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Desenho Técnico
2011
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RECURSOS HUMANOS – UNIVERSIDADE PETROBRAS
SISTEMA EDUCACIONAL CORPORATIVO
ÍNDICE
Introdução..............................................................................................................4
Objetivo..................................................................................................................4
Parte I – Desenho básico......................................................................................5
1. Desenho técnico – Histórico...........................................................................5
2. Desenho técnico – Definição..........................................................................7
3. Princípios do Desenho Técnico..................................................................... 7
3.1. Normas.......................................................................................................8
3.2. A folha de desenho...................................................................................9
3.2.1. O formato da folha...........................................................................9
3.2.2. Rótulo ou Legenda........................................................................10
3.2.3. Sistema de referência por malha..................................................10
3.2.4. Espaço para texto..........................................................................11
3.3. Escala.......................................................................................................11
3.4. Cota..........................................................................................................13
4. Tipos de desenho...........................................................................................13
4.1 Desenhos não-projetivos.........................................................................13
4.2 Desenhos projetivos................................................................................13
5. O plano ortográfico ou plano ortogonal......................................................14
5.1. Método das projeções ortogonais.........................................................16
5.2. Sistema de projeção no 1º diedro..........................................................17
5.3. Sistema de projeção no 3º diedro..........................................................19
5.4. Considerações sobre vistas...................................................................21
5.4.1. Menos vistas..................................................................................22
5.4.2. Mais vistas......................................................................................22
5.4.3. Vistas auxiliares..............................................................................22
5.4.4. Vistas especiais..............................................................................23
5.4.4.1. Vista auxiliar oblíqua (dupla)...........................................23
5.4.4.2. Elementos repetitivos.......................................................24
5.4.4.3. Detalhes ampliados...........................................................24
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5.4.4.4. Peças simétrica (meia-vista)............................................24
5.4.4.5. Vista encurtada (linha de interrupção)............................25
5.4.4.6. Vista em corte ou simplesmente Corte...........................26
6. Perspectiva isométrica..................................................................................32
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SISTEMA EDUCACIONAL CORPORATIVO
Introdução
A representação de um equipamento ou de uma malha de processo com seus
respectivos equipamentos, através de desenho, produz documento capaz de
desenvolver competências e habilidades de análise, localização de componentes,
modificações e interpretação do funcionamento de um sistema ou equipamento,.
É indispensável conhecer e saber identificar os equipamentos e componentes
de uma malha de fluxo, normas e simbologias para se proceder a sua leitura e
interpretação.
Este material está dividido em duas partes: a Parte I trata do desenho técnico
básico, onde são apresentados de forma resumida apenas os itens relevantes
para a leitura e interpretação do desenho técnico de equipamento e sua
disposição no processo. Nesta parte há uma breve preocupação com a forma de
execução do desenho técnico.
A Parte II refere-se à aplicação dos elementos básicos e ao entendimento dos
desenhos de equipamentos, fluxogramas, isométrico e as built.
Objetivo
Esta apostila busca fornecer dados informativos da linguagem gráfica acerca
do desenho técnico de equipamentos e fluxogramas, para desenvolver a
habilidade de leitura e interpretação do desenho técnico de modo a subsidiar a
sua correta operação e os melhores caminhos de pesquisa de defeito ou mau
funcionamento.
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Parte I
Desenho Básico
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No século XIX, com a explosão mundial do desenvolvimento industrial, foi
necessário normalizar a forma de utilização da Geometria Descritiva para
transformá-la numa linguagem gráfica que, a nível internacional, simplificasse a
comunicação e viabilizasse o intercâmbio de informações tecnológicas. Desta
forma, a Comissão Técnica TC 10 da International Organization for
Standardization – ISO normalizou a forma de utilização da Geometria Descritiva
como linguagem gráfica da engenharia e da arquitetura, chamando-a de Desenho
Técnico.
Desde então, ferramentas eficientes foram desenvolvidas para execução
dos desenhos, promovendo-se uma revolução gráfica com o advento do
computador, tais como os programas CADD (Computer Aided Draft and Design) ,
CAM (Computer Aided Manufacturing) que é um sistema integrado à manufatura
e o CAE (Computer Aided Engineering) , um sistema voltado para a engenharia.
Tal foi o avanço na representação gráfica dos equipamentos e processos
industriais que outros atributos, como tipo de material e classe de pressão, foram
incorporados as suas especificações técnicas de forma a facilitar a identificação
dos mesmos nos processos de compra de materiais, construção montagem,
inspeção, comissionamento e manutenção das instalações industriais.
