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Lei n. 9.784/1999
SUMÁRIO
LEI N. 9.784/1999 COMENTADA..........................................................4
1. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS............................................................4
2. DOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS.......................................... 11
3. DOS DEVERES DO ADMINISTRADO............................................... 12
4. DO INÍCIO DO PROCESSO............................................................ 13
5. DOS INTERESSADOS................................................................... 17
6. DA COMPETÊNCIA....................................................................... 18
7. DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO......................................... 24
8. DA FORMA, TEMPO E LUGAR DOS ATOS DO PROCESSO.................. 26
9. DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS...................................................... 28
10. DA INSTRUÇÃO......................................................................... 30
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do funcionário ou da administração;
trativo em que lhe seja assegurada ampla defesa. Esse tipo de processo
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Aprendendo na Prática
A Lei n. 8.112/1991 estabelece uma série de procedimentos a serem observa-
dos, quando da instauração do processo administrativo disciplinar, com vistas
à investigação das condutas dos servidores regidos pela norma.
Nesse caso, estamos diante de uma norma específica, de forma que as dis-
posições da norma em questão devem ser observadas quando da tramitação
do PAD.
Em caso de omissão, ou então em caráter suplementar, poderão ser utilizadas
as disposições da Lei n. 9.784/1999.
Aprendendo na Prática
Quando o Supremo Tribunal Federal (órgão federal integrante do Poder Judi-
ciário) realiza concurso público para a admissão de servidores, está ele no
exercício, atipicamente, da função administrativa.
Nesse caso, deverá ele observar, no que se refere ao processo administrativo,
as normas e prazos previstos na Lei n. 9.784/1999.
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Aprendendo na Prática
Quando o Ministério da Fazenda cria repartições internas (tal como ocorre
com a Receita Federal), estamos diante de um órgão público, não tendo este
personalidade jurídica.
Quando a União resolve criar uma Autarquia para estabelecer as diretrizes
do sistema financeiro nacional, assim como ocorre com o Banco Central do
Brasil, estamos diante de uma entidade, dotada, por isso mesmo, de perso-
nalidade jurídica.
Autoridade, por sua vez, pode ser entendida como o servidor ou agente
público dotado de poder de decisão.
Dica de Concurso
Razoabilidade e Proporcionalidade (princípios umbilicalmente ligados).
Contraditório e Ampla Defesa (princípios que constituem duas das principais
garantias dos administrados).
Segurança Jurídica e Interesse Público.
Motivação e Moralidade (ambos começam com a mesma inicial).
Legalidade, Eficiência e Finalidade (Os três restantes são o LEF).
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Direitos Deveres
I – ser tratado com respeito pelas autoridades I – expor os fatos conforme a verdade;
e servidores, que deverão facilitar o exercí-
cio de seus direitos e o cumprimento de suas
obrigações;
II – ter ciência da tramitação dos processos II – proceder com lealdade, urbanidade e
administrativos em que tenha a condição de boa-fé;
interessado, ter vista dos autos, obter cópias
de documentos neles contidos e conhecer as
decisões proferidas;
III – formular alegações e apresentar docu- III – não agir de modo temerário;
mentos antes da decisão, os quais serão objeto
de consideração pelo órgão competente;
IV – fazer-se assistir, facultativamente, por IV – prestar as informações que lhe forem
advogado, salvo quando obrigatória a repre- solicitadas e colaborar para o esclarecimento
sentação, por força de lei. dos fatos.
4. Do Início do Processo
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Antônio, entendendo que fazia jus a um direito, protocola pedido junto à
repartição pública, oportunidade em que será instaurado o processo adminis-
trativo.
Tendo seu pedido indeferido, Antônio interpõe pedido de reconsideração, que
deverá ser decidido pela mesma autoridade que decidiu anteriormente.
Caso esta não reconsidere o pedido, poderá ocorrer a interposição de recurso
no âmbito administrativo, de forma que o pedido será decidido pela autorida-
de superior.
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Temos aqui os requisitos e condições que devem ser observados pelo par-
ticular quando do requerimento inicial.
Importante salientar que não poderá a administração recusar, sem moti-
vo justificado, o recebimento de qualquer tipo de documentos apresentados
pelos administrados.
Dessa forma, quando houver falhas nos documentos apresentados, deve-
rá o servidor responsável orientar os interessados quando à necessidade de
suprimento das irregularidades encontradas.
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5. Dos Interessados
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6. Da Competência
Aprendendo na prática
Um particular, após aprovação em concurso público, é nomeado, toma posse
e passa a ser considerado servidor público. Com isso, ele passa a contar com
uma série de atribuições, previstas em lei, para o cargo público em que está
ocupando.
Durante o desempenho de suas atividades, o servidor público em questão
apenas poderá realizar as atribuições previstas em lei, sob pena de restar
caracterizado excesso ou desvio de poder.
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Não são todas as matérias que poderão ser exercidas por meio de delega-
ção. Diversamente, as situações elencadas no mencionado artigo são aquelas
que não podem ser objeto de delegação.
