercial, em
sendo matéria nanceira, a competência será do
governo do Estado.

**A Junta Comercial do Estado exercerá, em regra, 4


atividades principais (art.32 desta Lei): matrículas
(matricular o leiloeiro, o tradutor juramentado, os
agentes auxiliares do empresário, como
administradores dos armazéns gerais etc), os
arquivamentos (os atos de constituição, alteração e
distrato do contrato social deverão estar arquivados
na junta) as autenticações e a proteção ao nome
empresarial.

REGRA DA RETROABILIDADE***O ato de


arquivamento retroagirá à data em que ocorreu se o
ato for levado a arquivamento dentro de 30 dias, ou
seja, ato assinado em 20/10/2015, alterando o
contrato social, quando chega o dia 12/11/2015 (23
dias após a assinatura) a Junta Comercial deverá
analisar o ato em sua formalidade e não a essência
deste. Deste modo, aparecerá no registro que o ato
ocorreu em 20/10/2015, retroagindo à data de sua
assinatura.

No entanto, se for assinado em 20/10/2015 e só


levado à Junta Comercial em 10/12/2016, a alteração 
só produzirá efeitos a partir desta data, não
retroagindo, conforme art.36 da Lei 8934/94..

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Art. 36. Os documentos referidos no inciso II do art.


32 deverão ser apresentados a arquivamento na
junta, dentro de 30 (trinta) dias contados de sua
assinatura, a cuja data retroagirão os efeitos do
arquivamento; / fora desse prazo, o arquivamento só
terá e cácia a partir do despacho que o conceder.

Quando um ato tiver um vício sanável no


arquivamento, será aberto um prazo de 30 dias, para
que seja sanado, no caso de um ato insanável, a Junta
irá indeferir o pedido de arquivamento.  

Os livros deverão estar devidamente autenticados


pela Junta do Estado, não bastando escriturar.

No art.33 da Lei 8934/94, há a atividade da proteção


do nome empresarial pela Junta Comercial do Estado,
sendo somente no âmbito estadual (o empresário
poderá requerer a proteção em todo território
nacional), diferentemente de marca, registrada no
INPI, órgão federal, que assim concederá a proteção
nacional.

CAPACIDADE EMPRESARIAL:

Primeiramente, deverá ter capacidade civil (art.972


CC/02) e não estar impedido por Lei (ex: juiz de
direito etc)

 

** Principais impedidos ao exercício da atividade
empresária:

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Funcionários públicos da União, Estados e Municípios

Militares que estejam na ativa (ex: membro da


marinha, exército e aeronáutica)

Falido não reabilitado

Estrangeiro sem residência no País

Cônsul remunerado

Médicos cujo impedimento será para industrialização


e comercialização de medicamentos

No caso de um destes impedidos exercer, ao se


inscrever na junta, o impedido deverá dar uma
declaração dizendo que não tem nenhum
impedimento.

Todos os atos que o impedido praticar como


empresário, sem poder sê-lo, serão considerados
válidos, respondendo pela obrigação contraída.

OBS: O impedido de ser empresário caso exerça tal


atividade, responderá pelas obrigações contraídas,
conforme art.973 CC/02.

 

Observaremos as exceções à Capacidade Civil,


conforme art.974 CC/02:

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Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de


representante ou devidamente assistido, continuar a
empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por
seus pais ou pelo autor de herança.–>

1º Exceção: menor emancipado, poderá exercer a


atividade na condição de empresário.

2º Exceção: menor absolutamente incapaz que


recebe quotas por herança, poderá continuar a
atividade, desde que exista autorização judicial e
nomeação de tutor.

3º Exceção: Incapacidade Superveniente, ou seja, o


sujeito tinha plena capacidade, porém por uma
doença, moléstia, acabou perdendo sua capacidade,
devendo haver uma autorização judicial e a
nomeação de um curador.

O que ocorrerá se o tutor ou curador nomeados


tiverem impedimentos para ser empresário?

R: Deverão indicar um ou mais gerentes por este


tutor ou curador, deste modo, com autorização
judicial tais gerentes exercerão as atividades.

PESSOA JURÍDICA – EIRELI e Sociedade Empresária

EIRELI -> Criada em 2011, vigorando em 2012,


conforme art.980 CC/02, Pessoa Jurídica de Direito
Privado, tendo um titular que será responsável por
integralizar (o capital tem que existir no momento da
constituição da sociedade, porém não é exigida

comprovação) o capital, tendo que ter um capital
igual ou maior que 100x o salário-mínimo.

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Art. 980. A sentença que decretar ou homologar a


separação judicial do empresário e o ato de
reconciliação não podem ser opostos a terceiros,
antes de arquivados e averbados no Registro Público
de Empresas Mercantis.

DA EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE


LIMITADA:

Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade


limitada será constituída por uma única pessoa titular
da totalidade do capital social, devidamente
integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes
o maior salário-mínimo vigente no País.          

1º O nome empresarial deverá ser formado pela


inclusão da expressão “EIRELI” após a rma ou a
denominação social da empresa individual de
responsabilidade limitada.         

2º A pessoa natural que constituir empresa


individual de responsabilidade limitada somente
poderá gurar em uma única empresa dessa
modalidade.       

3º A empresa individual de responsabilidade


limitada também poderá resultar da concentração
das quotas de outra modalidade societária num
único sócio, independentemente das razões que
motivaram tal concentração.       

5º Poderá ser atribuída à empresa individual de


responsabilidade limitada constituída para a
prestação de serviços de qualquer natureza a
remuneração decorrente da cessão de direitos
patrimoniais de autor ou de imagem, nome, marca
ou voz de que seja detentor o titular da pessoa
jurídica, vinculados à atividade pro ssional.          

6º Aplicam-se à empresa individual de 


responsabilidade limitada, no que couber, as
regras previstas para as sociedades limitadas. –>
por isso o administrador da EIRELI, não terá que
ser necessariamente seu titular.

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** O nome empresarial poderá ser a FIRMA ou


DENOMINAÇÃO (nome fantasia+atividade+EIRELI),
sendo que em ambos os casos a expressão EIRELI
deverá estar inserida ao nal.

A EIRELI poderá utilizar nome fantasia por ser PJ,


diferentemente do empresário individual.

A EIRELI individual de Responsabilidade Limitada terá


personalidade jurídica e o seu titular
responsabilidade limitada ao capital integralizado.

O capital não poderá ser inferior à 100x o valor do


salário-mínimo e deverá estar integralizado no
momento da constituição.

Aplica-se na EIRELI as regras da Sociedade Limitada,


naquilo que for possível.

As regras de Sociedade Limitada em relação à


deliberação de sócios, assembléia etc, não se aplicam
à EIRELI, justamente pelo fato de ser constituída por
um única pessoa.

ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL – Art.1.142 / 1.149


CC/02.

 

Compreende um complexo de bens corpóreos e
incorpóreos que o empresário organiza para o
exercício de sua atividade empresarial. Esse
complexo de bens é considerado uma universalidade

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de fato, pois existe, bem como uma universalidade de


direito, pois poderá ser objeto unitário de negócio
jurídico.

Ex: Padaria, que tem bens corpóreos geladeira,


freezer, forno etc, bem como bens incorpóreos,
receitas do estabelecimento conhecidas, patente de
modelos, certi cados, direitos sobre obra literária,
software de computador etc, estes elementos juntos
compreendem o estabelecimento.

Ponto empresarial – compreende o espaço físico


onde a atividade empresarial será exercida, o local
onde será exercida.

