You are on page 1of 10

UNL-FCT

NORMAS PARA PROJECTO E CATEGORIAS

1. PARTES DE UM PROJECTO
A elaboração de um Projecto desenvolve-se em cinco fases (algumas das quais poderão ser suprimidas na sua
apresentação formal, por acordo entre o Dono da Obra e o Autor do Projecto), a seguir indicadas:

• A. Programa Preliminar,
• B. Programa Base,
• C. Estudo Prévio,
• D. Projecto Base ou Anteprojectos, e
• E. Projecto.

Por Dono da Obra entende-se a pessoa colectiva que manda elaborar o projecto, e por Autor do Projecto a empresa,
o técnico ou grupo de técnicos que contrata com o Dono da Obra a elaboração do projecto.

O Programa Preliminar é um documento fornecido pelo Dono da Obra ao Autor do Projecto para definição dos
objectivos, características orgânicas e funcionais e condicionamentos financeiros da obra, bem como dos respectivos
custos e prazos de execução a observar.

O Programa Base é elaborado pelo Autor do Projecto a partir do programa preliminar, resultando da particularização
deste, da verificação da sua viabilidade e do estudo de soluções alternativas, eventualmente mais favoráveis ou mais
ajustadas às condições locais do que a enunciada no programa preliminar, e que, depois de aprovada pelo Dono da
Obra, serve de base ao desenvolvimento das fases ulteriores do projecto.

O Estudo Prévio é elaborado pelo Autor do Projecto, depois da aprovação do programa base, visando o
desenvolvimento da solução programada, essencialmente no que respeita à concepção geral da obra.

O Projecto Base (Anteprojecto) consiste no desenvolvimento, pelo Autor do Projecto, do estudo prévio aprovado
pelo Dono da Obra, destinado a esclarecer os aspectos da solução proposta que possam dar lugar a dúvidas, a
apresentar com maior grau de pormenor, alternativas de solução difíceis de definir no estudo prévio e, de um modo
geral, a assentar em definitivo as bases a que deve obedecer a continuação do estudo sob a forma de projecto de
execução.

O Projecto pode abranger vários aspectos, sujeitos às seguintes definições:

• Projecto (Projecto de Execução) é o documento elaborado pelo Autor do Projecto, a partir de Estudo Prévio
ou de Anteprojecto aprovado pelo Dono da Obra, destinado a constituir, juntamente com o programa de
concurso e o caderno de encargos, o, processo a apresentar a concurso para adjudicação da empreitada ou
do fornecimento, e a facultar todos os elementos necessários à boa execução dos trabalhos.

• Projecto Geral é o documento que define as características impostas pela função específica da obra e no
qual se inserem os projectos das especialidades que o condicionam ou por eles são condicionados.

• Projecto de Remodelação é o projecto com base numa obra existente e tendo em vista introduzir alterações
de estrutura ou de utilização.

• Projecto de Ampliação é o projecto de remodelação no qual a capacidade de utilização sofre acréscimos.

• Projecto de Restauro é o projecto de remodelação que tem por objectivo fundamental a revalorização da
obra existente, sem aumento de capacidade de utilização original.

• Projecto de Variante é o projecto elaborado a partir de outro já existente, sem modificação da sua
concepção geral e dos seus objectivos principais.

1
UNL-FCT
• Projecto de Arquitectura de Interiores é o projecto que tem por objectivos a criação de um ambiente e a
definição de revestimentos, decorações, mobiliário e outro equipamento complementar.

• Projecto de Instalações é o projecto que tem por objectivo o traçado e o dimensionamento das redes de
canalizações e de condutores de energia eléctrica, incluindo acessórios e aparelhagem de manobra e
protecção, indispensáveis ao funcionamento do equipamento da obra.

Por equipamento entende-se o conjunto de máquinas, utensílios, mobiliário e dispositivos de utilização


indispensáveis à satisfação das exigências funcionais da obra. Por repetição entende-se a utilização do mesmo
projecto em outras obras do mesmo dono.

2. PROGRAMAÇÃO E COORDENAÇÃO DE UM PROJECTO. ASSISTÊNCIA


TÉCNICA
A programação do Projecto visa o escalonamento das suas diferentes fases e das actividades de cada interveniente,
de modo a ser dado cumprimento aos prazos fixados no contrato.

A coordenação das actividades dos intervenientes no Projecto tem como objectivo a integração das suas diferentes
partes num conjunto harmónico e coerente, de fácil interpretação e capaz de fornecer todos os elementos
necessários à execução da obra.

A programação e coordenação competirão em regra, ao Autor do Projecto geral, com a colaboração de um delegado
do Dono da Obra.

Por Assistência Técnica designam-se os serviços complementares da elaboração do Projecto, a prestar pelo seu
autor ao Dono da Obra durante a preparação do concurso para a adjudicação da empreitada, a apreciação das
propostas e a execução da obra, visando a correcta interpretação do projecto, a selecção dos concorrentes e a
realização da obra segundo as prescrições do caderno de encargos.

