Computadores

SEGUNDA-FEIRA 23 MAIO 2005 DIRECTOR JOSE MANUEL FERNANDES EDITOR RUI JORGE CRUZ

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As novas consolas A nova oferta Oracle revelou o Netscape 8 trazia DVD PixPlay 2.45
lançadas na E3 de banda larga projecto Fusion vulnerabilidade para diaporamas
Os novos modelos da Sony e Os principais ISP já deram Tranquilizar os clientes que Era a mesma do ‘browser’ Um programa de ‘shareware’
da Nintendo, para além a saber os novos produtos, eram da PeopleSoft e da Firefox 1.03 e foi resolvida no que permite aos utilizadores
da Xbox 360, da Microsoft preços e condições JD Edwards é a preocupação próprio dia do lançamento comuns parecerem ‘pros’
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PRÉMIO CIENTÍFICO IBM 2005 PARA INOVAÇÃO NA SEGURANÇA NO MUNDO DOS COMPUTADORES

Sistemas informáticos
que ‘toleram’ os ataques
S SISTEMAS informáti- trocar dados ou cooperar em deter- no sistema — e existem muitas

O
cos são atacados fre-
quentemente e muito
se tem investido em
evitar intrusões de
“hackers”. Mas se, para além de
evitar os ataques, se passasse a
assumir que estes acabam sempre
por acontecer e minimizasse os
seus danos? É esta a questão a que
Nuno Ferreira Neves, investigador
da Faculdade de Ciências da Uni-
versidade de Lisboa, procurou dar
uma resposta — e o seu trabalho
“Tolerância a Intrusões em Sis-
temas Informáticos” acaba de ser
galardoado com o Prémio Cientí-
fico IBM 2005.
Nuno Ferreira Neves centra-se
na questão da segurança informá-
tica e parte de uma certeza com
que os engenheiros informáticos
— e mesmo os muitos milhões
de utilizadores de computadores
pessoais — se deparam todos os
dias: é difícil construir um sistema
completamente seguro. Resta,
então, construi-lo de forma a que,
perante um ataque, os danos sejam
os mínimos e não haja uma inter-
rupção do seu funcionamento.
Formado em Engenharia
Electrotécnica e de Computadores
pelo Instituto Superior Técnico
de Lisboa (IST) e doutorado em
Ciências da Computação pela Uni-
versidade de Illinois (EUA), Nuno
Ferreira Neves tem 36 anos e é,
desde 1999, professor auxiliar na
Faculdade de Ciências da Univer-
sidade de Lisboa. Foi nessa altura
que centrou a sua investigação
na questão da segurança dos sis-
temas informáticos e, sobretudo,
nos sistemas em rede e nas cha-
madas aplicações distribuídas.
Tais sistemas são compostos por
diversas máquinas, “servidores” e
“clientes”, que usam a rede para
minada tarefa. Entre as aplicações
distribuídas, encontram-se, por
exemplo, os sistemas de correio
electrónico, os serviços de notícias e, partir daí, fará o que quiser.
na Web ou a banca “on-line”.
Uma estatística do Compu-
ter Emergency Response Team
(CERT), um
organismo norte- ISABEL GORJÃO SANTOS
americano ligado
à área da segurança e à Universi-
dade Carnegie Mellon, demonstra
que, nos últimos 15 anos, os pro-
blemas de segurança nos sistemas
informáticos têm aumentado de
uma forma exponencial (ver gráfico
na pág. 2).
Basta uma vulnerabilidade
— para que um pirata informático
consiga entrar na máquina e obter
privilégios de administrador…
Explica Nuno Ferreira Neves que é
extremamente difícil construir um
sistema completamente seguro.
Por outro lado, é na
construção de sis-
temas seguros que
mais se tem investido. “Essa forma
de pensar tem a sua utilidade, pois
não podemos construir um sistema
que não tenha qualquer segu-
rança. Mas isso não é suficiente,
pois devemos, para além de tentar
diminuir o número de intrusões,
fazer com que os sistemas
tenham a capacidade de
continuar a funcionar
correctamente quando
essas intrusões acon-
tecem.”
A lógica é apa-
rentemente simples:
já que os sistemas
são falíveis e as
intrusões acabam
sempre por
acontecer, o
melhor é minimizar os seus
efeitos. E é esse o objectivo da
investigação levada a cabo por
Nuno Ferreira Neves.
A ideia de que os sistemas
devem ter alguma tolerância face
a intrusões deu origem a um tra-
balho de investigação no âmbito
do projecto europeu Malicious and
Accidental Fault Tolerance for
Internet Applications (MAFTIA),
que teve início no ano 2000 e em
que participou uma equipa da
Faculdade de Ciências
da Universidade
de Lisboa. Nuno
Ferreira
Neves inte-
grou essa
equipa, juntamente com os investi-
gadores Paulo Veríssimo e Miguel
Pupo Correia, e o projecto acabou
mesmo por ser finalista do Prémio
Descartes, que distingue projectos
que agreguem equipas de investi-
gação de vários países europeus.
Ao longo de três anos, equipas
de investigadores da França, da
Alemanha, da Suíça, de Inglaterra
e de Portugal procuraram pensar
numa maneira de concretizar a
ideia — e, “hoje, já é mais con-
sensual que a tolerância
a intrusões nos
sistemas é impor-
tante”.