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3.1. Normas
Para se compreender um desenho é necessário estar familiarizado com as
normas de execução e representação dos equipamentos e seus acessórios.
As normas visam não apenas uniformizar a apresentação técnica dos diversos
projetos de engenharia, mas também introduzir critérios de qualidade e
montagem nos mesmos. A padronização agrega qualidade ao projeto e reduz os
gastos com a produção já que ela fornece critérios técnicos aceitos por consenso.
Existem inúmeros códigos e normas específicas que visam regular o
projeto, a fabricação, a montagem e a utilização dos diversos equipamentos e
acessórios que compõem uma instalação industrial.
O conteúdo do desenho de projeto deverá estar de acordo com a
legislação vigente do país onde o projeto será executado. No Brasil a Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela normalização
técnica.
As seguintes normas se aplicam diretamente ao desenho técnico no Brasil:
linhas.
em desenho técnico.
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técnico.
Algumas normas que regulam a elaboração dos desenhos têm a finalidade
de atender a uma determinada modalidade de engenharia, como por exemplo a
NBR 6409, que normaliza a execução dos desenhos de eletrônica; a NBR 7191,
que normaliza a execução de desenhos para obras de concreto simples ou
armado; a NBR 11534, que normaliza a representação de engrenagens em
desenho técnico.
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Cabe ao desenhista escolher o formato adequado no qual o desenho será
visto com clareza.
Todos os formatos devem possuir margens: 25 mm no lado esquerdo, 10
mm nos outros lados (formatos A0 e A1) ou 7 mm (formatos A2, A3 e A4).
1 2 3 4 5 6
A A
B B
C C
D
D
1 2 3 4 5 6
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3.2.4. Espaço para texto
Esta área se encontra a direita ou na margem inferior do padrão do
desenho e contém todas as informações necessárias ao entendimento do
conteúdo do desenho, incluindo explanação, instrução, planta de situação
(quando for o caso), referência e tábua de revisão. Normalmente aparece na
capa, mas também pode ser visto no desenho propriamente dito. É um espaço
importante e sempre deve ser observado principalmente para se ter
conhecimento da última atualização ocorrida no desenho.
3.3. Escala
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outras não, devido suas dimensões exceder os limites do papel. Também existem
objetos, peças, animais etc. que não podem ser representados em seu tamanho
real por serem muito grandes para caber em uma folha de papel ou por serem tão
pequenos, que, se os reproduzíssemos em tamanho real, seria impossível
analisar seus detalhes. Para resolver tais problemas, é necessário reduzir ou
ampliar as representações desses objetos e para isso é utilizada a escala.
Escala é a razão existente entre as dimensões do desenho e as
dimensões reais do objeto.
A norma NBR 8196 da ABNT recomenda, para o Desenho Técnico, a
utilização das seguintes escalas:
3.4. Cota
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É a representação da verdadeira grandeza da medida de um objeto no
desenho.
A cota indica comprimentos, larguras, alturas, profundidades, raios diâmetros,
ângulos, coordenadas, forma(circular, quadrada, esférica), quantidade (por
exemplo, número de furos), código ou referência, ordem de montagem, detalhes
construtivos e observações.
4. Tipos de desenho
O desenho técnico é dividido em dois grupos:
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As normas internacionais determinam a utilização do primeiro ou do
terceiro diedro e cada país pode escolher o diedro a utilizar.
No Brasil está normalizado o uso do primeiro diedro. Já nos Estados
Unidos, Inglaterra, Alemanha e Japão se utilizam o terceiro diedro.
Todo desenho deve indicar o diedro ao qual se refere através da seguinte
simbologia:
Primeiro diedro
Terceiro diedro
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Então as vistas são denominadas:
– Plano 1 – Vista de Frente ou Elevação – mostra a projeção frontal
do objeto.
– Plano 2 – Vista Superior ou Planta – mostra a projeção do objeto
visto pela sua parte superior.
– Plano 3 – Vista Lateral Direita – mostra o objeto visto pelo lado
direito .
– Plano 4 – Vista Lateral Esquerda – mostra o objeto visto pelo lado
esquerdo.
– Plano 5 – Vista Inferior – mostra o objeto visto pelo lado inferior.
– Plano 6 – Vista Posterior – mostra o objeto visto pelo seu lado
posterior.
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principais da peça, que indicam que existe um detalhe interno, ou do outro lado
da peça, oculto por uma face.