Nas fases de concurso e adjudicação, a Assistência Técnica do Autor do Projecto ao Dono da Obra poderá
compreender as actividades seguintes: preparação do processo do concurso para adjudicação da empreitada ou
fornecimento de acordo com as modalidades definidas pelo Dono da Obra; prestação de informações e
esclarecimentos solicitados por candidatos a concorrentes, sob forma escrita e exclusivamente por intermédio do
Dono da Obra, sobre problemas relativos à interpretação das peças escritas e desenhadas do projecto; estudo e
comparação das condições de preço e de prazo e da capacidade técnica de cada concorrente e elaboração de
parecer técnico sobre as propostas, em moldes que permitam a sua apreciação pelo Dono da Obra.

Durante a execução da obra, a Assistência Técnica poderá compreender: esclarecimento de dúvidas de interpretação
e a prestação de informações complementares relativas a ambiguidades ou omissões do projecto; apreciação de
documentos de ordem técnica apresentados pelos fornecedores ou empreiteiros da obra; assistência ao Dono da
Obra na verificação da qualidade dos materiais e da execução dos trabalhos e do fornecimento e montagem dos
equipamentos e instalações e elaboração dos respectivos pareceres.

A Assistência Técnica não abrange a direcção técnica e a administração e fiscalização da obra e, como actividade
complementar da elaboração do projecto, constitui uma obrigação e um direito do respectivo autor.

3. CATEGORIAS DE OBRAS
Para efeitos de atribuição de honorários, as obras são classificadas em Categorias, consoante a maior ou menor
dificuldade da sua concepção, as diferentes exigências de estudo, a complexidade da construção e o número de
técnicos de várias especializações intervenientes na elaboração do Projecto.

2
UNL-FCT

A. DEFINIÇÃO DE PROGRAMAS PRELIMINARES

Tipo de obras Informações a incluir


Em geral Além das informações respeitantes a cada caso específico programa preliminar conterá em
geral as seguintes: objectivos da obra; características gerais a que deve satisfazer; dados sobre
a localização do empreendimento, elementos topográficos e cartográficos, a escalas
convenientes; dados básicos relativos às exigências de comportamento, funcionamento,
exploração e conservação da obra; limites de custo e, eventualmente, indicações relativas a
financiamento do empreendimento; indicação geral de prazos para a elaboração do projecto e
para a execução da obra.
Edifícios Diferentes tipos de utentes do edifício, natureza e medida das respectivas actividades e suas
interligações; características evolutivas das funções a que o edifício deve satisfazer; ordem de
grandeza das áreas e volumes, necessidades genéricas de equipamento (mobiliário, máquinas,
instalações, instrumentos e aparelhagem) e condições de ambiente exigidas (Isolamentos
térmicos, renovação de ar, isolamento sonoro, condições de, iluminação, incidência solar e
outras).
Instalações e Ordem de grandeza das capacidades dos diferentes equipamentos ou do número de utentes
equipamentos que vão ser servidos; localização dos equipamentos, dos edifícios e instalações necessárias ao
seu funcionamento e enquadramento em relação a outras construções.
Pontes e Condicionamentos do traçado da via onde a ponte ou viaduto se insere (planta e perfil
Viadutos longitudinal); elementos relativos ao local de atravessamento; perfil transversal tipo a adoptar na
obra de arte; tráfego médio diário, previsto para o ano horizonte, justificativo do referido perfil
transversal; classe de sobrecarga fixada, em conformidade com o definido no Regulamento de
Solicitações em edifícios e pontes, nos casos de ponte ou viaduto rodoviário. No caso da
directriz e a rasante não estarem definidas, critérios gerais do projecto (velocidade, rampa
máxima, raio mínimo, concordâncias convexas e côncavas, distâncias de visibilidade de
paragem e de passagem, etc. No caso de ponte, condicionamentos hidráulicos a observar e
elementos necessários ao cálculo da secção de, vazão, incluindo perfil longitudinal do curso de
água, perfil transversal no local de atravessamento e perfis transversais em número suficiente e
entre si convenientemente distanciados; imposições quanto a tirante de ar e à navegabilidade
do curso de água.
No caso de viaduto, condicionamentos rodoviários ou ferroviários das vias a cruzar, mormente
no que se refere a gabarito ou características do obstáculo a transpor.
Reconhecimento geológico do local de atravessamento, o qual, em fase posterior do projecto,
poderá ser pormenorizado pela realização de estudos complementares e sondagens
concretamente localizadas, tendo em atenção a concepção ou concepções estruturais de
princípio; imposições relativas ao aspecto plástico e arquitectónico, paisagístico e iluminação
nocturna, definindo eventual obrigação de colaboradores especializados nestes sectores;
imposições quanto à utilização da obra por instalações de abastecimento público (águas,
esgotos, telefones, electricidade, etc.); elementos sobre obras complementares, se for caso
disso, como, por exemplo: zonas de edificação, de paragem e de estacionamento, serviços
especiais, etc.
Estradas Pontos obrigatórios de passagem e aglomerados a servir; características dados de tráfego
suficientes para a sua determinação geométricas.
Obras Dotações a considerar para o caso de finalidade de rega ou de abasteci manto de água é cotas
hidráulicas topográficas a observar nas respectivas origens; cotas topográficas genericamente observar, no
caso de obras de rega, ao longo dos respectivos canais.
Abastecimentos Aglomerados a abastecer; origens e qualidade da água a utilizar; efectuados, capitações de
de água consumo a considerar; tipo de distribuição a utilizar em cada aglomerado; relação dos prédios a
abastecer e Indicação dos respectivos rendimentos colectáveis agrupados em escalões.
Drenagem e Aglomerados a sanear; meio receptor a utilizar para evacuação do efluente da rede ou redes de
tratamentos de drenagem a projectar, e suas características fundamentais (caudais de estiagem, utilização a
esgotos jusante, características bioquímicas, etc.); de depuração necessária, expresso pelas exigências
mínimas à sarda das Instalações de tratamento; situação actual das povoações a sanear quanto
a abastecimento de água e drenagem de esgotos e condicionamentos especiais a ter em
atenção na elaboração dos pluviais; projecto, sobretudo os que possam resultar das exigências
de águas residuais das indústrias porventura existentes ou de instalação previsível.