7c1bf3e5-024b-435b-bb28-84bbcd8a7552
 O trabalho desenvolvido por Nuno
Ferreira Neves no âmbito do projecto
MAFTIA levou-o a continuar a investi-
gação na mesma área. Assim, o trabalho
com que concorreu ao Prémio Científico
IBM parte da certeza de que muitos
problemas podem ocorrer num sistema
informático. Parte-se do princípio de
que parte desse sistema está controlado
por um “hacker” mas adiciona-se-lhe um
componente, que pode ser de “software”
ou de “hardware”. Trata-se de um compo-
nente distribuído, que existe em todas as
máquinas do sistema e que se considera
seguro — uma espécie de “caixinha” blin-
dada que é ligada a uma rede também
segura. A esse conjunto dos componentes
seguros e da rede que os liga dá-se o nome
de “worm hole”. O sistema é atacado mas
as aplicações “contactam” os componen-
tes seguros para realizar algumas tarefas
e acabam por funcionar
correctamente.
O que Nuno Ferreira
Neves descreve no seu
trabalho são dois meca-
nismos tolerantes a intru-
sões e o funcionamento
do componente seguro.
No primeiro mecanismo,
pretende-se resolver o
chamado problema do
acordo — uma questão
clássica da computação
distribuída segundo a
qual as várias máquinas
devem chegar a um “acordo” e a uma
mesma conclusão para a resolução de
determinada tarefa.
O outro mecanismo abordado é o da
replicação. Imaginemos que determinado
servidor da Web começa a ter muitos
“clientes” e que, por isso, se torna mais
lento (ou, então, que um servidor deixa de
funcionar). Nesse caso, há que recorrer à
replicação do sistema, pondo diversas
máquinas a disponibilizar o mesmo ser-
viço. No fundo, é o que acontece quando,
num supermercado, o gerente resolve
abrir mais caixas quando vê que está
muita gente na fila para pagar.
Explica Nuno Ferreira Neves que,
se usarmos um algoritmo de replicação
normal, temos que correr no sistema um
protocolo para manter as várias répli-
cas actualizadas. Imaginando que uma
máquina é controlada por um “hacker” e
que uma informação é enviada para essa
máquina, o “hacker” pode dar a resposta
que quiser e enganar o utilizador.
Por outro lado, é necessário manter
computadores .2
as réplicas sincronizadas através de um
protocolo de acordo — ou coordenação de Um estímulo para os jovens
réplicas — que não é tolerante a intru- investigadores portugueses
sões e que pode ser usado para propagar
as alterações feitas pelo “hacker”. Nesse A última edição do Prémio Científico IBM fica associada ao
caso, este passaria a controlar todas as número 15. É essa a idade da iniciativa e é também esse,
máquinas e todos os utilizadores recebe- em milhares de euros, o prémio entregue ao vencedor.
riam informação errada. José Joaquim Oliveira, director-geral da IBM em Portugal,
“É preciso pegar na ideia original considera que o prémio tem já um lugar próprio junto
da replicação e torná-la tolerante a da comunidade científica:“Foi criado com o objectivo
intrusões. Assim, ainda que um ‘hacker’ de se tornar um estímulo para os jovens investigadores
controle uma máquina, os clientes irão portugueses.”
obter respostas correctas e as alterações O principal responsável da IBM em Portugal atribui grande
do ‘hacker’ não serão propagadas”. No parte do mérito do Prémio Científico IBM ao júri — “que
fundo, é feita uma “votação” entre os tem sido a alma desta iniciativa” —, salientando também o
resultados obtidos junto dos diferentes mérito das pessoas que concorrem e dos premiados,“pela
servidores do sistema. Como o “hacker”, excelência dos seus trabalhos”.
em princípio, controlará uma minoria Quando esta iniciativa começou, em 1990, os responsáveis
dessas máquinas, o resultado alterado da IBM não imaginaram que chegasse tão longe.“Nessa
é minoritário e não “vence” a “votação”. altura, não imaginávamos que fosse durar tanto tempo
Logo, o utilizador acaba por obter a res- nem tínhamos um prazo para a sua existência”,recorda José
posta correcta. Joaquim Oliveira. Mas o tempo foi passando e, todos os
“Se o ‘hacker’ ficar anos, apareceram trabalhos das mais diversas áreas que só
limitado a um conjunto incentivaram os promotores a continuarem.
das máquinas, pode-se “Hoje, o prémio tem um lugar próprio junto da
conseguir que as restan- comunidade científica em Portugal e já o sentimos
tes continuem a dar resul- como algo que nos é muito querido, o que nos obriga a
tados correctos”, explica continuar”,adianta José Joaquim Oliveira.“É um orgulho
Nuno Ferreira Neves. para a IBM”.
O trabalho com que Carlos Salema é presidente da comissão executiva do
este investigador venceu a Instituto de Telecomunicações, professor catedrático
edição de 2005 do Prémio aposentado do Instituto Superior Técnico e professor
Científico IBM tem três convidado da Faculdade de Engenharia da Universidade
aspectos fundamentais: a Católica. Desde 1990, ano em que se realizou a primeira
arquitectura, que tem que edição, é presidente do júri do Prémio Científico IBM,
ser especial para resolver composto por 12 especialistas em diversas áreas e que
o problema do acordo; a demonstração avaliou, neste ano, uma dúzia de candidaturas.“Eram
da utilidade dessa arquitectura, o que foi trabalhos muito bons. Até apareceram da área da
feito através do exemplo da replicação; e Matemática, o que ainda não acontecera.” Mais de metade
o algoritmo que resolve o problema asso- dos membros mantém-se desde 1990 e, entre os novos,
ciado à replicação. É também explicado há especialistas em novas áreas. Todos os trabalhos são
como funciona o “worm hole” e como pode entregues sob pseudónimo e é na posse da IBM que ficam
ser instalado, em particular para realizar os envelopes com a verdadeira identidade dos candidatos.
a tarefa da eleição. Os trabalhos são entregues ao júri e há um fim-de-semana
“O problema era conhecido, pois os em que este se reúne para seleccionar um vencedor.
sistemas de replicação não são capazes de À medida que a reunião decorre, vão sendo cada vez
tolerar intrusões”, explica Nuno Ferreira menos os trabalhos em discussão, até que fica sobre a
Neves. “Sabia-se que seria interessante mesa um pequeno grupo de dois ou três.“A última volta
torná-los tolerantes; por isso, procurei demora, pelo menos, uma hora”,explica Carlos Salema.“Por
uma solução para essa questão.” vezes, a selecção é um trabalho quase impossível, como
Assim, foi desenvolvido o componente tentar comparar uma sinfonia com um quadro”,adianta.
de “software” seguro, que deverá ser “Escolhemos o Mozart ou o Van Gogh?”
usado para pequenas tarefas de forma Diz Carlos Salema que, muitas vezes, só o percurso
a não ficar sobrecarregado nem muito posterior de quem ganhou o prémio é que vem confirmar
complexo, para se garantir uma resposta se a decisão foi acertada. Mas “a verdade é que todos os
correcta. A única coisa que esses compo- premiados tiveram, depois, percursos notáveis”.
nentes fazem é receber a informação e Dos doze trabalhos a concurso neste ano, apenas três foram
eleger a mais frequente ou mais votada apresentados por mulheres. Ainda assim, esta proporção é
— garantindo-se que a informação já superior à verificada em anos anteriores. ● I.G.S.
errada, fornecida pelo “hacker”, perderá
a votação. ●
S E G U N D A - F E I R A . 2 3 . M A I O . 2 0 0 5
S E G U N D A - F E I R A . 2 3 . M A I O . 2 0 0 5 computadores .3
 tecpédia H E N R I Q U E C A R R E I R O ORACLE REVELA‘ROADMAP ’ DE APLIC AÇÕES PARA TRANQUILIZAR CLIENTES

Projecto Fusion prepara nova

geração de ‘software’
Oracle reuniu em

A
da Oracle para manter
Londres, na passada três linhas de produtos
semana, algumas deze- em simultâneo — que,
nas de clientes para entretanto, passaram a
detalhar o “roadmap” ser quatro devido à compra
do Projecto Fusion e deixar claras da Retek — e trabalhar no
as suas intenções de manter o projecto Fusion ao mesmo
suporte às actuais linhas de produ- tempo, Charles Philips
tos por mais sete anos. O Fusion é garantiu que os 58 mil
o grande desafio da empresa depois empregados com que a
da aquisição da PeopleSoft e, por empresa ficou depois da
arrastamento, da sua recém-com- fusão (e mais 500 que
prada JD Edwards. O objectivo do “herda” da Retek) são
projecto é juntar o melhor destes recursos suficientes para
três mundos e criar uma nova seguir a actual estratégia:

Ecrãs de linha de “software” orientado para

arquitecturas de serviço baseadas
na linguagem Java.
“Estamos a trabalhar para
diferentes segmentos e
mercados distintos; por

efeito de Os primeiros resultados, em

termos de aplicações, são espera-
dos para 2007 e, daí em diante, irão
isso, faz todo o sentido
mantermo-nos em todas
as frentes. Temos um largo

campo (FED) surgindo de forma gradual. Até lá,

as três linhas de produtos mante-
rão os respectivos “roadmaps” para
espectro de recursos e, por
isso, não é assim tão difícil
trabalhar em três linhas de
novas versões, enquanto a Oracle

