Professional Documents
Culture Documents
Públicas
Administração
Orçamentária
e Financeira
www.gestaopublica.com.br
Conteúdo
1 Introdução
4 Despesa
Orçamentária
Conta
Única
2 Lei
Orçamentária
Anual
5 Programação
Financeira
www.gestaopublica.com.br 2
Introdução
MÓDULO I
www.gestaopublica.com.br 3
Instrumentos de Planejamento
• Cons-tuição
Federal
ü
PPA
-‐
Plano
Plurianual
ü
LDO
-‐
Lei
de
Diretrizes
Orçamentárias
Constituição Federal
www.gestaopublica.com.br 4
O paralelo com a Família
Quais os nossos Quais serão as diretrizes
sonhos para os para realizar esses sonhos e
próximos 4 anos? quais as prioridades pro ano
seguinte?
www.gestaopublica.com.br 5
O paralelo com a Família
Agora vamos fazer o
orçamento da Família
incluindo todas as
receitas e despesas?
Orçamento
www.gestaopublica.com.br 6
O paralelo com a Família
Entrega da mercadoria e da
fatura – Verificação do serviço
“Liquidação”
www.gestaopublica.com.br 7
O paralelo com a Família
Restos a pagar
não processados
Pagamento da fatura
– Fim da obrigação Restos a pagar
processados
“Pagamento”
www.gestaopublica.com.br 8
Calendário do Ciclo de Gestão
Dez
Jan
Nov
Fev
www.gestaopublica.com.br 9
Ciclo de Gestão - Competências
Discussão,
Elaboração
Elaboração
Elaboração
Votação e
e Revisão
do PLDO
do PLOA
Aprovação do
do PLPPA
PPA, LDO e LOA
MP
MP
Congresso
SPI
SOF
Nacional
Controle
Execução
e Avaliação
Licitação e
Orçamentária
da Execução
Contratação
e Financeira
Orçamentária
CGU
MF
MP
TCU
STN
SLTI
www.gestaopublica.com.br 10
Orçamento
Lei
Orçamentária
Anual
MÓDULO II
www.gestaopublica.com.br 11
Exercício Financeiro
www.gestaopublica.com.br 12
Princípio da Unidade
•
Unidade/Totalidade
(Ar-go
2º
da
Lei
4.320/1964)
ü “Art.
2º.
A
Lei
do
Orçamento
conterá
a
discriminação
da
receita
e
despesa,
de
forma
a
evidenciar
a
políXca
econômico-‐financeira
e
o
programa
de
trabalho
do
governo,
obedecidos
os
princípios
da
unidade,
universalidade
e
anualidade.”
(grifo
nosso)
www.gestaopublica.com.br 13
Princípio da Universalidade
•
Universalidade
(Ar-gos
2º,3º
e
4º
da
Lei
4.320/1964)
ü “Art.
3º.
A
Lei
de
Orçamento
compreenderá
todas
as
receitas,
inclusive
as
de
operações
de
crédito
autorizadas
em
lei.”
ü “Parágrafo
único.
Não
se
consideram,
para
os
fins
deste
arXgo,
as
operações
de
crédito
por
antecipação
da
receita,
as
emissões
de
papel-‐moeda
e
outras
entradas
compensatórias
no
aXvo
e
passivo
financeiros.”
ü “Art.
4º.
A
Lei
de
Orçamento
compreenderá
todas
as
despesas
próprias
dos
órgãos
do
Governo
e
da
administração
centralizada,
ou
que,
por
intermédio
deles
se
devam
realizar,
observado
o
disposto
no
arXgo
2º”
www.gestaopublica.com.br 14
Créditos Adicionais - Características
• Suplementar
ü Dotação
insuficientemente
na
LOA
ü Abertura:
Ä Decreto
do
Poder
ExecuXvo
–
existência
de
autorização
na
Lei
Orçamentária
Anual
Ä Projeto
de
Lei
–
necessidade
de
autorização
do
Poder
LegislaXvo
(excede
o
limite
autorizado
na
Lei
Orçamentária
Anual).
• Especial
ü Não
existe
na
LOA
dotação
específica
ü Abertura
–
Somente
por
Projeto
de
Lei
ü Execução:
Pode
ser
reaberto
no
exercício
seguinte
(publicação
-‐
quatro
úlXmos
meses)
www.gestaopublica.com.br 15
Créditos Adicionais - Características
• Extraordinário
ü (CF
Art.
167,
§8º)
-‐
somente
será
admiXda
para
atender
a
despesas
imprevisíveis
e
urgentes,
como
as
decorrentes
de
guerra,
comoção
interna
ou
calamidade
pública,
observado
o
disposto
no
art.
62
ü Art.
62.
Em
caso
de
relevância
e
urgência,
o
Presidente
da
República
poderá
adotar
medidas
provisórias,
com
força
de
lei,
devendo
submetê-‐las
de
imediato
ao
Congresso
Nacional.
ü §
1º,
I,
d)
É
vedada
a
edição
de
medidas
provisórias
sobre
matéria
relaXva
a
planos
plurianuais,
diretrizes
orçamentárias,
orçamento
e
créditos
adicionais
e
suplementares,
ressalvado
o
previsto
no
art.
167,
§
3º
ü Abertura:
Medida
Provisória
ü Execução:
Pode
ser
reaberto
no
exercício
seguinte
(crédito
publicado
nos
úlXmos
quatro
meses)
www.gestaopublica.com.br 16
Princípio da Anualidade
(ou Periodicidade)
• Anualidade/Periodicidade
(CF
Ar-go
165,III;
e
ar-gos
2º
e
34
da
Lei
nº
4.320/1964).
ü CF,
Art.
165
“Leis
de
iniciaXva
do
Poder
ExecuXvo
estabelecerão:
...
III
-‐
os
orçamentos
anuais.”
ü “O
exercício
financeiro
coincidirá
com
o
ano
civil.”
(Lei
nº
4.320
–
Art.
34)
A
exceção
à
regra
(CF,
Art.