Cabe ao desenhista escolher as melhores vistas para ilustrar a peça. Em
geral, o uso de três vistas é suficiente, mas podem ocorrer casos particulares.
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e auxiliares demonstrará ao projetista a forma real da peça. A figura a seguir
demonstra este recurso.
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Corte em meia-vista
Corte em ¼ de vista
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Cota
Interrupção
Interrupção
Seção Circular
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Exemplos de hachuras:
Metal branco
Metal branco
Alumínio
Ferro fundido
Concreto
Aço
Areia
Exemplos de cortes
- Corte total
É feito através de um plano secante imaginário que passa pela peça,
separando-a em duas partes e mostrando a parte interna. O plano secante -
também chamado plano de corte - é indicado em outra vista, mostrando onde
se encontra o corte.
A representação do corte é exatamente imaginar que a peça encontra-se
partida ou quebrada, mostrando assim os detalhes internos. Com isso, deixa
de ser necessário o uso de linhas ocultas, na maioria dos casos.
A representação do plano de corte é com um traço estreito traço-e-ponto,
exatamente como a linha de simetria, com a diferença de ter nas
extremidades um traço largo. O plano de corte deve ser identificado com
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letras maiúsculas e o ponto de vista indicado por meio de setas. A parte larga
do plano de corte não encosta no desenho da peça. A linha de corte pode
coincidir com a linha de simetria.
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- Meio-corte
Usado em objetos simétricos, no qual se corta somente metade do
desenho, sendo a outra metade o desenho da vista normal. As linhas
invisíveis de ambos os lados não são traçadas.
Usa-se também combinar o meio-corte com a meia-vista, tornando o
desenho bem prático sem perder informação.
Representação de meio-corte
- Corte parcial
Quando se deseja representar somente uma parte da peça, usa-se o corte
parcial. Neste, o corte é limitado por uma linha de interrupção (irregular ou em
zig-zag).
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- Corte em desvio
Usa-se o corte em desvio para obter os detalhes que não estejam sobre
uma linha contínua. Neste caso, o plano de corte é “dobrado” e passa por
todos os detalhes desejados.
- Seções
A seção é um corte local da peça sem o inconveniente de se desenhar
toda a vista relativa a este corte.
As seções podem ser representadas diretamente na peça, deslocadas
para fora através de uma linha de chamada ou indicadas como um corte
normal, omitindo detalhes.
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6. Perspectivas Isométricas
Y X
30º 30º
X:Y:Z
1: 1: 1
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- dimétrica – é construída da mesma forma que a perspectiva isométrica mas
mantém a largura da parte frontal da peça mudando apenas o ângulo e a escala
de um dos eixos.
X
Y
7º 42º
X : Y:Z
2/3: 1: 1
Z
X
60º
Y
X : Y:Z
1/3: 1: 1
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- militar - também chamada de perspectiva aérea e vôo de pássaro.
60º
30º
X: Y: Z
1: 1 : 2/3
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Parte II
Interpretação do desenho industrial
1. Desenhos de equipamentos
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Os equipamentos de processo são classificados em:
Equipamentos de Máquinas Tubulações
Caldeiraria
Vasos de Torres Bombas Elementos físicos de
pressão Vasos de Compressores interligação entre as
acumulação Sopradores maquinas e
Esferas de Ejetores equipamentos
armazenagem Centrifugadores - de processo
de gases - de utilidades
Outras máquinas de
- de transporte
movimentar fluidos
- de drenagem
- etc.
Tanques
Reatores
Gasômetros
Fornos
Caldeiras
Permutadores
ou trocadores de
Trocadores
calor
de calor
propriamente
ditos
Resfriadores
Aquecedores
Condensadores
Refervedores
Filtros
Separadores
Silos
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1.2. Simbologia
A simbologia utilizada na construção do desenho de equipamentos e
plantas é o código que permite associar a construção gráfica ao elemento real.
Desta forma, cabe considerar as seguintes simbologias:
1.3. TAG
É a nomenclatura que se dá a identificação dos equipamentos para facilitar
os processos de execução, construção, montagem do projeto, bem como os
trabalhos de manutenção e operação.
Na PETROBRAS a identificação técnica de equipamentos (N-1521 e N-
1710) deve ser feita através de uma combinação alfanumérica, formando o TAG,
que considera os seguintes dados:
a) símbolo do equipamento;
b) identificação da área ou da unidade onde está localizado o
equipamento;
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c) identificação seqüencial do equipamento dentro da área ou da unidade
e
d) identificação individual de cada equipamento (quando aplicável).