A
o cabo de décadas de estabilidade produtos e, em simultâneo,
da tecnologia de televisão baseada se compromete a redobrar esfor- no projecto Fusion.”
em tubos de raios catódicos — os ços para melhorar a comunicação Charles Philips diz
chamados “cathodic ray tubes” ou entre os vários produtos e mesmo que esta poderá ser uma
CRT —, assistimos actualmente a com “software” de terceiros através da Oracle para a área de desen- tarefa mais complicada para con-
uma vaga de evolução só comparável às das áreas de actualizações. volvimento de aplicações. “Para correntes que vêm apostando em
da computação pessoal e, mais recentemente, da O Oracle Middleware Fusion nós, na verdade, o Fusion constitui soluções “proprietárias” e que come-
mobilidade. — anunciado no final do mês mais um conjunto de processos do çam agora a pensar na integração
Os preços dos ecrãs de plasmas (actualmente con- passado — é o primeiro resultado que de produtos.” como peça central da sua próxima
siderados em fim de carreira) estão em cerca de deste esforço de integração. A nova No que se refere ao “roadmap” geração de “software” — numa
30 por cento dos de há apenas dois anos. Os ecrãs marca começará antes do final do das linhas de produtos actuais, alusão óbvia à SAP.
de cristais líquidos (LCD) são as novas estrelas do ano a certificar produtos da Peo- será lançada neste ano a versão A “guerra” entre estas duas
mercado, apesar de os potenciais clientes acha- pleSoft e da JD Edwards, promo- 8.9 do PeopleSoft Enterprise e já empresas (sobretudo de palavras)
rem ainda que a qualidade de imagem não está vendo uma migração gradual para no próximo ano está prevista a agudizou-se nos últimos meses,
ao mesmo nível dos melhores tubos catódicos da soluções mais avançadas. disponibilização da versão 12.0 quando a aquisição da PeopleSoft
geração anterior. Mas, ainda assim — e mesmo Na comunicação dos seus do Oracle E-Business Suite, da colocou a Oracle no segundo lugar
com os enormes investimentos que os fabrican- planos, a Oracle esforçou-se por versão 9 do Peo- do mercado mun-
tes como a Philips e a LG têm vindo a fazer em deixar claro que não pressionará pleSoft Enterprise CRISTINA A. FERREIRA dial de aplicações
fábricas de LCD —, estes poderão estar próximos os seus novos clientes no sentido e a versão 8.12 do / Casa dos Bits empresariais — e
de começar a seguir o mesmo caminho de subs- de estes migrarem de forma pre- EnterpriseOne, da mais ainda com
tituição tecnológica a que até os seus irmãos de cipitada para soluções suas ou das JD Eduards. Também para o JD a disputa pela compra da Retek,
plasma estão já sujeitos. entretanto surgidas, até porque Eduards World estão previstas que acabaria por ceder à oferta da
A empresa coreana Samsung prepara-se para, já não o poderão fazer na totalidade actualizações, que verão a luz do Oracle em Março último. Dentro e
no próximo ano, introduzir mais uma disrupção nos anos mais próximos. Até 2006, dia a cada 12 a 15 meses. As prin- fora dos EUA, as duas empresas
no mercado com a apresentação dos chamados estão previstas novas “releases” e, cipais linhas de produtos das duas têm enchido muitas páginas de
Field Efect Displays (FED) — ou ecrãs de efeito segundo a empresa, essa é a forma empresas adquiridas terão, entre- jornal, onde até já foram traçados
de campo. A promessa dos FED é conseguirem de entrar na “era da informação”, tanto, suporte garantido até 2013. cenários de fusão entre ambas.
produzir uma imagem de qualidade pelo menos pois, a “pouco e pouco, estas actu- O novo “software” que entretanto Na Europa, onde a SAP é mais
tão boa como a dos CRT mas com uma tecnologia alizações irão reflectir os esforços irá surgindo dos esforços de integra- forte, os analistas previam mesmo
que consome menos que um LCD e que, tal como de integração” —explicou Charles ção terá como principais objectivos que 2005 viesse a revelar-se um
estes, permite a construção de televisões extrema- Philips, presidente da Oracle. criar uma oferta mais autonomizada, ano difícil para a Oracle no que
mente finas. “É inútil esperar que, um dia, permitindo um suporte ao cliente respeita à manutenção do portfólio
Curiosamente, o princípio em que se baseiam os os nossos engenheiros saiam de mais avançado, a introdução de de clientes “herdados” da People-
FED aproxima-se do dos CRT. Nestes, a imagem é uma sala, onde estiveram cinco mecanismos automáticos de actua- Soft. Previa-se uma concorrência
produzida quando um feixe de electrões produ- anos fechados, com um ‘software’ lização e a capacidade de fornecer feroz da SAP baseada no preço
zido por um “canhão” atinge uma superfície de completamente novo”, ironizou mais informação analítica. — mas a empresa norte-americana
vidro revestida de fósforo; e o fósforo produz luz Jesper Anderson, vice-presidente Questionado sobre a capacidade garante que não tem sentido os
(liberta fotões) quando é atingido pelos electrões. efeitos dessa pressão.
Os electrões “viajam” por um tubo de vácuo antes Juan Rada, responsável pelos
de atingirem a superfície do vidro coberto de Crescer em toda a linha negócios da Oracle na Europa,
fósforo. Médio Oriente e África (EMEA),
A desvantagem reside no facto de a existência de Crescer em toda a linha é o objectivo reposicionou a marca JD Edwards, garante que, no Velho Continente
um só canhão obriga, para que o feixe por este da Oracle, que mesmo sob algumas que passará a ser o seu “brand” por assim como no resto dos mercados
gerado possa “varrer” toda a superfície, a que o acusações de estar a criar desconforto excelência para o mercado das PME. onde opera, o grupo não tem sentido
televisor tenha uma elevada profundidade — nor- no mercado, volta a dizer que está Além disso, anunciou a duplicação os efeitos negativos dessa concor-
malmente tanto maior quanto o for a diagonal do preparada para novas aquisições, assim da rede europeia de parceiros (que rência mais dirigida e afirma que
ecrã. Nos FED, tal como nos CRT, existe um vácuo, surjam oportunidades interessantes passará de 40 para 80) e uma maior “há diferenças significativas entre
que é atravessado por electrões. Mas, neste caso, — admitiu nesta semana Larry Ellison, proximidade das suas estruturas com a os produtos da Oracle, sobretudo ao
existem múltiplos feixes de electrões gerados um dos fundadores e “chief executive rede global de parceiros. nível do TCO [‘total cost of owner-
a partir de uma superfície de vidro coberta por officer” (CEO) do grupo. Na Europa, tal como nos EUA, a Oracle ship’], e esse é um factor inibidor
poeira de carbono (em forma de nanotubos) e A par do crescimento através de pretende ainda dinamizar a estratégia da mudança”. E Jesper Anderson
por uma grelha. Desta combinação de grelha e de aquisições, a empresa pretende da sua mais recente adquirida, a Retek. complementaria assim estes comen-
nanotubos são emitidos feixes de electrões que, aumentar o espectro dos seus clientes Esta empresa, que projecta “software” tários: “O ‘feedback’ que temos tido
tal como no CRT, atravessam o vácuo e levam ao e reforçou a aposta no segmento das para a área do retalho, trabalha num dos clientes nos últimos quatro
aparecimento de luminosidade na superfície do PME — revelaram os responsáveis no nicho de mercado onde mantém uma meses mostra que as intenções de
segundo vidro. ● encontro. Nos EUA, a Oracle anunciou posição confortável, com clientes em investimento se mantêm.” ●
recentemente novos parceiros e vários países, incluindo, incluindo
Tecpédia é uma enciclopédia em construção sobre a era digital clientes para o segmento e, na Europa, Portugal. ● C.A.F. / CdB A JORNALISTA DESLOCOU - SE A LONDRES
A CONVITE DA O RACLE PORTUGAL

