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P2 + PROVA PRÁTICA DE NEUROANATOMIA – Virna Borém Valle Pereira, 3ºp

1. Anatomia macro e micro da medula


 Raízes segmentares dos nn espinhais atravessam pelo forame intervertebral
 Como a medula termina bem mais alto que os forames, a medida que desce, os
ramos se tornam mais longos
 O suprimento arterial advém das artérias espinhais anterior e posterior
 Plexo venoso vertebral interno = meio de disseminação
 Células de Renshaw: inibição fisiológica do neurônio motor
 SNMS: lesão do neurônio motor no córtex (AVE). Reflexos exacerbados, Babisnki +,
lesão do lado oposto, hipertrofia e hipertônia
 SNMI: lesão do neurônio da coluna anterior. Hipotonia, hiporreflexia. Perda motora
sensitiva e ipsilateral
 Prega de aracnoide que liga à dura = ligamento denticulado (vê na peça natural)
2. Anatomia macro e micro do tronco encefálico
 Saber principalmente o local de saída de todos os nn cranianos e síndromes
 Formação reticular do bulbo: centro vasomotor, respiratório e do vômito
 As síndromes serão as ‘’alternas’’. Nervo do mesmo lado e paresia oposta
 Síndrome de Horner: lesão da cadeia simpática. Semiptose + anidrose + rubor
 Síndrome de Wallenberg: isquemia da PICA. Disfonia, disfagia e perda motora
 Diferenciar paralisia central e periférica – local de lesão e sintomas
 Síndrome de Millard-Gubler: pega a base da ponte
 Síndrome de lesão do trigêmeo
 Síndrome de Weber: lesão de oculomotor + TCE
 Síndrome de Benedikt: lesão de tegmento do mesencéfalo
 Síndrome de Parinaud: lesão do dorso do mesencéfalo
3. Anatomia macro do diencéfalo
 Para a P2 saber a função das estruturas
 Para a prova prática saber identificar e lesões mais comuns

4. Anatomia macro do telencéfalo


 Identificar as áreas funcionais e as possíveis lesões – associar com irrigação
 Saber principalmente as áreas: Broxa, Wernicke, auditiva, visual e motora
 Identificar o septo pelúcido
5. Vascularização do encéfalo
 Arterial
 Começa nas carótidas internas e vertebrais, que originam no pescoço
 Na base do crânio essas duas artérias formam o polígono de Willis
 O polígono é uma anastomose comum de onde saem muitos ramos
 Aneurisma de carótida interna: comprime nervos oculares
 Fístula carótido-venosa: curto circuito que gera exoftalmia pulsátil

 Artéria cerebral anterior


 Ramo da bifurcação da carótida interna, que vai pra frente e pra cima
 Limita território com a artéria cerebral média
 Termina fazendo anastomose com a artéria cerebral posterior
 Sintomas: paralisia +  sensibilidade do MI oposto + distúrbios vesicais

 Artéria cerebral média


 Principal ramo da carótida interna e percorre o sulco lateral todo
 Irriga área motora, somestésica, de Broca
 Sintomas: paralisia de braço e face (poupa a perna) + disfonia

 Artéria cerebral posterior


 Ramo da bifurcação da artéria basilar
 Sintomas: amaurose oposta + reflexo fotomotor presente
6. Meninges da medula e do encéfalo
 Dura: foice do cérebro, tenda do cerebelo, foice do cerebelo e diafragma da sela
 Seios: sagital sup e inf, reto, transverso, sigmoide e occipital
 Identificar estruturas acima + confluência de seios (peça natural) + a. meníngea méd
 Saber a circulação do líquor e alterações – hidrocefalia, HIC, PIC... (P2 principalmente)
8. Anatomia do cerebelo
 Identificar a fissura prima e a posterolateral – são as mais importantes
7. Núcleos da base  Funções do cerebelo: principalmente equilíbrio e aprendizagem motora
 Identificar: córtex cerebral + córtex insular + claustrum + camada extrema +  Saber identificar os núcleos do cerebelo e os sintomas de cada área lesada
claustrum + camada externa + putâmen + globo pálido lateral + globo pálido
medial + núcleo caudado
 Saber o circuito motor – para a P2 e prova do terceiro módulo (lesões)
9. Sistema nervoso autônomo – principalmente para a P2
 Está relacionado com o controle das funções corporais e respostas reflexas
 É interligado ao hipotálamo e à formação reticular
 Neurônio pré-ganglionar: corpo celular no cérebro ou medula espinhal
 Neurônio pós-ganglionar: corpo celular em gânglios ou órgão efetor

 Inervação da íris
 A mm é circular (esfíncter da pupila) e radial (dilatador da pupila)
 Mm esfíncter da pupila: inervação SNAPS pré-ganglionar no núcleo de Edinger-Westp
 Relacionam com o oculomotor e fazem sinapse no gânglio ciliar curto
 Quando ativado promove a miose – contração da pupila
 Mm dilatador da pupila: inervação SNAS pré-ganglionar de T1-T2
 Saem por fibras ventrais e ganham nervos espinhais – sobe pelo tronco simp
 Sinapse com neurônios pós-ganglionares do gânglio cervical superior
 Penetra no crânio com a carótida interna
 Passa pelos ramos ciliares curtos sem fazer sinapse – papel do SNAPS
 Vai pro bulbo ocular
 Quando ativado promove a midríase – dilatação da pupila
OBS: lembrando que as fibras eferentes viscerais dos nervos cranianos não fazem parte do
SNA porque inervam músculo estriado esquelético, como a musculatura da mastigação,
da deglutição e da mímica.

OBS: na doença de Chagas ocorre uma destruição dos gânglios parassimpáticos do plexo
cardíaco, levando à desnervação parassimpática do mm. É a etiologia da cardiomegalia.
Sabe-se hoje que também ocorre destruição da inervação simpática do coração, mas
estudos ainda estão sendo feitos.

OBS: o suor é causado por ativação da via simpática, que é colinérgica. A hiperidrose é
causada por hipertrofia de alguns gânglios da cadeia simpática, o que culmina em suor
excessivo.

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