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UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO

PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTRUTURAS DE CONCRETO E


FUNDAÇÕES

LEONARDO FLEURY DE MENEZES

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE VIGA PRÉ-MOLDADA DE


CONCRETO ARMADO E DE CONCRETO PROTENDIDO

CUIABÁ
2017
LEONARDO FLEURY DE MENEZES

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE VIGA PRÉ-MOLDADA DE


CONCRETO ARMADO E DE CONCRETO PROTENDIDO

Monografia apresentada à Pós-graduação


em Estruturas de Concreto e Fundações,
Universidade Cidade de São Paulo, como
requisito para obtenção do título de
Especialista.

CUIABÁ
2017
LEONARDO FLEURY DE MENEZES

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE VIGA PRÉ-MOLDADA DE


CONCRETO ARMADO E DE CONCRETO PROTENDIDO

Monografia apresentada à Pós-graduação


em Estruturas de Concreto e Fundações,
Universidade Cidade de São Paulo, como
requisito para obtenção do título de
Especialista.

Área de concentração:
Data da apresentação:

Resultado:______________________

BANCA EXAMINADORA:

Prof. D.Sc. Roberto Chust


Universidade Cidade de São Paulo ______________________________________

Profª. M.Sc. Regina Barros Leal


Universidade Cidade de São Paulo ______________________________________
(FORAM REALIZADAS ALGUMAS ALTERAÇÕES EM SEU TRABALHO PARA ADEQUÁ-LO ÀS
NORMAS DA ABNT. OS DEMAIS ITENS QUE DEVEM SER ALTERADOS (CASO TENHA ALGUM),
ESTÃO COM APONTAMENTOS EM VERMELHO. FAVOR UTILIZAR ESTE ARQUIVO PARA
REALIZAR ESSAS ALTERAÇÕES)

Dedico este trabalho ao desenvolvimento


da tecnologia do concreto protendido.
AGRADECIMENTOS

A Deus por ter me dado forças e iluminado meu caminho para que eu pudesse
concluir mais uma etapa da minha vida.
À minha esposa Flávia, minha filha Isabel e meus pais pelo apoio incondicional.
“Tudo posso n’Aquele que me fortalece”

São Paulo
RESUMO

Este trabalho visa avaliar vantagens e aspectos estruturais, econômicos, desempenho


de vigas em concreto protendido em relação ao concreto armado, através de uma
análise de custo de materiais e serviços. Para isto, foram utilizados programas
comerciais de análise estrutural e planilha eletrônica, para o dimensionamento e
levantamento dos materiais e serviços utilizados em cada uma das duas propostas
técnicas. Inicialmente, é apresentado um pequeno histórico acerca do surgimento do
sistema construtivo protendido até o seu uso corrente. A seguir, é feita uma
apresentação da protensão e sua aplicação em toda construção civil, cada dia mais
usada e necessitando de sistemas estruturais cada vez mais eficientes. Ao final, é
feita a comparação entre o sistema estrutural aplicada à uma viga pré-moldada
isostática de 15 metros, utilizando-se o concreto armado e o concreto protendido com
cordoalha engraxada. Através de uma análise orçamentária avaliam-se os seus
desempenhos, aspectos econômicos, executivos e da viabilidade do projeto.

Palavras-chave: Viga, Concreto Armado, Concreto Protendido, Comparação


Econômica.
ABSTRACT

This work aims to evaluate advantages and structural, economic aspects, performance
of beams in prestressed concrete in relation to reinforced concrete, through a cost
analysis of materials and services. For this, commercial programs of structural analysis
and spreadsheet were used, for the dimensioning and survey of the materials and
services used in each of the two technical proposals. Initially, a brief history of the
emergence of the prestressed constructive system to its current use is presented. Next,
a presentation of the pretension and its application in every civil construction, every
day more used and in need of ever more efficient structural systems. At the end, the
structural system applied to a 15-meter isostatic pre-beam is compared, using
reinforced concrete and prestressed concrete with greased chord. Through a budget
analysis, their performance, economic, executive and project feasibility are evaluated.

Keywords: Beam, Reinforced Concrete, Prestressed Concrete, Economic


Comparison

(TRABALHO FOI REPAGINADO DE ACORDO COM AS NORMAS DA ABNT. A CAPA NÃO DEVE
SER CONTADA E A NUMERAÇÃO SÓ DEVE APARECER A PARTIR DA INTRODUÇÃO. FAVOR
EFETUAR AS DEVIDAS CORREÇÕES, INSERINDO A PAGINAÇÃO CORRETAMENTE NO
SUMÁRIO)
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 09

2. REVISÃO LITERATURA ................................................................................................ 111


2.1. Concreto Protendido ................................................................................................ 111
2.1.1. Fundamentos do Concreto Protendido ................................................................... 12
2.1.2. Tipos de Protensão .................................................................................................... 12
2.1.2.1. Pré-tração .................................................................................................................... 12
2.1.2.2. Pós-tração com aderência posterior. .......................................................................... 13
2.1.2.3. Pós-tração sem aderência. ....................................................................................... 133

3. PROBLEMA ...................................................................................................................... 15

4. CRIAÇÃO DE HIPÓTESES.............................................................................................. 16

5. JUSTIFICATIVA................................................................................................................ 17