computadores .4 S E G U N D A - F E I R A . 2 3 . M A I O . 2 0 0 5
S E G U N D A - F E I R A . 2 3 . M A I O . 2 0 0 5 computadores .5
 virose
Sober-Q instalado por variante anterior
Surgiu, no princípio da última semana, mais uma variante do
Sober — definida como Q, N, S ou W por diferentes empresas de
programas antivírus —, apresentando algumas características
especiais que a distinguiam das anteriores. Até agora, o Sober
caracterizava-se por ser um “worm” de distribuição em massa por
correio electrónico que se enviava a si próprio para endereços
recolhidos nos computadores infectados.
Esta última variante, um “cavalo de Tróia”,
apresentava a especificidade de, na mesma
semana em que se celebrava o 60º
aniversário do fim da II Grande Guerra,
distribuir correio cujo único objectivo era
espalhar uma mensagem de ódio.
Aliás, esta nova variante do Sober estava a
ser descarregada para computadores infectados
pela variante anterior do “worm” (o Sober.P que,
na semana anterior, pareceu de repente deixar de
se propagar), o que leva a crer que os seus autores
têm controlo remoto sobre aqueles computadores.
A confirmar-se este facto, estes computadores podem
vir a constituir-se numa ampla rede para o futuro
lançamento de ataques de “spam” ou de “denial-of-
service” (DoS), por exemplo.
As mensagens distribuídas por este “cavalo de Tróia” apresentavam
assuntos do género:“Dresden Bombing Is To Be Regretted
Enormously”,“Armenian Genocide Plagues Ankara 90 Years On”,
“Dresden 1945” e “Turkish Tabloid Enrages Germany with Nazi
Comparisons”.Ao mesmo tempo, este Sober descarrega um ficheiro
nos computadores infectados que inclui ligações para notícias “on-
line” sobre as anteriores versões do “worm”.
‘Buraco’ no Pentium 4, da Intel
Foi recentemente revelado por um investigador canadiano que o
processador Pentium 4 apresenta um “buraco” na sua tecnologia
HyperThreading (HT) que pode permitir o acesso de intrusos a um
Terça, dia 24,
chegamos ao
Auge do
Cristianismo
computadores .6
OS VÍRUS DA SEMANA
computador. Segundo ele, aquela tecnologia possibilita que um
“processo-espião” instalado num servidor e partilhando a “cache”
L2 com o processo criptográfico OpenSSL observe o tempo gasto
por algumas operações de “cache” de modo a deduzir o que o outro
processo está a fazer — reunindo assim informação que
pode ajudar a decifrar uma palavra-passe.
A Intel afirma que a probabilidade de tal acontecer é
muito baixa, só podendo acontecer num servidor que
já tenha sido atacado por um intruso que instalasse
o dito “processo-espião”.Além disso, este
atacante teria maneiras mais fáceis, depois
de conseguir instalar esse processo, de conseguir
os mesmos objectivos.
De qualquer modo, o fabricante de
semicondutores espera que as próximas
versões de sistemas operativos como o
Windows e o Linux resolvam este problema.
Entretanto, os sistemas operativos que não
exploram o “hyperthreading”,não o activando
— como o UnixWare, por exemplo — são imunes a
esta falha.
Versão 8 do Netscape lançada com falhas
Poucas horas depois de ter lançado o Netscape 8, a empresa sua
produtora foi obrigada a distribuir uma actualização a fim de
resolver várias falhas de segurança importantes. O Netscape 8 foi
lançado na terça-feira passada (dia 17), desenvolvido com base na
versão 1.0.3 do Firefox, um navegador de “open source” para a Web.
Contrariamente ao que os seus responsáveis esperavam, o Netscape
mostrou-se vulnerável às mesmas falhas descobertas no Firefox — e
logo corrigidas na versão 1.0.4, aqui referidas na Virose da última
edição.
A exploração combinada das duas falhas podia permitir ataques
mal-intencionados, com o desencadear de “scripting” entre sítios e o
acesso remoto a sistemas. ● JOSÉ DOUTIL
ETS’05 – 10th European Test Symposium
Data: 22-05-2005 a 25-05-2005
Local: Tallinn, Estónia
Contacto: Raimund Ubar
E-mail: raiub@pld.ttu.ee
URL: sisc.ttu.ee/ati/ETS
ISPSD 2005 – The 17th International
Symposium on Power Semiconductor
Devices and ICs
Data: 22-05-2005 a 26-05-2005
Local: Santa Barbara, Califórnia, EUA
Contacto: Daniel Kinzer
E-mail: dkinzer1@irf.com
URL: www.ecse.rpi.edu/conf/ISPSD2005/
2nd PhD School on Innovation and
Economic Development: Globelics
Academy 2005
Data: 23-05-2005 a 2-06-2005
Local: Lisboa
URL: www.globelicsacademy.net/2005.asp
2005 Design Automation Conference
(DAC)
Data: 13-06-2005 a 17-06-2005
Local: Anaheim Convention Center, Califórnia
(EUA)
Tel.: +1 (303) 530-4333
Fax: +1 (303) 530-4334
URL: www.dac.com
Service & Content Delivery Conference
Data: 13-06-2005 e 14-06-2005
Local: Mortimer House, Londres (Reino
Unido)
Contacto: Helen Robinson
E-mail: helen.robinson@informa.com
Tel.: +44 (0)20-7017-4837
Organização: Informa – Telecoms & Media
URL: www.telecomsacademy.com
Best Practices in Wireless New Product
S E G U N D A - F E I R A . 2 3 . M A I O . 2 0 0 5
Dia 23
W97M/Cobra.a1 | W97M/Azrael | W97M/Alamat |
TRASHER.D | WM/MDMA.C;D;H | WM/NOMVIR.A;B |
VBS/San@M | VBS/Valentin@MM | W97M/Bablas.aj
| WM/Niknat.A | W97M/Melissa.o@mm | WM/
ANGUS.A | WM/ANGUS.A
Dia 24
WM/ANGUS.A | W97M/Bablas.aj | WM/MDMA.C;D;H
| W97M/Alamat | WM/CONCEPT.L;M | W97M/
Cobra.a1 | W32/Winur.worm.a | W32/Winur.worm.b
Dia 25
W32/Winur.worm.b | W97M/Cobra.a1 | W32/
Winur.worm.a | VBS/Alphae | VBS/Zync | Acid.A
(intended) | W32/Urick@MM | X97M/Anis | W97M/
Alamat | WM/MDMA.C;D;H | X97M/Hongo.c |
W97M/Multi.a | AOS.A | W97M/Jackal.A
Dia 26
W95/CIH.1003 | WM/TAMAGO.A | WM/MDMA.C;D;H
| W97M/Alamat | VBS/Gaggle@MM | W97M/
Cobra.a1 | X97M/Reten.d
Dia 27
W97M/Cobra.a1 | VBS/Gaggle@MM | W97M/
Trugbar.a | W97M/Alamat | WM/MDMA.C;D;H |
WM/HELPER.F;G;H | W97M/Jackal.A
Dia 28
