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FUNDAÇÕES

CAPÍTULO 3 – INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA


3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

“A informação solicitada nem sempre é a informação necessária. A


informação necessária nem sempre pode ser obtida. A informação
obtida nem sempre é suficiente. A informação suficiente nem sempre é
economicamente viável.”
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.1 Custos e riscos

• Sondagens de reconhecimento → 0,2% a 0,5% do custo total de obras convencionais;


• As patologias mais frequentes em fundações frequentemente estão associadas a falhas na
etapa de investigação;
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.1 Custos e riscos

• A prática americana (2001) sugere que: “Investigação geotécnica insuficiente e


interpretação inadequada de resultados contribuem para erros de projeto, atrasos no
cronograma executivo, custos associados a alterações construtivas, necessidades de
jazidas adicionais para matérias de empréstimo, impactos ambientais, gastos em
remediação pós-construtiva, além de riscos de colapso da estrutura e litígio
subsequente.”
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.2 Programa de investigação


QUAL MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO DEVE SER
ADOTADO?

QUAL A ABRANGÊNCIA DESTA


INVESTIGAÇÃO?

CARACTERÍSTICAS DO MEIO
COMPLEXIDADE DAOBRA RISCOS ENVOLVIDOS
FÍSICO
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.2 Programa de investigação


ORIENTAÇÕS (Peck, 1969):
• Executar uma investigação limitada e adotar uma abordagem conservativa no projeto (altos
fatores de segurança);
• Executar uma investigação limitada e projetar com recomendações baseadas em práticas
regionais;
• Executar uma investigação detalhada.
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.2 Programa de investigação


ORIENTAÇÕS (Peck, 1969):
• O planejamento de campanhas de investigação geotécnica deve ser executado por um
ENGENHEIRO GEOTÉCNICO;

COMPLEXIDADE GEOLÓLICA
CUSTOS CARACTERÍSTICAS DAOBRA
E GEOTÉCNICA
• Tamanho; • Gênese do solo;
• Cargas; • Geomorfologia;
• Topografia; • Hidrologia;
• Escavações; • Sismicidade;
• Rebaixamento do • Presença de solos
lençol freático; moles, colapsíveis ou
• Construções vizinhas expansíveis;
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.2 Programa de investigação


• Atualmente existem métodos que consistem na simples cravação de amostradores no solo,
medindo-se a sua penetração, até métodos que utilizam sensores elétricos para medir
grandezas como força e poropressão;
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.3 Informações pertinentes

TIPO DESOLOS

ESTRATIGRAFIA
(HORIZONTE DAS
CAMADAS)
GEOLÓGICAS
GÊNESE

POSIÇÃO DO
NÍVELD’ÁGUA
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.3 Informações pertinentes

RESITÊNCIA

GEOTÉCNICAS COMPRESSIBILIDADE

PERMEABILDIADE
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


De acordo com a NBR 8036/83: Programação de sondagens de simples reconhecimento dos
solos para fundações de edifícios;

4.1.1 Número e locação das sondagens


4.1.1.1 O número de sondagens e a sua localização em planta dependem do tipo da estrutura,
de suas características especiais e das condições geotécnicas do subsolo. O número de
sondagens deve ser suficiente para fornecer um quadro, o melhor possível, da provável
variação das camadas do subsolo do local emestudo.
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


o Com relação a localização destas sondagens:

• Distância entre furos em torno de 20 metros, não devendo ultrapassar os 100 metros;
• Os furos não devem ser alinhados entre si;
• Devem representar os limites do terreno;
• Deve-se sondar os pontos de maior carga.
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3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


• Com relação a profundidade das sondagens:

4.1.2.1 A profundidade a ser explorada pelas sondagens de simples reconhecimento, para


efeito do projeto geotécnico, é função do tipo de edifício, das características particulares de
sua estrutura, de suas dimensões em planta, da forma da área carregada e das condições
geotécnicas e topográficas locais.