3
UNL-FCT

B. DEFINIÇÃO DE PROGRAMAS BASE

Tipo de Obras Informações a incluir


Em geral Além das informações referidas para cada caso específico, o programa base será apresentado
de forma a proporcionar ao Dono da Obra a compreensão clara das soluções propostas pelo
Autor do Projecto, de acordo com as condições expressas no programa preliminar, e conterá em
geral as seguintes informações: esquema da obra ou da sequência das diversas operações a
realizar; definição dos critérios gerais de dimensionamento das diferentes partes constitutivas da
obra; indicação dos condicionamentos principais relativos à ocupação do terreno (áreas de
ocupação, características topográficas, climáticas e outras) e às exigências urbanísticas (infra-
estruturas, servidões, aspectos paisagísticos, etc.); peças escritas e desenhadas necessárias
para o perfeito esclarecimento do programa base, no todo ou em qualquer das suas partes,
incluindo as que porventura se justifiquem para definir, de forma expressiva, as alternativas de
solução propostas pelo Autor do Projecto, e comprovar a sua viabilidade, em função das
condições de espaço, de carácter tecnológico, de custos, de financiamento e de prazos;
estimativa geral do custo do empreendimento, tomando em conta os encargos mais
significativos com a sua realização, bem como as despesas com os estudos e projectos, e com
a administração, estimativa de custo da manutenção e conservação da obra na solução ou
soluções propostas; descrição e justificação das exigências de comportamento, funcionamento,
exploração e conservação da obra; Informação sobre a necessidade de obtenção de elementos
topográficos, geológicos, hidrológicos ou de qualquer outra natureza que interessem ao estudo
do problema, bem como sobre a realização de modelos, ensaios, maquetas, trabalhos de
investigação e quaisquer outras actividades ou formalidades que podem ser exigidas, quer para
a elaboração do projecto, quer para a execução da obra.
Edifícios Organigrama das funções e das actividades dos utentes do edifício, com discriminação dos
factores principais que foram tidos em consideração, nomeadamente: estrutura orgânica,
funções e actividades, número e qualificação dos utentes; representação gráfica da
interdependência das funções e das actividades dos utentes; descrição e Justificação das
exigências de ambiente (térmicas, acústicas, de iluminação, etc.) e de conforto; discriminação e
justificação das necessidades de mobiliário, de instalações e de equipamento, de comunicação
e de circulação, e outras; definição dos critérios gerais de compartimentação e de
dimensionamento, em função da forma de ocupação, das exigências de ambiente e conforto e
das necessidades de mobiliário, de instalações e de equipamento.
Pontes e Especificações a que devem ficar sujeitas a realização e a verificação da prospecção geotécnica
Viadutos do terreno, no caso de ser conveniente a sua realização logo após a aprovação do programa
base, ou, em caso contrário, a indicação da fase do projecto após a qual deve essa prospecção
ser realizada, se assim se mostrar mais conveniente ao estabelecimento de um plano de
sondagens mais consentâneo com a concepção geral da solução estrutural a adoptar; indicação
sumária dos condicionamentos locais susceptíveis de influenciarem decisivamente a escolha da
solução a optar.
Estradas Indicação dos estudos económicos, de tráfego, geológicos, geotécnicos e hidrológicos que
porventura sejam necessários, incluindo Inquéritos, sondagens e análises
Obras Cômputo das possibilidades hidr6ulicas, tendo em vista uma primeira avaliação da medida em
hidráulicas que poderão ser satisfeitos os objectivos em vista.
Abastecimentos Origens de água aproveitáveis e caudais a extrair de cada uma delas; tipo e grau de tratamento
de água necessários ou, na falta de elementos que permitam defini-los, indicação das análises a fazer
para conseguir obtê-los e definição das entidades a quem cabe a colheita das amostras a
analisar e a realização das análises respectivas; relação dos aglomerados a abastecer,
respectivas populações actuais e futuras, avaliadas estas com base em estudo demográfico
elaborado a partir dos valores registados nos censos oficiais e de outros elementos de
informação que possam contribuir para um melhor conhecimento das perspectivas de
desenvolvimento económico, urbanístico e das suas implicações demográficas; consumos
domésticos e industriais a satisfazer, discriminados por núcleos populacionais, e sua evolução
de acordo com o natural aumento das capitações e o desenvolvimento demográfico e
económico previsível; cômputo do consumo total e sua comparação com os caudais disponíveis,
com vista a avaliar em que medida estes poderão satisfazer, ao longo do período de suficiência
da obra, as exigências previstas, ou terão de ser reforçados com o recurso a novas origens.
Drenagem e Relação dos aglomerados a sanear e respectivas populações actuais e futuras, avaliadas,
tratamento de estas, com base em estudo elaborado a partir dos censos oficiais e em outros elementos que
esgotos possam contribuir para um melhor conhecimento das perspectivas do desenvolvimento
económico e urbanístico desses aglomerados e suas implicações na evolução demográfica;
4
UNL-FCT

