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TITULO FICHA

Documentos para Análise do


Trabalho Social
FT-05-06
REVISÃO PÁGINAS
Financiamento (FGTS) 1 de 19
01 DATA
22 SET 2016

Áreas relacionadas Secretarias e Unidades responsáveis pela execução do trabalho social.


Últimas alterações Revisão Geral.

Fluxo simplificado da operação de Financiamento (FGTS)

CONTRATAÇÂO

REPROGRAMAÇÃO
CARTA CONSULTA

AMORTIZAÇÃO
DESEMBOLSO
DO OBJETO
EXECUÇÃO
PRÉ ANÁLISE

LICITAÇÃO
SELEÇÂO

FINAL
INTRODUÇÃO
O TS - Trabalho Social é operacionalizado nas intervenções de habitação e saneamento objetos de
operações de financiamento firmadas com o setor público, intervenções de habitação objetos de
operações de financiamento firmadas com entidades sem fins lucrativos e intervenções inseridas no PAC -
Programa de Aceleração do Crescimento dos demais programas que envolvam o deslocamento
involuntário de famílias.
Nas intervenções de saneamento, o TS é obrigatório, nas seguintes situações:
Abastecimento de Água – projetos que envolvem as diversas etapas do sistema, quando
provocam mudança direta ou indireta nas relações dos usuários com os serviços prestados e
em caso de implantação ou substituição de redes de distribuição, ligação domiciliar ou
intradomiciliar, com a promoção do acesso e/ou mudança no uso dos serviços;
Esgotamento Sanitário – implementação, substituição e recuperação de redes coletoras e
demais componentes do sistema e consequente mudança direta na relação dos usuários com
os serviços prestados, nos projetos de sistemas condominiais, de ligação ou instalação
domiciliar e intradomiciliar, e nas soluções individuais de esgotamento sanitário, em
localidades de baixa renda;
Manejo de Resíduos Sólidos – projetos que envolvam a erradicação de lixões,
implantação/ampliação de sistema e/ou instalações de apoio à coleta seletiva, triagem,
reciclagem, prestação de serviços e urbanização do entorno de instalações de tratamento,
destinação ou transbordo, em especial aos dispositivos da Lei 12.305, de 02/08/2010;
Drenagem Urbana Sustentável e Manejo de Águas Pluviais – nos projetos que envolvam a
implantação e ampliação de sistemas que provoquem interferências diretas nas condições de
vida da população. Salientam-se, neste item, os projetos que envolvem as famílias em áreas
ribeirinhas ou com necessidade de deslocamento involuntário, cujas regras de
remanejamento/reassentamento de famílias devem ser observadas;
Saneamento Integrado – todos os empreendimentos, nesta modalidade; e

1) Esta ficha foi elaborada pela CAIXA. Para sugestões, críticas e alterações encaminhar mensagem para a GIGOV de vinculação.
2) As informações constantes nesta ficha poderão ser alteradas a qualquer momento em razão da publicação de Leis, Portarias, Instruções Normativas,
revisão de procedimentos operacionais ou por outras determinações.
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Desenvolvimento Institucional – quando as ações previstas interferirem ou provocarem


mudança direta ou indireta no cotidiano dos usuários, no acesso e uso dos serviços prestados
ou depender do envolvimento da sociedade.
Nos Programas em que há previsão do TS como item de investimento, e este não se enquadra nas
situações de obrigatoriedade, há possibilidade de dispensa do TS, anteriormente à contratação da
operação, mediante pleito do PROPONENTE/TOMADOR.
Para a solicitação de dispensa do TS, é necessário o encaminhamento do pleito, devidamente
justificado, com foco nos possíveis impactos do empreendimento no território e na urgência da
intervenção, assinado por técnico da área social.
O PDST é obrigatório em CF cujo objeto envolva a construção de mais de 500 unidades
habitacionais e/ou em CF com valor do TS de, no mínimo, R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais).
Se não houver PDST, o PTS deve prever ações da fase de Pós-Obras.

FASES DO TRABALHO SOCIAL

Cabe ao ente público, a definição quanto ao percentual financeiro de aplicação em cada


instrumento de planejamento do TS.

TERMINOLOGIA

AGENTE EXECUTOR: Agente contratado pelo PROPONENTE para executar o TS.


ÁREA DE INTERVENÇÃO: área delimitada e ocupada predominantemente por famílias de baixa renda,
que demanda urbanização ou desocupação, total ou parcial, com vistas à adequação urbana e
habitacional, e cuja população beneficiária e situação de precariedade serviu para o cálculo dos
investimentos a serem realizados. Nos casos em que houver necessidade de
remanejamento/reassentamento, trata-se do local de origem das famílias a serem remanejadas/
reassentadas. Nos empreendimentos de saneamento, é a área delimitada pelo projeto que provoca
mudanças nas condições de vida da população ou na relação de acesso das pessoas aos serviços de
saneamento.
CF - CONTRATO DE FINANCIAMENTO: operação de crédito firmada entre agente financeiro e mutuário,
caracterizada pelo aporte de recursos financeiros, visando à execução do empreendimento proposto.
DESLOCAMENTO INVOLUNTÁRIO: alteração compulsória do local de moradia ou de exercício de
atividades econômicas, provocado pela execução de obras e serviços de engenharia e arquitetura,
inclusive quando o deslocamento for motivado pela eliminação de situações de risco ou insalubridade, ou