167,
§
2º)
ü §
2º
-‐
Os
créditos
especiais
e
extraordinários
terão
vigência
no
exercício
financeiro
em
que
forem
autorizados,
salvo
se
o
ato
de
autorização
for
promulgado
nos
úlXmos
quatro
meses
daquele
exercício,
caso
em
que,
reabertos
nos
limites
de
seus
saldos,
serão
incorporados
ao
orçamento
do
exercício
financeiro
subsequente.
www.gestaopublica.com.br 17
Créditos orçamentários
Superávit
Financeiro
CF
88
Recursos
sem Excesso de
Arrecadação
Despesas
Fontes
de 4320/64
Recursos
Reserva de Operações de
Contingência Crédito
Decreto
Lei
Anulação de
200/67
Dotação
www.gestaopublica.com.br 18
Receita
Orçamentária
MÓDULO III
www.gestaopublica.com.br 19
Receita Pública
Conceito:
ü “É
um
conjunto
de
ingressos
financeiros
com
fonte
e
fatos
geradores
próprios
e
permanentes
oriundos
da
ação
e
de
atributos
inerentes
à
insXtuição,
e
que,
integrando
o
patrimônio,
na
qualidade
de
elemento
novo,
produz-‐lhe
acréscimos,
sem
contudo
gerar
obrigações,
reservas
ou
reinvidicações
de
terceiros.”
(Receita
–
J.
Teixeira
Machado)
ü “É
a
entrada
que,
integrando-‐se
ao
patrimônio
público
sem
quaisquer
reservas,
condições
ou
correspondências
no
passivo,
vem
acrescer
o
seu
vulto,
como
elemento
novo
e
posiXvo.
(Aliomar
Baleeiro)
ü “As
receitas
públicas
podem
ser
assim
genericamente
definidas
como
qualquer
recurso
obXdo
durante
um
dado
período
financeiro,
mediante
o
qual
o
sujeito
público
pode
saXsfazer
as
despesas
públicas
que
estão
a
seu
cargo”.
www.gestaopublica.com.br 20
Modalidades de Ingressos de Recursos
Receita Orçamentária
Estorno de Despesa
www.gestaopublica.com.br 21
Modalidades de Ingresso
Orçamentários
Estão previstos no orçamento anual onde estão
Ingressos
destacadas as Receitas Tributárias.
Ex. impostos, taxas e contribuição de melhoria
Extra-Orçamentários
Não estão previstos no orçamento e correspondem
a fatos de natureza financeira decorrentes da própria
gestão pública.
São valores que entram nos cofres públicos, mas
que serão restituídos em época própria, por decisão
administrativa ou sentença judicial.
www.gestaopublica.com.br 22
Receitas Classificação Econômica
(Art. 11 da Lei 4.320/64)
1.1. Receita tributária
1.2. Receita de contribuições
1.Receitas Correntes 1.3. Receita patrimonial
(7 – Intra-Orçamentária) 1.4. Receita Agropecuária
1.5. Receita Industrial
1.6. Receita de serviços
1.7. Transferências correntes (quando
destinadas a atender despesas classificáveis
em Despesas Correntes)
1.9. Outras Receitas Correntes
www.gestaopublica.com.br 23
Pág. 180
Vinculação de Receita
• O
que
é
Vincular
Receita?
ü Vinculação
≠
Despesas
Obrigatória
ü Vinculação
≠
Limite
mínimo
de
Gasto
ü Vinculação
≠
Qualidade
do
Gasto
www.gestaopublica.com.br 24
Fonte: Destinação ou Origem ?
Origem:
Fonte de Recursos
Natureza da Receita
Visão da Receita:
Imposto de Renda
Destinação
23.5% FPM
21.5% FPE
3% F. Constitucionais
18% Educação
20% DRU
Cofins
20% DRU
www.gestaopublica.com.br 25
Fonte: Destinação ou Origem ?
Origem: Fonte de Recursos
Despesas
Natureza da Receita Visão da Despesa:
Imposto de Renda Origem
23.5% FPM
21.5% FPE
3% F. Constitucionais
18% Educação
20% DRU
Cofins
20% DRU
www.gestaopublica.com.br 26
Especificação da Destinação de Recursos
Recursos do Tesouro Recursos Outras Fontes Recursos
(1) (2) Condicionados
(9)
Exercício Exercício
Corrente Corrente
64 13
Títulos da 75 Salário
Taxas por Educação
Dívida
Serviços 50
Agrária Recursos
Públicos
Próprios
55 Não
Contribuição Financeiros
Sobre
Movimentação
financeira 01
Transferências
do IR e IPI 86
39 Outras
94
Alienação Receitas
Doações
De Bens Originárias
Para Combate
Apreendidos
a Fome
www.gestaopublica.com.br 27
Estágios da Receita Orçamentária
Inclusão na Lei Orçamentária da previsão do montante
Previsão a ser arrecadado.
Rede arrecadadora
Recolhimento repassa os recursos à
Conta do Governo.
Pág.
220/
www.gestaopublica.com.br Exercícios 4.6 e 4.17 22528
Despesa
Orçamentária:
Conceito
e
Classificação
MÓDULO IV
www.gestaopublica.com.br 29
Despesa Pública
• Conceito:
www.gestaopublica.com.br 30
Modalidades de Saídas de Recursos
Despesa Orçamentária
Devolução de
DDO (Passivo)
Caixa
Restituição
www.gestaopublica.com.br 31
Modalidades de Dispêndios
Orçamentários
Dispêndios
Estão previstos no orçamento anual onde estão
destacadas as despesas correntes (Pessoal, Juros da
Dívida e Outras Correntes) e despesas de capital
(Investimento, Inversão Financeira e Amortização da
Dívida).
Extra-Orçamentários
Não estão previstos no orçamento e correspondem
a fatos de natureza financeira decorrentes da própria
gestão pública (devolução de depósitos).
www.gestaopublica.com.br 32
Esfera Orçamentária
A esfera orçamentária tem por finalidade identificar se o orçamento é fiscal (F), da
seguridade social (S) ou de investimento das empresas estatais (I), conforme
disposto no § 5º do art. 165 da Constituição:
Seguridade
Social
Investimento
Fiscal das Empresas
Estatais
Esfera
orçamentária
www.gestaopublica.com.br 33
Classificação Funcional
Classificação FUNCIONAL
EM QUE ÁREA?
