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5 a igreja transmite a fé celebrando a liturgia

7 principios da reforma litúrgica: aumentar a vida crista; adaptar as instituições eclesiais ao


nosso tempo; promover a unidade dos cristãos (ecumenismo); propor a todos os homens o
convite de entrar na igreja (missão); realizar a nobre simplicidade e a clareza na brevidade dos
ritos.

9 a luz das escrituras e da tradição, a fé da igreja inspirou a oração litúrgica, plasmou os gestos
sacramentais, tornou-se visível na iconografia e na arquitetura, audível nos cânticos e na musica

13 a liturgia é a acao da igreja em qe se torna presente Cristo, isto é, a acao salvifica de Cristo
na igreja, assumindo a fisionomia de acao ritual. O centro da liturgia é a pascoa de Cristo

A ação, o serviço realizado em favor do povo

14 ao nível teológico, o ergon da liturgia é teandrico- a obra divina do povo e, ao mesmo tempo,
a obra do povo de Deus.

Através da liturgia e mediante o conjunto dos sinais sensíveis... a santificação do homem e a


glorificação de Deus.

Por conseguinte, não se entende por liturgia a parte exterior do culto ou o cerimonial religioso,
mas a celebração da fé, isto é o exercício do sacerdócio de Cristo e o culto publico integral.

É na liturgia que a igreja manifesta e comunica aos fieis a obra da salvação.

15 o concilio acalentava o desejo profundo de ver na liturgia uma manifestação da igreja. A


liturgia é a igreja em oração. Ao celebrar o culto divino, a igreja exprime aquilo que é: uma,
santa, católica e apostólica

*importância da formação litúrgica do clero

A educação litúrgica é decisiva porque a participação ativa, plena, consciente e frutuosa na


celebração, fundada na estrutura sacramental da Igreja e no sacerdócio de Cristo é um direito e
um dever de todos os fiéis. A urgência da necessidade de promover a educação litúrgica dos
pastores e do povo cristão é condição para a meta da reforma litúrgica, ou seja, a participação
ativa e consciente de todos.

16 podemos portanto dizer que a liturgia é a fé celebrada nos momentos mais sagrados; é a
bíblia rezada, a espiritualidade da igreja atuada e o vértice e a fonte de toda a ação pastoral da
igreja.

19 a liturgia é a manifestação do mistério da salvação, plenamente realizado no mistério pascal


de Cristo. A SC apresentou a liturgia em chave de historia da salvação, ou seja, a liturgia é a
atualização desta historia e sua celebração permanente.

20 a liturgia é, com efeito, a acao salvifica de Cristo na igreja. A chave teológica é a historia da
salvação e o acontecimento pascal. Procura-se passar da anamnesis (memorial ou recordação)
a epiclesis (invocação a Deus para que envie o Seu Espírito). O específico da Liturgia é realizar o
Misterio da Salvacao na celebração concreta, em palavras e ações.

Duas linhas convergentes caracterizam a liturgia, uma ascendente e outra descendente: a


glorificação de Deus e a santificação do homem.
21 a liturgia celebra sempre o eterno hoje da salvação em Cristo. As fontes da SC são a bíblia, a
patrística, a liturgia é o magistério.

Não se pode estudar os padres da igreja sem a liturgia. Ao mesmo tempo não se pode estudar a
liturgia sem o conhecimento das palavras e dos ditos dos Padres da Igreja. Não se estuda como
um evocação arqueológica, mas voltando à fonte oficial da Igreja: a patrística e a escolástica que
foram uma lenta e longa gestação.

22 O mistério que, continuamente, é celebrado consiste numa celebração sacrifical, que é


memorial histórico-salvifico e execução da obra da nossa redenção.

Na liturgia celebra-se pois a obra da redencao, ou seja, o plano histórico-salvifico realizado pelo
Pai, em Cristo, por obra do Espírito Santo em beneficio dos fiéis incorporados na Igreja.

Causalidade salvifica da eucaristia

Fundamentos teológicos-liturgicos da SC: Exercicio do sacerdócio de Cristo; a Liturgia como


vértice e fonte da vida cristã; a participação plena, consciente e ativa; a epifania da Igreja; a
unidade substancial e a adaptação litúrgica Às culturas; a sã tradição e um progresso legítimo; a
língua; a presença da Palavra de Deus; a formação litúrgica; o canto e arte sacra.

23 a centralidade do Mistério Pascal de Cristo na redenção humana é o núcleo de toda a


celebração litúrgica

Na liturgia brilha o mistério pascal, pelo qual o próprio Cristo nos atrai a si e chama a comunhão.
A beleza da liturgia reside neste mesmo mistério da páscoa, porque a beleza de Cristo se
manifesta na beleza da liturgia.

24 a presença de Cristo na liturgia realiza-se nos sinais sensíveis.

Daí que o sacramento não é uma coisa – é uma ação.

A liturgia é obra de Cristo sacerdote e do Seu corpo, que é a Igreja.