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desocupação de áreas impróprias para a ocupação humana, melhorando a qualidade de vida e


assegurando o direito à moradia das famílias afetadas.
DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL: destina-se a apreender e interpretar os aspectos sociais, econômicos,
produtivos e político-institucionais do território e da população beneficiária, buscando o envolvimento e
a participação dos atores relevantes da comunidade, poderes públicos, setor privado.
INDICADORES: são meios de verificação, estabelecidos a partir dos objetivos e metas do projeto, que
visam demonstrar evolução, avanço e desenvolvimento em relação aos resultados esperados. Buscam
medir como e o quanto cada um dos objetivos e metas propostos foram alcançados. São necessários para
acompanhar as ações desenvolvidas e imprescindíveis para avaliação de resultados.
INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO DO TS: Projeto de Trabalho Social Preliminar (PTS-P), Projeto de
Trabalho Social (PTS), Plano de Desenvolvimento Socioterritorial (PDST) e Projeto de Trabalho
Socioambiental (PTSA).
MACROÁREA: região relativamente homogênea de vulnerabilidades e riscos sociais, que inclui uma ou
mais áreas de intervenção física, próximas e seu entorno com o qual tal(ais) área(s) de intervenção
interage(m) para acesso a serviços e equipamentos públicos, ao mercado de trabalho, a organizações
sociais (comunitárias, ONGs e movimentos sociais).
META: é a expressão quantitativa/qualitativa e temporal de cada um dos objetivos do projeto, que
delimita o quanto e em que tempo as ações e atividades relacionadas serão implementadas.
PDST – PROJETO DE DESENVOLVIMENTO SÓCIO TERRITORIAL: Sua execução ocorre após a conclusão da
obra. Obrigatório em Contratos de Financiamento cujo objeto envolva a construção de mais de 500
Unidades Habitacionais ou nos quais o valor do TS seja maior que R$ 400 mil.
PLANO DE TRABALHO: documento elaborado pelo proponente, que descreve, em linhas gerais, o objeto
a ser executado e inclui justificativa para a celebração do TC, CR ou CF, descrição das metas a serem
atingidas, definição das etapas ou fases da execução, cronograma de execução do objeto, cronograma de
desembolso e plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pela União e da contrapartida
financeira do proponente, se for o caso.
PROPONENTE: Ente que apresenta Propostas aos GESTORES para obtenção dos Recursos dos Programas.
PTS - PROJETO DE TRABALHO SOCIAL: é o documento que sistematiza a proposta de trabalho junto aos
beneficiários. O PTS sistematiza a proposta de intervenção social, onde devem constar objetivos, metas,
ações e atividades que serão desenvolvidas, bem como a metodologia, sistemática de acompanhamento
e de avaliação, além do cronograma de execução e planilhas de custos.
PTS-P – PROJETO DE TRABALHO SOCIAL PRELIMINAR: Sua execução ocorre entre a seleção da proposta e
a assinatura do Contrato de Financiamento.
QCI - QUADRO DE COMPOSIÇÃO DO INVESTIMENTO: quadro onde se relacionam os principais itens de
investimento, composto por obras, serviços, e equipamentos necessários ao empreendimento, por tipo
de intervenção.
REASSENTAMENTO: trata-se da produção de novas moradias de diferentes tipos (apartamentos,
habitações evolutivas, lotes urbanizados) destinadas aos moradores removidos de assentamentos
precários não consolidáveis ou que habitam assentamentos consolidáveis com remoção.

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REMANEJAMENTO: trata-se da manutenção da população (ou de grande parcela desta) no local após a
substituição das moradias e tecido urbano. É o caso, por exemplo, de áreas que necessitam de troca de
solo ou aterro. Neste caso, a solução é a remoção temporária das famílias e a execução de obras de
infraestrutura e construção de novas moradias neste mesmo terreno. A intervenção, neste caso, também
envolve a abertura de sistema viário, implantação de infraestrutura completa, parcelamento do solo,
construção de equipamentos (quando necessária) e a regularização fundiária.
SELAGEM DOS IMÓVEIS: é um procedimento que ocorre no momento do cadastramento das famílias. Em
cada visita de cadastramento, atribui-se uma marca à moradia que a identifique e localize nos mapas de
cadastramento. O “selo” pode ser um número pintado na casa, uma plaqueta pregada, um adesivo, ou
qualquer outra forma definida pela equipe do projeto. Nos casos de recadastramento, esse é o momento
em que se verificam as mudanças nas informações sobre a família e se registram essas alterações.
TERRITÓRIO: o espaço onde é projetada uma intervenção urbana; é composto pelo espaço físico-
geográfico e diferentes atores com interesses nele – comunidade (em suas diversas representações),
poderes públicos, movimentos sociais, agentes econômicos etc. Assim, o território é um conceito
dinâmico, caracterizado por relações sociais, de poder, de convivência, e por interesses, expectativas e
estratégias diversificadas.
TRABALHO SOCIOAMBIENTAL - compreende um conjunto de ações educativas e de mobilização social,
com o objetivo de promover a sustentabilidade socioeconômica e ambiental do empreendimento, assim
como qualificar e aperfeiçoar os investimentos em saneamento.
TS - TRABALHO SOCIAL: conjunto de ações que visam promover a autonomia e o protagonismo social,
planejadas para criar mecanismos capazes de viabilizar a participação dos beneficiários nos processos de
decisão, implantação e manutenção dos bens/serviços, adequando-os às necessidades e à realidade dos
grupos sociais atendidos, além de incentivar a gestão participativa para a sustentabilidade do
empreendimento.
VI – VALOR DE INVESTIMENTO: valor total do Contrato de Financiamento, resultante da soma dos
valores provenientes do financiamento e da contrapartida.