WM/Eraser.B;C:Tw | WM/MDMA.C;D;H | W97M/
Este | VBS/Baracu.A@mm | VBS/Gaggle@MM |
W97M/Cobra.a1 | W97M/Alamat | W97M/Clave.a |
W97M/Ekiam
Dia 29
W97M/Alamat | W97M/Cobra.a1 | W97M/
Beko.a@MM | VBS/Gaggle@MM | W97M/Bablas.aj
| VBS/Valentin@MM | VBS/San@M | WM/
MDMA.C;D;H
agenda
Development
Data: 14-06-2005
Local: Holiday Inn Kensington, Londres
(Reino Unido)
Organização: Informa – Telecoms & Media
Tel.: +44 (0) 20-7017-5506
E-mail: telebookings@informa.com
URL: www.telecoms.com/wirelessnpd
Seminar on Using Film Financing
Methods to Fund Mobile Content
Creation
Data: 14-06-2005
Local: Earl’s Court, Londres (Reino Unido)
Organização: Informa – Telecoms & Media
URL: www.mem05.com
MEM’2005 – Mobile Entertainment
Market
Data: 15-06-2005 e 16-06-2005
Local: Earls Court, Londres (Reino Unido)
Organização: Informa – Telecoms & Media
Tel.: +44 (0) 20-7017-5506
E-mail: telebookings@informa.com
URL: www.mem05.com; www.informatm.com;
www.telecoms.com
Global Messaging
Data: 15-06-2005 e 16-06-2005
Local: Earls Court, Londres (Reino Unido)
Organização: Informa – Telecoms & Media
Tel.: +44 (0) 20-7017-5506
E-mail: telebookings@informa.com
URL: www.globalmessagingcongress.com
CNIC - 14th International Scientific
Congress
“40 Years at the Service of Science and
Technology”
Data: 27-06-2005 a 30-06-2005
Local: Havana, Cuba
Organização: National Center for Scientific
Research
ACTUALIZAÇÃO GRADUAL ATÉ OUTUBRO DAS VELOCIDADES DOS CLIENTES DA PT
O ‘upgrade’ na banda larga
oi iniciado na passada quinta-
F
feira, dia 19 de Maio, o pro-
cesso de migração gratuito e
automático dos clientes da
Portugal Telecom (PT) de
banda larga por ADSL e por cabo para
as novas velocidades de 2 e 4 megabits
por segundo (Mbps). Esta migração
— anunciada pela empresa há um mês
(conforme noticiado pelo Computado-
res na sua edição de XXXX) — deverá
proceder-se de forma gradual até
Outubro, sendo os clientes avisados
por correio electrónico da actualização
das suas linhas.
Para a primeira fase, a PT tinha
prontas mais de 200 mil ligações, que
foram imediatamente actualizadas no
passado dia 19 (confirmou o gabinete
de comunicação do grupo PT), estando
doravante prevista a migração de uma
média de 50 mil clientes por semana
para as novas velocidades. A mesma
fonte não adiantou a Computadores
como serão escolhidas as áreas de
migração, pelo que não foi possível
perceber qual será a lógica de progres-
são geográfica para a actualização das
ligações.
Os clientes abrangidos pelo plano
de migração — que contempla a qua-
druplicação das velocidades de banda
larga do Sapo ADSL, do ADSL.pt e da
Netcabo mantendo as mesmas men-
salidades — terão agora
que aguardar pelo “mail” F Á T I M A C A Ç ADOR /
a confirmar a actualiza- C a s a d o s B i t s
ção dos seus débitos de
acesso ou consultar a área de clientes
do “site” da respectiva empresa do
grupo PT, onde deverá ser fornecida a
informação.
Este processo de “upgrade” de
velocidades foi decidido na sequência
da nova oferta do grupo PT, que chega
agora aos 8 megabits por segundo.
Miguel Horta e Costa, presidente da
PT, tinha defendido em Fevereiro a
intenção da empresa de ampliar a
largura de banda oferecida aos seus
clientes até 20 Mbps ainda neste ano
de 2005 — mas as primeiras propos-
tas de velocidades acima de 1 Mbps
haviam sido chumbadas pela Anacom,
que considerou não terem sido salva-
guardadas as margens de operação
necessárias para que os fornecedores
Novos tarifários de banda larga
Empresa/Produto Velocidade
Netcabo Mega 2 2 Mbps
Netcabo Mega 4 4 Mbps
Netcabo Mega 8 8 Mbps
Novis Acesso Directo 4Mbps
Novis Acesso Directo 8 Mbps
Novis Acesso Directo 16 Mbps
Novis Acesso Indirecto 2 Mbps
Novis Acesso Indirecto 4 Mbps
Novis Acesso Indirecto 8 Mbps
Sapo ADLS 2 Mbps
Sapo ADLS 4 Mbps
Sapo ADLS 8 Mbps
Telepac ADSL.pt 2 Mbps
Telepac ADSL.pt 4 Mbps
Telepac ADSL.pt 8 Mbps
Fonte: Empresas citadas Nota: foram considerados apenas os tarifários já em vigor para velocidades acima de 2 Mbps
uma pergunta a
Steven
Johnson
Autor do livro ‘Everything
Bad Is Good for You: How
Today’s Popular Culture Is
de acesso à Internet (ISP) seus con-
16 Mbps 100 euros por mês. Já no Actually Making Us Smarter’
correntes e que usam a rede da PT acesso indirecto — através da rede da
Comunicações pudessem oferecer PT Comunicações —, o mesmo serviço
serviços de ADSL aos seus clientes em de 8 Mbps custa mensalmente 76,16
condições de viabilidade económica. euros e tem um limite de tráfego de 5 Para um pai preocupado com
Obtido o aval da autoridade regu- gigabytes fora do horário laboral (ver o futuro educativo do seu filho
ladora das comunicações — e não obs- quadro junto). — e autor do livro acima referido
tante as reservas Entretanto, outros fornecedores (noticiado na última edição de
ainda colocadas de acesso à Internet que não dispõem Computadores, ‘A escola dos novos
por alguns dos de rede própria estão também a pre- média’) —, é melhor dar-lhe um livro
referidos con- parar as suas ofertas com base no ou um jogo para o computador?
correntes —, serviço grossista da Existem algumas diferenças entre
a oferta da PT PT. A Via Net.Works o uso que os rapazes e as raparigas
avançou com a avançará em 1 de fazem das novas tecnologias? Uma
proposta de qua- Junho próximo sociedade ‘enamorada’ dos ‘trabalhos
druplicação de com novas classes de casa’ deve deixar os jovens
velocidades aos de velocidade, pre- divertirem-se e aprenderem com
actuais clientes vendo igualmente os videojogos — em vez de lerem
dos serviços de a duplicação da os livros clássicos ou fazerem os
512 Kbps e 1 largura de banda tradicionais trabalhos escolares?
Mbps, e ainda para todos os seus
com novos paco- clientes de servi-