Esse ponto recebe proteção legal, conferida através


do instituto da Ação Renovatória de Aluguel (lei
8245/91, art.51 e seguintes) só caberá para contratos
comerciais de aluguéis, ou seja, o contrato de locação
será automaticamente, compulsoriamente renovado
entre locador e locatário.

Este contrato de locação empresarial ou comercial


fará jus ao locatário quando preencher os 3
requisitos seguintes: contrato escrito ou
determinado, este contrato ou a soma de todos os
contratos seja de pelo menos 5 anos e que esteja
exercendo a mesma atividade por 3 anos.

** O Locador poderá apresentar exceção de


retomada de imóvel para uso próprio. A Ação
Renovatória deverá ser proposta em um interregno
de 1 ano no máximo até 6 meses no mínimo do
término do contrato, se for proposta depois ocorrerá
a Decadência.


 

OBS1: contrato de locação em shopping centers


caberá esta Ação Renovatória, desde que preencha
os requisitos supramencionados, não cabendo à

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administradora do shopping center alegar a exceção


de retomada para uso próprio

****Trespasse – compreende o contrato de venda e


compra (adquirente e alienante) do estabelecimento
empresarial. Este contrato deverá ser averbado à
margem do registro do empresário na junta
comercial (art.1144 CC/02).

O contrato deverá prever a manutenção de


patrimônio do alienante podendo, alternativamente,
existir o pagamento antecipado de dívidas e a
obtenção de anuência junto aos credores.  

As regras de Sucessão: o adquirente do


estabelecimento será o responsável pelo pagamento
de todas as dívidas contabilizadas permanecendo o
alienante responsável de forma solidária pelo prazo
de 1 ano (art.1.146 CC/02)

Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo


complexo de bens organizado, para exercício da
empresa, por empresário, ou por sociedade
empresária.

Art. 1.143. Pode o estabelecimento ser objeto unitário


de direitos e de negócios jurídicos, translativos ou
constitutivos, que sejam compatíveis com a sua
natureza.–> vemos a universalidade de fato e de
direito. Ex: uma padaria que poderá ser negociada
por uma empresa com um terceiro, este contrato
será chamado de Trespasse Empresarial.

Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a



alienação, o usufruto ou arrendamento do
estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a
terceiros depois de averbado à margem da inscrição
do empresário, ou da sociedade empresária, no
Registro Público de Empresas Mercantis, e de

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publicado na imprensa o cial.–-> O contrato de


Trespasse Empresarial deverá ser averbado à
margem da inscrição do registro do empresário
perante a Junta Comercial do Estado.

Conforme já vimos, o arquivamento será importante


para que produza efeitos em face de todos.

Art. 1.145. Se ao alienante não restarem bens


su cientes para solver o seu passivo, a e cácia da
alienação do estabelecimento depende do
pagamento de todos os credores, ou do
consentimento destes, de modo expresso ou tácito,
em trinta dias a partir de sua noti cação.–> o
adquirente comprou o estabelecimento com
obrigações vincendas, desta maneira deverá o
alienante permanecer com o patrimônio no mesmo
valor dessas obrigações vincendas ou o alienante
poderá obter autorização dos credores ou quitar
essas obrigação com antecedência.

Caso o alienante não cumpra estas obrigações, estará


praticando um ato de falência, devido à inobservância
dos requisitos corretos.

** Art. 1.146. O adquirente do estabelecimento


responde pelo pagamento dos débitos anteriores à
transferência, desde que regularmente
contabilizados, continuando o devedor primitivo
solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a
partir, quanto aos créditos vencidos, da publicação, e,
quanto aos outros, da data do vencimento.–> Esse
prazo iniciará dependendo de quando vencerá a
dívida, pois quem comprou será responsável por
todas as dívidas vencidas, já o alienante, também
será responsável observando o prazo de 1 ano,
contado a partir do Trespasse Empresarial quanto às
dívidas vencidas e da data de vencimento das
vincendas.  

 

A cláusula de restabelecimento estipulará normas de


concorrência para as partes, porém se as partes não

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estabelecerem nada, durante 5 anos o alienante


estará proibido de fazer concorrência ao adquirente.

Art. 1.147. Não havendo autorização expressa, o


alienante do estabelecimento não pode fazer
concorrência ao adquirente, nos cinco anos
subseqüentes à transferência.

Parágrafo único. No caso de arrendamento ou


usufruto do estabelecimento, a proibição prevista
neste artigo persistirá durante o prazo do contrato.

Art. 1.148. Salvo disposição em contrário, a


transferência importa a sub-rogação do adquirente
nos contratos estipulados para exploração do
estabelecimento, se não tiverem caráter pessoal,
podendo os terceiros rescindir o contrato em
noventa dias a contar da publicação da transferência,
se ocorrer justa causa, ressalvada, neste caso, a
responsabilidade do alienante.

Art. 1.149. A cessão dos créditos referentes ao


estabelecimento transferido produzirá efeito em
relação aos respectivos devedores, desde o momento
da publicação da transferência, mas o devedor cará
exonerado se de boa-fé pagar ao cedente.

SOCIEDADES:

O contrato de constituição de uma sociedade é


considerado um contrato plurilateral pois gera
direitos para sócios entre si e para a sociedade,
gerando efeitos sobre toda coletividade.

 

Conforme art.981 CC/02.

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Existem sociedades personi cadas (detém


personalidade jurídica) e não-personi cadas.

Personi cadas : Tem titularidade negocial (contratar e


ser contratada), processual ( gurar no polo ativo e
passivo de demandas) e patrimonial (patrimônio
distinto dos seus sócios). Subdivididas em Simples e

Empresária:

Sociedade Simples ->  A lei diz que o registro deverá


ser realizado no cartório de registro civil de pessoas
jurídicas e não na Junta Comercial do Estado, tendo a
faculdade de adotar um tipo societário (a cooperativa
será sempre uma sociedade simples, no entanto, a lei
das cooperativas determina que o registro desta, por
Lei Especial, será realizada na Junta Comercial do
Estado), já no caso do advogado, o registro será
realizado na seccional da OAB, conforme EOAB.
(art.997 à 1038 CC/02).

É aquela que explora atividade que a Lei não


considera atividade empresarial, sendo as atividades
de natureza intelectual, cientí ca, artística ou literária,
conforme art.966, parágrafo único CC/02.  

art.966, Parágrafo único. Não se considera


empresário quem exerce pro ssão intelectual, de
natureza cientí ca, literária ou artística, ainda com o
concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o
exercício da pro ssão constituir elemento de
empresa.

 

A sociedade simples deverá ter o seu contrato social
arquivado no cartório de registro civil das pessoas
jurídicas, conforme art.998 CC/02.

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OBS: A sociedade simples de advogados deverá ter


registro na seccional da OAB.

A sociedade simples poderá (faculdade) adotar um


tipo societário, porém se não o zer não haverá
prejuízo, sendo assim uma faculdade esta adoção.  

** Quanto à responsabilidade, na Sociedade Simples


Pura (não adota tipo societário), exempli cando, o
capital da sociedade de R$ 1.000.000,00, tendo 3
sócios, contribuindo da seguinte maneira: A
(500.000,00), B (300.000,00) e C (200.000,00), desta
forma a responsabilidade será proporcional, ou seja,
havendo uma dívida, A responderá por metade da
dívida, B responderá por 30% e C por 20%.

Cabe neste tipo de sociedade a contribuição


mediante a prestação de serviços para compor o
capital social, o que é vedado em sociedade limitada,
ações, anônima.

Quórum Deliberativo na Sociedade Simples

Qualquer matéria que exija a alteração do contrato


social na sociedade simples, precisará de um quórum
unânime para aprovar tal medida, já para outras
alterações precisará do quórum de 50% +1 para
aprovação, conforme art.999 CC/02.