Tipo de Obras Informações a incluir


capitações de consumo de água e coeficientes de afluência à rede considerados na avaliação
dos caudais das águas residuais das indústrias* critério adoptado para avaliação dos caudais de
águas pluviais; caudais a escoar, discriminados por núcleos populacionais e sua evolução
provável ao longo do período de anos considerado; sistema de drenagem adoptado e tipo e
grau de tratamento necessário ou, na falta de elementos que os permitam definir, Indicação das
análises e medições de caudal necessárias para os obter. Definição da entidade a quem cabe a
colheita das amostras e sua análise, bem como a realização das medições de caudal
eventualmente necessárias; enunciado dos critérios gerais de dimensionamento dos diversos
órgãos das redes e das Instalações de tratamento e indicação sumária dos condicionamentos
locais susceptíveis de influenciar decisivamente a escolha da solução a adoptar.

C. DEFINIÇÃO DE ESTUDOS PRÉVIOS

Tipo de obras Peças a Incluir


Em geral O estudo prévio será constituído por peças escritas e desenhadas e por outros elementos
informativos, de modo a possibilitar ao Dono da Obra a fácil apreciação das soluções propostas
pelo Autor do Projecto e o seu confronto com as exigências do programa base.
No caso de o contrato não especificar outras condições, entende-se que o estudo prévio a
apresentar à aprovação do Dono da Obra conterá, além dos elementos correspondentes a cada
tipo específico de obra, os seguintes outros: memória descritiva e justificativa, incluindo
capítulos respeitantes a cada um dos pertinentes objectivos do estudo prévio; elementos
gráficos elucidativos de cada uma das soluções propostas, sob a forma de plantas, alçados,
cortes, perfis e outros desenhos, em escala apropriada; dimensionamento aproximado e
características principais dos elementos fundamentais da obra, definição geral dos processos de
construção e da natureza dos materiais mais significativos e dos equipamentos; estimativa do
custo da obra; justificação discriminada das eventuais diferenças entre esta estimativa e a
constante do programa base; proposta de revisão do programa base de acordo com as
alterações eventualmente acordadas entre o Dono da Obra e o Autor do Projecto.
Edifícios Elementos necessários, à definição, esquemática de: implantação do edifício, a qual deverá ser
efectuada sobre planta topográfica a escala adequada, a fornecer pelo Dono da Obra;
integração urbana e paisagística do edifício; acessos ao terreno e disposição das redes gerais
de águas, esgotos, gás, electricidade, telefone e outras; necessidades mais importantes de
infra-estruturas a executar no terreno e critérios propostos para conservação ou para demolição
de construções ou de outros elementos existentes no terreno; representação gráfica da forma,
organização de espaços e volume e da composição do edifício que evidencie: características
morfológicas dominantes do edifício e das suas partes componentes; organização dos espaços
e a interdependência de áreas e volumes que explicitem, de modo expressivo, as inter-relações
das partes componentes e destas com o conjunto do edifício; compartimentação genérica do
edifício, com indicação da forma como são solucionados os sistemas de comunicação e de
circulação estabelecidos no programa base; maleabilidade de utilização do edifício e a
possibilidade da sua eventual expansão. Relatório com os resultados de reconhecimento
geotécnico do terreno, fornecido pelo Dono da Obra, destinado ao estudo das fundações.
Instalações e Elementos necessários à definição esquemática de: distribuição dos equipamentos a instalar;
equipamentos implantação dos edifícios que haja necessidade de construir para Instalação dos equipamentos,
e sua integração no terreno, com evidência para os aspectos de natureza urbana, paisagística,
etc.; acessos aos locais das instalações e aos equipamentos e possibilidades de abastecimento
de energia eléctrica, água, gás e ligações às redes de esgotos, telefones, etc.; trabalhos de
infra-estruturas, complementares da obra a executar no terreno ou nos edifícios existentes e
critérios propostos para conservação ou demolição de construções ou de outros elementos
existentes. Representação gráfica das instalações e equipamentos que evidencie:
características dominantes das instalações e das suas partes componentes; organização dos
elementos fundamentais das instalações e interdependência de áreas e volumes que explicitem,
de modo expressivo, as interligações das suas partes componentes e destas com o conjunto;
possibilidades de funcionamento e utilização das instalações e sua eventual expansão.
Pontes e Elementos demonstrativos de: implantação da obra; integração e integração paisagística da
viadutos obra; acessos e ligações; secção de vazão a adoptar; disposição das redes públicas de águas,
esgotos, electricidade, telefones ou outras instalações; observância dos condicionamentos
impostos; trabalhos especiais (super estruturas e infra-estruturas), dos trabalhos
complementares da obra e dos critérios propostos para conservação ou para demolição de
5
UNL-FCT