08 122
FUNÇÃO
Assistência Social
SUBFUNÇÃO
Administração Geral
www.gestaopublica.com.br 34
Tabela de Funções e Subfunções
FUNÇÕES SUBFUNÇÕES
01 – Legislativa 031 – Ação Legislativa
032 – Controle Externo
02 – Judiciária 061 – Ação Judiciária
062 – Defesa do Interesse Público no Processo Judiciário
03 - Essencial à Justiça 091 – Defesa da Ordem Jurídica
092 – Representação Judicial e Extrajudicial
04 – Administração 121 – Planejamento e Orçamento
122 – Administração Geral
123 – Administração Financeira
124 – Controle Interno
125 – Normalização e Fiscalização
126 – Tecnologia da Informação
127 – Ordenamento Territorial
128 – Formação de Recursos Humanos
129 – Administração de Receitas
130 – Administração de Concessões
131 – Comunicação Social
05 - Defesa Nacional 151 – Defesa Aérea
152 – Defesa Naval
153 – Defesa Terrestre
06 - Segurança Pública 181 – Policiamento
182 – Defesa Civil
183 – Informação e Inteligência
07 – Relações Exteriores 211 – Relações Diplomáticas
212 – Cooperação Internacional
08 – Assistência Social 241 – Assistência ao Idoso
242 – Assistência ao Portador de Deficiência
243 – Assistência à Criança e ao Adolescente
244 – Assistência Comunitária
09 – Previdência Social 271 – Previdência Básica
272 – Previdência do Regime Estatutário
273 – Previdência Complementar
274 – Previdência Especial
10 – Saúde 301 – Atenção Básica
302 – Assistência Hospitalar e Ambulatorial
303 – Suporte Profilático e Terapêutico
304 – Vigilância Sanitária
www.gestaopublica.com.br 35
Estrutura Programática
Classificação PROGRAMÁTICA
O que fazer ? Para que fazer?
PROGRAMA
Apoio Administrativo
AÇÃO (Projeto, Atividade e Operação Especial)
Administração da Unidade
LOCALIZADOR DO GASTO
Administração da Unidade - Nacional
www.gestaopublica.com.br 36
Lógica da Estrutura Programática
Objetivo + Indicadores
Ações
Causas
Publicidade de
Falta de conhecimento utilidade pública
sobre os direitos do
menor e do Distribuição de renda
adolescente
Desigualdade social
SOCIEDADE
(PESSOAS, FAMÍLIAS, EMPRESAS)
www.gestaopublica.com.br 37
Classificação Institucional
Classificação INSTITUCIONAL:
Quem é o Responsável?
55 1 01
ORGÃO
Ministério do Desenvolv. Social
TIPO ADMINISTRAÇÃO UO
1 – Direta
2 – Autarquia, Fundação e Agência
9 - Fundo
UNIDADE ORÇAMENTÁRIA
Ministério do Desenvolvimento
Social e Combate à Fome
www.gestaopublica.com.br 38
Natureza da Despesa
3 3 90 30 01
CATEGORIA ECONÔMICA
Despesa Corrente
ND
GRUPO DE DESPESA
Outras Despesas Correntes
MODALIDADE DE APLICAÇÃO
Aplicação Direta
Na lei orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza,
far-se-á, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de
despesa e modalidade de aplicação. (Portaria Inter. 163, Art. 6º)
ELEMENTO DE DESPESA
Material de Consumo
SUBITEM DA DESPESA
Combustíveis e Lub. Automotivos
www.gestaopublica.com.br 39
Categoria Econômica
Categoria Econômica: identifica se o gasto vai contribuir
para formação ou aquisição de um bem de capital.
(Anexo da Portaria Interministerial 163/2001)
www.gestaopublica.com.br 40
Grupo de Natureza da Despesa
ü Entende-se por grupos de natureza de despesa a agregação de
elementos de despesa que apresentam as mesmas características quanto
ao objeto de gasto.(Art. 3º, §2º da Portaria STN/SOF 163/2001)
www.gestaopublica.com.br 42
Elemento de Despesa
ü O elemento de despesa tem por finalidade identificar os objetos de
gasto, tais como vencimentos e vantagens fixas, juros, diárias, material de
consumo, serviços de terceiros prestados sob qualquer forma, subvenções
sociais, obras e instalações, equipamentos e material permanente, auxílios,
amortização e outros de que a administração pública se serve para a
consecução de seus fins. (Art. 3º, §3º da Portaria STN/SOF 163/2001)
ELEMENTOS DE DESPESA
01 Aposentadorias e Reformas
11 Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil
14 Diárias - Civil
18 Auxílio Financeiro a Estudantes
23 Juros, Deságios e Descontos da Dívida Mobiliária
30 Material de Consumo
36 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física
41 Contribuições
42 Auxílios
43 Subvenções Sociais
71 Principal da Dívida Contratual Resgatado
81 Distribuição de Receitas
www.gestaopublica.com.br 43
Programação
Financeira
MÓDULO V
www.gestaopublica.com.br 44
Causas de Desajuste entre Planejamento e
Execução
Superestimativa
Subestimativa de Receitas
de Despesa
Decisão de
Gastos não
Programados
Ajustes na Execução
www.gestaopublica.com.br 45
Programação Financeira
Art. 8º da LRF
• Art 8º Até trinta dias após a publicação
dos orçamentos, nos termos que
dispuser a lei de diretrizes orçamentárias
Programação e observado o disposto na alínea c do
Financeira inciso I do art. 4º, o Poder Executivo
estabelecerá a programação financeira e
o cronograma de execução mensal de
desembolso.