Nota: A exploração deve ser levada a profundidades tais que incluam todas as camadas
impróprias ou que sejam questionáveis como apoio de fundações, de tal forma que não venham
a prejudicar a estabilidade e o comportamento estruturalou funcional do edifício.
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


• Com relação a profundidade das sondagens:

4.1.2.7 Quando a sondagem atingir rocha ou camada impenetrável à percussão, subjacente a


solo adequado ao suporte da fundação, pode ser nela interrompida. Nos casos de fundações
de importância, ou quando as camadas superiores de solo não forem adequadas ao suporte,
aconselha-se a verificação da natureza e da continuidade da camada impenetrável. Nestes
casos, a profundidade mínima a investigar é de 5 m.
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3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


TIPOS DE INVESTIGAÇÃO DE CAMPO:

• Investigação geotécnica → “Prospecção de campo” são constituídos de ensaios, sondagens


e amostragens quando necessário;
• Os processos de prospecção podem ser agrupados conforme alguma de suas características:
1) Métodos diretos → quando existe contato direto com as camadas de solo/rocha, através da
perfuração e coleta de amostras, no mínimo do tipo deformada;

POÇOS CAVAS DE INSPEÇÃO SONDAGENS ROTATIVAS

SONDAGENS DE SIMPLES RECONHECIMENTO


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3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


TIPOS DE INVESTIGAÇÃO DE CAMPO:
2) Métodos indiretos → quando não existe contato direto com as camadas de solo/rocha, ou
seja, são realizados na superfície do terreno.

MÉTODOS SÍSMICOS

3) Método semidireto → não contemplam a retirada de amostras de solo/rocha, porém são


executados ao longo da profundidade das camadas.
ENSAIO CPT ENSAIO DE PALHETAS (VANE TEST)

ENSAIOS DILATOMÉTRICOS ENSAIOS PRESSIOMÉTRICOS


3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


3.4.1 SONDAGENS DE SIMPLES RECONHECIMENTO: TRINCHEIRAS, CAVAS E
POÇOS DE INSPEÇÃO.

• Utilizado para observar as camadas do solo a pequenas profundidades;


• Geralmente são escavadas com equipamentos mecânicos ou manuais;
• A profundidade da vala fica limitada a estabilidade das paredes do talude, a ocorrência de
nível d´água e camadas de solo de alta resistência;

→ Permite a realização de análise tátil visual e retirada de amostras deformadas e


indeformadas.
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3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


3.4.1 SONDAGENS DE SIMPLES RECONHECIMENTO: TRINCHEIRAS, CAVAS E
POÇOS DE INSPEÇÃO.
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3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


3.4.1 SONDAGENS DE SIMPLES RECONHECIMENTO: TRINCHEIRAS, CAVAS E
POÇOS DE INSPEÇÃO.

• NBR 9604/2016: Abertura de poço e de trincheira de inspeção em solo, com retirada de


amostras deformadas e indeformadas;
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3.4.2 SONDAGENS DE SIMPLES RECONHECIMENTO A TRADO

• São perfurações feitas com diâmetro variando de 60mm a 250mm até topo rochoso, solo de
alta resistência ou na ocorrência de nível d’água;
→ Permite a realização de análise tátil visual e retirada de amostras deformadas.

NBR 9603/2015: Sondagem a trado – procedimento;


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3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


3.4.2 SONDAGENS DE SIMPLES RECONHECIMENTO A TRADO

TRADO CAVADEIRA(CONCHA) TRADO HELICOIDAL


3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


3.4.2 SONDAGENS DE SIMPLES RECONHECIMENTO COM PERFURAÇÃO COM
CIRCULAÇÃO DE ÁGUA
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


3.4.2 SONDAGENS DE SIMPLES RECONHECIMENTO COM PERFURAÇÃO POM
CIRCULAÇÃO DE ÁGUA

• Permite a perfuração de camadas resistentes chegando até o topo rochoso.