FATO GERADOR

Seleção de Carta Consulta referente a Programas de Financiamento do MCIDADES – Ministério


das Cidades, cujos objetos envolvam Habitação, Saneamento Básico, Desenvolvimento Institucional,
Prevenção a Riscos ou Resposta a Desastres.

PRAZO

A aprovação do PTS-P é condição para formalização do Contrato de Financiamento.


• Caso o Proponente/Agente Executor tenha condição de apresentar o Projeto de Trabalho
Social – PTS na seleção/contratação, está automaticamente dispensado do PTS-P.
No limite, a aprovação do PTS é condição para autorização do início do objeto do Termo de
Compromisso. Porém, recomenda-se que sua aprovação aconteça junto com a aprovação dos

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projetos referentes às obras, e que o(s) processo(s) licitatório(s) para o TS aconteça(m) em


paralelo ao(s) processo(s) licitatório(s) referente(s) aos demais objetos do TC.
A imagem sintetiza a sequência e prazos das fases do Trabalho Social.

LIMITES DE VALORES DO TS

PRÓ-MORADIA - Programa De Atendimento Habitacional Através Do Poder Público: no mínimo


2,5 % (dois e meio por cento) do valor de investimento do CF, sem limite máximo;
PRÓ-TRANSPORTE – Programa De Infraestrutura De Transporte e Mobilidades Urbana: Compõe
o valor de investimento, sem limite mínimo ou máximo.

1. Recomendado apenas para os empreendimentos que envolverem desapropriação,


remoção e reassentamento de família;

! 2. Neste caso, não se aplica acompanhamento do TS pela CAIXA através de análise,


aprovação ou monitoramento de sua execução. Porém, é possível à CAIXA, em atitude
colaborativa, apresentar sugestões acerca da boa execução dos projetos.

SANEAMENTO PARA TODOS - de 1% (um por cento) a 3% (três por cento) do valor de
investimento do instrumento. Nos casos de saneamento integrado e drenagem urbana em que
estiver previsto remanejamento/reassentamento de famílias: 2,5% (dois e meio por cento) a 3%
(três por cento) do valor de investimento.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

I – INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO: PTS-P, PTS E PDST


O planejamento do TS é formalizado/ consolidado por meio dos instrumentos PTS-P, PTS e PDST,
em conformidade com as etapas da intervenção, nas fases de planejamento, execução e avaliação, com o
intuito de abordagem integrada e inclusiva da população e espaço urbano.

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A exigência de conteúdo mínimo de cada instrumento de planejamento varia conforme exposto


na tabela abaixo:

Itens PTS-P PTS PDST


Identificação Dados da intervenção, da Dados cadastrais do Dados cadastrais do
equipe técnica, do órgão PROPONENTE/ AGENTE PROPONENTE/ AGENTE
responsável. EXECUTOR; localização da EXECUTOR; limites da área
intervenção (endereço), de intervenção e da
número total de famílias macroárea, estimativa de
beneficiárias. população da macroárea.
Dados da Síntese da intervenção que Não é Obrigatório. Não é obrigatório.
intervenção demanda Trabalho Social
Regime de Descrever a programação Descrever a programação Não se aplica.
execução do procedimento do procedimento
licitatório para as ações a licitatório para as ações a
serem executadas de serem executadas de
forma terceirizada. forma terceirizada.
Caracterização Obtida a partir de dados Descrever detalhadamente Atualização, caso seja
socioterritorial/ secundários, abrangendo: a área de intervenção e a necessário.
diagnóstico • Área de intervenção: macroárea, com o
socioterritorial forma e tempo de ocu- conteúdo exigido pela
pação, características ge- Portaria MCIDADES
rais das habitações e dos 21/2014.
serviços públicos e equipa-
mentos comuni-tários, si-
tuação de risco; • Popula-
ção: quantidade de famí-
lias e seu perfil socioeco-
nômico. • No caso de
inter-venções de preven-
ção de riscos, descrever
exclusivamente as áreas
de risco em que houver
deslocamento involuntário
de famílias.
Justificativa Discorrer brevemente Discorrer brevemente Não é obrigatório.
sobre o contexto e as sobre a proposta de
necessidades do Trabalho Trabalho Social em relação
Social em relação à à intervenção a ser
intervenção a ser realizada e sua relação
realizada. com o contexto do projeto
e os problemas da área.