www.gestaopublica.com.br 46
Estabelecimento do Cronograma
Dotações da
Vinculação de Sazonalidades Prioridades do
LOA e Créditos
Recursos dos gastos Governo
Adicionais
www.gestaopublica.com.br 47
Limitação de Empenho (art. 9º da LRF)
www.gestaopublica.com.br 49
Limitação de Empenho
Art. 9º da LRF
www.gestaopublica.com.br 52
Visão Geral da PLOA 2013
Obrigações
89,7%
Despesas
discricionárias
10,3%
www.gestaopublica.com.br 53
ORÇAMENTO TOTAL – R$
$ 2,86 TRILHÕES
Õ
PLOA
Despesa União
primária 2015 – Orçamento Total
e financeira
(R$ 2,86 Tri) Demais Despesas
Obrigatórias
Transferências a Estados Demais Financeiras 3,0%
eM
Municípios
i í i 4 4%
4,4% Reserva de Contingência
8,0% Juros Primária
7,9% 0,3%
Pessoal e Encargos
Sociais
8,3%
Desp Discricionárias
Todos Poderes ç da Dívid
Amortização
10,3% 39,5%
Benefícios
Previdenciários e
Assistenciais
18,4%
16
www.gestaopublica.com.br 54
R$ 294,9 bilhões PLOA União 2015
Despesas Discricionárias
Ciência, (R$ 294,9 Bi)
Tecnologia e
D f
Defesa IInovação
ã
Demais 5,0% 2,6% Saúde
11,7%
, 32,4%
Saúde
Brasil sem 31,9%
Miséria
11,8% Educação PAC Demais
14% 20%
Educação
PAC
16,5%
23% 17
www.gestaopublica.com.br 55
Limitação de Empenho
Art. 9º da LRF
• Pode
o
Poder
Execu-vo
promover
a
limitação
de
empenho
nos
demais
Poderes
e
Ministério
Público?
No
caso
de
os
Poderes
LegislaXvo
e
Judiciário
e
o
Ministério
Público
não
promoverem
a
limitação
no
prazo
estabelecido
no
caput,
é
o
Poder
ExecuXvo
autorizado
a
limitar
os
valores
financeiros
segundo
os
critérios
fixados
pela
lei
de
diretrizes
orçamentárias.
(§
3º,
art.
9º
da
LRF)
Julgado
Incons-tucional
por
ferir
a
independência
dos
Poderes,
mas
na
prá-ca
funciona.
Cada
Poder
se
autolimita.
IMPORTANTE
www.gestaopublica.com.br 56
Limitação de Empenho
Art. 9º da LRF
• Demonstração
e
avaliação
do
cumprimento
das
metas
fiscais
Até
o
final
dos
meses
de
maio,
setembro
e
fevereiro,
o
Poder
ExecuXvo
demonstrará
e
avaliará
o
cumprimento
das
metas
fiscais
de
cada
quadrimestre,
em
audiência
pública
na
comissão
referida
no
§
1º
do
art.
166
da
ConsXtuição
ou
equivalente
nas
Casas
LegislaXvas
estaduais
e
municipais...”
(§
4º,
art.
9º
da
LRF)
União
/
Estados
/
Municípios
www.gestaopublica.com.br 57
Execução Orçamentária X Execução Financeira
Execução Orçamentária
Execução Financeira
(PPA, LDO e LOA)
Previsão
Planejamento
Lançamento
Licitação Arrecadação
Recolhimento
Empenho
Programação financeira
Liquidação
Liberação Financeira
Pagamento
www.gestaopublica.com.br 58
Conta
Única
MÓDULO VI
www.gestaopublica.com.br 59
Conta Única do Tesouro Nacional
• Aspectos
Legais
ü Lei
n.º
4.320,
de
17/03/1964
Ä “Art.
56
O
Recolhimento
de
todas
as
receitas
far-‐se-‐á
em
estrita
observância
ao
princípio
de
unidade
de
tesouraria,
vedada
qualquer
fragmentação
para
criação
de
caixas
especiais.”
ü Decreto
Lei
n.º
200,
de
25/02/1967
Ä “Art.
92
Com
o
objeXvo
de
obter
maior
economia
operacional
e
racionalizar
a
execução
da
programação
financeira
de
desembolso,
o
Ministério
da
Fazenda
promoverá
a
unificação
dos
recursos
movimentados
pelo
T.N.
através
de
sua
Caixa
junto
ao
agente
financeiro
da
União.”
www.gestaopublica.com.br 60
Conta Única do Tesouro Nacional
• Cons-tuição
Federal
de
1988
-‐
Ar-go
n.º
164,
§3
ü “§
3º
-‐
As
disponibilidades
de
caixa
da
União
serão
depositadas
no
Banco
Central;
as
dos
Estados,
do
Distrito
Federal,
dos
Municípios
e
dos
órgãos
ou
enXdades
do
Poder
Público
e
das
empresas
por
ele
controladas,
em
insXtuições
financeiras
oficiais,
ressalvados
os
casos
previstos
em
lei.”
•
MP
n.º
2.170-‐34,
de
28/06/2001
ü “Art.
1º
Os
recursos
financeiros
de
todas
as
fontes
de
receitas
da
União
e
de
suas
autarquias
e
fundações
públicas,
inclusive
fundos
por
elas
administrados,
serão
depositados
e
movimentados
exclusivamente
por
intermédio
dos
mecanismos
da
conta
única
do
Tesouro
Nacional,
na
forma
regulamentada
pelo
poder
ExecuXvo.”
www.gestaopublica.com.br 61
Disponibilidade de Caixa na LRF
•
Art.
43.
As
disponibilidades
de
caixa
dos
entes
da
Federação
serão
depositadas
conforme
estabelece
o
§
3º
do
art.
164
da
Cons-tuição.
• §
1º
As
disponibilidades
de
caixa
dos
regimes
de
previdência
social,
geral
e
próprio
dos
servidores
públicos,
ainda
que
vinculadas
a
fundos
específicos
a
que
se
referem
os
arts.
249
e
250
da
Cons-tuição,
ficarão
depositadas
em
conta
separada
das
demais
disponibilidades
de
cada
ente
e
aplicadas
nas
condições
de
mercado,
com
observância
dos
limites
e
condições
de
proteção
e
prudência
financeira.
• Art.
249.