 

Art. 999. As modi cações do contrato social, que
tenham por objeto matéria indicada no art. 997,
dependem do consentimento de todos os sócios; as
demais podem ser decididas por maioria absoluta de

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votos, se o contrato não determinar a necessidade de


deliberação unânime.

Parágrafo único. Qualquer modi cação do contrato


social será averbada, cumprindo-se as formalidades
previstas no artigo antecedente.

A sociedade simples acaba sendo uma fonte


subsidiária para todos os outros tipos societários.

Sociedade Empresária -> É a PJ que explora a


atividade empresarial, o seu contrato social deverá
ser arquivado, registrado na Junta Comercial do
Estado, devendo obrigatoriamente estabelecer qual
tipo societário será adotado.

Art. 983. A sociedade empresária deve constituir-se


segundo um dos tipos regulados nos arts. 1.039 a
1.092; a sociedade simples pode constituir-se de
conformidade com um desses tipos, e, não o fazendo,
subordina-se às normas que lhe são próprias.

Parágrafo único. Ressalvam-se as disposições


concernentes à sociedade em conta de participação e
à cooperativa, bem como as constantes de leis
especiais que, para o exercício de certas atividades,
imponham a constituição da sociedade segundo
determinado tipo.

Não-Personi cadas:  Não possuem personalidade


jurídica.

 

Sociedade em Comum -> Também chamada de
Sociedade de Fato, pois não possui registro do seu
ato constitutivo no órgão competente, existindo

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assim de fato e não de direito, vemos que há uma


irregularidade.

Previsão legal conforme art.987 CC/02, a sociedade


só poderá utilizar a seu favor as provas escritas,
porém contra esta valerá qualquer meio probatório.
Tanto o patrimônio ativo como passivo será comum a
essa sociedade.

Art. 987. Os sócios, nas relações entre si ou com


terceiros, somente por escrito podem provar a
existência da sociedade, mas os terceiros podem
prová-la de qualquer modo.–> vemos que o legislador
prevê as consequências em adotar este tipo
societário.

Art. 988. Os bens e dívidas sociais constituem


patrimônio especial, do qual os sócios são titulares
em comum. –> patrimônio comum aos sócios.

Quanto à responsabilidade..

Na sociedade em comum os sócios terão


responsabilidade solidária e ilimitada, sendo que o
administrador terá responsabilidade direta enquanto
o investidor terá responsabilidade subsidiária.

Art. 990. Todos os sócios respondem solidária e


ilimitadamente pelas obrigações sociais, excluído do
benefício de ordem, previsto no art. 1.024, aquele
que contratou pela sociedade.-->

A responsabilidade dos sócios será ilimitada e,


consequentemente, solidária, excluindo-se o
benefício de ordem àquele que contratou pela

sociedade, ou seja, não aplica-se ao sócio-
administrador que terá responsabilidade direta,
enquanto o sócio-investidor terá responsabilidade
subsidiária

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Ex: Sociedade entre Carlos (investidor) e Márcio


(administrador), assim Carlos será investidor, porém
não administrador, que no caso será Márcio, sócio e
administrador. Desta forma, ambos tem
responsabilidade ilimitada e solidária, entretanto, no
caso de uma contratação, com prova documental,
demonstrando que Carlos não contratou outro, sua
responsabilidade será subsidiária, já no caso do
administrador (Márcio) terá responsabilidade direta.

O pacto limitativo cria Lei entre os sócios que


adotam, assinam e produzirá efeitos a terceiros se
este souber da existência do pacto, só valendo se
este terceiro souber deste, ou se já estiver averbado
junto aos atos societários.

Art. 989. Os bens sociais respondem pelos atos de


gestão praticados por qualquer dos sócios, salvo
pacto expresso limitativo de poderes, que somente
terá e cácia contra o terceiro que o conheça ou deva
conhecer. –-> se o terceiro não sabia, não haverá
aplicação deste pacto limitativo de responsabilidade.

Sociedade em Conta de Participação (arts.991 à 996


CC/02) -> Trata-se de sociedade que não possui
personalidade jurídica, caracterizada pela união entre
um sócio ostensivo e outro denominado participante
ou sócio oculto.

O ostensivo deverá exercer as atividades em seu


próprio nome e sob sua exclusiva responsabilidade,
enquanto o Oculto terá direitos e obrigações nos

termos de contrato social existente e válido somente
entre este o sócio ostensivo.

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Art. 991. Na sociedade em conta de participação, a


atividade constitutiva do objeto social é exercida
unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome
individual e sob sua própria e exclusiva
responsabilidade, participando os demais dos
resultados correspondentes.

Parágrafo único. Obriga-se perante terceiro tão-


somente o sócio ostensivo; e, exclusivamente perante
este, o sócio participante, nos termos do contrato
social.

OBS: Ainda que o contrato seja registrado, esta


sociedade não terá personalidade jurídica, pois será
por essência uma sociedade não-personi cada.

Ex: O Ostensivo (Juventus da Moca) e Oculto


(Corinthians) celebram um contrato, onde o sócio
ostensivo é que terá de cumprir com suas obrigações,
permanecendo o sócio oculto fora desta relação.

* No caso do sócio oculto dar causa, será


responsabilizado pelo ostensivo, entretanto através
de uma ação de regresso, não podendo o sócio
ostensivo utilizar-se da modalidade de intervenção de
terceiros (chamamento ao processo).

No caso do sócio ostensivo contratar um novo sócio


oculto, precisará da anuência do oculto que já está na
sociedade, bem como se o sócio oculto o zer.

 

* Havendo a falência do sócio ostensivo, a sociedade
deixará de existir, devendo ser dissolvida, já no caso
da falência do sócio oculto, o administrador judicial
veri cará a possibilidade de cumprimento ou a

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rescisão do contrato, cando a critério do


administrador judicial essa análise.

A resolução de con itos entre os sócios, via de regra


é feita pelo procedimento de dissolução de
sociedade, no entanto, neste tipo societário,
conforme art.996 CC/02, deverá ser resolvido pela
Ação de Prestação de Contas.

Art. 996. Aplica-se à sociedade em conta de


participação, subsidiariamente e no que com ela for
compatível, o disposto para a sociedade simples, e a
sua liquidação rege-se pelas normas relativas à
prestação de contas, na forma da lei processual.

Parágrafo único. Havendo mais de um sócio


ostensivo, as respectivas contas serão prestadas e
julgadas no mesmo processo.

Sociedade em Nome Coletivo

Os sócios serão pessoas físicas, sendo os


responsáveis pela administração desta sociedade,
todos terão uma responsabilidade ilimitada pelas
obrigações

Sociedade em Comandita Simples

Haverão 2 sócios: sócio-comanditado (responsável


pela administração da sociedade, tem
responsabilidade ilimitada) e sócio-comanditário (tem

responsabilidade limitada ao valor das suas quotas,
será apenas investidor, porém ao praticar atos de
gestão passará a ter responsabilidade ilimitada pelas
obrigações)

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Sociedade em Comandita por Ações (arts. 1090 à


1092)

Tendo 2 sócios, podendo ser pessoa física ou jurídica:


acionista-diretor(responsável pela gestão,
responsabilidade ilimitada) e acionista-comum
(apenas investidor, responsabilidade limitada ao valor
das suas ações, ao valor da sua participação)

SOCIEDADE LIMITADA – Arts. 1052 à 1087 CC/02:

É o tipo societário mais utilizado pelo empresário


brasileiro, todos os sócios terão responsabilidade
limitada ao valor das quotas que efetivamente
tiverem, ou seja, limitada ao que contribuíram para
formação do capital, entretanto tem responsabilidade
solidária pela integralização do capital, veremos a
seguir a responsabilidade..