A igreja não só age, mas expressa-se também na Liturgia, vive da Liturgia e retira da Liturgia as
forças para a vida.

25 a liturgia refere-se ao ato litúrgico e este é a Igreja em Ato. A Liturgia é o lugar onde a Igreja
se apresenta tal como é “sacramento”, meio eficaz da comunhão intima com Cristo à qual todos
somos chamados.

26 A participação litúrgica comporta três aspectos: a ação de participar; a coisa em que se


participa; os participantes. A ação de participar enquanto acao humana, implica atitudes
externas e hábitos interiores. A coisa em que se participa na Liturgia é o mistério que se celebra,
sob a forma de memorial. Participa-se numa celebração quando as pessoas estão envolvidas e
interagem entre elas diante do mistério das três pessoas da santíssima trindade.

A participação ativa não consiste só na atividade externa, mas numa participação interior e
espiritual, viva e frutuosa no Mistério de Cristo.

A liturgia exprime, por isso, plenamente tanto a função comum dos batizados, o seu sacerdócio
batismal, como a função dos ministros ordenados, a sacramentalidade própria do seu ser,
bispos, presbíteros e diáconos.
27 a liturgia é a igreja em oração. E porque, é o sacramento da unidade, as ações litúrgicas
pertencem a todo o corpo da igreja, é aberta a todos os homens. É sobretudo na liturgia que o
mistério da igreja se manifesta sob a forma de anuncio e é experimentado. Ser manifestação da
igreja é um dos constitutivos da Igreja. Uma paciente educação litúrgica continuará a fazer
compreender que a liturgia é a ação de todo o povo de Deus e é a grande escola da fé e do
grande sentido de pertença à Igreja.

PIO XII: A sagrada liturgia é, por conseguinte, o culto público que o nosso redentor tributa ao pai
como cabeça da Igreja, e o que a sociedade dos fiéis tributa ao seu fundador, e por meio d’Ele,
ao Eterno Pai: ou seja, o completo culto público do Corpo místico de Jesus Cristo, isto é, da
Cabeça e dos membros.

28 A Liturgia é humana e divina. Na sua estrutura teândrica encontramos a sua verdadeira


característica como atuação da historia da salvação.

A unidade substancial do rito romano encontra-se expressa nos livros litúrgicos típicos
publicados sob a autoridade do Papa e nos livros litúrgicos correspondentes, aprovados pelas
conferencias episcopais dos respectivos países e confirmados pela sé.

29 a liturgia compõe-se de uma dupla realidade: uma invisível, imutável e eterna; e outra
humana, visível e suscetível de modificação

30 deve conservar-se o uso do latim nos ritos latinos, salvo o direito particular.

Tornou-se possível o uso da língua vulgar, apesar da manutenção do latim.

31 na liturgia o rito e a palavra estão intimamente unidos. Efetivamente o que se le na escritura


é o mesmo que se realiza na liturgia. Toda a escritura é um só livro e este livro é Cristo.

32 formar para a liturgia significa consentir a entrada no mistério cristão. A liturgia não é tanto
uma doutrina a compreender, mas uma fonte de luz e de vida para a inteligência e a experiência
do mistério.

A concretização pratica de tal desejo do concílio passa pela formação teológico-litúrgica,


espiritual e pastoral de todos, em especial pela formação dos pastores.

Ecclesiae in europa: é necessário um grande esforço de formação. Tendo como finalidade


favorecer a compreensão do verdadeiro sentido das celebrações da Igreja e ainda uma
adequada instrução sobre os ritos, tal formação requer uma autentica espiritualidade e a
educação para viver em plenitude. Por conseguinte, há que promover ainda mais uma
verdadeira “mistagogia litúrgica” com a participação ativa de todos os fiéis, cada qual segundo
as próprias competências, nas ações sagradas, particularmente na Eucaristia.

33 Enfim, a formação litúrgica esta intimamente ligada a participação ativa dos fieis, e deve ser
realizada tendo em conta a idade, condição, gênero de vida e grau de cultura religiosa de cada
um.

Educa-se a liturgia através da própria liturgia.

34 o caráter comunitário da liturgia e a necessária beleza exigem o canto. O canto é um dos


elementos mais significativos da celebração.

37 desde o início, a liturgia sofreu alterações e aceitou modificações.


Podemos dividir a historia da liturgia do ocidente em cinco grandes épocas: a primeira vai das
origens do cristianismo até ao ano 590, ou seja, até a véspera do pontificado de gregorio magno;
a segunda abarca a obra de gregório magno e estende-se até 1073; a terceira inicia-se com
gregório VII e termina na véspera do concilio de trento, isto é, de 1073 até 1545; a quarta vai do
Concílio de Trento até ao CV II; a quinta incia-se com a reforma da liturgia proposta a partir da
primeirao sessão do concilio.