Tipo de obras Peças a Incluir


construções ou de outros elementos existentes no terreno. Elementos gráficos elucidativos de
cada uma das soluções propostas, constando especialmente de: implantação e integração
paisagística; conjuntos e, em casos especiais, fotomontagens; caracterização morfológica e
geométrica dominante da obra, em cada uma das soluções estruturais, e das suas partes
componentes; caracterizaç5o das obras acessórias ou complementares; programa de trabalho,
sob forma esquemática, demonstrativo dos prazos de execução de cada uma das soluções
estruturais concebidas, especificações a que devem ser sujeitas a realização e a verificação da
prospecção geotécnica do terreno, e estabelecimento do respectivo plano de sondagens, se
houver necessidade desses estudos.
Estradas Informações especiais acerca de: resultados dos estudos de tráfego e dos inquéritos de origem
e destino; estudo económico; reconhecimento geológico; estudo hidrológico; estudo
paisagístico; esboço coro gráfico traçado em planta das soluções estudadas, nas escalas de
1:5000, 1:10000 ou 1:25000; perfil longitudinal correspondente a essas soluções, nas escalas
de 1:2000, 1:5000 ou 1:10000, para os comprimentos, e de 1:200 ou 1:1000, para as alturas, no
qual sejam indicadas as obras de arte especiais; perfil transversal tipo, nas escalas de 1:50 ou
Obras Informações especiais respeitantes a: definição esquemática do funcionamento do sistema
hidráulicas concebido e das condições económicas de instalação e de exploração do empreendimento,
tendo em atenção os encargos com a sua realização.
Abastecimentos Informações especiais de: definição esquemática do traçado das condutas adutoras, em planta
de água e em perfil, da localização dos reservatórios, da sua capacidade e condições de alimentação e
funcionamento e da localização e características principais das estações elevat6rias e de
tratamento, e do equipamento respectivo; definição esquemática do funcionamento do sistema
concebido, avaliado a partir do dimensionamento aproximado dos órgãos atrás referidos e das
malhas das redes de distribuição indispensáveis à definição das condições limites de utilização
de água (alturas plezométricas máximas e mínimas); condições económicas de estabelecimento
e exploração do empreendimento.
Drenagem e Informações do conjunto da solução proposta, que mostre a posição relativa das redes de
tratamento de drenagem, da estacão depuradora e do local de evacuação do efluente e a configuração
esgotos aproximada das bacias a drenar, do traçad,9 dos emissários, em planta e em perfil longitudinal e
da disposição aproximada dos órgãos constitutivos da estação depuradora; do funcionamento
do sistema concebido e das dimensões aproximadas dos seus elementos principais.

D. DEFINIÇÃO DE ANTEPROJECTOS OU PROJECTOS BASE

Tipo de obras Peças a Incluir


Em Geral O anteprojecto ou projecto-base será constituído por peças escritas, peças desenhadas e outros
elementos que permitam a conveniente definição e dimensionamento da obra e ainda o
indispensável esclarecimento do modo da sua execução. No caso do contrato não especificar as
condições de apresentação do projecto-base, o Autor do Projecto deverá apresentar à
aprovação do Dono da Obra, além dos elementos específicos referidos para cada obra, os
seguintes, de um modo geral: peças desenhadas, a escalas convenientes, e outros elementos
gráficos que explicitem a planimetria e altimetria das diferentes partes componentes da obra e
fixem, com rigor, seu dimensionamento; peças escritas que descrevam e justifiquem as
soluções adoptadas, incluindo capítulos especialmente destinados a cada um dos objectivos
especificados para o projecto-base; descrição dos sistemas e dos processos de construção
previstos para a execução da obra e das características técnicas e funcionais dos materiais,
elementos de construção e equipamentos; avaliação das quantidades de trabalho a realizar e
respectivos mapas; orçamento preliminar da obra; programa de trabalhos, indicando as
operações consideradas vinculastes no plano a apresentar pelo empreiteiro.
Edifícios Plantas, alçados e cortes, em escalas apropriadas, que discriminem a compartimentação e
indiquem as áreas, os volumes e as dimensões fundamentais da estrutura, dos elementos de
construção, das instalações, do equipamento, do mobiliário e outros elementos acessórios do
edifício
Planta topográfica e perfis do terreno que definam, com exactidão, a implantação do edifício e
das infra-estruturas e expressem, com clareza, a sua integração urbana e paisagística.
Instalações e Plantas, alçados e cortes em escalas apropriadas, onde se indique a aparelhagem e os
equipamentos equipamentos das diversas instalações a efectuar, assim como as plantas, alçados e cortes dos
edifícios que porventura haja necessidade de construir, planta topográfica do terreno que
6
UNL-FCT

Tipo de obras Peças a Incluir


indique, com exactidão, a implantação dos edifícios a construir.
Pontes e Relatório geotécnico; relatório de estudos especiais, se for caso disso relatório de ensaios em
viadutos modelo reduzido, se tiverem sido realizados; estudo estrutural e respectivos cálculos
justificativos. Peças desenhadas: esboço corográfico de localização; conjunto; implantação;
dimensionamento geral, contendo indicações de geotecnia; desenhos de execução e de
pormenorização (plantas, alçados e cortes); planos de betonagem (se for caso disso); desenhos
de obras acessórias e de Instalações complementares.
Estradas Memória descritiva e justificativa incluindo capítulos sobre os seguintes assuntos, tratados em
relatórios anexos: estudo geológico complementa dos reconhecimentos efectuados, se
necessário; reconhecimento geotécnico, pesquisas de materiais e dimensionamento do
pavimento; estudo hidrológico; paisagismo; arquitectura; esboço corográfico; traçado em planta
nas escalas de 1:2000, 1:5000 ou 1:10000, num sistema de coordenadas ligado ao nivelamento
geral do País; tragado em perfil longitudinal nas escalas, para os comprimentos, e de 1:200,
1:500 ou 1:1000, para as alturas; perfil ou perfis transversais tipo, considerando o pavimento
nas escalas de 1:50 ou 1:100, localização de cruzamentos e suas características;
dimensionamento geral das obras de arte, tipos estruturais e de fundações; esquema de rede de
triangulação do apoio fotogramétrico, se este tiver sido realizado.
Drenagem e Norma Portuguesa NP – 818.
tratamento de
esgotos