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Objetivos Definir o objetivo geral do Definir os objetivos geral e Com base nas articulações
Trabalho Social em relação específicos do Trabalho intersetoriais e na mobili-
à intervenção proposta. Social em relação à zação/fortalecimento da
intervenção proposta. comunidade, com metas
de curto, médio e longo
prazo. As metas das ações
intersetoriais deverão ser
representadas, no mínimo,
pelo comprometimento
formal dos setores
envolvidos.
Ações e Apresentar as estratégias Definidas a partir dos Definidas a partir dos
estratégias de propostas para o resultados do diagnóstico resultados obtidos pelo
execução desenvolvimento dos eixos socioterritorial, diagnóstico da macroárea,
do Trabalho Social, descrevendo as atividades, descrevendo as atividades,
considerando o contexto os mecanismos, a os mecanismos, a
da intervenção e os metodologia, técnicas e metodologia, técnicas e
normativos do Trabalho instrumentos a serem instrumentos a serem
Social. utilizados e a sequência de utilizados, considerando o
operacionalização, conteúdo descrito nos
considerando o conteúdo quatro eixos; Na definição
descrito nos 4 (quatro) da estratégia intersetorial
eixos. deverão constar os atores/
parceiros mobilizados para
cada ação e respectivos
compromissos assumidos.
Instrumentos de Não é obrigatório. Explicitar os mecanismos Explicitar os mecanismos
monitoramento que serão utilizados pelo que serão utilizados pelo
PROPONENTE/ AGENTE PROPONENTE/ AGENTE
EXECUTOR para EXECUTOR para monitorar
monitoramento das ações as ações do PDST,
do Trabalho Social, considerando os objetivos
destacando os meios e os de curto, médio e longo
prazos do monitoramento. prazo, assim como os
arranjos de gestão
definidos.
Equipe técnica Não é obrigatório. Descrição das atividades/ Não é obrigatório.
atribuições do responsável
técnico pelo PTS/
Coordenador e de cada
integrante, além das
respectivas formações
profissionais.

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Composição de Estimativa de custos de Custos das ações/ Custos das ações/


custos elaboração do PTS e PDST atividades a serem atividades a serem
(se houver) e da implementadas. implementadas,
implementação do distinguindo as que serão
Trabalho Social, tendo executadas com recursos
como referência o custo do trabalho social das que
total previsto da serão realizadas com
intervenção e as recursos complementares
necessidades estimadas. aos do Termo de
Compromisso, explicitando
as fontes.
Cronograma Com o tempo de execução Contendo o tempo e custo Contendo o tempo e custo
físico-financeiro de todas as atividades de execução de todas as de execução de todas as
inerentes à Fase Pré-Obras atividades inerentes à ações/atividades previstas
e, quando for o caso, das fases de obra e pós-obra e, no PDST e, quando for o
etapas previstas para o seu quando for o caso, das caso, das etapas
processo licitatório. etapas previstas para o seu planejadas para o processo
processo licitatório. licitatório das atividades a
serem realizadas de forma
indireta.
Ações para o Não é Obrigatório. Previsão de atividades que Não se aplica.
PDST subsidiarão a formulação
deste. Deve estar explícito
no cronograma do PTS a
previsão de início de
elaboração, entrega e
implementação do PDST.

Não existe um Formulário Padrão para apresentação dos Instrumentos de Planejamento do TS.
Segue sugestão de apresentação dos Objetivos, Metas e Indicadores, Composição dos Custos e dos
Cronogramas.

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Caso necessário, a CAIXA pode fornecer um modelo de Planilha Orçamentária em formato


Excel.

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O PTS deve ser assinado pelo Responsável Técnico designado pelo Tomador e pelo
! Representante Legal do Tomador.

II – Cotações

Planilha-resumo, assinada pelo Responsável Técnico do TS, contendo no mínimo três cotações, e
informando o nome da empresa, CNPJ, nome e telefone de contato do fornecedor, data da cotação e
adotando o preço menor ou igual à mediana das cotações.

III – Currículo do RT - Responsável Técnico


Currículo com modelo livre, no qual o Responsável Técnico deve apresentar graduação em nível
superior, preferencialmente em Serviço Social ou Sociologia, com experiência de prática profissional em
ações socioeducativas em intervenções de saneamento e/ou de habitação (de acordo com o escopo do
projeto).

IV – Comprovação de Experiência do Responsável Técnico do TS


A comprovação de experiência mínima deverá ser feita mediante apresentação de:
Documento que comprove o vínculo com a instituição, tais como cópia de carteira de trabalho
ou de contrato de prestação de serviços entre outros;
Declaração ou atestado de capacidade técnica expedido pelo órgão ou empresa, com descrição
das atividades desempenhadas.

V – Declaração de Regime de Execução


A declaração do regime de execução deve esclarecer se o contrato será por administração direta,
indireta ou mista.

