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Percival Puggina
9 de abril de 2011 - 20:28:45
O crescimento das igrejas evangélicas se deu, em grande parte, graças ao bla-bla-blá marxista
dos padres da Teologia da Libertação. O fiel ia pra paróquia querendo ouvir palavras de vida
eterna, e, em vez disso, tinha que aturar um sermão enfadonho contra o "capetalismo", sobre
os oprimidos etc. (tudo muito teórico e distante da realidade do povo, pra variar). Um belo dia,
cedendo ao convite de um amigo crente, o sujeito resolvia dar uma passadinha no culto, e o
que ele via? Um pastor falando das coisas de Deus, falando de Cristo, explicando as coisas
da Bíblia... Opa, finalmente!
E aí, entre uma paróquia transformada em filial do partido comunista e uma igrejola cheia de
gente histérica, mas que, ao menos, ainda lembra que Jesus existe, com quem vocês acham
que o povo simples fechava?
Incoerência pouca é bobagem
Enquanto esteve à frente da Arquidiocese de São Paulo, Dom Paulo Evaristo travou uma dura
luta contra as práticas de tortura na época da ditadura militar. Além disso, estimulou a sua
falecida irmã, Dra. Zilda Arns, a lançar as atividades da Pastoral da Criança. Que o Senhor o
recompense por estas obras.
Porém, por algum motivo incompreensível, seu notável empenho em combater os abusos da
ditadura de direita não se repetiu em relação ao sangue derramado pelas ditaduras de
esquerda. Diante da negação das liberdades essenciais e das milhares de vidas inocentes
ceifadas pelo socialismo em Cuba, Dom Arns fez vista grossa.