E. DEFINIÇÃO DE PROJECTOS DE EXECUÇÃO

Tipos de obras Peças a incluir


Edifícios Referenciada, e as dimensões das aberturas e passagens através dos elementos estruturais; o
desenvolvimento em altura dos pilares, que, além de figurar nos cortes, deverá ser definido nas
plantas, com indicação dos pavimentos em que terminam ou têm início; pormenores de todos os
elementos da estrutura que evidenciem a sua forma e constituição e permitam a sua execução
sem dúvidas ou ambiguidades, nas escalas de 1:50, 1:20, 1:10 ou superiores; representação
das estruturas de betão armado de acordo com as regras estabelecidas pelo LNEC; plantas,
alçados e cortes, na escala de 1:100, pelo menos, e, eventualmente, esquemas, perspectivas,
etc., que facultem as informações seguintes: traçado das redes e respectivas representações
nas plantas, alçados e cortes do projecto geral; dimensionamento das condutas eléctricas e das
canalizações (tubagens, condutas e outros elementos de passagem das águas, esgotos, gases
e outros fluidos); indicação das interdependências mais importantes com a estrutura e com os
elementos de construção (passagens com sinalização das aberturas ou cavidades, canalizações
ou condutas eléctricas embebidas ou à vista, existência de tectos suspensos ou outros
elementos para cobertura das instalações ou equipamento, necessidades de revestimentos
especiais, etc..); discriminação das características, localização e dimensionamento (quando
necessários) de aparelhagem, elementos acessórios e equipamentos das instalações;
pormenores de execução das instalações e equipamentos que definam as informações
necessárias para a sua execução e montagem e as implicações mais importantes com a
estrutura e com os elementos de construção.
Instalações e Memória descritiva e justificativa das instalações e dos equipamentos previstos, com
equipamentos discriminação genérica dos materiais utilizados nas diferentes instalações equipamentos;
quando se trate de instalações e equipamentos de aquecimento central ou de ar condicionado,
cálculos correspondentes às necessidades caloríficas e ao dimensionamento dos diferentes
órgãos da instalação; planta geral, com localização dos edifícios e equipamentos exteriores,
traçados gerais das redes eléctricas, de água, de gás ou outras, consoante a natureza do
trabalho, com as indicações necessárias, tais como o diâmetro das canalizações, secções dos
condutores eléctricos, etc., na escala de 1:1000, pelo menos; plantas de cada piso dos
diferentes edifícios com a localização da aparelhagem e equipamentos e com os traçados das
redes eléctricas, de águas, de aquecimento, gás ou outras, consoante a natureza de trabalho,
com as indicações necessárias, tais como o diâmetro das canalizações, secções dos
condutores eléctricos e demais elementos indispensáveis à execução da obra, na escala de
1:100, pelo menos; cortes e alçados dos edifícios sempre que isso seja necessário à boa
compreensão do projecto, na escala de 1:100, pelo menos, representação em perspectiva das
redes de águas, esgotos, aquecimento, gás ou outras, consoante a natureza do trabalho, com
indicação dos diâmetros das canalizações e demais elementos necessários à execução da obra,

7
UNL-FCT

Tipos de obras Peças a incluir


na escala de 1:100, pelo menos; esquema das instalações e equipamentos, incluindo os
correspondentes aos quadros eléctricos e às ligações de canalizações; pormenores necessários
à boa execução do trabalho, nas escalas de 1:1

Pontes e Relatório dos estudos realizados e indicativa da geologia e da geotecnia do local da obra; peças
viadutos desenhadas: esboço corográfico de localização da obra e do conjunto em que se insere,
incluindo as vias públicas que sirvam, normalmente na escala de 1:25 000; conjunto; planta de
implantação, referenciada a um ponto notável ou a marcação preestabelecida no terreno,
normalmente nas escalas de 1:100, 1:200 ou 1:500, consoante a extensão da obra;
dimensionamento geral, longitudinal e transversal, contendo também informações de carácter
geológico) e geotécnico, normalmente nas escalas de 1:100, 1:200 ou 1:500, consoante a
extensão da obra; fundações e seus pormenores, em escalas convenientes; infra-estruturas e
seus pormenores, em escalas convenientes; super estruturas e seus pormenores, em escalas
convenientes; aparelhos de apoio, em escalas convenientes; dispositivos de dilatação, em
escalas convenientes,, dispositivos de drenagem, em escalas convenientes; guardas e
dispositivos de segurança, em escalas convenientes; indicações vinculativas de execução e
demonstrativas de processos ou métodos especiais a usar obrigatória mente; planos de
betonagem; pormenores de execução dos diferentes elementos da construção que permitam a
compreensão clara e a definição precisa do dimensionamento das interligações dos diversos
materiais de ou partes constituintes, nas escalas de 1:1, 1:10 ou 1:20; pormenores das
instalações ou canalizações para serviços públicos (águas, esgotos, electricidade, telefones,
etc.) ou dispositivos concebidos destinados a permitir a sua montagem posterior, em escala
adequada; pormenores de instalações e equipamento fixo, em escala adequada; pormenores
relativos ao tratamento arquitectónico, em escala conveniente; ligações aos acessos; obras
acessórias, designadamente: iluminação, vedação, sinalização (vertical e horizontal), balizagem,
demarcação, protecção (guardas de segurança), quando for caso disso; arranjos exteriores e
revestimento vegetal relativos ao tratamento paisagístico, quando for caso disso.