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VI – Plano de Reassentamento e Medidas Compensatórias


Sempre que o remanejamento/reassentamento de famílias estiver previsto na intervenção, deve
ser elaborado um Plano de Reassentamento, de modelo livre, que abranja:

Ações para divulgação de informações claras e precisas sobre todo o processo, a fim de que as
famílias conheçam, em tempo hábil, suas opções e direitos relacionados ao reassentamento;
Ações para estimular a participação das pessoas que serão reassentadas, garantindo ampla
discussão do projeto, preservação das relações sociais e definição de critérios de
reassentamento que levem em consideração suas necessidades e demandas especificas;
Criação de instâncias de mediação de conflitos e encaminhamento de reclamações;
Medidas compensatórias (outra unidade e/ou indenização) para todas as famílias que na área
original possuíam imóveis querem seja para uso misto (residência e comércio) ou apenas
residencial, para que não sejam afetadas suas condições de sobrevivência.
O Plano deverá conter a caracterização das áreas de intervenção e de reassentamento, o
diagnóstico social e a caracterização das moradias existentes na área de intervenção, com indicação do
tipo de atendimento habitacional que será dado a cada família.

VII – Pleito de Dispensa


Não há uma modelo padrão para apresentação do pleito de dispensa do TS. É necessário o
encaminhamento do pedido, devidamente justificado, com argumentação técnica com foco nos possíveis
impactos do empreendimento no território e na urgência da intervenção, assinado por técnico da área
social.
Deve conter descrição completa do objeto a ser executado, com previsão do quantitativo de
famílias atendidas, descrição das características gerais da população e das áreas possivelmente afetadas
e, resultado e impactos do empreendimento e a relevância destes para as condições de vida da
população, principalmente às famílias beneficiadas.

Para que possa ser acatado, o pleito deve se enquadrar em todos os aspectos abaixo:
• O objeto do projeto de saneamento não está previsto nos casos obrigatórios;

! • O empreendimento não demandará a adoção de novos hábitos e condutas pelos


beneficiários;
• Não há previsão de reassentamento ou remanejamento de famílias.

PROCEDIMENTOS

Apresentar Carta Consulta ao Ministério das Cidades;


Definir o RT – Responsável Técnico;
Elaborar PTS-P ou Pleito de Dispensa, se for o caso;
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Após aprovação da Proposta pelo Ministério das Cidades, encaminhar PTS-P ou Pleito de
Dispensa, se for o caso, para análise da CAIXA;
Assinar Contrato de Financiamento;
Executar ações previstas no PTS-P e Elaborar PTS;
Encaminhar PTS para análise da CAIXA;
Aprovado o PTS pela CAIXA, realizar processo licitatório para contratação dos serviços previstos;
Emitida a Autorização de Início do Objeto pela CAIXA, iniciar a execução do PTS ao mesmo
tempo do início das obras;
Caso se aplique, elaborar o PDST no momento previsto no Cronograma de Atividades do PTS e
encaminhá-lo para análise da CAIXA até o término do PTS;
Caso de aplique, aprovado o PDST, iniciar sua execução assim que encerradas as obras.

1 DEFINIR O RT – RESPONSÁVEL TÉCNICO

Este profissional, integrante do quadro de servidores do PROPONENTE, será responsável pelo


ateste da execução das atividades programadas, da aplicação dos recursos, bem como pela
procedência das despesas e validade dos documentos comprobatórios. Sua assinatura e registro
profissional deverão constar no projeto e nos relatórios de acompanhamento.

Em caso de substituição do Responsável Técnico, deve-se prontamente comunicar à CAIXA


! através de ofício acompanhado do currículo do novo responsável.

2 ELABORAÇÃO DO PTS-P – PRÉ CONTRATAÇÃO

Compreende o período entre a apresentação da proposta ao MCIDADES e a formalização do


Contrato de Financiamento. Deve-se elaborar o PTS-P e apresenta-lo à CAIXA.
Conforme a Portaria nº 21/2014, do MCIDADES, o PTS-P é o documento com a caracterização da
área de intervenção, bem como da população beneficiária, da intervenção física e os objetivos
do TS, visando viabilizar a assinatura do Contrato de Financiamento e subsidiar a elaboração do
PTS.

O valor do TS é parte integrante do Valor de Investimento do Contrato de Financiamento,


! devendo constar no QCI e no cronograma físico-financeiro.

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3 EXECUÇÃO DO PTS – PRÉ-OBRAS

As atividades a serem executadas nessa Fase foram previstas no PTS-P. Pode-se dizer,
sucintamente, que as atividades deste período são preparatórias e necessárias para a confecção do PTS.
Têm caráter informativo, de mobilização, participativo e de obtenção de informações para o diagnóstico.
A Portaria MCIDADES 21/2014 relaciona estas atividades.
Algumas ou todas as ações de diagnóstico e planejamento previstas para a elaboração do PTS
poderão, a critério do Proponente/Agente Executor, ser antecipadas no PTS-P, neste caso a expensas do
Proponente/Agente Executor, não compondo o custo do Trabalho Social.

Caso se aplique à intervenção, faz parte desta etapa a selagem das unidades habitacionais
na área de intervenção, de forma participativa, e cadastramento das famílias para fins de
! diagnóstico e em colaboração com as equipes responsáveis pela obra física e regularização
fundiária, visando inclusive ao congelamento da área de intervenção.

Contribui para o êxito do Contrato de Repasse o mapeamento da aceitação ou resistência


à intervenção por parte dos moradores e definição das estratégias de negociação para
eventuais ajustes ao projeto físico.