tes com veloci-
dades de 2, 4
e 8 Mbps por
ços de 1 Mbps sem
custos adicionais —
permitindo ainda,
Encorajar a
parte do Sapo, nalguns pacotes,
da Telepac e da
Netcabo.
a quadruplicação
da largura de banda também
leitura e os
O Sapo ADSL de 4 sem custos acrescidos para os
Mbps tem uma mensali-
dade de 38,9 euros e tráfego nacional
utilizadores.
A pouco e pouco, os internautas
videojogos
limitado a 40 GB, enquanto, para o portugueses vão usufruir de maiores
tráfego internacional, estão previstos velocidades para navegarem e faze-
P
enso que os livros são essenciais
2 gigabytes. Já o pacote de 8 Mbps rem “downloads” da Web aos mesmos para um adolescente ser
custa mensalmente 59,99 preços até agora praticados para inteligente e, por isso, os pais
euros, conta com trá- classes de serviço inferiores. Mais do devem encorajar os seus filhos
fego nacional ilimitado que em torno da largura de banda, a a lerem, dado que eles estão
e 8 gigabytes de tráfego principal questão vai agora colocar- geralmente mais interessados nos seus jogos.
internacional. Os pacotes e os valores se nos limites de tráfego — que são O objectivo do meu livro [“Everything Bad Is
são equivalentes na Netcabo, seguindo notoriamente insuficientes para que Good for You: How Today’s Popular Culture
a estratégia de harmonização de ofer- um utilizador possa tirar partido da Is Actually Making Us Smarter”, algo como
tas do grupo PT. velocidade oferecida para fazer “down- “Tudo o que é mau é bom para si: como a
A Novis tinha anunciado na loads” ou mesmo visualizar conteúdos cultura popular de hoje está, afinal, a tornar-
semana anterior a sua nova oferta multimédia em “streaming” sem ver a nos mais inteligentes”] foi mostrar que há
de 16 Mbps, acompanhada agora por sua conta ao fim do mês consideravel- virtudes diferentes — mas importantes
pacotes de acesso por ADSL supor- mente aumentada. — nos videojogos que também devemos
tados na rede da PT, que vão até aos Por outras palavras, a banda larga entender. Penso que a principal questão é a
8 Mbps. A empresa do grupo Sonae — que era, até agora, o que de mais de que se uma criança lê livros, também deve
complementa, assim, o seu serviço parecido havia com uma tarifa plana ser encorajada a jogar videojogos.
directo nas centrais desagregadas, (“flat rate”) para o acesso à Internet e, As jovens estão menos predispostas a jogar
onde conjuga voz e dados, com uma mesmo assim, só ao alcance dos mais mas estão muito mais interessadas nos
oferta nacional para as empresas que info-incluídos — poderá vir a ser uma média “on-line” comunitários: comentam
não se encontram nas áreas cobertas fonte de custos imprevisivelmente ele- nos seus blogues, escrevem mensagens de
pela sua rede. As vantagens a nível vados, um pouco à imagem com o que correio electrónico.
de preços concentram-se na oferta sucedia (e sucede ainda) com o acesso Acredito que, em geral, a principal tendência
directa, onde um acesso de 8 megabits comum à Internet por linha telefónica é positiva, tendo em conta a situação em que
por segundo custa 64,26 euros e o de (o chamado “dial-up”)… ● estávamos há 30 anos. As crianças devem
ser encorajadas a ler os grandes autores e, se
estivéssemos numa sociedade de há 30 anos
— onde as crianças lessem Tolstoi todo o dia
Mensalidade Limites de tráfego Consumo adicional —, diria que a cultura tinha piorado. Mas não
foi isso que sucedeu nos anos 70: elas viam as
35 Nacional 20 GB / internacional 2 GB 1,5 euros/100 MB internac. e 0,1 /100 MB nacionais [séries televisivas] “Dallas” e “Anjos de Charlie”.
Por isso, o meu argumento é o de que não
45.1 Nacional ilimitado / internacional 4 GB 1,5 euros por cada 100 MB internacionais
vivemos numa sociedade mais perfeita,
59.99 Nacional ilimitado / internacional 8 GB 1,5 euros por cada 100 MB internacionais onde a cultura popular é um problema mas
40.46 Ilimitado em horário laboral -
onde a tendência é num sentido positivo,
apontando para uma maior complexidade e
64.26 Ilimitado em horário laboral - maiores desafios intelectuais — e não num
99.96 Ilimitado em horário laboral - sentido negativo.
Acredito que futuros coeficientes de
42.84 Ilimitado em horário laboral -
inteligência (QI) vão demonstrar que a
52.36 Ilimitado em horário laboral - inteligência em geral aumentou nos últimos
76.16 Ilimitado em horário laboral -
anos e nos países industrializados em geral.
Tenho dois filhos pequenos, rapazes — e o
34.99 Nacional 20 GB / internacional 2 GB 1,5 euros/100 MB internac. e 0,1 /100 MB nacionais mais velho joga alguns jogos educativos e
38.9 Nacional 40 GB / internacional 2 GB 1,5 euros/100 MB internac. e 0,1 /100 MB nacionais adora trabalhar com o computador, apesar
59.99 Nacional ilimitado / internacional 8 GB 1,5 euros por cada 100 MB internacionais de ainda não ter idade para fazer trabalhos
escolares. ●
35.105 Nacional ilimitado 1,26 euros/100 MB de tráfego internacional
45.22 Nacional ilimitado / internacional 4 GB 1,26 euros/100 MB de tráfego internacional
80.92 Nacional ilimitado / internacional 12 GB 1,26 euros/100 MB de tráfego internacional
Depoimento colhido por Pedro Fonseca
S E G U N D A - F E I R A . 2 3 . M A I O . 2 0 0 5 computadores .7
 FICHA
Editor
Rui Jorge Cruz
Redactores, colaboradores
e cronistas
Ana Gerschenfeld, Ana Machado,
André Ruivo, António Granado,
Casa dos Bits, Fernando Santos,
Helena Viegas, Henrique Carreiro,
Henrique Saias, Isabel Gorjão
Santos, João Cruz, José Antunes,
José Doutil, Luís Félix, Miguel
Crespo, Nuno Bernardo, Nuno
Vieira, Paulo Almeida, Pedro
Fonseca (pedrof@journalist.com),
Rita Cruz, Rita Hasse Ferreira
Secretariado