Com
o
obje-vo
de
assegurar
recursos
para
o
pagamento
de
proventos
de
aposentadoria
e
pensões
concedidas
aos
respec-vos
servidores
e
seus
dependentes,
em
adição
aos
recursos
dos
respec-vos
tesouros,
a
União,
os
Estados,
o
Distrito
Federal
e
os
Municípios
poderão
cons-tuir
fundos
integrados
pelos
recursos
provenientes
de
contribuições
e
por
bens,
direitos
e
a-vos
de
qualquer
natureza,
mediante
lei
que
disporá
sobre
a
natureza
e
administração
desses
fundos.
(Incluído
pela
Emenda
Cons-tucional
nº
20,
de
1998)
• Art.
250.
Com
o
obje-vo
de
assegurar
recursos
para
o
pagamento
dos
beneocios
concedidos
pelo
regime
geral
de
previdência
social,
em
adição
aos
recursos
de
sua
arrecadação,
a
União
poderá
cons-tuir
fundo
integrado
por
bens,
direitos
e
a-vos
de
qualquer
natureza,
mediante
lei
que
disporá
sobre
a
natureza
e
administração
desse
fundo.
(Incluído
pela
Emenda
Cons-tucional
nº
20,
de
1998)
www.gestaopublica.com.br 62
Aplicação Financeira
• Posso
aplicar?
ü Autorização
legal
(Princípio
da
Legalidade)
• Onde
pode
aplicar?
ü Regra
Geral
(MP
2.170/2001)
–
Veda
Órgãos,
Autarquias,
Fundos
e
Fundação
de
aplicar
no
mercado
–
Aplica
Conta
Única
(Exceto
FAT
e
Fundos
Militares)
ü
EED
podem
aplicar
no
Fundo
Extra
Mercado
e
na
CUT
www.gestaopublica.com.br 63
Aplicação de Disponibilidades de Caixa na
LRF
• §
2º
É
vedada
a
aplicação
das
disponibilidades
de
que
trata
o
§
1º
(RGPS/
RPPS)
em:
ü I
-‐
Jtulos
da
dívida
pública
estadual
e
municipal,
bem
como
em
ações
e
outros
papéis
relaXvos
às
empresas
controladas
pelo
respecXvo
ente
da
Federação;
ü II
-‐
emprésXmos,
de
qualquer
natureza,
aos
segurados
e
ao
Poder
Público,
inclusive
a
suas
empresas
controladas.
www.gestaopublica.com.br 64
Execução
Orçamentária
e
Financeira
da
Despesa
MÓDULO VII
www.gestaopublica.com.br 65
Ordenamento Orçamentário e Financeiro
PPA → LDO → LOA
Processo Licitatório
Empenho → Contrato
www.gestaopublica.com.br 66
Declaração do Ordenador
• Regras
da
LRF
(Ar-go
15
e
16)
ü a)
Serão
consideradas
não
autorizadas,
irregulares
e
lesivas
ao
patrimônio
público
a
geração
de
despesa
ou
assunção
de
obrigação
que
não
atendam
o
disposto
na
LRF.
ü b)
A
criação,
expansão
ou
aperfeiçoamento
de
ação
governamental
que
acarrete
aumento
da
despesa
será
acompanhado
de:
Ä I
-‐
esXmaXva
do
impacto
orçamentário-‐financeiro
no
exercício
em
que
deva
entrar
em
vigor
e
nos
dois
subseqüentes;
Ä II
-‐
declaração
do
ordenador
da
despesa
de
que
o
aumento
tem
adequação
orçamentária
e
financeira
com
a
LOA
e
compaXbilidade
com
o
PPA
e
com
a
LDO.
ü A
esXmaXva
será
acompanhada
das
premissas
e
metodologia
de
cálculo
uXlizadas.
ü Ressalva-‐se
a
despesa
considerada
irrelevante,
nos
termos
em
que
dispuser
a
LDO
(incisos
I
e
II
do
art.
24
da
Lei
no
8.666/1993
–
Dispensa
de
Licitação).
www.gestaopublica.com.br 67
Declaração do Ordenador
• Regras
da
LRF
ü adequada
com
a
lei
orçamentária
anual,
a
despesa
objeto
de
dotação
específica
e
suficiente,
ou
que
esteja
abrangida
por
crédito
genérico,
de
forma
que
somadas
todas
as
despesas
da
mesma
espécie,
realizadas
e
a
realizar,
previstas
no
programa
de
trabalho,
não
sejam
ultrapassados
os
limites
estabelecidos
para
o
exercício;
ü compaJvel
com
o
PPA
e
a
LDO.
• Cons-tuem
condição
prévia
para:
ü empenho
e
licitação
de
serviços,
fornecimento
de
bens
ou
execução
de
obras;
ü desapropriação
de
imóveis
urbanos
a
que
se
refere
o
§
3º
do
art.
182
da
ConsXtuição.
www.gestaopublica.com.br 68
Licitação x Orçamento
• Regras
da
Lei
8.666/1993
(Ar-go
7º
e
14)
ü As
obras
e
os
serviços
somente
poderão
ser
licitados
quando:
Ä III
-‐
houver
previsão
de
recursos
orçamentários
que
assegurem
o
pagamento
das
obrigações
decorrentes
de
obras
ou
serviços
a
serem
executadas
no
exercício
financeiro
em
curso,
de
acordo
com
o
respecXvo
cronograma;
Ä IV
-‐
o
produto
dela
esperado
esXver
contemplado
nas
metas
estabelecidas
no
PPA
de
que
trata
o
art.
165
da
ConsXtuição
Federal,
quando
for
o
caso.
ü E,
mais
adiante,
no
arXgo
14:
Ä Nenhuma
compra
será
feita
sem
a
adequada
caracterização
de
seu
objeto
e
indicação
dos
recursos
orçamentários
para
seu
pagamento,
sob
pena
de
nulidade
do
ato
e
responsabilidade
de
quem
Xver
lhe
dado
causa.
www.gestaopublica.com.br 69
Empenho
• Lei
4.320/1964
ü O
empenho
de
despesa
é
o
ato
emanado
de
autoridade
competente
que
cria
para
o
Estado
obrigação
de
pagamento
pendente
ou
não
de
implemento
de
condição
(Art.
