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RESUMO
2 LICENCIAMENTO AMBIENTAL
2.2 Loteamento
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Segundo o dicionário LAROUSSE. Atividade individual ou de grupos de interesse privado que procura
influenciar decisões do governo.
R. gest. sust. ambient., Florianópolis, v. 4, n. 2, p. 177 - 193, out. 2015/mar. 2016.
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Quanto ao quesito loteamento. São as grandes imobiliárias por meio de
compra, venda e, sobretudo da especulação que promovem o crescimento urbano
e a alta valorização dos espaços intra-urbano das cidades brasileiras o que torna
quase inacessível a aquisição de lote e moradia por parte da população mais
carente.
Nesse sentido, Roberto Lobato Corrêa (1999), define promotores
imobiliários como sendo os agentes que promovem a incorporação imobiliária,
financiamentos a partir de fomentação monetária via bancos, estudos técnico,
construção ou produção física de imóveis e ainda aqueles que comercializam ou
viabilizam a transformação do capital mercadoria em dinheiro.
A produção desses espaços com finalidade meramente capitalistas paltado
no lucro acentuam a concentração de riquezas e a manutenção da pobreza
assegurando assim o controle sobre o espaço. Essa iniciativa gera o que para,
Haesbaert (2012), define com sendo o aglomerado da exclusão social, sendo
responsável pela territorialização e desterritorialização.
Para que possamos entender os conceitos acima citados é preciso
compreender o que é território. Território é a extensão apropriada e usada do
espaço, já a territorialidade ou territorialização está relacionada ao individuo
(SANTOS e SILVEIRA, 2011).
Para Bonenemaison (1981, apud HAESBAERT, 2012, p 289.) a
territorialização é entendida como aquilo que é fixo e móvel dentro do espaço, ou
seja, a mobilidade e o itinerário das distâncias enfrentadas pelos trabalhadores
todos os dias para chegar ao trabalho.
Dito isso, a territorialização nada mais é do que a apropriação do território,
espaço, pelos detentores do capital. Enquanto a desteritorialização constitui-se
como a luta para vencer as distâncias e os deslocamentos provocados pela
territorialização.
Nesse aspecto, Santos (1999), afirma que há uma dicotomia no espaço
formado por verticalidades e horizontalidades. Nesse sentido a verticalidade é
entendida como sendo: “extensões formadas de pontos que se agregam sem
descontinuidade, como na definição tradicional de região”. As horizontalidades
são “pontos no espaço que, separados uns dos outros, asseguram o
funcionamento global da sociedade e da economia”.
3 METODOLOGIA
ENVIRONMENTALPERMIT:
AS THE INSTRUMENT OF DISCIPLINING THE USE AND OCCUPATION OF
THE URBAN LAND
ABSTRACT
The balanced relationship between man and nature break in the advent of the
creation and use of new technologies and the consequent assertion of the
capitalist system of production. The posteriore the environmental impacts were
more evident in the urban sphere, against the capitalist development and
population growth, due to the fact people seek convenience and resources offered
by the cities and industrial development. This growth (dis) orderly generates an
urban swelling and overwhelms public applications: sanitation, health, leisure,
transportation among others. That said, this work aimed to analyze the
environmental licensing process of urban settlements, as proposed support tool to
discipline the use and occupation of urban land. Through this study, we could
understand a little more about the importance of environmental licensing and its
representation in the construction and reconstruction of urban space. Thus , the
licensing of urban settlements may turn out to be a great tool to aid in the
implementation of urban public policy supporting Thus , for the effective
implementation of public policies on planning and land use , provided it is more
elaborate analysis in holistic framework and not just from the point of view of
environmental reductionist.
REFERÊNCIAS:
GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5º ed. São Paulo:
Atlas, 2006.
HAESBAERT, R. O Mito da Desterritorialização: do fim dos territórios à
multiterritorialidade. 7° ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012, p. 289-373.