**Quanto à responsabilidade: Neste tipo societário,


os sócios terão responsabilidade subsidiária, ou seja,
somente após o exaurimento do patrimônio da
sociedade será atingido seu patrimônio, os sócios
tem responsabilidade limitada ao valor do seu capital,
das quotas e no que tange à solidariedade haverá
uma responsabilidade não-solidária quando o capital
estiver integralizado, no entanto, se restarem
parcelas para integralização, a quantia restante será
de responsabilidade solidária de todos.

Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade


de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas

todos respondem solidariamente pela integralização
do capital social.

Ex: Luiz irá subscrever em 180 dias, os demais sócios,


bruna e carlos já subscreveram, deste modo, todos

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serão responsáveis solidariamente por esta


integralização de Luiz.

Aplicação supletiva de Regras..

Art. 1.053. A sociedade limitada rege-se, nas omissões


deste Capítulo, pelas normas da sociedade simples. –
> como regra, será pelas normas da sociedade
simples

Parágrafo único. O contrato social poderá prever a


regência supletiva da sociedade limitada pelas
normas da sociedade anônima. –> poderão ser
aplicadas das S/A se o contrato prever, caso contrário
permaneceremos na regra.

****Quanto à Cessão de Quotas (art.1057 CC/02):


Aplica-se na sociedade limitada a cessão de quotas
entre sócios de forma livre, já a cessão de quotas
para terceiros será livre, desde que não ocorra
oposição daquele sócio que detenha pelo menos 1/4
(25%) do capital da sociedade ou no caso do contrato
social permitir a cláusula de preferência, podendo
assim ser exercido por qualquer um dos sócios.

Art. 1.057. Na omissão do contrato, o sócio pode


ceder sua quota, total ou parcialmente, a quem seja
sócio, independentemente de audiência dos outros,
ou a estranho, se não houver oposição de titulares de
mais de um quarto do capital social.

Parágrafo único. A cessão terá e cácia quanto à


sociedade e terceiros, inclusive para os ns do
parágrafo único do art. 1.003, a partir da averbação

do respectivo instrumento, subscrito pelos sócios
anuentes.

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Assembléia de Sócios: Ao menos 1 vez por ano, os


sócios de uma limitada deverão ser reunir,
obrigatoriamente, para deliberar sobre qualquer
assunto de interesse da sociedade, conforme
art.1074 CC/02. Para ser convocada deverão realizar a
inclusão de 3 anúncios na imprensa o cial e 3
anúncios em jornal de grande circulação, somente
para convocação desta Assembléia (art.1152,
parágrafo 3º)

Art. 1.152. Cabe ao órgão incumbido do registro


veri car a regularidade das publicações
determinadas em lei, de acordo com o disposto nos
parágrafos deste artigo.

3o O anúncio de convocação da assembléia de


sócios será publicado por três vezes, ao menos,
devendo mediar, entre a data da primeira inserção
e a da realização da assembléia, o prazo mínimo de
oito dias, para a primeira convocação, e de cinco
dias, para as posteriores.

Como este conclave será muito oneroso, algumas


exceções estão previstas na Lei, conforme art.1072
CC/02, permitindo que seja dispensada a convocação
ou substituída nas seguintes hipóteses:

Art. 1.072. As deliberações dos sócios, obedecido o


disposto no art. 1.010, serão tomadas em reunião ou
em assembléia, conforme previsto no contrato social,
devendo ser convocadas pelos administradores nos
casos previstos em lei ou no contrato.

1o A deliberação em assembléia será obrigatória 


se o número dos sócios for superior a dez.–> A
assembléia de sócios poderá ser substituída por
uma reunião se o contrato social prever e desde
que a sociedade tenha um número inferior à 10
sócios.
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2o Dispensam-se as formalidades de convocação


previstas no § 3o do art. 1.152, quando todos os
sócios comparecerem ou se declararem, por
escrito, cientes do local, data, hora e ordem do dia.
–> será estando todos os sócios presentes ou
declararem cientes da Assembléia.

3o A reunião ou a assembléia tornam-se


dispensáveis quando todos os sócios decidirem,
por escrito, sobre a matéria que seria objeto delas.
–> poderão substituir a Assembléia, no caso de
todos deliberarem por escrito sobre o objeto
desta.

4o No caso do inciso VIII do artigo antecedente, os


administradores, se houver urgência e com
autorização de titulares de mais da metade do
capital social, podem requerer concordata
preventiva.

5o As deliberações tomadas de conformidade com


a lei e o contrato vinculam todos os sócios, ainda
que ausentes ou dissidentes.

6o Aplica-se às reuniões dos sócios, nos casos


omissos no contrato, o disposto na presente Seção
sobre a assembléia.

ADMINISTRADOR:

Art. 1.060. A sociedade limitada é administrada por


uma ou mais pessoas designadas no contrato social
ou em ato separado.–> ou seja, sócios ou não,
residentes no país e eleitas pelo contrato social ou
por ato separado.

Parágrafo único. A administração atribuída no


contrato a todos os sócios não se estende de pleno
direito aos que posteriormente adquiram essa
qualidade.

 

Responsabilidade civil: Os administradores que


durante a gestão causarem prejuízos serão civilmente

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responsabilizados, nas hipóteses dos arts. 1009,


1013, parágrafo 2º, 1016 e 1017 CC/02.

DISSOLUÇÃO PARCIAL :

Hipóteses em que há a resolução da sociedade em


relação ao sócio (ex: quando um dos sócios vem a
falecer, sendo realizado um balanço, conforme
art.1031 CC/02)

1º Hipótese: Morte (arts.1028 até 1030 CC/02)

OBS: O montante referente a quota do sócio será


apurado em balanço levantado para esta nalidade
(art.1031 CC/02)

2º Hipótese: Exercício do direito de retirada

3º Hipótese: Exclusão

DISSOLUÇÃO TOTAL : Hipóteses:

1º: término do prazo de duração,

2º: consenso ou deliberação dos sócios,

3º: falta de pluralidade por mais de 180 dias,

4º: extinção de autorização para funcionar,

5º: falência,

6º: exaurimento do objeto (encerra o objeto da


sociedade, ex: construção de um prédio),
inexequibilidade do objeto (quebra do a ectio

societatis)

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SOCIEDADE POR AÇÕES OU ANÔNIMA – LEI 6404/76:

A sociedade anônima na atualidade representa uma


cção jurídica, pois quando da criação da S/A, tendo
como precursora a CIA das Índias Ocidentais, onde
cada comerciante holândes contribuiu para formação
do capital, onde os lucros seriam distribuídos de
acordo com a sua contribuição pelo capital. A
responsabilidade deles não era demonstrada,
justamente devido ao anônimato, algo que não existe
mais (título ao portador ou endosso em branco, não
escriturando o nome do acionista nas ações, o que
não se admite mais)

Sempre que adotado este tipo, haverá uma


sociedade empresária. O mercado de capitais
compreende espaço na atualidade virtual onde
sociedades anônimas de capital aberto buscam
investidores.

Os títulos logo após a emissão serão negociados no


mercado primário, explorado por bancos de
investimento e corretoras de valores imobiliários, já
no mercado secundário, explorado pela bolsa de
valores, os títulos serão objeto de renegociações.

Capital aberto – autorização da CVM (autarquia


federal) para negociar títulos no mercado de capitais,
sendo scalizadas pela CVM, tendo inclusive poder
para punir (sanções administrativas, o ilícito penal
será o ciado à autoridade policial, já no caso de ilícito
civil, a própria CVM poderá punir e impedir o agente
de atuar no mercado de capitais por até 20 anos,
como exemplo).