58).
ü O
empenho
da
despesa
não
poderá
exceder
o
limite
dos
créditos
concedidos
(Art.
59).
Ä Ordinário
Ä EsXmaXvo
(Cujo
montante
não
se
possa
determinar)
Ä Global
(Sujeitas
a
Parcelamento)
• Decreto
93.872/1986
ü Art
.
23.
Nenhuma
despesa
poderá
ser
realizada
sem
a
existência
de
crédito
que
a
comporte
ou
quando
imputada
a
dotação
imprópria,
vedada
expressamente
qualquer
atribuição
de
fornecimento
ou
prestação
de
serviços,
cujo
custo
excede
aos
limites
previamente
fixados
em
lei
(Decreto-‐lei
nº
200/87,
art.
73).
ü Art
.
25.
O
empenho
importa
deduzir
seu
valor
de
dotação
adequada
à
despesa
a
realizar,
por
força
do
compromisso
assumido.
www.gestaopublica.com.br 70
Empenho
• Lei
4.320/1964
ü É
vedada
a
realização
de
despesa
sem
prévio
empenho
(Art.
60).
ü Em
casos
especiais,
previstos
na
legislação
específica,
será
dispensada
a
emissão
da
nota
de
empenho
(§
1º,
Art.
60).
ü Para
cada
empenho
será
extraído
um
documento
denominado
"nota
de
empenho",
que
indicará
o
nome
do
credor,
a
especificação
e
a
importância
da
despesa,
bem
como
a
dedução
desta
do
saldo
da
dotação
própria
(Art.
61).
• Decreto
93.872/1986
ü As
despesas
relaXvas
a
contratos,
convênios,
acordos
ou
ajustes
de
vigência
plurianual,
serão
empenhadas
em
cada
exercício
financeiro
pela
parte
nele
a
ser
executada
(Art.
27).
ü Em
caso
de
urgência
caracterizada
na
legislação
em
vigor,
admiXr-‐se-‐á
que
o
ato
do
empenho
seja
contemporâneo
à
realização
da
despesa
(Parágrafo
único,
Art.
27).
www.gestaopublica.com.br 71
Empenho x Obrigação
• O
empenho
é
uma
reserva
orçamentária
para
determinado
gasto.
ü Cria
para
o
Estado
uma
obrigação
de
pagamento,
mas
que
não
é
uma
obrigação
de
natureza
contábil.
A
obrigação
que
o
empenho
cria
não
é
absoluta,
não
é
eficaz,
não
é
líquida
e
certa.
ü É
uma
obrigação
do
ponto
de
vista
de
caixa,
tem
a
finalidade
de
diminuir
o
superávit
financeiro
para
não
inviabilizar
o
pagamento
quando
as
condições
forem
totalmente
realizadas.
ü Visa,
dentro
de
um
bom
planejamento,
impedir
obrigação
sem
disponibilidade
de
caixa.
•
A
obrigação
registrada
pela
contabilidade
representa
a
possibilidade
de
exigibilidade
por
parte
de
terceiros.
Empenho, via de regra, não gera obrigação a pagar.
www.gestaopublica.com.br 72
Contratação
• Decreto
93.872/1986
ü Art
.
30.
Quando
os
recursos
financeiros
indicados
em
cláusula
de
contrato,
convênio,
acordo
ou
ajuste,
para
execução
de
seu
objeto,
forem
de
natureza
orçamentária,
deverá
constar,
da
própria
cláusula,
a
classificação
programáXca
e
econômica
da
despesa,
com
a
declaração
de
haver
sido
esta
empenhada
à
conta
do
mesmo
crédito,
mencionando-‐se
o
número
e
data
da
Nota
de
Empenho
(Lei
nº
4.320/64,
Art.
60
e
Decreto-‐lei
nº
2.300/86,
art.
45,
V).
ü §
1º
Nos
contratos,
convênios,
acordos
ou
ajustes,
cuja
duração
ultrapasse
um
exercício
financeiro,
indicar-‐se-‐á
o
crédito
e
respecXvo
empenho
para
atender
à
despesa
no
exercício
em
curso,
bem
assim
cada
parcela
da
despesa
relaXva
à
parte
a
ser
executada
em
exercício
futuro,
com
a
declaração
de
que,
em
termos
adiXvos,
indicar-‐se-‐ão
os
créditos
e
empenhos
para
sua
cobertura.
ü §
2º
Somente
poderão
ser
firmados
contratos
à
conta
de
crédito
do
orçamento
vigente,
para
liquidação
em
exercício
seguinte,
se
o
empenho
saXsfizer
às
condições
estabelecidas
para
o
relacionamento
da
despesa
como
Restos
a
Pagar.
www.gestaopublica.com.br 73
Liquidação
• Lei
4.320/1964
e
Decreto
93.872/1986
ü A
liquidação
da
despesa
consiste
na
verificação
do
direito
adquirido
pelo
credor
ou
enXdades
beneficiárias
tendo
por
base
os
Jtulos
e
documentos
comprobatórios
do
respecXvo
crédito
ou
habilitação
do
benezcio
(Art.
63
da
lei
4.320/64
com
adaptações
do
Decreto
93.872/86).
ü O
prazo
a
que
se
refere
a
alínea
"b"
do
inciso
I
deste
arXgo
não
poderá
ser
superior
a
90
(noventa)
dias,
salvo
em
casos
excepcionais,
devidamente
jusXficados
e
previstos
no
edital.
ü §
4º
Na
hipótese
de
o
termo
circunstanciado
ou
a
verificação
a
que
se
refere
este
arXgo
não
serem,
respecXvamente,
lavrado
ou
procedida
dentro
dos
prazos
fixados,
reputar-‐se-‐ão
como
realizados,
desde
que
comunicados
à
Administração
nos
15
(quinze)
dias
anteriores
à
exaustão
dos
mesmos.
www.gestaopublica.com.br 75
Liquidação
• Liquidação
x
Ateste
x
“Liquidação
Contábil”
x
Despesa
Realizada
ü A
realização
da
despesa
se
caracteriza
com
o
cumprimento
por
parte
do
fornecedor
das
aXvidades
contratadas
e
segundo
a
legislação
deve
estar
amparada
por
empenho
prévio.
