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Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas

Análise estrutural

Professora: Lais Amaral Alves


aalves.lais@gmail.com

20/02/2017 GCIV-8605 1
Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas
Apresentação da disciplina

• Ementa do curso:

1. Análise estrutural

2. Estudo das vigas isostáticas

3. Estudo dos porticos isostáticos

4. Estudo das grelhas isostáticas

5. Estudo das treliças isostáticas

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Apresentação da disciplina

• Objetivos do curso:

• Ao final do curso o aluno deverá ser capaz de calcular e

desenhar diagrama de esforços solicitantes de estruturas

isostáticas.

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Apresentação da disciplina

• Avaliações

(P1) Prova 1  Análises, vigas e treliças

(P2) Prova 2  Análises, pórticos e grelhas

(P3) Prova 3  Curso completo

(PF) Prova Final  Curso completo


• A eventual falta a uma das provas deve ser oficialmente justificada no prazo de
uma semana a partir da data da prova. A não justificativa dentro do prazo implica
em lançamento de nota zero.

• Para prova de reposição será aplicada antes da prova final, e abrange toda a
matéria do curso.
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Apresentação da disciplina

• Avaliações

(P1) Prova 1  08/mai

(P2) Prova 2  19/jun

(P3) Prova 3  26/jun

(PF) Prova Final  03/jul


• A eventual falta a uma das provas deve ser oficialmente justificada no prazo de
uma semana a partir da data da prova. A não justificativa dentro do prazo implica
em lançamento de nota zero.

• Para prova de reposição será aplicada antes da prova final, e abrange toda a
matéria do curso.
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CONCEITOS IMPORTANTES
• Análise estrutural:
É a parte da Mecânica que estuda as estruturas, através da
determinação dos esforços e das deformações a que elas ficam
submetidas quando solicitadas por agentes externos.
• Agentes Externos
Podem ser cargas, variações térmicas, movimentos dos apoios, etc.

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Introdução

CONCEITOS IMPORTANTES
• Estruturas
Compostas de uma ou mais peças ligadas entre si e ao meio
ambiente formando um conjunto estável, em equilíbrio, capaz de
receber solicitações externas, absorvê-las e transmitir aos seus
apoios.

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Introdução

Sistema Internacional de Unidades (SI)

QUANTIDADE SÍMBOLO DIMENSIONAL UNIDADE BÁSICA


Comprimento L Metro (m)
Tempo T Segundo (s)
Massa M Quilograma (kg)
Força F Newton (N)

•A força é derivada das unidades básicas pela segunda lei de Newton.

•Por definição, um Newton é a força que fornece a um quilograma massa a


1 N = 1 kg ×1 m/s2
aceleração de um metro por segundo ao quadrado.

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Introdução

Outras unidades derivadas do Sistema Internacional de Unidades (SI)

QUANTIDADE SÍMBOLO DIMENSIONAL UNIDADE BÁSICA


Comprimento L Metro (m)
Tempo T Segundo (s)
Massa M Quilograma (kg)
Força F Newton (N)

QUANTIDADE UNIDADE BÁSICA


Área Metro quadrado (m2)
Tensão Newton por metro quadrado (N/m2) ou Pascal (Pa)

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Introdução

Prefixos de unidades

PREFIXO SÍMBOLO FATOR


Giga G 109
Mega M 106
Quilo k 103
Deci d 10-1
Centi c 10-2
Mili m 10-3
Micro μ 10-6
Nano n 10-9

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Introdução

Prefixos de unidades

PREFIXO SÍMBOLO FATOR


Giga G 109
Mega M 106
Quilo k 103

•Na prática, muitas vezes prefere-se usar o quilonewton (kN), o


quilopascal (kPa), o megapascal (MPa) ou o gigapascal (GPa).

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Introdução

Grandezas Fundamentais

1. Força grandezas vetoriais caracterizadas por direção, sentido e intensidade

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Introdução

 Tipos de carregamento

•Cargas concentradas

•São uma forma aproximada de tratar cargas distribuídas segundo áreas


muito reduzidas (em presença das dimensões da estrutura). São
representadas por cargas aplicadas pontualmente.

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Introdução

Tipos de carregamento

•Cargas distribuídas

•São cargas distribuídas continuamente. Os tipos mais usuais são as


cargas uniformemente distribuídas e as cargas triangulares (casos de
empuxos de terra ou água).

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Determinação da resultante de um carregamento distribuído

•A intensidade da força resultante é equivalente a soma de todas as forças


atuantes no sistema e em muitos casos deve ser calculada por integração,
uma vez que existem infinitas forças atuando sobre o sistema.

•A força resultante é igual a área total sob o diagrama de carga.

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Determinação da resultante de um carregamento distribuído

•A localização da força resultante em relação ao eixo x pode ser


determinada pela equação de momentos da força resultante e da
distribuição de forças em relação ao ponto O.

