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Mastologia
10 Terapia farmacológica
10.4 Quimioterapia
QUANDO UTILIZAR
99
100 T e r a p ê u t i c a em g i n e c o l o g i a Parte 3
Como suspeitar
Menarca precoce
Oligoparidade
Menopausa tardia
C lín icos
Idade
Raça
Fam iliares
Câncer de ovário
£ 3 Como tratar
SEGURANÇA
Simone Elias
103
104 T e r a p ê u t i c a em g i n e c o l o g i a Parte 3
F ito e s tro g ê n io s A ação dessas substâncias no epitélio mam ário ainda permanece
controversa. Estudos que avaliaram a ação da ginesteína em
culturas de tecido tum oral mamário m ostraram ação proliferativa
dessa substância. Além disso, em relação aos fogachos, sua ação
é semelhante ao uso de placebos. Na França, as mulheres com
antecedente de câncer de mama são orientadas a ing erir o máximo
de 1 copo de leite de soja/dia.
V e ra lip rid e Possui ação antidopam inérgica no hipotálam o; pode auxiliar por um
período de meses (100 mg/dia).
G aba pentina Também é usada no controle da dor e na epilepsia (300 a 600 mg/dia).
V e nlafa xin a Droga antidepressiva com ação serotoninérgica. Não compete com
a enzima gue m etaboliza o tam oxifeno em seu m etabólito ativo
(endoxifeno).
Simone Elias
Gil Facina
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T e r a p i a e n d ó c r i n a a d j u v a n t e no c â n c e r de m a m a 107
M ecanism o O pção
M ecanism o O pção
O que é
110
Qui mioterapia 111
Nunca se deve indicar quimioterapia sem que haja claro benefício para
a paciente, em razão da toxicidade dessa modalidade terapêutica. A decisão
de continuar ou não com o tratamento cabe ao oncologista responsável.
Sua decisão deve basear-se na magnitude da resposta obtida, bem como na
toxicidade provocada pelo tratamento, e depende, também, da vontade da
paciente em prosseguir ou não com a quimioterapia.
• náuseas e vômitos;
• mucosite e diarreia;
• mielotoxicidade (anemia, neutropenia e plaquetopenia);
• alopecia e fotossensibilidade.
(continua)
Qui mioterapia 115
O que é
11 6
C â n c e r de ma m a - P r e v e n ç ã o e t r a t a m e n t o 117
Como suspeitar
Prevenção primária
Prevenção secundária
>50 Bienal
>50 Anual
ESTADIAMENTO
FATORES PROGNÓSTICOS
I 75%
II 50%
III 25%
IV 0%
120 T e r a p ê u t i c a em g i n e c o l o g i a Parte 3
£3 Como tratar
TRATAMENTO CIRÚRGICO
Pré-operatório
Diâmetro de até 3 cm
Intraoperatório
Pós-operatório
RECONSTRUÇÕES MAMÁRIAS
RADIOTERAPIA
ENDOCRINOTERAPIA
• Adjuvante
- Citrato de tamoxifeno é o medicamento de primeira escolha e de
melhor custo-benefício (20 mg/dia) durante cinco anos.
- Inibidores da aromatase em pacientes na pós-menopausa (anastro-
zol 1 mg/dia, letrozol 2,5 mg/dia ou examestano 25 mg/dia).
- Ooforectomia (química ou cirúrgica) em pacientes com metástases
linfonodais, que permanecem com função gonadal após o término
da quimioterapia.
• Paliativa
- Inibidores da aromatase.
- Acetato de megestrol.
- Fulvestranto.
QUIMIOTERAPIA
• Adjuvante
- Ciclofosfamida (C), metotrexato (M), epidoxorubicina (E), doxoru-
bicina (A), docetaxel ou paclitaxel (T).
- Em pacientes com tumores positivos para H ER -2, trastuzumabe
(Herceptin®), associado a docetaxel ou paclitaxel (T) e, eventual-
mente, carboplatina (C), que acarreta significativo aumento do in-
tervalo livre de doença.
• Paliativa
- Carboplatina (C), paclitaxel ou docetaxel (T), capecitabina, gencita-
bina e trastuzumabe (HER-2+).