3.1 ELABORAÇÃO DO PTS - PROJETO DE TRABALHO SOCIAL

A elaboração de todo PTS ocorre durante a execução do PTS-P. Compreende o período que vai da
assinatura do Contrato de Financiamento até a autorização de início de objeto da obra, que está
condicionada à aprovação do PTS pela CAIXA.
O primeiro passo é a realização de um diagnóstico que visa descrever, analisar e entender as
especificidades locais quanto aos aspectos territorial, social e institucional. O que se busca é
conhecer a dinâmica social da área de intervenção, possibilitando identificar situações que
possam limitar ou potencializar o alcance dos resultados propostos.

A elaboração de um diagnóstico consistente é fundamental, pois além de subsidiar a

! formulação do projeto, constitui o “Marco Zero” em relação ao qual serão realizadas as


avaliações de resultados e de impacto do projeto

• Há diversas metodologias para elaboração do diagnóstico e a escolha da abordagem deve


considerar as características da área e do projeto, bem como o tempo, os recursos e a
equipe técnica disponíveis. As ações necessárias para obtenção do diagnóstico estão
descritas na Portaria MCIDADES 21/2014.
• Considerar a área de intervenção e a macroárea.

1) Esta ficha foi elaborada pela CAIXA. Para sugestões, críticas e alterações encaminhar mensagem para a GIGOV de vinculação.
2) As informações constantes nesta ficha poderão ser alteradas a qualquer momento em razão da publicação de Leis, Portarias, Instruções Normativas,
revisão de procedimentos operacionais ou por outras determinações.
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22 SET 2016

• Para o diagnóstico da macroárea, que inclui a poligonal de intervenção, usar metodologias


rápidas e participativas ou dados secundários.

No diagnóstico socioterritorial do PTS (contratos para provisão habitacional e nas


intervenções que envolvam o deslocamento involuntário de famílias), a abrangência da
! pesquisa sociofamiliar censitária é a poligonal de intervenção. Para intervenções de
saneamento, a pesquisa sociofamiliar poderá ser amostral.

Justificar a necessidade do Trabalho Social. A justificativa evidencia questões e argumentos que


levaram à escolha de determinada proposta de intervenção, sua compatibilidade com as
características da área, da população, bem como a contribuição da proposta para a resolução
dos problemas diagnosticados.
Estabelecer Objetivos e Metas que se pretende atingir. Quanto à abrangência, os objetivos
podem ser separados em:
• OBJETIVO GERAL: expressa o que se pretende alcançar ao final do projeto e que será
atingido pela somatória das ações de todos os envolvidos. Deve indicar como o projeto irá
contribuir para a redução dos problemas apontados no diagnóstico;
• OBJETIVOS ESPECÍFICOS: são desdobramentos do objetivo geral e expressam os
resultados esperados. Eles orientam as ações que serão desenvolvidas para alcance do
objetivo geral. Cada objetivo específico deve ser expresso por, no mínimo, uma meta do
projeto.

A delimitação, clareza e legitimidade dos objetivos são fundamentais para o êxito de


qualquer projeto, pois são eles que orientam o planejamento, a execução e a avaliação das
ações. Um objetivo bem formulado deve ser expresso em linguagem precisa e concisa.

Estabelecer os indicadores de resultado, relacionados aos objetivos e metas.

Indicadores Quantitativos: apoiados em métodos estatísticos e visam medir resultados


por meio da coleta de informações numéricas que podem ser obtidos tanto através do
levantamento em fontes secundárias junto a órgãos oficiais como IBGE, Secretarias de
Estados, Prefeituras Municipais, entre outros, ou em fontes primárias, onde são
levantados dados com a realização de cadastramentos, pesquisas de opinião etc.
Indicadores Qualitativos: centrados na análise dos processos sociais e dos atores sociais
envolvidos, utilizando como fontes observações em campo, entrevistas, grupos focais,
entre outros.
Definir a metodologia, ou seja, as estratégias que nortearão o trabalho e abrange a escolha das
ações/atividades, instrumentos necessários e as técnicas que serão utilizadas para alcançar os
resultados desejados. Deve-se adotar metodologias participativas que promovam a valorização
de experiências e vivências do grupo, como base para a reflexão e construção de novos
referenciais de convivência e a incorporação de novos conceitos e comportamentos.

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2) As informações constantes nesta ficha poderão ser alteradas a qualquer momento em razão da publicação de Leis, Portarias, Instruções Normativas,
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Observar os quatro eixos, sendo que a ênfase a cada um deverá respeitar as características
da intervenção, indicadas no diagnóstico.
! Mobilização, organização e fortalecimento social – processos de informação,
mobilização, organização e capacitação da população beneficiária visando
promover a autonomia e o protagonismo social, bem como o fortalecimento
das organizações existentes no território, a constituição e a formalização de
novas representações e novos canais de participação e controle social.
Acompanhamento e gestão social da intervenção – promover a gestão das
ações sociais necessárias para a consecução da intervenção, incluindo o
acompanhamento, a negociação e interferências ocorridas ao longo da sua
execução, bem como, preparar e acompanhar a comunidade para compreensão
desta, de modo a minimizar os aspectos negativos vivenciados pelos
beneficiários e evidenciar os ganhos ocasionados.
Educação ambiental e patrimonial – promover mudanças de atitude em
relação ao meio ambiente, ao patrimônio e à vida saudável, fortalecendo a
percepção crítica da população sobre os aspectos que influenciam sua
qualidade de vida, além de refletir sobre os fatores sociais, políticos, culturais e
econômicos que determinam sua realidade, tornando possível alcançar a
sustentabilidade ambiental e social da intervenção.
Desenvolvimento socioeconômico – articulação de políticas públicas, o apoio e
a implementação de iniciativas de geração de trabalho e renda, visando à
inclusão produtiva, econômica e social, de forma a promover o incremento da
renda familiar, fomentando condições para um processo de desenvolvimento
socioterritorial de médio e longo prazo.