  
– Mercado PRIMÁRIO (de Balcão) – os títulos são
inseridos para negociação pela 1º vez, exemplo:
bancos e corretoras de investimento. Quando as cias

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emitem o título, ele será direcionado a este mercado,


para só depois ser remetido ao mercado secundário.

– Mercado SECUNDÁRIO (de Bolsa) – os títulos serão


renegociados, ex: bolsa de valores.

Capital Fechado – só poderá negociar e buscar


investimentos fora do mercado de capitais.

O capital da S/A é dividida em ações, debêntures


(títulos de investimento)

****AÇÕES

Divididas por:

Espécie – Ordinárias e Preferenciais.

Ordinárias -> são ações comuns e obrigatórias, dando


participação nos resultados e direito a voto.

Preferenciais -> são ações especiais e facultativas até


50%, havendo vantagens, como exemplo art.17 deste
diploma legal, onde o acionista receberá
prioritariamente os lucros, porém poderá ter
restrições, conforme art.111, restringindo o direito de
voto.

Deste modo, nunca haverão mais ações preferenciais
do que Ordinárias.  

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Art. 111. O estatuto poderá deixar de conferir às


ações preferenciais algum ou alguns dos direitos
reconhecidos às ações ordinárias, inclusive o de voto,
ou conferi-lo com restrições, observado o disposto no
artigo 109.

Forma – Nominativas Registráveis (o nome do


acionista estará em um livro) e Nominativas
Escriturais (o nome do acionista estará em um
registro eletrônico).

São nominativas pois antigamente haviam ações ao


portador, ou seja, não era identi cado um acionista,
bem como quando uma ação era endossada em
branco, funcionando como ao portador, deste modo,
o anonimato no Brasil deixou de existir.

****ÓRGÃOS SOCIETÁRIOS****

São eles: a Assembléia Geral, o Conselho de


Administração, a Diretoria e o Conselho Fiscal.

O Conselho de Administração é o único dentre estes


de formação facultativa, excetuando-se e sendo
obrigatório em 3 casos:

1º – sociedade anônima de capital aberto;

2º – sociedade de economia mista;

3º – sociedade de capital autorizado -> o Conselho de


Administração da Petrobrás substitui a Assembléia
Geral, haja vista que, como exemplo, a Petrobrás ,

onde o presidente era indicado pelo Pres. da
República,

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Ex: a Petrobrás.

Atribuições dos Órgãos:

Assembléia Geral Ordinária (AGO) Art.132 Lei 6404/76


-> Deverá ser realizada obrigatoriamente todo ano,
deliberando sobre os seguintes assuntos que só ela
poderá fazer: 1º- Aprovação das contas dos
administradores, 2º- Destinação dos lucros, 3º-
Aprovação do balanço patrimonial e de resultados,
4º- Eleição, se for o caso, de administradores e
conselheiros.

Art. 132. Anualmente, nos 4 (quatro) primeiros meses


seguintes ao término do exercício social, deverá
haver 1 (uma) assembléia-geral para:

I – tomar as contas dos administradores, examinar,


discutir e votar as demonstrações nanceiras;

II – deliberar sobre a destinação do lucro líquido do


exercício e a distribuição de dividendos;

III – eleger os administradores e os membros do


conselho scal, quando for o caso;--> no caso de
término do mandato.

IV – aprovar a correção da expressão monetária do


capital social (artigo 167).

Através do chamado “Acordo de Acionistas” os


acionistas poderão estabelecer regras sobre o direito
de voto, prevendo que um acionista votará por

outros, bem como sobre a venda de ações (tratando
das ordinárias e estabelecendo a utilização das
preferenciais), com previsão no art.118 Lei 6404/76.

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OBS: O acionista poderá ser representado na


Assembléia Geral por outro acionista, pelo diretor da
cia e pelo advogado do acionista, desde que haja uma
procuração outorgada a menos de 1 ano.

Art. 118. Os acordos de acionistas, sobre a compra e


venda de suas ações, preferência para adquiri-las,
exercício do direito a voto, ou do poder de controle
deverão ser observados pela companhia quando
arquivados na sua sede.

1º As obrigações ou ônus decorrentes desses


acordos somente serão oponíveis a terceiros,
depois de averbados nos livros de registro e nos
certi cados das ações, se emitidos.

2° Esses acordos não poderão ser invocados para


eximir o acionista de responsabilidade no exercício
do direito de voto (artigo 115) ou do poder de
controle (artigos 116 e 117).

3º Nas condições previstas no acordo, os acionistas


podem promover a execução especí ca das
obrigações assumidas.

4º As ações averbadas nos termos deste artigo não


poderão ser negociadas em bolsa ou no mercado
de balcão.

5º No relatório anual, os órgãos da administração


da companhia aberta informarão à assembléia-
geral as      disposições sobre política de
reinvestimento de lucros e distribuição de
dividendos, constantes de acordos de acionistas
arquivados na companhia.

6o O acordo de acionistas cujo prazo for xado em


função de termo ou condição resolutiva somente
pode ser denunciado segundo suas estipulações.

(Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)

7o O mandato outorgado nos termos de acordo de


acionistas para proferir, em assembléia-geral ou
especial, voto contra ou a favor de determinada

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deliberação, poderá prever prazo superior ao


constante do § 1o do art. 126 desta Lei.(Incluído
pela Lei nº 10.303, de 2001)

8o O presidente da assembléia ou do órgão


colegiado de deliberação da companhia não
computará o voto proferido com infração de
acordo de acionistas devidamente arquivado.
(Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)

9o O não comparecimento à assembléia ou às


reuniões dos órgãos de administração da
companhia, bem como as abstenções de voto de
qualquer parte de acordo de acionistas ou de
membros do conselho de administração eleitos
nos termos de acordo de acionistas, assegura à
parte prejudicada o direito de votar com as ações
pertencentes ao acionista ausente ou omisso e, no
caso de membro do conselho de administração,
pelo conselheiro eleito com os votos da parte
prejudicada.(Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)

10. Os acionistas vinculados a acordo de acionistas


deverão indicar, no ato de arquivamento,
representante para comunicar-se com a
companhia, para prestar ou receber informações,
quando solicitadas.(Incluído pela Lei nº 10.303, de
2001)

11. A companhia poderá solicitar aos membros do


acordo esclarecimento sobre suas cláusulas.
(Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)

Assembléia Geral Extraordinária (AGE) -> Poderá


deliberar sobre qualquer assunto e ser realizada a
qualquer tempo, só não poderá sobre os assuntos de
competência da ago.

Conselho de Administração -> órgão responsável pela 


administração, órgão deliberativo sobre atos e
contratos da cia, eleger e destituir diretores,
estabelecer as diretrizes da administração da
empresa. Os membros deverão agir com diligência,
lealdade e com dever de informação, além disso não
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precisarão residir no País e nem mesmo pertencer à


sociedade.

Diretoria -> órgão de gestão da empresa, os


membros deverão agir com diligência, lealdade e com
dever de informação (arts.153, 155 e 157 lei 6404/76),
devendo residir no País mas não precisarão ser da
sociedade.

OBS: Os membros do Conselho de Administração e


Diretoria serão eleitos para mandatos de 3 anos.

Conselho Fiscal -> órgão de existência obrigatória,


será o órgão que identi cará as fraudes ou
irregularidades da administração da empresa e
muitas vezes as denunciará. Sua scalização será
facultativa, não necessariamente terá uma atribuição,
conferida na própria Assembléia.