38 séc I, II, III, é um período de luta, transformação e de contínuo desenvolvimento. Este período
é caracterizado como um tempo de improvisação e de criatividade. Deste período destaca-se a
Traditio Apostolica

Os séc IV e V são considerados a época de ouro da criatividade e do improviso na oração litúrgica.


Por isso não encontramos livros litúrgicos propriamente ditos.

A produção de textos acontece proprimanete no período que vai do séc V até o séc VIII, isto é,
o tempo em que a Igreja romane desenvolveu e formou o seu próprio culto. Mais tarde,
adquirirá um amadurecimento teológico mais rico, o qual em contato com outras formas
litúrgicas entrará em diálogo com os povos franco-germanicos e sofrerá algumas modificações.
Vários são os livros litúrgicos nascidos nesta época: o sacramentário, o lecionário, o antifonário,
os ordines romani, o missal e o ritual.

40 a partir do concilio vaticano II, os princípios da reforma liturcai foram: aumentar a vida crista,
adaptar as instituições eclesiais ao nosso tempo, promover a unidade dos cristãos, propor a
todos os homens o convite de entrar na igreja, realizar a nobre simplicidade e a clareza na
brevidade dos ritos.

41 a liturgia desenvolveu-se ao longo dos dois primeiros milênios do cristianismo, e esse


desenvolvimento continua mesmo depois da ultima reforma conciliar.

45 a liturgia é composta por símbolos, sinais e ritos que se referem a criação, luz agua fogo, a
vida humana, lavar, ungir partir o pao, e a historia da salvação (ritos da pascoa). Inseridos no
mundo da fé e assumidos pela força do espírito santo, estes elementos cósmicos, estes ritos
humanos, estes gestos que recordam os grandes obras de Deus, tornam-se portadores da ação
salvadora e santificadora de Cristo. O significado destes símbolos, sinais e ritos baseia-se na obra
da criação e na cultura dos homens.

Símbolos que assinalam uma determinada realidade.

46 como qualquer grupo, a igreja identifica-se através dos seus símbolos, a começar pelo
formulário da confissão da fé, chamado “símbolo apostólico”, o Credo. Os elementos da
natureza tornam-se também mediadores da identidade cristã, como o pão e o vinho da
Eucaristia. A água do batismo, o círio pascal; a luz; o fogo; o óleo; o incenso. Também os objetos
criados pelo homem, como o altar; a cruz; o ícone; o ambao.

O núcleo de toda a simbólica litúrgica é constituído pelos sacramentos propriamente ditos. A


teologia clássica define os sacramentos como sinais eficazes da graça que realizam aquilo que
significam. Sinais sensíveis e visíveis que significam e, cada qual a seu modo, realizam a
santificação dos homens.

47 o rito pode definir-se como uma ação simbólica constituída por gestes e palavras com uma
estrutura pré-formada e institucionalizada de caráter tradicional, que favorece a participação
comum e a repetição. O rito corresponde, por isso, mais a ordem do fazer do que a ordem do
dizer, porque não diz simplesmente qualquer coisa, mas faz o que diz

Rito significa ordem, regra. Rito é um termo muito genérico com o qual se desgnam ações
humanas e religiosamente significantes na conformidade com módulos fixos tradicionais. Pode,
contudo, dizer-se que o rito parece ser uma ação que se repete segundo regras invariáveis, cuja
execução não produz efeitos uteis. A repetitividade é a característica sempre presente em cada
rito, que está conforme com a ordem.

Os elementos constantes do rito são: as palavras e as coisas: a formula sacramental, que sempre
denota os elementos materiais, como o pão e o vinho, agua e óleo etc; o ministro ou presidente
da celebração: um ministro ordenado que revela e atualiza o motivo e em nome de quem está
ritualmente reunido; a estrutura celebrativa essencial fundamental: a constante presença da
leitura das Escrituras e a proclamação da fé.

Por outro lado, os elementos variáveis do rito são: as ações gestuais e a linguagem não-verbal:
as varias posições do corpo (de joelho, em pé, sentados) e as posições de movimento como as
procissões e a dança; o disposição ecológico: distribuição do tempo e do espaço; os objetos: as
vestes, os objetos funcionais, a decoração da igreja; os atos de linguagem, como o uso diverso
de estilos no ler ou no rezar, o canto, o grito, a aclamação, a musica; os atores que são
protagonistas no interior do rito, como os que acolhem, os leitores, o diretor do canto.

Por meio dos ritos e das orações é que se realiza a eficácia simbólico-ritual da ação litúrgica. Os
sacramentos tem a sua origem na pascoa de Cristo. Do mistério pascal, e não do mistério da
encarnação enquanto tal, é necessário partir para compreender a sua eficácia simbólica e o seu
alcance. Por isso, a páscoa de Cristo torna-se páscoa da igreja.

A litura da construção do novo testamento conduz-nos da páscoa para a encarnação e não o


contrario. O mesmo se passa na liturgia. A extensão da categoria sacramental a simbólica
lliturgica foi a grande descoberta da teologia sacramental.

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