Há uma restrição, porém para o caso da nomenclatura de equipamentos.
As identificações BA, BD, BF, BG, BO, BS, CA, CC, EI, LE, ME e MS não
devem ser usadas, pois fazem parte do “Sistema Cadastral de
Equipamentos”.
Exemplos de formação de TAG:
TQ-6300005
Significa:
5º tanque (TQ) da área 6300
SD-3122.08005
Significa:
5º separador de condensado da instalação 3122.08
P-2211002A
P-2211002B
Significa:
2 permutadores de calor (P), idênticos e com a mesma função (A e B), de número
de ordem 002, da área 2211.
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1.4. O conjunto de desenhos para projeto de equipamentos
De uma maneira geral para cada equipamento de processo costumam ser
feitos os seguintes tipos de desenho:
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Representação de alguns equipamentos:
- 1º caso
Desenho em 3º diedro de um permutador, com especificação de material e
dados de processo.
Representação de um permutador
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- 2º Caso
Desaerador
Aquecedor
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2.1.Considerações básicas
Tubos são condutos fechados destinados principalmente ao
transporte de fluidos. Todos os tubos são de seção circular e apresentam-
se como cilindros ocos.
Por não possuírem muitos detalhes, são representados em vista
encurtada, para o caso de sua representação em planta ou elevação, ou
uma seção circular para o caso de corte.
De uma forma simplificada, podemos dizer que o projeto de
tubulações é composto por uma série de desenhos (projetivos e não-
projetivos) dispostos na seguinte estrutura hierárquica.
• Fluxogramas ou diagramáticos: Desenhos sem escala,
esquemáticos, mostrando toda a rede de tubulações, equipamentos e
acessórios, com o objetivo de ilustrar o funcionamento dos diversos
sistemas que compõem a instalação industrial.
• Plantas de arranjo e elevações: Desenhos em escala,
representados em projeção horizontal ou vertical, mostrando a disposição
geral das construções civis, estruturas metálicas, equipamentos e
principais tubulações.
• Plantas de tubulação: Desenhos em escala, representados em
projeção horizontal, contendo todos os equipamentos, tubulações e
acessórios de uma determinada área da instalação industrial, com a
finalidade de mostrar o arranjo das tubulações do sistema.
• Isométricos: Desenhos sem escala contendo a perspectiva
isométrica de cada linha ou rede de tubulações de uma mesma área,
ilustrando o posicionamento dos seus acessórios e estabelecendo os
critérios de fabricação e montagem.
• Desenhos de detalhamento: Desenhos em escala de suportes,
apoios, restrições metálicas e detalhes de tubulação.
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Além destes desenhos, todos os equipamentos, tubulações e
acessórios são especificados através de documentos técnicos
complementares tais como folhas de dados, listas de linhas e de materiais,
índices de plantas de tubulação e isométricos, entre outros.
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• Especificações técnicas de soldagem, fabricação e montagem
Veja o exemplo.
12” A 320 B
Diâmetro nominal
da linha
Tipo de fluido
Número da linha e
da área
Especificação do
material
Significado:
• Diâmetro nominal
Geralmente é fornecido em polegadas.
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• Tipo de fluido
A letra indicativa dos fluidos é estabelecida pela empresa executora dos projetos.
Essa letra pode vir sozinha ou acompanhada de outra, para melhor definição do
tipo de fluido.
Dentre as várias letras utilizadas e os fluidos que elas indicam, destacam-se
alguns exemplos:
C – combustível
G – gases
V – vapor
O – óleo
SW - água salgada
H – ácido
N – cáustico
W – água
Ai - ar de instrumentos
HW - água quente
• Número da linha
O primeiro ou os primeiros algarismos indicam a área em que a tubulação se
encontra. E os últimos indicam o número de ordem da linha. Por exemplo: o
número 243 indica área 2 e tubulações nº 043.
• Especificação do material
É feita de acordo com as normas e apresentada no projeto executado
exclusivamente para cada classe de serviço e para cada projeto ou instalação.
Especifica o material de acordo com sua identificação ASTM.
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Exemplo de identificação do material de uma tubulação:
Significado:
• ASTM – são as iniciais da entidade normalizadora American Society Testing of
Material.
• A ou B – indicam o tipo de material.
São as seguintes as letras indicativas do material:
A → aço (aço-carbono baixo ou alto, aço-liga, aço forjado, inox ou outros);
B → cobre, ligas, latão, alumínio, níquel e outros;
C → cerâmica ou fibrocimento;
D → plástico (PVC, acetato de celulose e outros).
