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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO PAULO

FATEC TATUAPÉ – VICTOR CIVITA

DANIELE FERREIRA DA SILVA

RODRIGO LAGOAS FERREIRA

Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil –


PGRCC

Trabalho da matéria de Gestão Ambiental da


Qualidade do professor Luciano Xavier

São Paulo
2018
Sumário
Art. 21. O plano de gerenciamento de resíduos sólidos tem o seguinte conteúdo mínimo: ...... 3
I - Descrição do empreendimento ou atividade............................................................................ 3
II - Diagnóstico dos resíduos sólidos gerados ou administrados, contendo a origem, o volume e
a caracterização dos resíduos, incluindo os passivos ambientais a eles relacionados ................. 4
III - observadas as normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa e, se
houver, o plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ............................................ 5
IV - identificação das soluções consorciadas ou compartilhadas com outros geradores; ............ 5
VII - se couber, ações relativas à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos
produtos, na forma do art. 31; ...................................................................................................... 9
VIII - medidas saneadoras dos passivos ambientais relacionados aos resíduos sólidos;.............. 9
IX - periodicidade de sua revisão, observado, se couber, o prazo de vigência da respectiva
licença de operação a cargo dos órgãos do Sisnama. ................................................................... 9
§ 1o O plano de gerenciamento de resíduos sólidos atenderá ao disposto no plano municipal
de gestão integrada de resíduos sólidos do respectivo Município, sem prejuízo das normas
estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa. ..................................................... 9
§ 2o A inexistência do plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos não obsta a
elaboração, a implementação ou a operacionalização do plano de gerenciamento de resíduos
sólidos. .......................................................................................................................................... 9
§ 3o Serão estabelecidos em regulamento:.................................................................................. 9
I - normas sobre a exigibilidade e o conteúdo do plano de gerenciamento de resíduos sólidos
relativo à atuação de cooperativas ou de outras formas de associação de catadores de
materiais reutilizáveis e recicláveis; .............................................................................................. 9
II - critérios e procedimentos simplificados para apresentação dos planos de gerenciamento de
resíduos sólidos para microempresas e empresas de pequeno porte, assim consideradas as
definidas nos incisos I e II do art. 3o da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006,
desde que as atividades por elas desenvolvidas não gerem resíduos perigosos. ...................... 10
I. BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................... 10
Art. 21. O plano de gerenciamento de resíduos sólidos tem o seguinte
conteúdo mínimo:

I - Descrição do empreendimento ou atividade

O empreendimento que serviu como objeto de estudo para a elaboração do


estudo de caso deste artigo foi a obra do prédio dos laboratórios dos cursos de
engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, localizada na
cidade do Natal/RN. O edifício, que teve sua construção iniciada em fevereiro de
2011 e com prazo de término previsto para o final de 2012, abrigará todos os
laboratórios dos cinco novos cursos de engenharias - de comunicação, meio
ambiente, de petróleo, mecatrônica e engenharia biomédica. Além desses, os
laboratórios darão suporte também a outros cursos de engenharia existentes.
Em fase de acabamento, a construção conta hoje com 38 funcionários entre
próprios e terceirizados, divididos entre os setores de administração,
almoxarifado, ferragem, carpintaria e construção.
II - Diagnóstico dos resíduos sólidos gerados ou administrados, contendo
a origem, o volume e a caracterização dos resíduos, incluindo os
passivos ambientais a eles relacionados

No que diz respeito aos resíduos gerados pela construção, a tabela 1 presenta
a indicação de todos resíduos gerados na obra, acompanhados de suas
respectivas classes segundo a resolução Conama nº 307/2002, de suas
freqüências de geração e, por fim, as porcentagens individuais dentro do total
gerado.
III - observadas as normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do
SNVS e do Suasa e, se houver, o plano municipal de gestão integrada de
resíduos sólidos

a) explicitação dos responsáveis por cada etapa do gerenciamento de


resíduos sólidos;

b) definição dos procedimentos operacionais relativos às etapas do


gerenciamento de resíduos sólidos sob responsabilidade do gerador;

IV - identificação das soluções consorciadas ou compartilhadas com


outros geradores;

V - ações preventivas e corretivas a serem executadas em situações de


gerenciamento incorreto ou acidentes;

VI - metas e procedimentos relacionados à minimização da geração de


resíduos sólidos e, observadas as normas estabelecidas pelos órgãos do
Sisnama, do SNVS e do Suasa, à reutilização e reciclagem;

O programa de redução na fonte geradora tem por princípio a adoção de


procedimentos e técnicas que permitam reduzir a geração de resíduos no
empreendimento. Dessa maneira, tem-se como meta deste PGR a redução em 50%
(cinqüenta por cento) da quantidade de resíduos gerados no mês. Haja vista que hoje
não existe nenhum tipo de preocupação com a geração, ser capaz de diminuir pela
metade esse número é visto como um quantitativo bastante significativo.