OBS: Os membros do Conselho Fiscal serão eleitos


para mandato anual, composto por no mínimo 3 e no
máximo 5 membros, todos remunerados, sendo que
1 membro será obrigatoriamente pelos acionistas
minoritários e 1 outro membro pelos acionistas sem
direito a voto, permitindo que todos participem da
scalização da administração.   

****TÍTULOS DE CRÉDITO

 

Conceito: São documentos necessários ao exercício
do Direito Literal e Autônomo neles contidos.
Documento que serve para circular crédito, servindo
para substituir a moeda na circulação.  

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Vemos neste conceito supramencionado alguns


princípios, como:

*Princípio da Cartularidade – os títulos deverão estar


previstos em um documento, pressupõe a existência
de um documento por parte do credor, indo até
além, pois exigirá a posse deste documento pelo
credor.

*Princípio da Literalidade –  os títulos só valerão nos


termos em que estiverem redigidos, prevalecendo
unicamente o que está escrito.

*Princípio da Autonomia – os títulos estão


desvinculados da obrigação, havendo a autonomia
sob aspecto da Abstração, já citado e Inoponibilidade
à terceiros de boa-fé.

ATOS CAMBIÁRIOS:

Aceite – ato existente somente nos títulos de crédito


ordem de pagamento, o sacado recebe a ordem para
pagar, o sacado aceita o pagamento à ordem e se
vincula ao título nos termos em que foi redigido.
Existente na letra de câmbio (facultativo) e duplicata
(título causal, oriundo de uma prestação de serviços
ou compra e venda, efetivamente acaba sendo
obrigatório), não existe no cheque, por ser uma
ordem de pagamento condicional.

Na Lei de Duplicatas, no art.8º (compra e venda) e 21
(prestação de serviços) temos as hipóteses de recusa
do Aceite. Na duplicata o Emissor e o tomador serão

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a mesma pessoa, já o Sacado será o comprador da


mercadoria

Art . 8º O comprador só poderá deixar de aceitar a


duplicata por motivo de:

I – avaria ou não recebimento das mercadorias,


quando não expedidas ou não entregues por sua
conta e risco;

II – vícios, defeitos e diferenças na qualidade ou na


quantidade das mercadorias, devidamente
comprovados;

III – divergência nos prazos ou nos preços ajustados.

Art . 21. O sacado poderá deixar de aceitar a


duplicata de prestação de serviços por motivo de:

I – não correspondência com os serviços


efetivamente contratados;

II – vícios ou defeitos na qualidade dos serviços


prestados, devidamente comprovados;

III – divergência nos prazos ou nos preços ajustados.

Nota Promissória (Decreto 57.663/66):

Não admite-se o ato cambiário do Aceite, haja vista


que a Nota Promissória é uma promessa de
pagamento.

 

Endosso – ato cambiário existente em todos títulos


de crédito, ato de transferência do título onde

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endossante transfere título nominativo à ordem ao


Endossatário, vinculando-se ao pagamento do título
na qualidade de coobrigado, devedor indireto.

Ex: Paulo (Sacador) emite um título a Bruna,


promessa de pagamento (bene ciária), esta veio a
endossar o título para Tamara, sendo assim Bruna
virou coobrigada do título, vinculando-se ao
pagamento da obrigação junto ao Paulo.

O Endosso possui 2 modalidades, esse tipo


supracitado é chamado de Endosso em Preto, pois o
endossante indicou o endossatário, assim o título só
poderá ser transferido mediante novo Endosso.

O Endosso em branco funcionará como um endosso


ao portador, sem indicação do endossatário, assim o
título poderá ser transferido mediante mera tradição,
sem necessidade de novo endosso.

OBS: É nulo o endosso parcial, devendo ocorrer na


modalidade total.

MODALIDADES IMPRÓPRIAS DE ENDOSSO:

Endosso-Mandato -> quando o endossante transfere


os direitos emergentes sobre o crédito, o endossante
não transfere o crédito, mas sim, os direitos deste.
Ex: bruna faz um endoso-mandato à Tamara, assim
Tamara poderá representar Bruna nos direitos que
tangem àquele crédito do título.

 

Endosso-Caução -> Neste caso, há a transferência do
título como forma de garantia, ex: Bruna transfere
por Endosso-caução à Tamara, como forma de

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garantia, não há a transferência dos direitos de


crédito do título.  

AVAL – Ato cambiário onde o avalista garante a


obrigação assumida pelo avalizado, não existe ança
em título de crédito.

O aval compreende obrigação autônoma, sendo certo


que o avalista poderá ser cobrado diretamente pelo
credor, sem necessidade de cobrança do avalizado.

**Diferencia-se da ança, que é uma obrigação


acessória existente nos contratos civis, tendo um
responsabilidade subsidiária, já o avalista tem uma
obrigação autônoma e tem uma obrigação principal.

PROTESTO (Lei 9492/97) -> Ato formal e solene que


comprova o descumprimento de uma obrigação
cambiária, a forma mais comum é a do protesto por
falta de pagamento, sendo condição para cobrança
dos co-obrigados, co-devedores do título de crédito,
perdendo o prazo para protesto, perderá o direito de
execução em face destes.

OBS: O prazo para o protesto da letra de câmbio e


nota promissória será de 2 dias úteis, contados a
partir do vencimento do título.

O cheque, a duplicata e a nota promissória são títulos


executivos extrajudiciais, ou seja, em caso de não
pagamento o credor poderá promover a Execução do

título.  

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PRESCRIÇÃO ; Prazo de 3 anos para devedor principal


e avalistas (a partir do vencimento) e 1 ano para co-
obrigados e avalistas (a partir do protesto do título).

DUPLICATA (LEI 5474/68);

Conceito: Compreende uma ordem de pagamento


dada pelo emissor do título (Sacador) existente em
virtude de fatura ou nota scal fatura, provenientes
de uma compra e venda ou de uma prestação de
serviços.

Na duplicata, o sacador e tomador são a mesma


pessoa.

É um título de natureza causal, ou seja, proveniente


de uma compra e venda ou prestação de serviços.

Emitir duplicata sem lastro é crime (previsão no CP),


ou seja, a fatura ou nota scal deverá demonstrar a
prestação de serviços ou uma compra e venda.

* O prazo para protesto de uma duplicata será de 30


dias corridos.

O aceite na duplicata poderá ser presumido em


virtude da entrega da mercadoria ou prestação de
serviço.

O sacado pode recusar o aceite nas hipóteses em que


a Lei autorizar, vide arts. 8º e 21 da Lei 5474/68.

 

EXECUÇÃO DA DUPLICATA:

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Execução de duplicata Aceita – A duplicata aceita


poderá ser objeto de execução, independente de
protesto, Art.15, I Lei 5474/68

Execução de duplicata não-aceita – A duplicata não


aceita poderá ser objeto de execução desde que
protestada e acompanhada de documento que
demonstre a entrega da mercadoria ou a prestação
do serviço.

CHEQUE – Lei 7357/85;

Ordem de pagamento à vista, porém conforme


Súmula 370 STF, o cheque poderá ser emitido com
uma data futura, entretanto se não for respeitada
essa data, o credor responderá por dano moral, haja
vista que descumpriu uma regra, um pacto
contratual.

Cabe ressaltar que a Prescrição do cheque se dará no


prazo de 6 meses, contados a partir da expiração da
data de apresentação, dependendo da praça, pois se
for da mesma praça (MUNICÍPIO) será no prazo de 30
dias, em sendo outra praça o prazo será de 60 dias.

Ex: título emitido 18/03/2017, expira em 30 dias ->


17/04/2017, prescrevendo em 17/10/2017

Ex2: título emitido 18/03/2017, expirando em 60 dias


-> 17/05/2017, prescrevendo em 17/11/2017.