Tomemos como exemplo a decisão de recursos administrativos. Caso
esta pudesse ser objeto de delegação, poderíamos ter a situação em que a
mesma autoridade que decidiu a matéria na primeira instância seria a com-
petente, por delegação da autoridade superior, para apreciar novamente o
tema.
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dade delegante.
eventuais irregularidades.
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Fernando, servidor público, delega parte de suas atribuições para Ulysses,
servidor hierarquicamente subordinado. Para tal, ele publica todas as com-
petências que estão sendo delegadas no meio oficial, bem como o prazo de
duração da delegação.
A partir deste momento, todos os atos editados por Ulysses, ainda que resul-
tantes de delegação, são considerados de sua responsabilidade. Pode Fernan-
do, nessa hipótese, revogar o ato de delegação a qualquer momento, oportu-
nidade em que a prática das atribuições volta a ser de sua competência.
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Delegação Avocação
Exercício de competência por órgão de Exercício de competência por órgão de hie-
mesma hierarquia ou inferior rarquia superior
Em regra, sempre pode haver a delegação Em regra, não pode haver avocação
Possui as características da excepcionali-
Possui as características da precariedade e
dade, do caráter temporário e de ser pautada
da possibilidade de revogação
em motivos relevantes
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Observa-se que as situações que dão ensejo à suspeição são casos in-
contestáveis, de forma que não há margem para a análise do mérito.
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Caso um servidor esteja atuando no âmbito de um processo administrativo
que exija a produção de laudo pericial, e sendo o perito responsável pela con-
fecção seu tio (parente de terceiro grau), deverá ocorrer o impedimento do
servidor.
Aprendendo na Prática
Supondo que, diante de um processo administrativo, seja declarada a “ami-
zade íntima” ou a “inimizade notória” entre o servidor e uma das partes do
processo, deverá a autoridade competente analisar o caso concreto para veri-
ficar se há ou não amizade ou inimizade.
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Temos aqui uma importante regra relacionada com o prazo para a prática
dos atos relacionados com o processo administrativo.
Assim sendo, sempre que não houver disposição legal específica, os atos
devem ser praticados dentro do prazo de 5 dias, salvo motivo de força maior.
Em caso de necessidade, desde que mediante comprovada justificação, o
prazo poderá ser prorrogado por mais 5 dias.
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Como regra geral, a intimação será feita por ciência no processo, por
via postal com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio
que assegure a certeza da ciência do interessado.
Caso, no entanto, estejamos diante de interessados indeterminados, des-
conhecidos ou com domicílio indefinido, a intimação deve ser efetuada por
meio de publicação oficial.
Importante ressaltar que todas as intimações serão realizadas com a
antecedência mínima de 3 dias úteis, garantindo com isso que o intimado
possa se programar e comparecer na repartição na data assinalada.
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10. Da Instrução
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Aprendendo na Prática
Ao elaborar o relatório, o servidor responsável deve informar todos os fatos e
provas que foram produzidas e opinar quanto à inocência ou culpa do indicia-
do. Tal opinião, no entanto, não vincula a decisão da autoridade competente,
que pode, desde que motivada, divergir do relatório apresentado.
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12. Da Motivação
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Aprendendo na Prática
Particular apresenta uma certidão em uma repartição pública com a finalida-
de de obter algum benefício. Uma vez atendidas as condições, o benefício é
concedido.
Nesse caso, caso o Poder Público deseje anular o ato de concessão do bene-
fício, deverá assim o fazer no prazo de 5 anos.
Após o prazo de 5 anos, o ato é convalidado tacitamente, ainda que sem a
manifestação escrita da administração pública. Nesse caso, tendo ocorrido a
convalidação, não poderá mais a administração anular o ato.
No entanto, caso seja comprovado, posteriormente, que o particular apresen-
tou uma certidão falsa para a obtenção do benefício (agindo, dessa forma,
com má-fé), a anulação poderá ocorrer mesmo após o prazo decadencial de
5 anos.
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O Poder Público concede um benefício a um particular. Posteriormente, tendo
passado 4 anos e 10 meses da concessão, instaura procedimento para a anu-
lação da concessão.
Nessa hipótese, caso o procedimento seja concluído após o período de 3
meses, não terá ocorrido a decadência, uma vez o ato inicial da administração
foi praticado antes do prazo de 5 anos.
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A TENÇÃO!
Dos cinco requisitos do ato administrativo, apenas dois deles ensejam a con-
validação, sendo eles:
a) a competência, desde que relativa à pessoa e quando não se trate de com-
petência exclusiva.
b) a forma, desde que esta não seja essencial para a prática do ato.
Nessas situações, dizemos que o ato administrativo possui um defeito saná-
vel, podendo tanto ser convalidado quanto anulado.
Aprendendo na prática
Digamos que um Delegado Fiscal seja competente para a expedição de deter-
minados atos administrativos. Tal competência, no entanto, não é exclusiva,
de forma que é possível a delegação do exercício da mesma a um subordina-
do seu.