A escolha das ações que serão desenvolvidas deve considerar a realidade local, as características
da população envolvida, as diretrizes do programa/modalidade, o objeto do Contrato de Financiamento,
bem como a capacidade operacional do executor e os recursos disponíveis. A Portaria MCIDADES
21/2014 apresenta uma lista de atividades a serem planejadas e desenvolvidas.

O escopo definido para o Trabalho Social deve ser aderente e complementar à intervenção
! física.

Definir Equipe Técnica. A composição da equipe técnica deve considerar aspectos quantitativos
e qualitativos em função do porte e tipo de intervenção, volume das atividades, os recursos
financeiros disponíveis, a qualificação técnica requerida para a realização das atividades
previstas, bem como o quantitativo de pessoas e horas de trabalho necessários para
implementação do projeto. Ou seja, a composição deve ser compatível com a complexidade e a
metodologia do trabalho a ser realizado. É recomendado que participem profissionais de várias
áreas de conhecimento aderentes ao escopo do projeto.

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Se prevista a contratação de equipe técnica para execução do TS, deve-se prever um


responsável técnico também para o EXECUTOR do projeto, que é o responsável pela
! coordenação da equipe técnica e pela execução das atividades. A exigência de formação
também se aplica a este profissional.
Organizar o conjunto de ações propostas de forma lógica, racional e gradual em um cronograma
de atividades. Neste processo, identificar as atividades ao longo do tempo, estimar a duração de
cada uma, a ocorrência de ações simultâneas e a interdependência entre elas.
Detalhar, para cada atividade proposta, os insumos necessários para seu desenvolvimento.
Detalhar suficientemente a descrição de cada insumo de forma que ele possa ser quantificado e
precificado.

O projeto paga atividades previstas e realizadas. O TS não paga salário de integrantes da

! equipe técnica e não há vínculo empregatício entre o TS e os profissionais da equipe. Orça-


se o valor de horas técnicas de profissionais para se chegar ao valor destas atividades.
Orçar o projeto:
• Obter de três cotações para cada insumo necessário à realização das atividades;
• Selecionar o valor mediano dos orçamentos e adotá-lo para o projeto.
• É possível acrescentar aos itens a serem licitados um percentual referente às despesas
indiretas, limitado a 25%, conforme tabela:

Para o ISS, deve ser definida pelo PROPONENTE/TOMADOR, através de declaração informativa,
conforme legislação tributária municipal, a base de cálculo e, sobre esta, a respectiva alíquota do ISS, que
será um percentual entre 2% e 5%.

1. A compra e a locação de material permanente para a execução, registro e difusão das


ações do projeto referem-se apenas a TS executadas diretamente pela equipe do
PROPONENTE, sendo vedada para as ações executadas por empresas terceirizadas, uma
vez que estas já deverão possuir as condições necessárias para o seu desenvolvimento.
2. Os materiais permanentes são, ao final do contrato, considerados como bens
patrimoniais remanescentes de propriedade do PROPONENTE.
! 3. São Vedados os seguintes custos para o TS: Horas técnicas de servidores públicos; Apoio
logístico do próprio ente federado; Compra de materiais permanentes para dar
funcionalidade aos equipamentos comunitários; Mudança dos beneficiários, em caso de
remanejamento/reassentamento; Manutenção e/ou compra de veículos; Cadastramento
das famílias no CADÚNICO; Publicidade (salvo aquela com caráter educativo, informativo
ou de orientação social, da qual não constem nomes, símbolos ou imagens que
caracterizem promoção pessoal); e Taxas bancarias, multas, juros ou correção monetária,
inclusive referentes a pagamentos ou recolhimentos fora dos prazos.
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Verificar se o custo total do TS, que resulta da soma dos preços de todas as atividades
programadas, considerando seus insumos acrescidos de BDI, obedeceu aos limites do
Programa.
Elaborar um cronograma de desembolso, através da previsão dos desembolsos dos recursos
contratados para o PTS, vinculados ao cronograma de atividades, considerando todo o período
de execução do projeto.
Escolher instrumentos de sistematização de registros: Para esta finalidade podem ser
desenvolvidos formulários de registro, além de atas, cadernos de campo, fotos, filmagens, entre
outros.
Verifica se o valor destinado à realização do TS consta do orçamento global do
empreendimento, bem como sua inclusão no QCI ou Plano de Trabalho.
Definir metodologia de monitoramento dos resultados e de avaliação final.
• O monitoramento deve ser contínuo à execução do projeto, ter caráter participativo e
periodicidade definida previamente, possibilitando os ajustes necessários e/ou
redirecionamento das ações, quando couber.
• A avaliação realizada ao final do projeto deve evidenciar os resultados alcançados, avanços
e conquistas na mobilização, capacidade de organização e nível de autonomia
apresentados pelos beneficiários.
Imprimir o PTS, juntar o Currículo do Responsável Técnico do TS, Comprovação de Vínculo e
Experiência do Responsável Técnico do TS, as Cotações, Declaração de Regime de Execução e
Plano de Reassentamento e Medidas Compensatórias (se for o caso) e encaminhá-los juntos à
CAIXA.
Caso aprovado pela CAIXA, licitar os serviços necessários.
• Finalizada(s) a(s) licitação(ões), encaminhar documentos à CAIXA para Verificação do
Resultado do Processo Licitatório.