 

RECUPERAÇÃO JUDICIAL E FALÊNCIA – LEI 11.101/05:

A recuperação compreende modalidades de


superação da crise pelo empresário, institutos que

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procuram proporcionar ao empresário superar a


crise econômica- nanceira, buscando fazê-lo cumprir
sua função social.

Já na falência, teremos uma execução coletiva do


patrimônio do falido, impossibilitado de cumprir suas
obrigações e por isso teremos o administrador
judicial, que irá vender os bens e realizar o
pagamento de todos os credores.

A lei 11.101/05 NÃO será aplicada para sociedade


simples e pessoas físicas. As empresas públicas e as
sociedades de economia mista jamais irão falir, pois
signi caria a falência do Estado (há um PL que
permitirá aos Estados uma renegociação das dívidas
de forma legal, legislativa).

Art. 2o Esta Lei não se aplica a: (rol dos excluídos)

I – empresa pública e sociedade de economia mista;–


> há uma exclusão absoluta.

II – instituição nanceira pública ou privada,


cooperativa de crédito, consórcio, entidade de
previdência complementar, sociedade operadora de
plano de assistência à saúde, sociedade seguradora,
sociedade de capitalização e outras entidades
legalmente equiparadas às anteriores.-> os Bancos,
as operadoras de planos de saúde, as seguradoras,
os consórcios (não possuem personalidade jurídica e,
por isso, não poderá falir mas seus integrantes
poderão requerer a recuperação/falência), para estes
há uma exclusão relativa, ou seja, pode ocorrer em
um primeiro momento a inaplicabilidade a estes

entes, porém, posteriormente poderemos ter a
aplicabilidade desta Lei. Como exemplo, a falência do
Banco SANTOS, que começou a liquidação pelo
BACEN e terminou em um processo falimentar na 2º
vara falimentar de SP, deste modo, haverá uma lei

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regulando a liquidação extrajudicial destes entes e


somente, posteriormente, terá a sua
falência/recuperação aceita.

RECUPERAÇÃO JUDICIAL:

O processo de Recuperação Judicial deverá ser


instruído pelo devedor com os docs previstos no
art.51 da Lei 11.101/05, tendo em vista que prevalece
a observância ao Princípio da Transparência.

O empresário está em crise e por isso irá pleitear,


solicitar a recuperação judicial, devendo preencher os
requisitos do art.48 e 51 desta Lei.

Art. 48. Poderá requerer recuperação judicial o


devedor que, no momento do pedido, exerça
regularmente suas atividades há mais de 2 (dois)
anos e que atenda aos seguintes requisitos,
cumulativamente:

I – não ser falido e, se o foi, estejam declaradas


extintas, por sentença transitada em julgado, as
responsabilidades daí decorrentes;

II – não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido


concessão de recuperação judicial;

III – não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido


concessão de recuperação judicial com base no plano
especial de que trata a Seção V deste Capítulo;      

IV – não ter sido condenado ou não ter, como



administrador ou sócio controlador, pessoa
condenada por qualquer dos crimes previstos nesta
Lei.

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** O despacho do juiz (art.52 Lei 11.101/05) irá


autorizar o processamento da Recuperação Judicial e
determinará os seguintes elementos:

1º Nomeação do administrador judicial; ->


responsável pela scalização do devedor, enviando
relatórios mensais.

2º Suspensão das ações e execuções pelo prazo de


180 dias; -> para que o devedor possa ter
tranquilidade frente a sua superação econômica-
nanceira, caberá a prorrogação por mais 180 dias,
desde que o empresário em crise esteja colaborando
para sua Recuperação.

3º Ordem para o devedor prestar contas mensais;

4º Intimação do MP e Fazendas Publicas

5º Ordem para publicação de edital contendo a


convocação dos credores para habilitações e
divergências.

O administrador judicial terá direito a uma


remuneração, sendo esta devida pela empresa em
Recuperação (até 5%), já na falência será paga pela
massa falida.

Para micro e pequenas empresas (recuperação


judicial especial) no máximos 2,5% serão pagos ao
administrador.

Após a publicação do despacho do Juiz no D.O., o



plano de recuperação judicial deverá ser apresentado
pelo devedor, no prazo improrrogável de 60 dias.
Este plano deverá observar as ressalvas nos arts.53 e
54.

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Tratando-se de dívidas trabalhistas, estas deverão em


1 ano ser pagas e em 30 dias, será realizado o
pagamento de, no máximo, 5 salários-mínimo em
atraso após mais de 3 meses.

Art. 53. O plano de recuperação será apresentado


pelo devedor em juízo no prazo improrrogável de 60
(sessenta) dias da publicação da decisão que deferir o
processamento da recuperação judicial, sob pena de
convolação em falência, e deverá conter:--> a não
apresentação do plano de recuperação judicial
dentro deste prazo, implicará na convolação da
recuperação judicial em falência.

I – discriminação pormenorizada dos meios de


recuperação a ser empregados, conforme o art. 50
desta Lei, e seu resumo;

II – demonstração de sua viabilidade econômica; e

III – laudo econômico- nanceiro e de avaliação dos


bens e ativos do devedor, subscrito por pro ssional
legalmente habilitado ou empresa especializada.

Parágrafo único. O juiz ordenará a publicação de


edital contendo aviso aos credores sobre o
recebimento do plano de recuperação e xando o
prazo para a manifestação de eventuais objeções,
observado o art. 55 desta Lei.

Art. 54. O plano de recuperação judicial não poderá


prever prazo superior a 1 (um) ano para pagamento
dos créditos derivados da legislação do trabalho ou
decorrentes de acidentes de trabalho vencidos até a
data do pedido de recuperação judicial.

Parágrafo único. O plano não poderá, ainda, prever


prazo superior a 30 (trinta) dias para o pagamento,

até o limite de 5 (cinco) salários-mínimos por
trabalhador, dos créditos de natureza estritamente
salarial vencidos nos 3 (três) meses anteriores ao
pedido de recuperação judicial.

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Logo após a apresentação do plano, será aberto um


prazo de 30 dias para manifestação dos credores
sobre este.

* Havendo discordância será realizada uma


Assembléia de Credores, se nesta for rejeitado,
haverá a Convolação em Falência, ou seja, quebra da
empresa.

No caso da Assembléia de Credores aprovar o plano,


teremos a homologação judicial do plano de
recuperação judicial, deste modo, passará este plano
a ter uma qualidade de título executivo judicial,
devendo o juiz o ciar à Junta sobre a situação da
empresa.

** Da decisão que homologou o plano de


recuperação judicial caberá o recurso de Agravo de
Instrumento, porque a decisão que homologa a
recuperação judicial não é uma decisão terminativa,
tendo em vista que nos 2 anos subsequentes a essa
homologação o Empresário será scalizado pelo
Administrador Judicial que irá scalizá-lo, só cessando
este processo ao término deste lapso temporal,
encerrando o processo, pois a Recuperação Judicial
não durará mais de 2 anos.

*No período de 2 anos após a homologação do Plano


de Recuperação Judicial, se o empresário descumprir
este, ocorrerá a convolação em falência.

 

Assim, podemos evidenciar que haverá a Convolação
em Falência do Plano de Recuperação Judicial, ou
seja, transformação da recuperação judicial em
quebra, nas seguintes hipóteses:

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1º – Plano não apresentado;

2º- Plano apresentado e rejeitado na Assembléia de


Credores;

3º- Plano aprovado e nos 2 anos subsequentes o


empresário não cumpri-lo.  