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Considerações gerais para a leitura das plantas de tubulação
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2.3. Simbologia aplicada à tubulação e aos acessórios de tubulação
A representação de tubulações é específica para cada função do processo.
A tubulação de instrumentação, por exemplo, deve ter o seu traçado mais fino
que para a tubulação principal.
A indicação que individualiza cada trecho da tubulação é utilizada em
plantas de tubulações, isométricos e fluxogramas, sendo anotada na parte
superior da linha do tubo. Na parte inferior do tubo é anotada a altura ou elevação
(EL.) em que está localizado o tubo em relação ao grade da planta. Essa altura
pode ser expressa em unidades do sistema métrico ou do sistema inglês. As
figuras a seguir mostram as anotações de identificação que são feitas nas linhas
do desenho.
Representação em planta
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Representação em isométrico
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Simbologia de tubulação
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2.4. Fluxograma
Os fluxogramas ou diagramáticos são desenhos esquemáticos, não-
projetivos, que mostram toda a rede de tubulações, equipamentos e acessórios
de uma instalação industrial. Devido à complexidade de uma planta industrial
típica, normalmente são subdivididos por sistemas ou fluidos de trabalho.
Os fluxogramas têm a finalidade de mostrar o funcionamento de um
determinado sistema, desconsiderando-se detalhes de fabricação, construção ou
montagem.
Do ponto de vista do processo, representam a classe de desenhos mais
importante da instalação, devendo necessariamente ser contemplado no projeto
básico.
Simbologia para fluxograma segundo a norma N-58:
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De uma forma geral, os fluxogramas podem ser de dois tipos:
Fluxograma de processo
Desenho preliminar, executado pelos projetistas de processo, devendo
conter os principais equipamentos de caldeiraria, máquinas, tubulações, válvulas
e instrumentos, com indicação dos seus respectivos TAG’s e características
básicas.
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2.5. Isométricos
Além do fluxograma a outra forma de apresentação das plantas de
processo é através do isométrico.
Os isométricos são desenhos não-projetivos feitos em perspectiva
axonométrica isométrica, sem escala e com simbologia própria.
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Considerações gerais:
- cada desenho isométrico deve conter uma linha ou um grupo de linhas próximas
que sejam interligadas, nunca devendo figurar em um mesmo desenho duas
tubulações de áreas diferentes.
- no caso de tubulações muito longas pode ser necessário subdividi-la por vários
isométricos sucessivos.
- os desenhos isométricos devem conter, no mínimo, as seguintes informações:
• identificação de todas as tubulações e seu sentido de fluxo;
• elevação de todos os tubos a partir da linha de centro. Nos trechos em que se
tornar indispensável deve-se indicar a elevação de fundo de tubo;
• todas as cotas e dimensões necessárias para a fabricação e montagem das
tubulações (de trechos retos, angulares, raios de curvatura, acessórios, válvulas
e outros acidentes);
• representação de todas as válvulas e acessórios de tubulação, inclusive os
secundários, como drenos, respiros, conexões para instrumentação, tomadas de
amostras, purgadores;
• ter orientação (norte de projeto);
• identificação, posição de linha de centro e bocais de interligação de
equipamentos (vasos, bombas, compressores);
• lista dos materiais referentes ao isométrico;
• plantas de tubulação de referência, com indicação das suas revisões;
• relação das linhas detalhadas nos desenhos isométricos;
• indicação se as linhas são isoladas ou aquecidas;
• indicação de condições especiais (tratamento térmico, revestimento, utilização
de materiais alternativos);
• indicação das condições de operação, projeto e teste de cada linha;
• indicação das abreviaturas utilizadas;
• cada desenho isométrico deve conter apenas uma linha. Somente em casos
especiais, tais como sucção de bombas A e B ou similares, podem ser admitidas
duas linhas em um mesmo isométrico. Em nenhum caso um mesmo isométrico
pode incluir linhas de padronização de materiais diferentes;
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• tomadas tamponadas para ligações futuras, cujo comprimento não ultrapasse
de 1000 mm devem fazer parte do isométrico da linha tronco;
• todos os suportes soldados à tubulação devem ser indicados no isométrico.
Os isométricos podem conter informações adicionais sobre quantitativos
básicos, tais como: peso e outras informações necessárias para os serviços de
isolamento térmico, pintura e revestimentos em geral.
