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11 Teoria da Complexidade:
MORIN Teoria da Complexidade: Crise dos fundamentos do conhecimento científico moderno,
pautado na coerência lógica das teorias, que se fundam nos dados objetivos. Objetividade -
definida como “último produto de um consenso sociocultural e histórico da comunidade
científica” (1996, p. 16). Objetividade entre parênteses - porque sempre ligada à
intersubjetividade. Abarca o sujeito individual, a cultura e a sociedade. O fenômeno observado
o é pelo observador / conceptor. - Complexidade na objetividade, pois necessita de consenso e
de antagonismo. PROFA. LUCILA PESCE
31 A complexidade é irreversível:
DEMO A complexidade é irreversível: “Não se pode passar do depois para o antes, nem o
depois é igual ao antes” (ibid., p. 17). Irreversibilidade sinalizando o caráter evolutivo histórico
da natureza. Meu - irreversível: Referente à trajetória de vida; Progressiva atribuição de
significado à realidade; Reconhecimento e valorização das próprias raízes; Erguido pelos laços
afetivos. Meu - reversível: Revisão; Reorganização do já vivido; Formação da memória, por
processos simbólicos (lingüísticos e imagéticos). PROFA. LUCILA PESCE
32 A complexidade é intensa:
DEMO A complexidade é intensa: - Fenômeno de intensidade e causalidade linear: * O tufão
não é reproduzido a partir do esvoaçar da borboleta, mas sobretudo produzido, reconstruído,
criado. * O mesmo pode ser dito sobre os tissunamis que ocorrem em ilhas do pacífico, em
virtude de geleiras que se desprendem no Alaska (ondas de 20 cm. ou catástrofe). - O caráter
intenso do fenômeno introduz dimensões produtivas imprevisíveis e incontroláveis. PROFA.
LUCILA PESCE
34 Tecnologia em Educação:
DEMO Tecnologia em Educação: Tecnologia como entidade de ordem instrumental para a
educação: não substitui “o ambiente pedagógico da aprendizagem reconstrutiva política, mas
pode potencializá-la significativamente” (ibid., p. 180). A interatividade não está na máquina,
mas no usuário, que pode comunicar-se de forma mais participativa através dela. - Não há
software educativo: o educativo está no educador e no educando. PROFA. LUCILA PESCE
35 Tecnologia em Educação:
DEMO Tecnologia em Educação: Hipertexto como fenômeno não linear e complexo? Foco no
humano: a interatividade não é propriedade tecnológica, mas hermenêutica. - Interatividade:
palavra originária da Física, foi incorporada à sociologia. Indica bidirecionalidade, co-autoria,
intervenção da recepção na emissão. PROFA. LUCILA PESCE
40 Princípios do hipertexto:
LÉVY Princípios do hipertexto: metamorfose: rede em constante construção, negociação,
transformação; heterogeneidade: diversidade das conexões, nós e conexões heterogêneos, em
sua multiplicidade, envolvendo lógica, afeto, sensações etc. (questionamento do foco
lingüístico-lógico-matemático, na construção do conhecimento); * organização fractal:
multiplicidade e encaixe das escalas, todo nó pode ser desdobrado em rede ulterior
indefinidamente; PROFA. LUCILA PESCE
41 Princípios do hipertexto:
LÉVY Princípios do hipertexto: exterioridade: permanente abertura da rede hipertextual (e do
conhecimento em construção), rede sem unidade orgânica, nem motor interno; sua manutenção
depende de interferência externa (relativizar distinções como: conhecimento escolar e
teórico,senso comum e conhecimento científico); topologia: funcionamento por proximidade
semântica, vizinhança - a rede não está no espaço, é o espaço; mobilidade dos centros:
inexistência de centro único, possui de modo simultâneo e permanente diversos centros
(currículo e ação docente incorporando a multiplicidade e mobilidade dos centros de interesse).
(também DEMO, 2002, p. 171 e MACHADO, 1995, p.145 – 150). PROFA. LUCILA PESCE
Machado Demo
42 Hipertexto - curiosidades históricas:
LÉVY Hipertexto - curiosidades históricas: * Vanevar Bush, artigo As we may think, 1945. *
Theodore Nelson, idéia de escrita e leitura não linear em um sistema de informática, anos 60.
Computador e livro: * impressão: possibilitou uma relação com o texto diferente da existente
no manuscrito - “possibilidade de exame rápido do conteúdo, acesso não linear e seletivo do
texto, de segmentação do saber em módulos, de conexões múltiplas a uma infinidade de outros
livros graças às notas de rodapé” (1997, p. 34). * livro e computador tornaram-se mais populares
quando atingiram tamanho e preço menores. PROFA. LUCILA PESCE
50 Significado histórico:
CAPRA TECNOLOGIA Significado histórico: do grego techne (arte): discurso sobre as artes.
século XVII: discussão sistemática sobre as artes aplicadas (ofícios). século XX: inclui
ferramentas e máquinas, como também métodos e técnicas não materiais. Portanto, aplicação
sistemática de qualquer uma dessas técnicas. Mais antiga que a ciência: remonta ao homo
habilis. PROFA. LUCILA PESCE
51 TECNOLOGIA E NATUREZA HUMANA
CAPRA TECNOLOGIA E NATUREZA HUMANA LINGUAGEM CONSCIÊNCIA
REFLEXIVA CONSTRUÇÃO DE UTENSÍLIOS PROFA. LUCILA PESCE
67 Referências bibliográficas:
CAPRA, F. Vida, mente e sociedade. In: As conexões ocultas: ciência para uma vida
sustentável. Trad. M. B. Cipolla. São Paulo: Cultrix, 2002, p DEMO, P. Complexidade e
aprendizagem: dinâmica não linear do conhecimento. São Paulo: Atlas, 2002. GIUSTA, A. S.
Concepções do processo ensino-aprendizagem. In: ______. & FRANCO, I. M. (org.). Educação
a distância: uma articulação entre a teoria e a prática. Belo horizonte: PUC Minas Virtual, p
LÉVY, P. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. 4ª ed.
Trad. C. A. Costa. Rio de Janeiro: Editora 34, 1997. MACHADO, N. J. Conhecimento como
rede: a metáfora como paradigma e como processo. In: Epistemologia e Didática. São Paulo:
Cortez, 1995. MATURANA, H. e VARELA, F. A árvore do conhecimento. Campinas:
Editorial Psy, 1995. MORIN, E. O problema Epistemológico da Complexidade. 2ª ed.,
Portugal: Publicações Europa-América, 1996. OLIVEIRA, C. et al. Ambientes informatizados
de aprendizagem: produção e avaliaçãode software educativo. Campinas: Papirus, 2001.
PESCE, L. M. Visão educacional ecossistêmica: uma contribuição a partir de Maturana e
Varela. Revista da APG – PUC/SP, Ano IX, n.º 23, p SANTOS, B. S. Um discurso sobre as
Ciências. 9ª ed. Porto, Portugal: Afrontamento, 1997. PROFA. LUCILA PESCE