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Paginação
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Projecto Gráfico & Designer
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Gráficos à Lapa
Computadores
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para escolas e instituições de
solidariedade social. Preços
especiais para Macau, Timor, São
Tomé e Guiné. Os preços incluem
IVA à taxa legal em vigor.
computadores .8
S H A R E WA R E
Pegar nas fotos digitais
e fazer um diaporama
DVD conquistou a pre- qualquer PC ou na grande
O
ferência dos consu-
midores e, hoje, gran- disponíveis no mercado. Com
de número de lares
já possui um leitor
deste tipo de discos. Por um preço
muito baixo, é pos-
sível visualizar fil- NUNO BERNARDO
mes, concertos ou ou-
tros conteúdos multimédia com
uma qualidade muito superior à
do já obsoleto formato de cassete
VHS. Muitos consumidores usam
também este formato para arqui-
varem os seus filmes domésticos
— realizados nas férias ou na
última festa de aniversário — ou
as suas fotografias de eventos
familiares captadas na sua nova
máquina digital.
A pensar nos utilizadores que
querem arquivar as suas foto-
grafias digitais em DVD — para
apresentarem as suas imagens a
amigos e familiares no ecrã de um
televisor —, a Xequte Software
desenvolveu o DVD PixPlay, um
programa que permite executar
uma extensa lista de funções de
tratamento digital de imagens e
a subsequente gravação em DVD,
tal e qual de um filme se tratasse. digital e incluir tudo no mesmo tra-
Só que, neste caso, não existem
vídeos ou imagens em movimento:
o “filme” é composto por fotografias de áudio, com frases divertidas,
estáticas, animações e efeitos na
transição entre fotografias, e por
uma música a acompanhar.
A lista de funções do DVD Pix-
Play não se cinge ao que foi acima
descrito: o programa apresenta-se
como um completo estúdio de cria-
ção e gravação de DVD. A partir
de fotografias em formato digital,
o utilizador pode criar os mais
atraentes filmes, em formato DVD
Video, de forma a serem lidos em
DVD PIXPLAY 2.45, DA XEQUTE SOFT WARE
maioria dos leitores de DVD
esta aplicação, o utilizador
poderá criar um disco digi-
tal, passível de ser enviado
a familiares e
amigos, com a
garantia de que
poderá ser lido na grande
maioria de dispositivos deste
tipo disponíveis no mercado.
O DVD PixPlay permite a
gravação imediata em DVD
de todo o tipo de imagens e
fotografias em formato digital.
As fotografias digitais podem
ser organizados em menus e
conter informação extra, tal
e qual os DVD que se compra
nas lojas da especialidade.
No mesmo projecto, poderão
ainda ser misturados gráfi-
cos, legendas, comentários e
outros elementos visuais de
forma a criar um arquivo de
todos os registos de um evento
familiar. Às imagens e foto-
grafias estáticas, o utilizador
pode adicionar “clips” de vídeo
registados com a sua câmara
balho final. Além disso, este poderá
conter músicas ou comentários
tornando a apresentação mais
interessante.
O utilizador menos experiente
no mundo das imagens e do vídeo
digital poderá contar com vários
exemplos de interfaces, que
incluem já menus e botões-tipo,
que poderão ser adaptados às suas
necessidades — pelo que o utiliza-
dor não demorará muito a criar o
seu primeiro projecto, usufruindo
de uma ferramenta que lhe per-
S E G U N D A - F E I R A . 2 3 . M A I O . 2 0 0 5
mite produzir rapidamente os seus
próprios DVD de apresentação de
conteúdos por si produzidos. O
uso do DVD PixPlay é bastante
simples, pois o programa traz uma
extensa documentação e ainda
muitos exemplos e assistentes que
auxiliam o utilizador no processo
de criação dos seus próprios pro-
jectos.
Quanto a requisitos técnicos
do computador, o programa “pede”
um Pentium 4 ou equivalente,
alguma memória RAM (128
megabytes, pelo menos) e um
disco rígido de capacidade muito
generosa. O utilizador do
DVD PixPlay deverá ainda
possuir uma máquina foto-
gráfica digital ou forma de
digitalizar as suas fotos. Se
possuir uma máquina tradi-
cional, pode também usar o
programa mas deverá soli-
citar, no momento da reve-
lação das fotografias, que a
loja ou o laboratório criem
cópias digitais dos negativos
e as gravem num CD — as
quais copiará para o disco
do computador de sua casa,
podendo então criar o seu
próprio DVD personalizado
e animado a partir dessas
imagens.
Não será necessário
dispor de um gravador de
DVD para poder usar o pro-
grama. A tecnologia Super-
Video CD permitirá gravar
até 35 minutos de vídeo
com qualidade de DVD num
vulgar CD-R, o que será
suficiente para arquivar
com excelente qualidade o
vídeo das últimas férias.
Além destes formatos, é
possível ainda exportar o resul-
tado final para um ficheiro compa-
tível com compressão DIVx, para
que seja possível não só incluir 90
minutos de vídeo num simples CD
como também visualizá-lo num
leitor de DVD que suporte esta
norma (e que está cada vez mais
acessível).
O DVD PixPlay custa cerca
de 25 euros, valor que se pode
considerar bastante aceitável
tendo em conta as funcionali-
dades oferecidas e o preço dos
produtos concorrentes. Por mais
alguns euros, poder-se-á ainda
adquirir outras aplicações para
tratamento e edição de imagens
digitais também desenvolvidas
pela Xequte Software.
Para averiguar se este pro-
grama vai ao encontro das suas
necessidades, aconselhamos o
leitor a copiar a versão de “sha-
reware” do sítio da empresa na
Internet — http://www.xequte.com
— e a experimentá-la (gratuita-
mente) durante 30 dias. Só findo
esse prazo é que terá de decidir se
deverá ou não pagar o valor pedido
pelo registo do programa. ●
S E G U N D A - F E I R A . 2 3 . M A I O . 2 0 0 5 computadores .9
 JOGOS