3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.4 Investigação do subsolo para obras de


edificações
3.4.2 SONDAGENS DE SIMPLES
RECONHECIMENTO COM SPT
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


3.4.2 SONDAGENS DE SIMPLES RECONHECIMENTO COM SPT

• Também conhecido como “Standard Penetration Test” tem por objetivo:

• Determinar tipos de solos e suas profundidades de ocorrência;


• Posição do nível d’agua;
• Índice de resistência à penetração (N), a cada metro de avanço da perfuração.
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


3.4.2 SONDAGENS DE SIMPLES RECONHECIMENTO COM SPT

• A perfuração do solo pode ser feita de duas formas:

1. Com trado → Nível d’água ou camada de solo resistente;


2. Com circulação de água

• Além da perfuração, de metro em metro, é executado um ensaio de penetração dinâmica de


um amostrador padronizado tubular (diâmetro interno de 35 mm e externo de 51mm:
amostrador tipo Raymond).
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


3.4.2 SONDAGENS DE SIMPLES RECONHECIMENTO COM SPT

• NBR 6484/2001: Solo – Sondagens de simples reconhecimento com SPT – Método de


ensaio;
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


3.4.2 SONDAGENS DE SIMPLES RECONHECIMENTO COM SPT

O índice N do ensaio SPT corresponde ao número necessários de golpes de um martelo


padrão de 65kg, deixado cair sucessivamente em queda livre de 75cm de altura, necessário
para cravar o amostrador padrão tipo Raymond por 30cm, após a cravação inicial do 15cm.
3. INVES TIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


3.4.2 SON DAGENS DE SIMPLES RECONHECIMENTO COM SPT
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


3.4.3 INTERPRETAÇÃO DOS DADOS DO ENSAIO SPT
• A cravação do amostrador no solo pode não ser exatamente de 15cm em cada um das três
etapas;
• O índice N é calculado para os últimos 30cm do ensaio;
• A norma brasileira não especifica uma fórmula de cálculo do índice N nem se manifesta com
relação a precisão que os resultados devem ser expressados → adotados pelo geotécnico;
• Alguns métodos foram elaborados para o cálculo do índice N de metro em metro, sendo o
mais usual deles expresso pela seguinte equação:

2 3 2 3
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


3.4.3 INTERPRETAÇÃO DOS DADOS DO ENSAIO SPT

• Onde 2 e 3 são respectivamente o número de golpe na segunda e terceira parcela e 2e 3


as penetrações correspondentes a segunda e terceira parcela;

EXEMPLO:

; ; →
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


3.4.3 INTERPRETAÇÃO DOS DADOS DO ENSAIO SPT

• Uma metodologia mais completa pressupõe existência de linearidade de comportamento


independente para cada uma das parcelas de penetração nominal de 15cm do amostrador:

a) Quando e existem , , , , :

𝑛2. (𝑙1 + 𝑙2 − 15) 𝑛3. (45 − 𝑙1 − 𝑙2)


𝑁𝑠𝑝𝑡 = +
𝑙2 𝑙3
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


3.4.3 INTERPRETAÇÃO DOS DADOS DO ENSAIO SPT

b) Quando > e existem , , , , :

𝑛1. (𝑙1 − 15) 𝑛3. (45 − 𝑙1 − 𝑙2)


𝑁𝑠𝑝𝑡 = + 𝑛2 +
𝑙1 𝑙3
c) Quando > e não existem :

𝑛1. (𝑙1 − 15) 𝑛2. (45 − 𝑙1)


𝑁𝑠𝑝𝑡 = +
𝑙1 𝑙2
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


3.4.3 INTERPRETAÇÃO DOS DADOS DO ENSAIO SPT
d) Quando da existência somente de e :

30. 𝑛1
𝑁𝑠𝑝𝑡 =
𝑙1
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


3.4.3 INTERPRETAÇÃO DOS DADOS DO ENSAIO SPT
CORRELAÇÕES COM COMPACIDADE E CONSISTÊNCIA
• Argilas → consistência;
• Areias → compacidade.
3. INVE STIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.4 Inve stigação do subsolo para obras de edificações


