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[...] não se pode olhar para trás em direção à escola ancorada no passado em
que se limitava ler, escrever, contar e receber passivamente um banho de cultura
geral. A nova cidadania que é preciso formar exige, desde os primeiros anos de
escolarização, outro tipo de conhecimento e uma participação mais ativa.
Criar condições de ter uma participação mais ativa dos alunos implica, absolu-
tamente, a mudança da prática e o desenvolvimento de estratégias que garantam a
organização de um aprendizado mais interativo e intimamente ligado com as situa-
ções reais. Por isso, a inovação na educação é essencialmente necessária. A inovação
é uma das formas de transformar a educação.
Há várias pesquisas importantes que indicam que o aprender na educação
básica e superior precisa ocorrer de forma significativa. E é por isso que se faz
necessário estabelecer caminhos que levem à inovação no ensino, de modo a chegar
cada vez mais próximo de metodologias que maximizem o potencial de aprendiza-
gem do aluno.
Inovar é uma palavra derivada do latim in + novare, cujo significado é fazer o
novo, renovar, alterar a ordem das coisas, ou, de maneira simplificada, ter novas
ideias, ou mesmo aplicar uma ideia já conhecida em um novo contexto. O processo
de inovação é realizado desde o início da história da humanidade, primeiramente
para a sobrevivência e, mais tarde, para a evolução e o progresso. Mas, na contem-
poraneidade, devido à aceleração da produção de novos conhecimentos científicos
e tecnológicos, a capacidade de inovar tem sido cada vez mais crucial.
O Manual de Oslo (OCDE, 2013) – documento de referência internacional
para a coleta e a análise de dados relativos aos processos de inovação – define que
a inovação é a
Ainda de acordo com o Manual de Oslo (OCDE, 2013), é por meio da inovação
que novos conhecimentos são criados e difundidos, expandindo o potencial econô-
mico para o desenvolvimento de novos produtos e de novos métodos produtivos
de operação. O documento também afirma que “[...] esses melhoramentos depen-
dem não apenas do conhecimento tecnológico, mas também de outras formas de
conhecimento que são usadas para desenvolver inovações de produto, processo,
marketing e organizacionais” (OCDE, 2013, p. 46).