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Milho

Acadêmica: Lucimara Tamires Gempka

Professora: Lidiane Borges Dias de Moraes

Disciplina: Tecnologia de Cereais e Panifícios

Sertão, Junho de 2013.


Introdução

O milho representa um dos principais cereais cultivado no mundo todo,


considerado um cereal de alto valor nutritivo e fornece produtos utilizados para a
alimentação humana, animal e também serve como matéria-prima para indústrias
alimentícias.

No Brasil, a produção de milho tem se caracterizado pela divisão de produção


em duas épocas de plantio, a primeira safra varia entre os fins do mês de agosto até os
meses de outubro e novembro, sendo um período chuvoso e a segunda safra mais
conhecida como “safrinha” que se refere ao milho de sequeiro, plantado nos meses de
fevereiro e/ou março, logo após a colheita da soja precoce. O milho plantado nos meses
de fevereiro vem sendo produzido dentro de um sistema de produção gradativamente
adaptado as condições desfavoráveis de clima, o que contribui para aumentar o
rendimento nas lavouras.

Histórico do milho

Tudo indica que o milho foi descoberto onde hoje se localiza o México e a
América Central cerca de sete mil anos antes de Cristo, de origem indígena caribenha, a
planta silvestre recebeu o nome de milho que significa “sustento da vida” e por muito
tempo foi a principal fonte de energia consumida pelos Maias, Astecas e Incas que o
reverenciavam na arte a na religião.

A cultura do milho se expandiu para outras partes do mundo a partir do século


XVI com as grandes navegações e o início do processo de colonização da América. Em
5 de novembro de 1492, Cristóvão Colombo, o descobridor da América, foi quem
observou pela primeira vez a existência do milho na costa oeste de Cuba.

No Brasil, era cultivado pelos índios, principalmente os guaranis e era o cereal


mais importante na dieta. O consumo aumentou e novos produtos a base do milho foram
incorporados aos hábitos alimentares dos brasileiros a partir da chegada dos
portugueses.

O milho cresce em forma de espiga, seus grãos formam fileiras retas ao longo do
sabugo, onde eles estão encaixados. A espiga é recoberta pelos cabelos do milho, fios
macios, longos e de cor marrom, os quais são as flores femininas do cereal. Protegendo
os grãos e o cabelo há uma capa de folhas verdes e ásperas, conhecida como palha do
milho, que depois de seca serve para envolver a pamonha ou fazer cigarros de palha. Os
grãos do milho mudam de cor e formato de acordo com a variedade. O milho dente tem
grãos longos e achatados, podendo ser amarelos ou brancos. Os grãos do milho duro são
curtos e arredondados e, embora sejam sempre brilhantes, sua cor pode variar do
vermelho-alaranjado ao amarelo ou branco. O conhecido milho de pipoca tem grãos
pequenos, amarelos ou brancos. Há ainda o milho para canjica, brancoe sem germe, que
é a base para essa espécie de sopa doce, também chamada munguzá.

Para produzir satisfatoriamente e proporcionar rendimentos compensadores, esta


planta exige calor e umidade durante seu ciclo vegetativo por ser de origem tropical. O
período de tempo e as condições climáticas em que a cultura é submetida constituem-se
em preponderantes fatores de produção independentemente da tecnologia aplicada. Os
processos da fotossíntese, respiração, transpiração e evaporação, são funções diretas da
energia disponível no ambiente, comumente designada por calor ao passo, que o
crescimento, desenvolvimento e translocação de fotoassimilados encontram-se ligados à
disponibilidade hídrica do solo, sendo que seus efeitos são mais pronunciados em
condições de altas temperaturas onde a taxa de evapotranspiração é elevada.

Este grão é bastante responsivo a tecnologia e tem alto potencial produtivo


beneficiado por técnicas modernas de plantio e colheita tendo seu cultivo geralmente
mecanizado. É uma planta da família Gramineae/ Poaceae, pertencente ao Reino
Plantae, de gênero Zea e possui as seguintes espécies: Zea mays, Z. diploperennis, Z.
luxurians, Z. nicaraguensis, Z. perennis.

Com o passar dos anos, a planta tornou-se completamente dependente da ação


do homem devido ao alto nível de domesticação e seu melhoramento genético.

Genética clássica no desenvolvimento do milho

O desenvolvimento das linhas puras ou linhagens que ocorreu a partir do século


XX, oriundas do processo de autofecundação (pólen da planta fecundando a si própria)
foram os responsáveis pelo impulso que o melhoramento genético convencional tomou
no início do século passado. Esse conhecimento permitiu a introdução de novas
características ao milho como a resistência a pragas e doenças, maior proteção dos grãos
por meio de melhor empalhamento, maior resposta às práticas de manejo, melhor
qualidade nutricional e menor tombamento e quebramento de plantas. Este conjunto de
melhorias fez com que o milho se adaptasse a diferentes regiões, condições de clima,
solo e finalidade de uso.