Após 2 anos, os credores terão 2 opções: 1º poderão


executar o título executivo judicial e 2º poderão
realizar o pedido de falência do empresário,
informando o descumprimento e requerendo a
falência em outro processo.

FALÊNCIA  : Tem por objetivo retirar o empresário da


administração de seu patrimônio e utilizar esse
patrimônio como objeto de alienação para satisfação
dos credores.

O próprio empresário poderá requerer a auto-


falência, entretanto, na maioria das vezes ocorre em
virtude de pedido dos credores.

O motivo para o pedido de falência dos credores é


chamado de insolvência jurídica, conforme art.94 Lei
11.101/05:

Processo dividido em 3 fases:



 

FASE PRÉ-FALIMENTAR

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FASE FALIMENTAR (arrecadação de bens, formação


do quadro de credores e pagamento destes)

FASE PÓS-FALIMENTAR (fase de reabilitação do falido)

Haverá reabilitação quando os bens arrecadados


forem su cientes para o pagamento de todos os
credores, todos os credores + metade do
quirografário ou quando tiver o decurso de 5 anos
desde a sentença de encerramento sem crime
falimentar ou decurso de 10 anos da data da
sentença também, no caso de crime falimentar.

*** Art. 94. Será decretada a falência do devedor que:

I – sem relevante razão de direito, não paga, no


vencimento, obrigação líquida materializada em título
ou títulos executivos protestados cuja soma
ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salários-
mínimos na data do pedido de falência;->
Impontualidade Injusti cada – quando o devedor
deixa de pagar obrigação superior à 40 salários
prevista em título ou somatório de títulos
protestados com ns de falência

II – executado por qualquer quantia líquida, não paga,


não deposita e não nomeia à penhora bens
su cientes dentro do prazo legal; –> EXECUÇÃO
FRUSTRADA ou TRÍPLICE OMISSÃO, o credor não
paga, não deposita e não nomeia bens à penhora.

** III – pratica qualquer dos seguintes atos, exceto se


zer parte de plano de recuperação judicial: –> ATOS

DE FALÊNCIA, condutas fraudulentas que geram a
falência do empresário.

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1.        a) procede à liquidação precipitada de seus


ativos ou lança mão de meio ruinoso ou
fraudulento para realizar pagamentos;

2.        b) realiza ou, por atos inequívocos, tenta


realizar, com o objetivo de retardar pagamentos ou
fraudar credores, negócio simulado ou alienação
de parte ou da totalidade de seu ativo a terceiro,
credor ou não;

3.        c) transfere estabelecimento a terceiro, credor


ou não, sem o consentimento de todos os credores
e sem car com bens su cientes para solver seu
passivo;

4.        d) simula a transferência de seu principal


estabelecimento com o objetivo de burlar a
legislação ou a scalização ou para prejudicar
credor;

5.        e) dá ou reforça garantia a credor por dívida


contraída anteriormente sem car com bens livres
e desembaraçados su cientes para saldar seu
passivo;

6.        f) ausenta-se sem deixar representante


habilitado e com recursos su cientes para pagar os
credores, abandona estabelecimento ou tenta
ocultar-se de seu domicílio, do local de sua sede ou
de seu principal estabelecimento;

7.        g) deixa de cumprir, no prazo estabelecido,


obrigação assumida no plano de recuperação
judicial.

** O empresário é citado para em 10 dias apresentar


a Contestação (regulada pela Lei de Falências) ou
realizar o depósito Elisivo (depósito em juízo do valor
da ação acrescido de custas e honorários), esse
depósito não será cabível na hipótese de ato de
falência, pois o que gera a falência é a conduta e não
o inadimplemento da obrigação.

 

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****Logo após já teremos a sentença de falência, a


qual será declaratória e constitutiva, se de
procedência caberá desta sentença o recurso de
Agravo de Instrumento, no caso de improcedência
caberá o recurso de Apelação, conforme previsão do
art.100 da Lei supramencionada.

A sentença nomeará o administrador judicial que irá


arrecadar todo o patrimônio do empresário, realizará
a alienação destes bens, será responsável pela
formação do quadro de credores e, por m, serão
realizados os pagamentos.

ORDEM DE PAGAMENTO NA FALÊNCIA: Divididos em


credores especiais, extraconcursais e

ESPECIAIS – Salários em atraso em quantia de até 5


salários-mínimo por empregado (art.151), restituições
em dinheiro (art.86, parágrafo único, ex:
administrador judicial arrecadou um bem que não
pertence à falência, receberá antes do demais
credores)

EXTRACONCURSAIS – São os credores da massa,


conforme art.84 da Lei de Falências:

1º honorários do administrador e seus auxiliares e


dos funcionários da massa falida.

2º quantias entregues por fornecedores após a


sentença de quebra.

3º Despesas com arrecadação e guarda de bens

4º Impostos gerados pela massa falida, devido à



continuação da massa.

5º Custas Judiciais

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CONCURSAIS – Conforme art.83:

Art. 83. A classi cação dos créditos na falência


obedece à seguinte ordem:

I – os créditos derivados da legislação do trabalho,


limitados a 150 (cento e cinqüenta) salários-mínimos
por credor, e os decorrentes de acidentes de
trabalho; –> por acidente de trabalho receberá a
totalidade, porém os derivados de dívida trabalhista,
o saldo remanescente é chamado de quirografário.

II – créditos com garantia real até o limite do valor do


bem gravado; -> o saldo remanescente será
considerado como quirografário, sendo só de
garantia real até o valor  

III – créditos tributários, independentemente da sua


natureza e tempo de constituição, excetuadas as
multas tributárias;–> o FISCO só receberá o valor do
tributo, a multa não está aqui prevista, e sim, no
inciso VII deste dispositivo legal.

IV – créditos com privilégio especial, a saber: -> de


uma benfeitoria.

10. a) os previstos no art. 964 da Lei no 10.406, de 10


de janeiro de 2002;

11. b) os assim de nidos em outras leis civis e


comerciais, salvo disposição contrária desta Lei;

12. c) aqueles a cujos titulares a lei con ra o direito de


retenção sobre a coisa dada em garantia;

13. d) aqueles em favor dos microempreendedores


individuais e das microempresas e empresas de
pequeno porte de que trata a Lei Complementar

no 123, de 14 de dezembro de 2006        (Incluído
pela Lei Complementar nº 147, de 2014)

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V – créditos com privilégio geral, a saber: -> credor de


microempresa ou empresa de pequeno porte.

10. a) os previstos no art. 965 da Lei no 10.406, de 10


de janeiro de 2002;

11. b) os previstos no parágrafo único do art. 67 desta


Lei;

12. c) os assim de nidos em outras leis civis e


comerciais, salvo disposição contrária desta Lei;

VI – créditos quirografários, a saber: -> não tem


garantia, credor comum.

1. a) aqueles não previstos nos demais incisos deste


artigo;

2. b) os saldos dos créditos não cobertos pelo


produto da alienação dos bens vinculados ao seu
pagamento;

3. c) os saldos dos créditos derivados da legislação do


trabalho que excederem o limite estabelecido no
inciso I do caput deste artigo;

VII – as multas contratuais e as penas pecuniárias por


infração das leis penais ou administrativas, inclusive
as multas tributárias;--> multa que advém de um
tributo.

VIII – créditos subordinados, a saber: -> participação


nos resultados de um dos sócios, crédito do pro-
labore diante da empresa. A doutrina costuma
chamar de crédito sub-quirografário, para OAB
chamaremos de subordinado.

1. a) os assim previstos em lei ou em contrato;

2. b) os créditos dos sócios e dos administradores


sem vínculo empregatício.

 

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