Os isométricos da fabricação (“spools”) devem conter a localização de
todas as emendas (ligações roscadas, soldadas, com identificação das soldas de
campo) dos tubos e acessórios e também conter a identificação e dimensões de
todas as peças, bem como o sobre comprimento para ajuste de campo, quando
este existir.
Os desenhos isométricos devem ser elaborados de acordo com as normas
PETROBRAS N-59, N-381 e N-901, utilizando o padrão normalizado pela norma
PETROBRAS N-1745, exceto quando permitido de forma diferente pela
PETROBRAS.
Devem ser indicados com linhas tracejadas, os trechos dos tubos que
continuam em outro desenho isométrico, devendo ser também indicados os
números dos desenhos isométricos ou plantas de continuação.
Os símbolos adotados para execução do desenho isométrico devem ser
traçados a partir da projeção lateral gerando, sempre que possível, a
proporcionalidade de suas dimensões.
Veja alguns exemplos de isométricos. Na segunda figura é apresentado um
exemplo de aplicação da simbologia adotada.
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3. As Built
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Bibliografia
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ANEXO I - Simbologia de traçado de tubulação e acessórios conforme N-59
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SISTEMA EDUCACIONAL CORPORATIVO
ANEXO I - Flanges (N-59)
72
RECURSOS HUMANOS – UNIVERSIDADE PETROBRAS
SISTEMA EDUCACIONAL CORPORATIVO
ANEXO I – Bloqueios especiais (N-59)
73
RECURSOS HUMANOS – UNIVERSIDADE PETROBRAS
SISTEMA EDUCACIONAL CORPORATIVO
ANEXO I - Válvulas (N-59)
74
RECURSOS HUMANOS – UNIVERSIDADE PETROBRAS
SISTEMA EDUCACIONAL CORPORATIVO
ANEXO I - Válvulas (N-59)
75
RECURSOS HUMANOS – UNIVERSIDADE PETROBRAS
SISTEMA EDUCACIONAL CORPORATIVO
ANEXO I - Válvulas (N-59)
76
RECURSOS HUMANOS – UNIVERSIDADE PETROBRAS
SISTEMA EDUCACIONAL CORPORATIVO
ANEXO I - Válvulas (N-59)
77
RECURSOS HUMANOS – UNIVERSIDADE PETROBRAS
SISTEMA EDUCACIONAL CORPORATIVO
ANEXO I - Válvulas (N-59)
78
RECURSOS HUMANOS – UNIVERSIDADE PETROBRAS
SISTEMA EDUCACIONAL CORPORATIVO
ANEXO I - Válvulas (N-59)
79
RECURSOS HUMANOS – UNIVERSIDADE PETROBRAS
SISTEMA EDUCACIONAL CORPORATIVO
ANEXO I - Válvulas (N-59)
80
RECURSOS HUMANOS – UNIVERSIDADE PETROBRAS
SISTEMA EDUCACIONAL CORPORATIVO
ANEXO I - Válvulas (N-59)
81
RECURSOS HUMANOS – UNIVERSIDADE PETROBRAS
SISTEMA EDUCACIONAL CORPORATIVO
ANEXO I – Estação de controle (N-59)
82
RECURSOS HUMANOS – UNIVERSIDADE PETROBRAS
SISTEMA EDUCACIONAL CORPORATIVO
ANEXO I – Suportes de tubulação (N-59)
83
RECURSOS HUMANOS – UNIVERSIDADE PETROBRAS
SISTEMA EDUCACIONAL CORPORATIVO
ANEXO I – Ligações com equipamentos (N-59)
84
RECURSOS HUMANOS – UNIVERSIDADE PETROBRAS
SISTEMA EDUCACIONAL CORPORATIVO
ANEXO I – Ligações com equipamentos (N-59)
85
RECURSOS HUMANOS – UNIVERSIDADE PETROBRAS
SISTEMA EDUCACIONAL CORPORATIVO
ANEXO I – Equipamentos de linha (N-59)
86
RECURSOS HUMANOS – UNIVERSIDADE PETROBRAS
SISTEMA EDUCACIONAL CORPORATIVO
ANEXO I – Equipamentos de linha (N-59)
87
RECURSOS HUMANOS – UNIVERSIDADE PETROBRAS
SISTEMA EDUCACIONAL CORPORATIVO
ANEXO II - Nomenclaturas usuais para equipamentos mecânicos.
88
RECURSOS HUMANOS – UNIVERSIDADE PETROBRAS
SISTEMA EDUCACIONAL CORPORATIVO
ANEXO II - Nomenclaturas usuais para equipamentos mecânicos.
89