Milho híbrido

Em 1909, o botânico e geneticista norte-americano George Harrison Shull criou


o primeiro esquema para a produção de sementes híbridas de milho. Ele mostrou que,
ao fecundar a planta com o próprio pólen, eram produzidos descendentes menos
vigorosos. Repetindo o processo nas seis ou oito gerações seguintes, os descendentes
fixavam características agronômicas e econômicas importantes.

As plantas que geravam filhos geneticamente semelhantes, e também iguais às


mães, passaram a ser chamadas de linha pura. Shull notou que duas linhas puras
diferentes ao serem cruzadas entre si produziam descendentes com grande vigor,
chamado de vigor híbrido ou heterose, dando origem ao milho híbrido.

Produção de milho

Segundo o oitavo levantamento da safra 2012/2013 foi observado uma diferença


de plantio de 8,8% comparado com a safra anterior, saindo de 7.558,5 mil hectares no
exercício passado, para 6.894,2 mil hectares na atual temporada (CONAB).

Em nível nacional esse cenário poderia ser bem melhor avaliado, caso a safra
Nordestina, em particular nas lavouras situadas no oeste baiano e cerrado piauiense,
pelo segundo ano consecutivo não tivessem sido afetadas pela escassez de chuvas, o que
contribuiu expressivamente para este desempenho. No entanto, a região Centro-Sul é o
maior responsável pela redução no plantio de milho neste período, onde os produtores
de praticamente todos os estados da região optaram por incrementar o plantio de soja
utilizando-se das variedades precoces, para em seguida efetuar o plantio do milho
segunda safra.

Segundo os dados reunidos pela CONAB, estimam que a primeira safra na atual
temporada esteja estimada em 34.840,4 mil toneladas, comparado com o ocorrido no
exercício anterior que é de 33.867,1 mil toneladas.
Tabela 1. Comparativo de área, produtividade e produção do milho de 1ª safra.

Milho Segunda safra

O plantio do milho segunda safra apresentou problemas no seu início em função


das fortes chuvas, coincidindo com a colheita da soja de variedades precoces em
importantes estados produtores (Região Centro-Sul).

O principal produtor de milho da segunda safra, que é o estado do Mato Grosso


obteve um atraso na colheita da soja devido às chuvas e por consequência houve um
atraso no plantio do milho, encurtando o prazo tecnicamente recomendado, porem uma
normalização climática ocorrida nas semanas seguintes ao levantamento do mês de
março, proporcionou um incremento recorde na área plantada.

O segundo maior produtor que é o estado do Paraná, apresentou um quadro


climático bastante positivo durante todos os estágios de importantes da lavoura,
prevendo assim a ocorrência de recordes na produtividade comparado ao período de
2012.

Apesar dos níveis de produtividades da safra 2012/13 não superaram os recordes


alcançados na safra 2011/12, os incrementos de áreas plantadas que foram observados
são suficiente para atingir uma produção de 43.355,7 mil toneladas contra 39.112,7 mil
toneladas do ano anterior estabelecendo uma produção recorde para a segunda safra.

Representando uma evolução de 6,9% quando comparada à obtida no ano


passado, a combinação desses fatores deverá proporcionar uma safra recorde de milho
no Brasil de 78.028,1 mil toneladas.

Tabela 2. Comparativo de área, produtividade e produção do milho 2ª safra.

Produção Mundial do milho

Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a


produção mundial de milho para a safra 2012/2013 foi estimada em 945,8 milhões de
toneladas, pesquisa realizada em abril/2012. Entretanto há uma redução na estimativa de
produção mundial de 945,8 para 899,5 milhões de toneladas de milho por causa da
recente onda de calor e tempo seco na região produtora de milho nos Estados Unidos
que diminuiu a produção de 375,7 para 329,4 milhões (EMATER).
Exportação de milho

Segundo o relatório da balança comercial semanal do Ministério do


Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC confere que as exportações de
milho fecharam em 1,61 milhão de toneladas, abaixo do registrado no mês anterior de
2,29 milhões. Essa queda ocorreu em função da competição com a exportação de soja,
mas as exportações dos três primeiros meses do ano superaram as expectativas.

Figura 1. Exportações Brasileiras de Milho de Janeiro de 2010 a Março de 2013.

Consumo de milho

O milho é insumo para produção de uma centena de produtos, porém na cadeia


produtiva de suínos e aves são consumidos aproximadamente 70% do milho produzido
no mundo e entre 70 e 80% do milho produzido no Brasil.