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Determinação da resultante de um carregamento distribuído

•A força resultante tem uma linha de ação que passa pelo centróide da
área definida pelo diagrama de carregamento.

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Determinação da resultante de um carregamento distribuído

•Exercício 1

•Determine a intensidade e a localização da força resultante equivalente


que atua no eixo mostrado na figura.

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Determinação da resultante de um carregamento distribuído

•Exercício 1
Determinação da força resultante:

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Introdução

Determinação da resultante de um carregamento distribuído

•Exercício 1
Determinação da força resultante:

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Introdução

Determinação da resultante de um carregamento distribuído

•Exercício 1
Determinação da força resultante:

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Introdução

Determinação da resultante de um carregamento distribuído

•Exercício 1
Localização da força resultante:

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Introdução

Determinação da resultante de um carregamento distribuído

•Exercício 1
Localização da força resultante:

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Introdução

Determinação da resultante de um carregamento distribuído

•Exercício 1
Localização da força resultante:

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Introdução

Determinação da resultante de um carregamento distribuído

•Exercício 1
Localização da força resultante:

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Introdução

Grandezas Fundamentais

1. Força grandezas vetoriais caracterizadas por direção, sentido e intensidade

2. Momento tendência de giro (rotação) em torno de um ponto


provocado por uma força.

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Introdução

Tipos de carregamento

•Cargas-momento

•São cargas do tipo momento fletor (ou torsor) aplicadas em um ponto


qualquer da estrutura.

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Introdução

Tipos de carregamento

•Cargas-momento

•São cargas do tipo momento fletor (ou torsor) aplicadas em um ponto


qualquer da estrutura.

• O momento é um vetor para fora do plano.


y
x
z

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DETERMINAÇÃO DA ESTABILIDADE
• As equações de equilíbrio fornecem as condições necessárias

e suficientes para o equilíbrio. Quando todas as forças de


uma estrutura podem ser determinadas estritamente a partir
dessas equações, a estrutura é conhecida como

estaticamente determinada. Estruturas tendo mais forças


desconhecidas do que equações de equilíbrio disponíveis são

chamadas de estaticamente indeterminadas.


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Introdução

Condições de equilíbrio

•Um corpo qualquer submetido a um sistema de forças está em equilíbrio


estático caso não haja tendência à translação ou à rotação.

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Introdução

Condições de equilíbrio

•Equações universais da Estática que regem o equilíbrio de um sistema de


forças no espaço:

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Introdução

Condições de equilíbrio (2D)

•Equações universais da Estática que regem o equilíbrio de um sistema de


forças no plano:

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Introdução

Condições de equilíbrio (2D)

•O esqui suporta o peso de 900 N (≈ 90 kg) do homem. Se a carga da neve


em sua superfície inferior for trapezoidal, como mostra a figura, determine
o valor de w.

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Introdução

Graus de liberdade
•Estrutura espacial seis graus de liberdade: três translações e três
rotações segundo três eixos ortogonais.

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Introdução

Graus de liberdade
•Estrutura espacial seis graus de liberdade: três translações e três
rotações segundo três eixos ortogonais.

A fim de evitar a tendência de movimento da estrutura, estes graus de


liberdade precisam ser restringidos.

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Introdução

Graus de liberdade
•Estrutura espacial seis graus de liberdade: três translações e três
rotações segundo três eixos ortogonais.
Imaginem a seguinte estrutura espacial:
F1

F2
z
• Tendência de transladar nas 3 direções
x y F3
• Tendência de rotacionar nos 3 eixos

Dizemos que uma estrutura no espaço possui um total de 6 graus de liberdade.

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Introdução

Graus de liberdade
•Estrutura espacial seis graus de liberdade: três translações e três
rotações segundo três eixos ortogonais.
Imaginem a seguinte estrutura espacial:
F1

F2
z
• Tendência de transladar nas 3 direções
x y F3
• Tendência de rotacionar nos 3 eixos

É evidente que estes 6 graus de liberdade precisam ser restringidos de modo a


evitar toda tendência de movimento da estrutura e deixá-la estável.
Esta restrição é dada por apoios, que se opõem as cargas aplicadas à estrutura.
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Introdução

Graus de liberdade
•Estrutura espacial seis graus de liberdade: três translações e três
rotações segundo três eixos ortogonais.

A fim de evitar a tendência de movimento da estrutura, estes graus de


liberdade precisam ser restringidos.

•Apoios (vínculos) dispositivos mecânicos que, impedem certos


deslocamentos da estrutura.

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Introdução

Graus de liberdade
•Estrutura espacial seis graus de liberdade: três translações e três
rotações segundo três eixos ortogonais.

A fim de evitar a tendência de movimento da estrutura, estes graus de


liberdade precisam ser restringidos.