Estradas Planta parcelar, nas escalas de 1:1000 ou 1:2000, num sistema de coordenadas ligado ao
nivelamento geral do País; planta geral, na escala de 1:1000 ou 1:2 000, perfil longitudinal, nas
escalas de 1:10 000, 1:2000, para os comprimentos, e de 1:100 ou 1:200, para as alturas, com
as cotas referidas ao nivelamento geral do País; perfilou perfis transversais tipo, considerando o
pavimento, nas escalas de 1:50 ou 1:100; perfis transversais na escala de 1:200; perfis
geotécnicos; desenhos pormenorizados de cruzamentos, nós de ligação, praças e instalações
de portagem, áreas de serviço, obras de arte correntes e especiais e obras acessórias,
designadamente vedações, sinalização, balizagem, demarcação, protecção (guardas de
segurança), iluminação, arborização e telecomunicações internas; gráfico de distribuição de
terras.

Drenagem e Quanto a informações especiais, deverá observar o disposto na norma portuguesa NP - 819. No
tratamento de que respeita a estações elevatórias, estações de tratamento e outros edifícios, deverá seguir-se
esgotos o atrás especificado para edifícios e instalações e equipamento

8
UNL-FCT

CATEGORIAS DE OBRAS

Categorias Definição
Categoria I Obras de natureza simples em que sejam dominantes as características seguintes: concepção
fácil pela simplicidade de satisfação do programa de exigências funcionais; número reduzido de
intervenientes na elaboração do estudo; elevado grau de repetição das diferentes partes
componentes da obra; sistemas ou métodos de execução tradicionais. Exemplos: pequenos
armazéns ou recintos cobertos sem compartimentação ou instalações especiais e pequenas
construções rurais; pequenas instalações eléctricas, de aquecimento, de águas, gás e
ventilação destinadas a edifícios da Categoria I; instalações vulgares de aparelhos ascensores;
instalações simples com equipamentos electromecânicos; pontões e obras de arte similares
(vãos da ordem dos 10 m); pequenos açudes de correcção torrencial e pequenas obras de
regularização fluvial, pequenas obras de rega ou de enxugo, sem obras de arte especiais;
aduções de água e emissários de, esgoto simples
Categoria II Obras de características correntes, em que a elaboração do projecto pode ser facilitada pela
experiência adquirida em casos semelhantes e sejam predominantes os seguintes aspectos:
concepção simples, baseada em programas correntes de exigências funcionais; instalações e
equipamentos correspondentes a soluções sem complexidades específicas; pequeno grau de
repetição das diferentes partes componentes da obra; soluções de concepção e construção sem
condicionamentos especiais de custos. Exemplos: edifícios correntes para habitação, para
comércio, para indústria e para agricultura; escolas infantis primárias e secundárias, sem
exigências especiais; instalações e equipamentos eléctricos, de aquecimento, de águas, de
esgotos, de gás, de ventilação, de ar comprimido e de vácuo, destinados a edifícios da
Categoria II; postos de transformação até 3 kV equipados com uma ou duas unidades
transformadores; linhas eléctricas de baixa tensão e redes de distribuição de pequenas
povoações; instalações de ar condicionado com unidades individuais, pontes ou viadutos de um
só tramo, de pequeno vão (da ordem de 20 m) ou médio vão (da ordem de 40 m), sem
imposições restritivas na altura dos elementos estruturais, de fundações directas ou indirectas;
pontes e viadutos de tramos múltiplos independentes, de pequeno, médio ou grande vão parcial
(superiores a 40 m - ordem de grandeza), com ou sem imposições restritivas na altura dos
elementos estruturais, normais ou enviesados, de fundações directas ou indirectas, pontes e
viadutos; de super estruturas continuas, monolíticas ou articuladas, de pequeno e médio vão
parcial, sem imposições na altura dos elementos estruturais, de fundações directas ou
Indirectas; alargamento ou reforço de pontes existentes, sem recurso a concepções especiais,
incluindo ou não consolidação estrutural ou de fundações; estradas nacionais, com excepção
das de 1ª classe, estradas municipais, estradas florestais, caminhos públicos e vicinais; obras
de rega ou de enxugo envolvendo obras de arte ou instalações especiais; obras importantes de
regularização fluvial; abastecimentos de águas normais, incluindo captação, estações de
bombagem, reservatórios e torres de pressão; redes de distribuição de água de pequenas
localidades; emissários de esgoto normais e redes de colectores de pequenas localidades;
instalações simples de tratamento de águas e de esgotos.