ü O
Ateste
é
a
verificação
da
administração,
por
servidor
designado
para
tal,
de
que
o
serviço
ou
obra
contratado(a)
foi
executado(a)
segundo
as
especificações.
ü Liquidação
é
ato
formal
da
administração
pública
que
verifica
o
direito
adquirido
pelo
credor
com
base
nos
documentos
exigidos
pela
legislação
e
pelo
contrato.
ü A
“Liquidação
Contábil”
se
caracteriza
pelo
registro
na
contabilidade
de
que
a
despesa
foi
liquidada
e
a
depender
dos
controles
administraXvos
do
órgão
pode
acontecer
em
momento
diferente
da
liquidação
formal
(ex.
Momento
do
recebimento
da
nota
fiscal
ainda
sem
o
ateste).
www.gestaopublica.com.br 76
Existe prazo para o Pagamento?
www.gestaopublica.com.br 77
Pagamento
• Lei
4.320/1964
ü Reverte
à
dotação
a
importância
de
despesa
anulada
no
exercício;
quando
a
anulação
ocorrer
após
o
encerramento
deste
considerar-‐se-‐á
receita
do
ano
em
que
se
efeXvar
(Art.
38).
• Decreto
93.872/1986
(Art
.
16)
ü Revertem
à
dotação
a
importância
da
despesa
anulada
no
exercício,
e
os
correspondentes
recursos
financeiros
à
conta
do
Tesouro
Nacional,
caso
em
que
a
unidade
gestora
poderá
pleitear
a
recomposição
de
seu
limite
de
saques;
quando
a
anulação
ocorrer
após
o
encerramento
do
exercício,
considerar-‐se-‐á
receita
orçamentária
do
ano
em
que
se
efeXvar
(Lei
nº
4.320/64,
art.
38).
www.gestaopublica.com.br 79
Encerramento
do
Exercício
e
Restos
a
Pagar
MÓDULO VIII
www.gestaopublica.com.br 80
Encerramento do Exercício
e Restos a Pagar
•
LDO
UNIÃO
ü Para
efeito
do
disposto
no
art.
42
da
Lei
Complementar
nº
101,
de
2000,
considera-‐se
contraída
a
obrigação
no
momento
da
formalização
do
contrato
administraXvo
ou
instrumento
congênere.
www.gestaopublica.com.br 83
Lei 8.666/93 x LRF
Exemplo do último ano de mandato
Lei 8.666/93
Decreto-Lei 201/1967
“Art. 5.º ... devendo cada unidade..., “art. 1.º, inciso XII, considera crime de
no pagamento das obrigações ..., responsabilidade do Prefeito “antecipar
obedecer, para cada fonte
ou inverter a ordem de pagamento a
diferenciada de recursos, a estrita
ordem cronológica ...”
credores do Município, sem vantagem
para o erário”.
A REGRA LEGAL É PARA O FINAL DE MANDATO, MAS RECOMENDA-SE
ADOTÁ-LA EM TODOS OS ANOS.
Saldo
Liquidação Liquidação
Caixa
1.000 1.000
1.000
www.gestaopublica.com.br 85
A obrigação de despesa é anterior à inscrição em RAP
Pode lesar o
Não evita o patrimônio público,
Pode representar
descumprimento do Se lesar o credor de
fraude contábil
art. 42 boa fé (ocasiona
custas judiciais).
www.gestaopublica.com.br 86
Inscrição de Restos a Pagar
Lei 4.320/1964
Art. 36 Inscrevem-se em restos a pagar as despesas empenhadas e não pagas até 31 de
dezembro.(Princípio da anualidade)
• Não Processados
• Processados
Liquidado
RP Processado
X1 X2
www.gestaopublica.com.br 87
Cancelamento de Restos a Pagar - União
• Decreto
93.872/1986
ü A
inscrição
de
despesas
como
restos
a
pagar
no
encerramento
do
exercício
financeiro
de
emissão
da
Nota
de
Empenho
depende
da
observância
das
condições
estabelecidas
neste
Decreto
para
empenho
e
liquidação
da
despesa
(Art.
68).
ü A
inscrição
prevista
no
caput
como
restos
a
pagar
não
processados
fica
condicionada
à
indicação
pelo
ordenador
de
despesas
(§
1º,
Art.
68).
ü §
2º
Os
restos
a
pagar
inscritos
na
condição
de
não
processados
e
não
liquidados
posteriormente
terão
validade
até
30
de
junho
do
segundo
ano
subsequente
ao
de
sua
inscrição,
ressalvado
o
disposto
no
§
3º
(§
1º,
Art.
68).
(Incluído
pelo
Decreto
nº
7.654,
de
2011)
www.gestaopublica.com.br 88
Exceção ao Cancelamento de Restos a Pagar - União
www.gestaopublica.com.br 90
Bloqueio de Restos a Pagar
• Decreto
93.872/1986
(§
5º
e
6º
Art.
68)
ü a
Secretaria
do
Tesouro
Nacional
efetuará,
na
data
(30/06),
o
bloqueio
dos
saldos
dos
restos
a
pagar
não
processados
e
não
liquidados,
em
conta
contábil
específica
no
SIAFI.
ü §
6º
As
unidades
gestoras
executoras
responsáveis
pelos
empenhos
bloqueados
providenciarão
os
referidos
desbloqueios
que
atendam
ao
disposto
nos
§§
3º,
inciso
I,
e
4º
para
serem
uXlizados,
devendo
a
Secretaria
do
Tesouro
Nacional
do
Ministério
da
Fazenda
providenciar
o
posterior
cancelamento
no
SIAFI
dos
saldos
que
permanecerem
bloqueados.