O milho destina-se principalmente ao consumo interno do país, devido ao seu


baixo custo de mercado, os custos de transporte que afetam muito a remuneração da
produção obtida em regiões distantes dos pontos de consumo, reduzindo o interesse no
deslocamento da produção a maiores distâncias, ou em condições que a logística de
transporte é desfavorável.
O mercado mundial de milho é abastecido basicamente por três países, os
Estados Unidos, a Argentina e a África do Sul. A principal vantagem destes países é
uma logística favorável, que pode ser decorrente da excelente estrutura de transporte
(caso dos EUA), proximidade dos portos (caso da Argentina) ou dos compradores (caso
da África do Sul). O Brasil eventualmente participa deste mercado, porém, a
instabilidade cambial e a deficiência da estrutura de transporte até aos portos têm
prejudicado o país na busca de uma presença mais constante no comércio internacional
de milho.

Na alimentação humana, o consumo anual per capita no Brasil é de 18 kg em


média (EMBRAPA).

O milho pode ser industrializado através dos processos de moagem úmida e


seca. O grupo de moagem a úmido são os que produzem subprodutos do milho com alto
valor agregado e geralmente destinados a reprocessamento por parte de outra indústria e
o grupo de moagem a seco que geram produtos de baixa elasticidade, geralmente
produtos destinado ao consumo humano. Este último é o mais utilizado no Brasil. Deste
processo resultam subprodutos como a farinha de milho, o fubá, a quirera, farelos, óleo
e farinha integral desengordurada, envolvendo escalas menores de produção e menor
investimento industrial. O processamento industrial do milho rende, em média, 5% do
seu peso na forma de óleo. Através do processo de moagem úmida o principal
subproduto obtido é o amido, cujo nome do produto foi praticamente substituído pela
designação comercial de Maizena.
Tabela3. Destino e forma/ produto final do milho.

Destinação Forma/ produto final


Uso Animal Direto Silagem; Rolão; Grãos
(inteiro/desintegrado) para aves, suínos e
bovinos.
Uso Humano Direto de Preparo Caseiro Espiga assada ou cozida; Pamonha;
Curau; Pipoca; Pães; Bolos; Broas;
Cuscuz; Polenta; Angus; Sopas; Farofa.
Indústria de Rações Rações para aves (corte e postura); outras
aves; Suínos; Bovinos (corte e leite);
Outros mamíferos.
Indústria de Alimentos Amidos; Fubás; Farinhas comuns; Farinha
pré-cozidas; Flocadas; Canjicas; Óleo;
Produtos Finais Creme; Pipocas; Glicose; Dextrose.
Xarope de Glucose Balas duras; Balas mastigáveis; Goma de
mascar; Doces em pasta; salsichas;
salames; Mortadelas; Hambúrgueres;
Outras carnes processadas; Frutas
cristalizadas; Compotas; Biscoitos;
Xaropes; Sorvetes; Para polimento de
arroz.
Xarope de Glucose com alto teor de Cervejas
maltose
Corantes Caramelo Refrigerantes; Cervejas; Bebidas
alcoólicas; Molhos.
Maltodextrinas Aromas e essências; Sopas desidratadas;
Pós para sorvetes; Complexos
vitamínicos; Produtos achocolatados.
Amidos Alimentícios Biscoitos; Melhoradores de farinhas; Pães;
Pós para pudins; Fermento em pó;
Macarrão; Produtos farmacêuticos; Balas
de goma.
Amidos Industriais Para papel; Papelão ondulado; Adesivos;
Fitas Gomadas; Briquetes de carvão;
Engomagens de tecidos; Beneficiamento
de minérios.
Dextrinas Adesivos; Tubos e tubetes; Barricas de
fibra; lixas; Abrasivos; Sacos de papel;
multifolhados; Estampagem de tecidos;
Cartonagem; Beneficiamento de minérios.
Pré-Gelatinizados Fundição de peças de metal.
Adesivos Rotulagem de garrafas e de latas; Sacos;
Tubos e tubetes; Fechamento de caixas de
papelão; Colagem de papel; madeira e
tecidos.
Ingredientes Protéicos Rações para bovinos; suínos; aves e cães.
Tabela 4. Consumo do milho por segmento.

MILHO - BRASIL - CONSUMO POR SEGMENTO

2001 2009
USO (x1000 t) % (x 1000 t) %

Consumo Animal
26.366 63,5 37.786 74,7
Avicultura
13.479 32,4 21.631 42,7
Suinocultura
8.587 20,7 12.668 25,1
Pecuária
2.772 6,7 2.406 4,8
Outros Animais
1.528 3,7 1.081 2,1
Consumo Industrial
4.163 10 4.728 9,4
Consumo Humano
1.505 3,6 756 1,5
Perdas/Sementes
263 0,6 458 0,9
Exportação
5.629 13,6 6.830 13,5
Outros
3.613 8,7
Total
41.541 100 50.558 100

Composição nutricional do milho verde cozido

O conhecimento da composição dos alimentos é fundamental para a segurança


alimentar. A composição de alimentos são pilares básicos para educação nutricional,
controle da qualidade e segurança dos alimentos, avaliação e adequação da ingestão de
nutrientes de indivíduos ou populações.