Na tabela 5 são apresentadas as novas quantidades de resíduos gerados que se busca


com a implantação do programa de redução, exatamente metade daqueles valores
apresentados anteriormente como sendo as quantidades geradas na obra nos dias
atuais.

Tabela xx – Metas para a geração de resíduos pós-implementação de programa de


redução na fonte geradora

Para viabilização da meta planejada são necessárias ações que visem esse
objetivo. Dentre elas, listam-se:

 Mudanças de tecnologia para combater as perdas;


 Aperfeiçoamento e flexibilidade de projeto;
 Melhoria da qualidade de construção, de forma a reduzir a
manutenção causada pela correção de defeitos;
 Seleção adequada de materiais, considerando, inclusive, o aumento
da vida útil dos diferentes componentes e da estrutura dos edifícios;
 Capacitação de recursos humanos;
 Utilização de ferramentas adequadas;
 Melhoria da condição de estoque e transporte;
 Melhor gestão de processos;
 Medidas de controle de disposição;
 Campanhas de educação ambiental.

Na tabela 6, resumem-se os tipos de resíduos passíveis de reciclagem ou reutilização,


acompanhados de sua respectiva classificação segundo Resolução CONAMA Nº
307/2002 e o destino designado para cada um deles. Como entendemos que a
destinação correta dos resíduos é de extrema importância para o corpo do PGR, e a
possibilidade de reutilização ou reciclagem também, especificamos que 100% da
quantidade gerada de todos os tipos de resíduos seja designada para esses fins, cuja
quantidade, por tipo de resíduo, pós- implementação do programa de redução da
fonte geradora foi discriminada na tabela 5.

Tabela 6– Destinação e quantidade reutilizada/reciclada de resíduos

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VII - se couber, ações relativas à responsabilidade
compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, na forma do art.
31;

VIII - medidas saneadoras dos passivos ambientais


relacionados aos resíduos sólidos;
IX - periodicidade de sua revisão, observado, se couber, o
prazo de vigência da respectiva licença de operação a cargo
dos órgãos do Sisnama.
§ 1o O plano de gerenciamento de resíduos sólidos atenderá
ao disposto no plano municipal de gestão integrada de
resíduos sólidos do respectivo Município, sem prejuízo das
normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do
Suasa.
§ 2o A inexistência do plano municipal de gestão integrada de
resíduos sólidos não obsta a elaboração, a implementação ou a
operacionalização do plano de gerenciamento de resíduos
sólidos.
§ 3o Serão estabelecidos em regulamento:
I - normas sobre a exigibilidade e o conteúdo do plano de
gerenciamento de resíduos sólidos relativo à atuação de
cooperativas ou de outras formas de associação de catadores
de materiais reutilizáveis e recicláveis;

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II - critérios e procedimentos simplificados para apresentação
dos planos de gerenciamento de resíduos sólidos para
microempresas e empresas de pequeno porte, assim
consideradas as definidas nos incisos I e II do art. 3o da Lei
Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006, desde que
as atividades por elas desenvolvidas não gerem resíduos
perigosos.

I. BIBLIOGRAFIA

DINIZ, Braulio Gomes Mendes. Os regimes de empreitada na Lei nº 8.666/93


e os critérios para sua adoção: parâmetros do TCU e da doutrina.
20/11/2013. Disponível em: < http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,os-
regimes-de-empreitada-na-lei-no-866693-e-os-criterios-para-sua-adocao-
parametros-do-tcu-e-da-doutrina,45899.html>
https://pt.wikipedia.org/wiki/Benef%C3%ADcios_e_Despesas_Indiretas

HENRIQUE, Cláudio. Curva ABC – Análise de Pareto – O que é e como


funciona. São Paulo. 20/12/2010. Disponível em:

Página 10 de 11
<http://www.sobreadministracao.com/o-que-e-e-como-funciona-a-curva-abc-
analise-de-pareto-regra-80-20/>.

JUNQUEIRA, Guilherme. O que é INCC e qual a sua vantagem para


Construtoras? 1.fev.2018. Disponível em:
< https://maiscontroleerp.com.br/o-que-e-incc-construtoras/>

RIBEIRO, Marcel. Saiba o que é o BDI na Construção Civil. 13.mar.2017.


Disponível em:
<https://maiscontroleerp.com.br/saiba-o-que-e-o-bdi-na-construcao-civil/>

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