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DIREITOS HUMANOS: CRIANÇAS, ADOLESCENTES E JOVENS NO BRASIL

Os direitos humanos no Brasil no âmbito internacional apesar de suas falhas e brechas, se

constitui uma norma relevante, sendo que, através da mesma se percebe um interesse por

partes de órgãos e pessoas, voltadas aos interesses da proteção de crianças, adolescentes

e jovens no Brasil. A partir desse diálogo, que tem a colaboração com a inserção da carta

magna (1988) juntamente com o conjunto de normas da convenção das nações unidas sobre

os direitos das crianças 1989. Esses processos normativos estabelecem um novo olhar, a

partir de novos paradigmas que mobiliza todas as instancias. Através da constituição federal

forma a partir da aprovação da lei federal de nº 8.069 de 13 de julho de 1990, o estatuto da

criança e do adolescente, mais conhecido como ECA. Compartilhando do mesmo espaço de

responsabilidades neste contexto, está também os conselhos de direitos, conselho tutelar, e

conselho da juventude.

A criança é percebida como “menor” e um ser carente de proteção no século XVIII, pois nos

séculos anteriores eram vistas como mini adultos. Os adolescentes foram separados da fase

infantil para adolescência a partir do século XIX, onde foi diferenciada uma fase da outra.

A família está inserida como sujeito importante em todo esse contexto, desde que é no seio

familiar onde as crianças e adolescentes desenvolvem e criam vínculos, e também é nesse

contexto onde surgem o viés norteadores das mazelas ou abusos sofridos por essas crianças

e adolescentes.

Os jovens também são assistidos junto as normas institucionais, como a política nacional de

juventude no Brasil, criado em 2005. Todas essas construções reforçam a necessidade de

olhar e perceber, as crianças, adolescentes e jovens em suas necessidades de forma integral.


COMPREENDENDO O SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS

Partindo do pressuposto de que crianças e adolescente, precisam ser amparadas em todos

os seus aspectos. A constituição federal de 1988 e o estatuto da criança e do adolescente,

aprovado e 1990, estabeleceram uma nova configuração do ponto de vista ético jurídico em

relação aos direitos da criança e do adolescente no Brasil. A constituição junto ao estatuto se

mobiliza para que os direitos da criança e do adolescente sejam assegurados, tais como

direito a sobrevivência, direito a integridade física, psicológica e moral.

A faixa etária considerada pelo ECA para proteção integral considerada criança é de 0 a 12

anos, o adolescente de 12 a 18 anos, jovem de 18 a 21 anos, onde está previsto uma proteção

excepcional. Devido a ser considerada uma idade que não há ainda um nível de maturidade

ou amadurecimento, crianças e adolescente não podem responder penalmente, pelo menos

até os 18 anos. Crianças e adolescentes são amparadas pela doutrina da proteção integral,

que é o reconhecimento de que são sujeitos de direitos, voltados a processo como: do seu

desenvolvimento físico, mental, moral e espiritual. Sendo responsável pelo cumprimento

desses recursos a família, sociedade e o estado para que esses direitos sejam cumpridos

com as crianças e adolescentes tenham acesso a eles, que são direitos fundamentais, o ECA

propõem a estruturação de um sistema de garantia de direitos (SGD).

O SGD se configura irrelevante para promover a exigibilidade do direito definindo papeis e

responsabilidades pessoais familiar, profissional e institucional, em diferentes níveis e

âmbitos: Executivo, legislativo, judiciário, federal, estadual e municipal.

Podemos contar ainda com os eixos propostos SGD, o eixo de promoção, direitos das

crianças e do adolescente (CMDCA) e os gestores, o eixo controle e o eixo

defesa/responsabilidades.

O sistema de gestão dos direitos tem um papel importante na articulação para garantir o direito

da criança e adolescentes.
TAREFA DO MODULO I

Pensando na rede de serviços de S. Filho:

1). Qual a rede que temos?

O Ministério Público; Poder Judiciário; CMDCA; ONGs; CREAS, Educação; Saúde; CRAS,

Conselho Tutelar; Vara da Infância e Juventude.

2). Qual a rede que queremos ter?

Poderia contribuir muito “A ideia de cada indivíduo” para a auto contribuição nesta área

carente. Mais redes sempre bem-vindas!

3). Como aproximar a rede que temos da rede que queremos?

Apoiando, contribuindo, se responsabilizando mais e mais cada comunidade.

25/08/2018

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