Além de ser uma importante fonte energética, o milho conserva a sua casca
durante o beneficiamento e com isso é também uma importante fonte de fibras. Em sua
composição podem ser encontradas vitaminas, sais minerais, proteínas, carboidratos,
óleo e açucares.
Tabela 5. Composição nutricional do milho verde cozido.

Quantidade 1 espiga
Água (%) 70
Calorias Kcal 85
Proteína (g) 3
Gordura (g) 1
Ácido Graxo Saturado (g) 0,2
Ácido Graxo Monoinsaturado (g) 0,3
Ácido Graxo Poliinsaturado (g) 0,5
Colesterol (mg) 0
Carboidrato (g) 19
Cálcio (mg) 2
Fósforo (mg) 79
Ferro (mg) 0,5
Potássio (mg) 192
Sódio (mg) 13
Vitamina A (UI) 170
Vitamina A (Retinol Equivalente) 17
Tiamina (mg) 0,17
Riboflavina (mg) 0,06
Niacina (mg) 1,2
Ácido Ascórbico (mg) 5
Fonte: UNICAMP

Legislação de produtos com milho

A legislação de alimentos estabelece normas de produção para atender as


exigências dos mercados com relação a produtos seguros e de qualidade. Para produtos
processados com milho, ela determina padrões mínimos, importantes para a segurança
de seu consumo.

A legislação tem a finalidade de tornar obrigatório as recomendações resultantes de


estudos técnico-científicos sobre:

 Identidade, qualidade, acondicionamento, embalagem e apresentação.


 Padrões microbiológicos.
 Avaliação de matérias macroscópicas e microscópicas prejudiciais à saúde
humana em alimentos embalados.

Há normas para subprodutos provenientes do processamento do grão de milho –


óleo, amidos e adoçantes – e também para os produtos elaborados ou formulados, em
que o milho ou derivado entra como um dos ingredientes – produtos de cereais, massas
alimentares, os pães, biscoitos e bolachas, os cereais processados e as farinhas, amidos e
farelos.

Legislação sobre subprodutos provenientes do processamento:

 Óleo de milho - Resolução RDC nº 270, de 22 de setembro de 2005.


Regulamento Técnico Para Óleos Vegetais, Gorduras Vegetais e Creme Vegetal;
 Amidos - Resolução RDC nº 263, de 22 de setembro de 2005. Aprova o
"Regulamento Técnico Para Produtos de Cereais, Amidos, Farinhas e Farelos";
 Adoçantes - Resolução RDC nº 271, de 22 de setembro de 2005.

Regulamento Técnico para Açúcares e Produtos para Adoçar.

Os produtos formulados são classificados em diversas categorias. A legislação para


esses produtos está contida na resolução RDC nº 263, de 22 de setembro de 2005,
Regulamento Técnico para Produtos de Cereais, Amidos, Farinhas e Farelos.

Conclusão

O milho é um dos cereais mais utilizados no mundo todo, sendo um dos


alimentos mais nutritivos que existe. Seu consumo proporciona vários benefícios à
saúde, porem muito pouco consumido pelos brasileiros, apenas 5% do milho que é
produzido no Brasil.

A sua utilização em produtos é muito abrangente já que pode ser aplicado em


vários segmentos de industrialização sendo considerado um excelente alimento, e pela
sua composição pode ser consumido por todas as pessoas e em qualquer idade, segundo
os nutricionistas.
A cultura do milho verde sempre foi uma tradição no Brasil e se tornou uma
alternativa de grande valor econômico para pequenos e médios agricultores em razão do
bom preço de mercado e da demanda pelo produto in natura, ocupando posições
significativas quanto ao valor da produção agropecuária, área cultivada e volume
produzido, especialmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.

A presença do Brasil no comercio internacional de milho vendo sendo


prejudicada pela instabilidade cambial e a deficiência de estrutura de transporte até os
portos.
Referencial Teórico

Companhia Nacional de Abastecimento – Conab - http://www.conab.gov.br - Acesso


dia 14/04/2013.

Emater: http://www.emater.go.gov.br - Acesso dia 18/04/2013.

Unicamp: www.unicamp.br/ - Acesso dia 27/05/2013.

Embrapa Milho e Sorgo - http://www.cnpms.embrapa.br - Acesso dia 27/05/2013.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE - http://www.ibge.gov.br - Acesso


dia 28/05/2013.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA


http://www.agricultura.gov.br - Acesso dia 28/05/2013.

Site: www.agencia.cnptia.embrapa.br. Acesso dia 02/06/2013.

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