Em um determinado dia, quando o Delegado Fiscal não se encontrava na
repartição, fez-se necessário que um ato de sua competência fosse realizado.
O Chefe do Setor, sabendo que tal competência não era exclusiva e que, caso
o ato não fosse praticado, acarretaria sérios prejuízos aos administrados, não
teve dúvidas em praticar o ato.
Na situação em questão, como trata-se de competência em razão da pessoa
(e não da matéria), pode o Delegado, quando do seu retorno, adotar duas
providências: anular ou convalidar o ato administrativo.
Caso ele opte pela anulação, mesmo que concorde com o efeito do ato pra-
ticado pelo Chefe do Setor, terá ele que, primeiramente, anular o respectivo
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No âmbito do processo administrativo das licitações, o artigo 109 da Lei n.
8.666/1993 (norma que rege as disposições acerca das licitações e contra-
tos administrativos) estabelece o prazo de 5 dias úteis para a interposição de
recursos.
Nesse caso, como estamos diante de uma lei específica, tal prazo é o que
deve ser observado quando da realização das licitações.
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Como não poderia deixar de ser, o órgão competente para decidir o re-
curso poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcial-
mente, a decisão recorrida.
No entanto, sempre que a decisão, em grau de recurso, puder agravar a
situação do recorrente, deverá a Administração Pública, obrigatoriamente,
notificar o particular para que este formule as alegações que enten-
der devidas antes da decisão.
Caso o recorrente alegue, em grau de recurso, que houve a violação de
enunciado da súmula vinculante, a decisão deverá, quando acolhida, ser ob-
jeto de reclamação por parte do STF.
Julgada a reclamação, será dada ciência à autoridade prolatora e ao ór-
gão competente para o julgamento do recurso, que deverão adequar as
futuras decisões administrativas em casos semelhantes, sob pena de
responsabilização pessoal nas esferas cível, administrativa e penal.
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José da Silva, insatisfeito com a decisão de um processo administrativo, inter-
põe reconsideração e recurso para a autoridade superior. Nestas hipóteses, o
fundamento de pedir de José da Silva é o mesmo para as duas autoridades,
de forma que, com o recurso, o que ele espera é uma opinião em sentido
oposto da autoridade superior.
Caso, após algum tempo, José da Silva descubra fatos novos sobre o a situa-
ção anteriormente apresentada, e que, se conhecidos quando da tomada da
decisão inicial, poderiam modificar esta, poderá solicitar a revisão do proces-
so administrativo.
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Ulisses protocola pedido junto à repartição para que esta anule uma multa a
ele aplicada. Tendo sido negado o pedido, Ulisses interpõe reconsideração e
recurso administrativo.
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Caso o vencimento do prazo caia em dia que não haja expediente forense
ou em que este for encerrado antes do horário regularmente previsto, os pra-
zos serão prorrogados para o primeiro dia útil subsequente.
Aprendendo na Prática
Digamos que uma intimação ou citação seja feita ao particular no dia 04, com
o prazo de 5 dias, e que tal data se trate de uma terça-feira.
De acordo com a lei, despreza-se o dia da cientificação (início), de forma que
o prazo começa a contar na quarta, dia 05.
Contando cinco dias, vemos que o prazo acaba no domingo, dia 09. Como o
término do prazo cai em dia que não é útil (domingo), o prazo é prorrogado
para o dia útil subsequente (segunda-feira, dia 10).
Tal regra se aplica aos prazos expressos em dias, de modo contínuo, con-
forme demonstrado no exemplo anterior.
Situação diferente ocorre com os prazos fixados em meses ou em anos,
quando ocorre a contagem na forma “data a data”, conforme previsão do
artigo 66, § 3º, da Lei n. 9.784/1999:
Aprendendo na Prática
Suponhamos que um determinado prazo seja de três meses, bem como que
o início seja o dia 30 de novembro. Teremos o final de dezembro (1 mês), de
janeiro (2 meses) e de fevereiro (3 meses).
Mas percebam que o mês de fevereiro não possui o dia 30, tal como ocorreu
no mês de novembro, que é o termo inicial. Assim, temos como término do
prazo o último dia do mês de fevereiro.
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Prazo Evento
Quando o comparecimento do interessado 3 dias úteis (no mínimo)
for necessário
Prática de qualquer ato processual, quando 5 dias, podendo ser dilatado por igual perí-
não houver um prazo específico odo em caso de motivo justificado
Possibilidade da administração anular os 5 anos
atos administrativos de que decorram efeitos
favoráveis aos interessados
Interposição de recurso 10 dias, salvo disposição específica
Para a autoridade reconsiderar a decisão 5 dias
anteriormente proferida
Para a autoridade competente decidir, após a 30 dias, podendo, mediante motivo justifi-
conclusão da instrução cado, ser prorrogado por igual período
Para a autoridade competente decidir o 30 dias, podendo, mediante motivo justifi-
recurso cado, ser prorrogado por igual período
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