•Apoios (vínculos) dispositivos mecânicos que, impedem certos


deslocamentos da estrutura.

Estes esforços reativos (reações), juntamente com as ações (cargas


aplicadas à estrutura) formam um sistema em equilíbrio estático.

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Introdução

Reações de equilíbrio (2D)

•Apoio móvel ou do 1 gênero

•É capaz de impedir o movimento do ponto vinculado do corpo em uma


direção pré-determinada.

•A representação esquemática indica a reação de apoio R na direção do


único movimento impedido (deslocamento vertical).

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Introdução

Reações de equilíbrio (2D)

•Apoio móvel ou do 1 gênero

•É capaz de impedir o movimento do ponto vinculado do corpo em uma


direção pré-determinada.

•A representação esquemática indica a reação de apoio R na direção do


único movimento impedido (deslocamento vertical).

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Introdução

Reações de equilíbrio (2D)

•Apoio fixo ou do 2o gênero ou rótula

•É capaz de impedir qualquer movimento do ponto vinculado do corpo


em todas as direções, permanecendo livre apenas a rotação.

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Introdução

Reações de equilíbrio (2D)

•Apoio fixo ou do 2o gênero ou rótula

•É capaz de impedir qualquer movimento do ponto vinculado do corpo


em todas as direções, permanecendo livre apenas a rotação.

20/02/2017 43
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Introdução

Reações de equilíbrio (2D)

•Engaste ou apoio do 3o genêro

•É capaz de impedir qualquer movimento do ponto vinculado do corpo


e o movimento de rotação do corpo em relação a esse ponto.

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Introdução

Reações de equilíbrio (2D)

•Engaste ou apoio do 3o genêro

•É capaz de impedir qualquer movimento do ponto vinculado do corpo


e o movimento de rotação do corpo em relação a esse ponto.

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Introdução

Determinação das reações de apoio

•Exercício 2

20/02/2017 46
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Introdução

Determinação das reações de apoio

•Exercício 3

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CONCEITOS IMPORTANTES
• Uma análise exata de uma estrutura não pode ser realizada,
tendo em vista que estimativas tem que ser feitas em relação
às cargas e às resistências dos materiais que compõem a
estrutura.
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Introdução

Estruturas idealizadas

20/02/2017 49
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Introdução

Estruturas idealizadas

20/02/2017 50
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Introdução

Estruturas idealizadas

20/02/2017 51
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Introdução

Determinação das reações de apoio

•Exercício 4
P

q(kN/m)
A
HA B

RA RB

L/2 L/2

20/02/2017 52
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Introdução

Determinação das reações de apoio

•Exercício 4
P

q(kN/m)
A
HA B

RA RB

L/2 L/2

F x  0 : H A  0kN
F y  0 : RA  RB  P  0  RA  RB  P
L P
 M zA  0 : P. 2
 RB .L  0  RB  RA 
2

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Introdução

Determinação das reações de apoio

•Exercício 5: Calcule as reações de apoio para uma viga de 6m de


comprimento submetida ao carregamento de carga parcialmente
distribuída, de 6 kN/m, a partir do primeiro terço do vão.

20/02/2017 54
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Introdução

Determinação das reações de apoio

•Exercício 5:

20/02/2017 55
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Introdução

Determinação das reações de apoio

•Exercício 6: Calcule as reações de apoio para uma viga de 6m de


comprimento submetida ao carregamento de carga distribuída triangular,
sobre todo o vão, de 6 kN/m na extremidade direita.

20/02/2017 56
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Introdução

Determinação das reações de apoio

•Exercício 6:

20/02/2017 57
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Introdução

Determinação das reações de apoio

•Exercício 7: Calcule as reações de apoio para uma viga de 6m de


comprimento submetida a um momento externo (carga de momento) de
30 kNm, no sentido horário, aplicado a 2m da extremidade esquerda.

20/02/2017 58
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Introdução

Determinação das reações de apoio

•Exercício 7:

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Introdução

Determinação das reações de apoio

•Exercício 8: Calcule as reações de apoio para uma viga em balanço de 4m


de comprimento submetida a uma carga concentrada de 20 kN na sua
extremidade.

20/02/2017 60
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Introdução

Determinação das reações de apoio

•Exercício 8:

20/02/2017 61
Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas
Introdução

Determinação das reações de apoio

•Exercício 8: Calcule as reações de apoio para uma viga bi-apoiada, de 6m


de vão, submetida a uma carga parcialmente distribuida de 8 kN/m, com
um balanço de 2m na extremidade esquerda, e submetida a um momento
externo (carga momento) de 20 kNm, no sentido anti-horário, localizado à
5m do apoio esquerdo, e uma carga concentrada de 10 kN na sua
extremidade.

20/02/2017 62
Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas
Introdução

Determinação das reações de apoio

•Exercício 8:

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