(Incluído
pelo
Decreto
nº
7.654,
de
2011)
www.gestaopublica.com.br 91
Bloqueio de Restos a Pagar
• Decreto
93.872/1986
ü §
7º
Os
Ministros
de
Estado,
os
Xtulares
de
órgãos
da
Presidência
da
República,
os
dirigentes
de
órgãos
setoriais
dos
Sistemas
Federais
de
Planejamento,
de
Orçamento
e
de
Administração
Financeira
e
os
ordenadores
de
despesas
são
responsáveis,
no
que
lhes
couber,
pelo
cumprimento
do
disposto
neste
arXgo.
(Incluído
pelo
Decreto
nº
7.654,
de
2011)
www.gestaopublica.com.br 92
Cancelamento de Restos a Pagar
Se cancelado e o pagamento
vier a ser reclamado, poderá ser
atendido como despesas de
exercícios anteriores.
Liquidado
RP Processado
Bloqueia o
RP para Indicação do
Ordenador de Despesas
Empenho
X1 X2 X3
www.gestaopublica.com.br 93
Prescrição de Restos a Pagar
• Decreto
93.872/1986
ü Art
.
70.
Prescreve
em
cinco
anos
a
dívida
passiva
relaXva
aos
Restos
a
Pagar
(CCB
art.
178,
§
10,
VI)
ü §
10.
Em
5
(cinco)
anos:
Ä VI
-‐
As
dívidas
passivas
da
União,
dos
Estados
e
dos
Municípios,
e
bem
assim
toda
e
qualquer
ação
contra
a
Fazenda
Federal,
Estadual
ou
Municipal;
devendo
o
prazo
da
prescrição
correr
da
data
do
ato
ou
fato
do
qual
se
originar
a
mesma
ação.
www.gestaopublica.com.br 94
Código Civil – Exemplos de Prescrição
• Lei
10.406/2002
–
Novo
Código
Civil
ü Art.
205.
A
prescrição
ocorre
em
dez
anos,
quando
a
lei
não
lhe
haja
fixado
prazo
menor.
ü §
3º
Em
três
anos:
Ä I
-‐
a
pretensão
relaXva
a
aluguéis
de
prédios
urbanos
ou
rúsXcos;
Ä II
-‐
a
pretensão
para
receber
prestações
vencidas
de
rendas
temporárias
ou
vitalícias;
Ä IV
-‐
a
pretensão
de
ressarcimento
de
enriquecimento
sem
causa;
Ä VIII
-‐
a
pretensão
para
haver
o
pagamento
de
Jtulo
de
crédito,
a
contar
do
vencimento,
ressalvadas
as
disposições
de
lei
especial;
Ä IX
-‐
a
pretensão
do
beneficiário
contra
o
segurador,
e
a
do
terceiro
prejudicado,
no
caso
de
seguro
de
responsabilidade
civil
obrigatório.
ü §
4º
Em
quatro
anos,
a
pretensão
relaXva
à
tutela,
a
contar
da
data
da
aprovação
das
contas.
ü §
5º
Em
cinco
anos:
Ä I
-‐
a
pretensão
de
cobrança
de
dívidas
líquidas
constantes
de
instrumento
público
ou
parXcular;
www.gestaopublica.com.br 95
O Decreto que Regula
a Prescrição Quinquenal
Decreto
20.910/1932
Art.
1º
-‐
As
dívidas
passivas
da
união,
dos
estados
e
dos
municípios,
bem
assim
todo
e
qualquer
direito
ou
ação
contra
a
fazenda
federal,
estadual
ou
municipal,
seja
qual
for
a
sua
natureza,
prescrevem
em
cinco
anos
contados
da
data
do
ato
ou
fato
do
qual
se
originarem.
AgRg
no
REsp
1015571
/
RJ
AGRAVO
REGIMENTAL
NO
RECURSO
ESPECIAL
-‐
2007/0297724-‐3
DJe
17/12/2008
PROCESSUAL
CIVIL.
ADMINISTRATIVO.
RESPONSABILIDADE
CIVIL.
DANO
A
IMÓVEL
PÚBLICO.
ACIDENTE
OCASIONADO
POR
VEÍCULO
PARTICULAR.
PRESCRIÇÃO.
APLICAÇÃO
DO
DECRETO
Nº
20.910/32.
1.
O
art.
1º
do
Decreto
nº
20.910/32
dispõe
acerca
da
prescrição
quinquenal
de
qualquer
direito
ou
ação
contra
a
Fazenda
Pública,
seja
qual
for
a
sua
natureza,
a
parXr
do
ato
ou
fato
do
qual
se
originou.
2.........
3.
....
4.
Deveras,
a
lei
especial
convive
com
a
lei
geral,
por
isso
que
os
prazos
do
Decreto
20.910/32
coexistem
com
aqueles
fixados
na
lei
civil.
5.
Agravo
regimental
desprovido.
www.gestaopublica.com.br 96
Requisitos para Reconhecimento da Dívida
www.gestaopublica.com.br 97
Despesas de Exercícios Anteriores
Ä Lei 4.320/1964 – Decreto 93.872/1986 – Artigo 22 (Elemento de Despesa Orçamentária 92)
“Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava
crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época
própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos
reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagas à conta de
dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elemento, obedecida, sempre
que possível, a ordem cronológica”.
Aquelas cujo empenho tenha sido A obrigação de pagamento criada em virtude de lei,
considerado insubsistente e anulado mas somente reconhecido o direito do reclamante
no encerramento do exercício após o encerramento do exercício correspondente;
correspondente, mas que, dentro do (Art. 22 – Dec. 93.872/1986)
prazo estabelecido, o credor tenha
cumprido sua obrigação; (Art. 22 –
Dec. 93.872/1986)
Restos a Pagar com
prescrição interrompida,
A despesa cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas
ainda vigente o direito do credor; (Art. 22 – Dec. 93.872/1986)
www.gestaopublica.com.br 98
Muito Obrigado!!!
paulofeijo@me.com marcio@planejamento.pro.br
@PauloHFeijo @marciobmedeiros
www.gestaopublica.com.br 99
Gestão de Finanças
Públicas
Administração
Orçamentária
e Financeira
www.gestaopublica.com.br