MORTE À ‘NOVA’ GERAÇÃO DAS MÁQUINAS DEDICADAS AOS VIDEOJOGOS

As consolas à conquista
da casa digital
s consolas ditas de “nova” geração já são tão É curioso também ver que o formato vertical ganhou

A velhas como as Avenidas Novas de Lisboa.

A PlayStation 2 (PS2), da Sony, a Xbox, da
Microsoft, e a GameCube, da Nintendo, têm
sucessoras anunciadas — que não apenas
evoluem nas suas capacidades técnicas mas se aproxi-
mam do conceito de centro multimédia doméstico.
Isto quer dizer que as novíssimas consolas vão ser
consenso, pois as três consolas podem ser colocadas na
vertical ou horizontal. Em termos de “design”, a Micro-
soft foi a que mais “encolheu” a sua consola, além de ter
trocado o preto pelo branco e lhe ter dado um ar côncavo
— aspecto que contrasta com a caixa convexa da PlayS-
tation 3 e com o paralelepípedo negro da Nintendo.
A PlayStation 3 é teoricamente impressionante em
mais do que simples aparelhos para jogar. A PlaySta- termos técnicos mas, ao contrário da Xbox 360, aposta
tion 3 (PS3), a Xbox 360 — que foi tema de em muita tecnologia inédita e longe de
abertura da anterior edição de Computado- MIGUEL CRESPO constituir uma norma (ou um “stan-
res — e a Revolution (respectivamente da dard”). Na próxima
Sony, da Microsoft e da Nintendo) têm capacidades para Primavera, iremos ver as
se tornarem em centros de entretenimento doméstico, potencialidades do Cell,
conjugando e interligando vários tipos de aparelhos o microprocessador
electrónicos. Televisão, filmes, vídeo, música, fotografia desenvolvido conjun-
e Internet vão poder passar pelas novas máquinas, que tamente por Sony,
chegarão ao mercado entre o final deste ano (a Xbox 360) IBM e Toshiba, que
e do próximo — a PS3 e a Revolution. pretende ser mais
Além de uma capacidade de processamento nunca do que um sim-
vista — com unidades centrais e processadores gráficos ples “coração” de
específicos, criados pelos grandes fabricantes da actuali- consola. O Cell foi
dade —, novas as máquinas apostam todas nas comuni- desenvolvido para
cações sem fios. As três têm comandos “wireless” (como o se tornar a base
Wi-Fi) e acesso a serviços de banda larga. de todo o tipo de
equipamento elec-
trónico doméstico,
tendo uma fasquia
muito alta.
O processador
gráfico da PS3 é o RSX
(criado especificamente
pela nVidia), a memória é de
2 x 256 MB XDR e a capacidade
total de processamento é de 2 teraflops. Em vez do DVD,
os jogos da PS3 virão em BD-ROM — ou seja, o Blu-Ray
Disc ROM, com capacidade para 54 GB — e a imagem
será de alta definição, de acordo com a norma 1080p. As
ligações são muitas e variadas: Wi-Fi e Bluetooth, entra-
das para cartões MS, SD, CF e Microdrive, e seis portas
USB 2.0. Claro que a PS3 é compatível com todo o tipo
de DVD e CD, pode ligar-se à PSP (a consola portátil da
Sony) via Wi-Fi e é retrocompatível com jogos da PS2 e…
da PlayStation original!

computadores .10 S E G U N D A - F E I R A . 2 3 . M A I O . 2 0 0 5

A Xbox 360 foi pensada como centro de entreteni-
mento e aposta em tecnologia comprovada e de aceitação
garantida. Tem alta definição baseada na norma 720p,
disco rígido interno de 20 GB, Wi-Fi, duas portas USB 2.0
“standard” — que permitem ligar todo o tipo de aparelhos
(máquinas fotográficas digitais, câmaras digitais de vídeo,
leitores portáteis de música, etc.) e suporta vários forma-
tos de vídeo, música e fotos, podendo ser um centro de con-
teúdos audiovisuais. Além disso, pode ligar-se via Wi-Fi
a qualquer PC com o sistema operativo Windows Media
Center, fazendo “streaming” de conteúdos entre os dois.
Através das portas USB,
é possível transferir
conteúdos
de PC com o Windows XP. O serviço “on-line” — o Live!, já
existente para a Xbox original mas ainda não disponível
em Portugal — será melhorado e tornado numa verda-
deira interface e fonte de entretenimento doméstico.
A Revolution, da Nintendo, foi anunciada como sendo
três vezes mais rápida que a sua antecessora, a Game-
Cube, e retrocompatível. Tem leitura de DVD, coman-
dos sem fios, entrada para cartões SD, duas portas
USB 2.0 e Wi-Fi. O processador, chamado Broadway,
foi concebido pela IBM e o “chip” gráfico Hollywood foi
desenvolvido pela ATI. A memória interna é de 512 MB.
Haverá também um serviço de jogo “on-line” através do
qual será também possível fazer descarregar da Net
jogos clássicos da Nintendo.
Mas nem só de consolas domésticas viveu a E3, a
grande feira norte-americana dos jogos. Nas consolas
portáteis, a Nintendo apresentou uma renovação
do seu GameBoy Advance, reduzindo-o e
dando-lhe um ar mais limpo.
Baptizado como Game Boy Micro, foi
pensado para caber bem em qualquer
bolso e é o mais pequeno GB de sempre.
É mais fino que um telemóvel, muito
leve e tem acabamento prateado, atra-
vés de uma tampa que pode ser trocada
e personalizada. Tem ecrã iluminado com
regulação e é totalmente compatível com
todos os jogos da gama Advance — e estará
disponível no Outono.
A Nokia não apresentou nenhuma nova
evolução da N-Gage mas alterou o seu posi-
cionamento, transformando-a numa plata-
forma e não apenas numa consola. Assim,
a partir de 2006, haverá diversos tipos de
aparelhos a correr jogos N-Gage, nomeada-
mente “smartphones”. O objectivo é alargar
as capacidades de jogo a novos públicos. Além
da conhecida venda de jogos em lojas, deverá
haver também comercialização virtual através
de “download”. Entretanto, vai ser disponibi-
lizada uma N-Gage QD em prateado e novos
acessórios, como um auricular estéreo, um alti-
falante externo, expansores de porta MMC ou
vários tipos de caixas. ●
S E G U N D A - F E I R A . 2 3 . M A I O . 2 0 0 5
dica
O Service Pack 2
do Windows XP (2)
Tendo o utilizador optado por instalar o Service
Pack 2 do Windows XP num computador,
há dois alertas a fazer, principalmente para
quem tem uma ligação à Internet que é lenta
e/ou paga pelo tempo de utilização: devido
à dimensão do ficheiro do SP2, o tempo de
descarregamento poderá ser bastante longo e
a instalação propriamente dita poderá demorar
até 2 horas (ou um pouco menos, dependendo
da configuração do computador).
Por tudo isto, o ideal é o utilizador conseguir
arranjar um CD com o ficheiro de actualização
e preparar-se para perder algum tempo
frente ao computador — ainda que, a partir
do momento em que, iniciada a instalação,
aparece o indicador de progresso, já não
seja necessário introduzir mais informações,
podendo fazer outras coisas enquanto a
instalação é concluída.
Depois de terminada a instalação, o instalador
faz o computador reiniciar e, antes de voltar a
entrar no Windows — se não estiverem ainda
activadas as funcionalidades de Actualizações
Automáticas e Firewall —, surge a primeira
“manifestação” da nova política de segurança
do Service Pack 2, que faz aparecer um ecrã
com o título “Ajude a proteger o seu PC”, com
a opção para activar aquelas funcionalidades.
Se o utilizador não o fizer, sempre que iniciar
o Windows verá surgir, no canto inferior
direito do ecrã, por cima do relógio, um balão
com o título “O computador pode estar sob
risco” e a lembrar para se activar aquelas
funcionalidades.
Se não estiver instalado nenhum programa
antivírus ou se as definições de vírus não
estiverem actualizadas, o utilizador também
será avisado desses factos.
Para além destas primeiras manifestações
da nova política de segurança introduzida
pelo Service Pack 2 do Windows XP, uma das
funcionalidades mais práticas introduzida por
este é o Centro de Segurança, que permite
visualizar e gerir mais facilmente as definições
de segurança do computador num só local.
Para se ter acesso a este, carrega-se no botão
Iniciar e a seguir em Painel de Controlo. Dentro
deste, no canto inferior direito da área das
categorias, existe agora um novo item com
o ícone representando um escudo e o nome
Centro de Segurança. Carregando nesse ícone,
abre-se a janela respectiva — que se pode ver
na imagem com o aspecto que tem quando
as Actualizações Automáticas e o Firewall não
estão activados. ● JOSÉ DOUTIL
computadores .11
7c1bf3e5-024b-435b-bb28-84bbcd8a7552