3.4.3 IN TERPRETAÇÃO DOS DADOS DO ENSAIO SPT
3. I NVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


3.4.3 INTERPRETAÇÃO DOS DADOS DO ENSAIO SPT
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


3.4.5 Outros ensaios:
• Ensaio de cone (CPT) e Piezocone (CPTU);
• Ensaio de palheta;
• Ensaio pressiométrico;
• Ensaios dilatométrico;
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


3.4.5 Outros ensaios: Ensaio de cone (CPT) e Piezocone (CPTU);
• CPT → “Cone Penetration Test”
• Consiste na cravação de uma ponteira cônica no solo a uma velocidade constante (estática)
de 20mm/s +- 5mm/s;
• O sistema de cravação consiste de uma estrutura de reação sobre a qual é montado um
sistema de aplicação de cargas
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


3.4.5 Outros ensaios: Ensaio de cone (CPT) e Piezocone (CPTU);
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


3.4.5 Outros ensaios: Ensaio de cone (CPT) e Piezocone (CPTU);
• Três cones podem ser utilizados:
1) Cone mecânico: mede a resistência mecânica (por meio das hastes internas) para cravar o
amostrador no solo (resistência de ponta c e atrito lateral s
2) Cone elétrico: mede a resistência mecânica (por sensores elétricos) para cravar o
amostrador no solo (resistência de ponta □ e atrito lateral s
3) Piezocone: além das medidas de c e s , permite também a monitoração contínua das
pressões neutras u geradas no processo de cravação.
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


3.4.5 Outros ensaios: Ensaio de cone (CPT) e Piezocone (CPTU);
• Não permite a retirada de amostras de solos (método semi-direto);
• Obtenção contínua de dados;
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

• Rf = Razão de atrito;
• qc = Resist. de ponta;
• fs = Atrito lateral.

𝑓𝑠
• f 𝑞𝑐
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


3.4.5 Outros ensaios: Ensaio de cone (CPT) e Piezocone (CPTU); Robertson (1990)
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


3.4.5 Outros ensaios: Ensaio de cone (CPT) e Piezocone (CPTU);
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


3.4.5 Outros ensaios: Ensaio de palheta (vane test)
• Ensaio aplicado na determinação de resistência ao cisalhamento de depósitos de argilas
moles (N menor ou igual a 2);
• Consiste na cravação de um amostrador cruciforme no terreno e subsequente aplicação de
torque com a finalidade de medir a resistência ao cisalhamento dos solos;
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


3.4.5 Outros ensaios: Ensaio de palheta (vane test)
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


3.4.5 Outros ensaios: Ensaio de palheta (vane test)
• Permite a estimativa da resistência ao cisalhamento do solo (utilizado em projetos
geotécnicos) e histórico de tensões (tensão de pré-adensamento).
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.4 Investigação do subsolo para obras de


edificações
3.4.5 Outros ensaios: Ensaio pressiométrico
• Aplica-se pressão uniforme às paredes de um
furo de sondagem, através de uma
membrana flexível, e mede-se a variação de
pressões aplicada ao solo e a sua
deformação;
• Obtém-se a curva tensão-deformação do
solo;
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.4 Investigação do subsolo para obras de


edificações
3.4.5 Outros ensaios: Ensaio pressiométrico
• Fornece parâmetros de compressibilidade
(módulo de elasticidade);
• Utilizado para prever recalque em
fundações;
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


3.4.6 Outros ensaios: Ensaio dilatométrico
• Consiste na cravação de uma lâmina dilatométrica de aço inoxidável no solo, medindo-se o
esforço necessário à penetração e em seguida usar a pressão de gás para expandir a
membrana circular aço no interior da maça de solo;
3. INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

3.4 Investigação do subsolo para obras de edificações


3.4.6 Outros ensaios: Ensaio dilatométrico
• Na profundidade desejada, ar comprimido é aplicado a membrana para que ela saia da
condição de repouso e se expanda 1mm; registram-se as pressões correspondentes;
• O equipamento é portátil, de fácil manuseio e relativamente econômico, porém ainda faltam
correlações na literatura;
• Utilizado para se obter parâmetros de deformabilidade dos solos.

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