4 EXECUÇÃO DO PTS

Recebida Autorização de Início de Objeto da CAIXA, executar as ações previstas conforme


planejado no PTS.
Encaminhar Relatórios de Acompanhamento Mensais (ou conforme periodicidade prevista no
Cronograma) para análise da CAIXA.

Cabe à CAIXA informar ao MCIDADES caso os relatórios de acompanhamento não sejam


! encaminhados por período superior a 3 meses.

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Caso o Projeto de Engenharia tenha reprogramações que venham a alterar o conteúdo inicial ou
o cronograma de execução, reprogramar o PTS, de forma a garantir sua compatibilidade
temporal, física e financeira com as obras.
Elaborar o PDST (caso se aplique), conforme diretrizes da Portaria MCIDADES 21/2014.
• O PDST é elaborado a partir da consolidação do trabalho Social em campo, da mobilização
comunitária e das articulações intersetoriais efetivadas, visando à inclusão social, ao
desenvolvimento econômico e à integração territorial dos beneficiários.
Encaminha PDST (caso se aplica), para análise da CAIXA. Caso aprovado pela CAIXA, licitar os
serviços necessários.
• Finalizada(s) a(s) licitação(ões), encaminhar documentos à CAIXA para Verificação do
Resultado do Processo Licitatório.

5 PÓS-OBRA

Essa Fase inicia-se imediatamente após a conclusão das obras/serviços, mudança dos
beneficiários para a nova unidade habitacional ou a conclusão de melhoria habitacional, quando for o
caso, e terá a duração de 6 (seis) a 12 (doze) meses.
Caso se aplique o PDST, executá-lo pelo período previsto.
Caso não se aplique o PDST, continuar executando o PTS, que já deve conter atividades
previstas para este período.
Encaminhar Relatórios de Acompanhamento Mensais (ou conforme periodicidade prevista no
Cronograma) para análise da CAIXA.
Finalizada a execução, encaminhar Relatório Final do TS.

FONTES

Manual de Instruções do Trabalho Social - Portaria no 21/2014 do MCIDADES, de 22/01/2014.


Instrução Normativa no 25/2009 do MCIDADES, de 09/06/2009, Anexo III - Diretrizes para o Trabalho
Socioambiental.
Manual Temático – Conhecimento e Planejamento Integrados – Vol. 1 – MCidades.
Instrução Normativa nº 08/2009 do MCIDADES para Operações contratadas até 21/01/2014.
Instrução Normativa nº 41, de 24 de outubro de 2012.

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FLUXOGRAMA

CAIXA: Verifica TOMADOR: Emite


CAIXA: Analisa o
resultado do Ordem de Serviço CAIXA: Aprova
SELEÇÃO Relatorio Final
Processo ou Ordem de Relatório Final
Trabalho Social
Licitatório Fornecimento

TOMADOR:
TOMADOR:
Executa o PTS e TOMADOR: Se
Finaliza execução
CAIXA: Solicita TOMADOR: encaminha não exigido PDST
do TS, Elabora
PTS-P ao encaminha Relatorios de continua execução
Relatorio Final e
TOMADOR documentação à Acompanhamento do PTS pelo
encaminha para
CAIXA para para análise da período pós-obra
análise da CAIXA.
Verificação do CAIXA
Resultado do
Processo
Licitatório

TOMADOR:
TOMADOR: se
Encaminha PTS-
exigido , elabora o
P para análise da
PDST e
CAIXA
encaminha à
CAIXA antes do
final do PTS
TOMADOR: Licita
PTS

CAIXA: Recebe TOMADOR:


PTS-P e aprova Executa o PDST e
Plano de Trabalho encaminha
CAIXA: Analisa e
Relatorios de
Aprova PDST
Acompanhamento
para análise da
CAIXA

CAIXA e CAIXA: Aprova o


TOMADOR: PTS
Celebram Contrato TOMADOR: Licita TOMADOR: Emite
PDST caso não Ordem de Serviço
tenha sido licitado ou Ordem de
junto com PTS Fornecimento

TOMADOR:
TOMADOR:
Encaminha PTS
Executa PTS-P e TOMADOR:
para análise da
elabora PTS encaminha
CAIXA
documentação à CAIXA: Verifica
CAIXA para resultado do
Verificação do Processo
Resultado do Licitatório
Processo
Licitatório

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