Categoria III Obras em que a elaboração do projecto está condicionada por dificuldades relativamente às
obras correntes, em virtude dos factores seguintes: concepção fundamentada em programas
funcionais com exigências excepcionais; instalações e equipamentos que, pela sua
complexidade técnica, tornem necessário o estudo de soluções pouco correntes ou a realização
sistemática e intensiva de acertos com as diferentes partes componentes da obra; sujeições de
limites de custos que obriguem à pesquisa de várias soluções que conduzam a sistemas e
métodos e à aplicação de materiais e elementos de construção diferentes das soluções
tradicionais. Exemplos: edifícios para habitações económicas e para habitações individuais com
programas especiais; escolas infantis, primárias e secundárias sujeitas a condições peculiares
de concepção e execução; edifícios para o ensino médio e superior; hotéis e restaurantes;
tribunais; igrejas; teatros, cinemas e outras casas de espectáculo; grandes conjuntos industriais;
instalações e equipamentos eléctricos, de águas, de esgotos, de aquecimento, de gás, de
ventilação, de ar comprimido e de vácuo, destinados a edifícios da Categoria III, com excepção
dos correspondentes a habitações do tipo económico; postos de transformação não incluídos na
Categoria li e subestações eléctricas; centrais eléctricas; instalações complexas de aparelhos
elevadores; linhas eléctricas de alta tensão; redes de distribuição de baixa tensão não incluídas
na Categoria li; centrais térmicas para produção de vapor, equipadas com geradores de 1ª
Categoria; condutas de gás a grande distância e redes de distribuição de gás; redes de
distribuição de calor a distância; instalações de ar condicionado não incluídas na Categoria li;

9
UNL-FCT

Categorias Definição
instalações frigoríficas; equipamentos hospitalares eléctricos e mecânicos; instalações de
cozinhas e lavandarias colectivas; pontes e viadutos de um só tramo, de pequeno e médio vão,
com imposições restritivas na altura dos elementos estruturais, de fundações directas ou
indirectas; pontes e viadutos de um só tramo, de grande vão, sem imposições restritivas na
altura dos elementos estruturais, de fundações directas ou indirectas, pontes e viadutos de um
só tramo, de pequeno e médio vão, fortemente enviesados ou em curva, de fundações directas
ou indirectas; pontes e viadutos de super estruturas contínuas, monolíticas ou articuladas, de
pequeno ou médio vão parcial, com imposições restritivas na altura dos elementos estruturais,
de fundações directas ou indirectas; pontes e viadutos de super estruturas contínuas,
monolíticas ou articuladas, de pequeno ou médio vão parcial, fortemente enviesado ou em
curva, de fundações directas ou indirectas; pontes e viadutos de super estruturas contínuas,
monolíticas ou articuladas, de grande vão parcial, sem imposições na altura dos elementos
estruturais, de fundações directas ou indirectas; alargamento ou reforço de pontes existentes
com recurso a concepções especiais e sem consolidação estrutural ou de fundações; auto-
estradas; estradas nacionais de 1ª classe; arruamentos em cidades e vilas; aproveitamentos
Hidroagrícola ou hidroeléctricos não envolvendo a construção de barragens importantes;
aquedutos; grandes abastecimentos de água, incluindo captação, estações de bombagem,
reservatórios e torres depressão; redes de distribuição de águas urbanas; redes de esgotos
urbanos; estações de bombagem de esgotos; instalações de tratamento de esgotos sem
exigências especiais, por processos que não envolvam o emprego de lamas activadas, o
aproveitamento dos gases de digestão das lamas ou a secagem artificial destas; estações de
tratamento de águas de média capacidade, utilizando processos convencionais.

Categoria IV Obras com imposições e características mais severas do que as anteriormente especificadas,
ou que envolvam concepção complexa e excepcional, ou ainda, em que seja dominante a
pesquisa de soluções individualizadas. Exemplos: pontes e viadutos de um só tramo, de grande
vão, com imposições restritivas na altura dos elementos estruturais, de fundações directas ou
indirectas; pontes e viadutos de um só tramo, de grande vão, fortemente enviesados ou em
curva, de fundações directas ou indirectas; pontes e viadutos de super estruturas contínuas,
monolíticas ou articuladas, de grande vão parcial, fortemente enviesados ou em curva, de
fundações directas ou indirectas; alargamento ou reforço de pontes existentes com recurso a
concepções especiais e com consolidação estrutural ou de fundações; aproveitamentos
Hidroagrícola, hidroeléctricos ou de fins múltiplos, envolvendo a construção de barragens
importantes; condutas de esgotos em sifão; condutas forçadas; exutores submarinos;
instalações mecânicas e biológicas de tratamento de esgotos; grandes estações e tratamento
de águas.

Especiais Obras, designadamente as da Categoria IV, cujos projectos exijam a execução de trabalhos em
circunstâncias excepcionais, tais como por exemplo risco de acidentes, climas severos com
prazos de execução particularmente reduzid6s, com horários para além dos normais e que
incluam a responsabilidade por novas concepções ou por métodos muito especiais de
construção. Deverá ser justificada a consideração de "Categoria especial" para as obras das
Categorias III, lI ou I, função do valor da obra

10

You might also like