6. DETERMINAÇÃO ............................................................................................................. 18
6.1. Objetivo Geral .................................................................................................................. 18
6.2. Objetivos Específicos ..................................................................................................... 18

7. METODOLOGIA ............................................................................................................... 19

8. COLETA DE DADOS ....................................................................................................... 20


8.1. Estrutura Proposta.......................................................................................................... 20
8.2. Análise da estrutura em concreto armado por software comercial (Cypecad) ....... 22
8.3. Análise da estrutura em concreto protendido por planilha eletrônica .................... 27

9. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ............................................................. 31

REFERENCIAS................................................................................................................. 38
9

1. INTRODUÇÃO

Os imóveis comerciais do centro de Campo Verde-MT, são implantados em sua


maioria em lotes de 15m por 30m. Aqueles com melhor aproveitamento para grandes
redes varejistas, e consequentemente, com maior rentabilidade para locação
possuem um pavimento térreo e um mezanino. No pavimento térreo, geralmente ficam
os expositores de produtos e no mezanino mais expositores e também estoques de
mercadorias diversas.
Tais dimensões e caraterísticas implicaram na maioria dos imóveis em uma
distribuição de pilares a cada 5 m nas direções transversal e longitudinal. A tecnologia
utilizada na cidade, junto ao fator preço, limitava aos proprietários de trazer soluções
diferentes para suas edificações. A disposição descrita anteriormente dos pilares
resultava em motivo de insatisfação pelos locadores das lojas. Os pilares constituem
empecilho para uma organização flexível dos expositores de venda e até mesmo da
visualização interna da loja pelos possíveis clientes. Resultando em depreciação no
preço dos alugueis.
A insatisfação dos locatários e dos locadores resultou em uma busca por
alternativas viáveis economicamente. O objetivo era de se obter com a tecnologia
empregada pelos profissionais, técnicos e empresas locais de vãos maiores. Vãos
que diminuíssem, ou até mesmo eliminassem os pilares do meio dos imóveis no
pavimento térreo. A tecnologia local possibilitava a execução de vigas isostáticas
armadas no local ou mesmo através de elementos pré-moldados. Com as limitações
de deformação e resistência prescritas pelas normas técnicas vigentes, para vãos sem
pilares intermediários com 15 metros, encontrava-se alturas de viga a partir de 1,5
metros de altura. Com essas dimensões se perdia muito em pé-direito útil da
edificação ou crescia a altura total da edificação.
Propiciando um melhor aproveitamento da estrutura, com maior capacidade
resistente do sistema estrutural e melhor condição de aproveitamento da resistência
dos materiais, redução nas deformações, a protensão possibilita soluções para essa
situação com menores exigências de alturas de vigas. Possibilitando menores perdas
em pé-direito útil e na altura total da edificação, se mostra como uma potencial solução
com bom custo benefício para os imóveis em questão
10

Se mostra necessário um estudo comparativo entre as soluções descritas


acima para efetivamente conhecer, para a realidade dos imóveis comerciais de
Campo Verde e região, uma alternativa de melhor custo benefício.
Dessa forma este trabalho se propõe a comparar economicamente o custo
inicial de construção de viga pré-moldada em concreto armado com uma viga bi
apoiada protendida com cordoalha engraxada, com 15 metros de vão livre em um
edifício comercial. E assim ajudar na tomada de decisão de futuros empreendimentos
e na implantação de novas empresas para atuar neste setor da engenharia.
11

2. REVISÃO LITERATURA

2.1. Concreto Protendido

A evolução arquitetônica e a necessidade de vãos maiores fizeram com que os


custos e as dimensões das peças de concreto armado crescessem de forma a tornar
o projeto de estruturas em concreto armado para grandes vãos antieconômicos e,
portanto, desinteressantes.
O uso do concreto protendido tomou forma a partir desta demanda. Inicialmente
para atender somente obras de grande vulto, principalmente obras de arte, pois a
escassez de empresas que oferecessem a tecnologia e o seu alto custo
impossibilitava o uso em obras correntes.
A história do Concreto Protendido, tem seu início quase que simultâneo com o
Concreto Armado. Em 1886 e 1888 foram requeridas patentes nos Estados Unidos e
na Alemanha utilizando o conceito de Concreto Protendido. Em 1906 utilizou-se a
protensão para reduzir fissuras em argamassas para piso na Alemanha. Não houve
muito sucesso no início, pois ainda não existia tecnologia capaz de garantir as tensões
de compressão no concreto. Dessa forma o estiramento da armadura era anulado
pela retração e fluência do concreto. O estudo evoluiu e foi possível entender que
somente com a utilização de aços com grande capacidade de estiramento seria viável
a utilização da protensão no concreto, créditos à Eugene Freyssinet 1928 em diante.
O problema que seria gerado pelo grande estiramento do aço em relação à aderência
ao concreto foi resolvido com a adoção de dispositivos, como as bainhas, que
evitariam o contato com o mesmo durante o estiramento. Posteriormente, se fosse
necessário, seria providenciada a consolidação aço-concreto.
A protensão também pode ser encarada como um sistema construtivo, que
propiciou um melhor aproveitamento estrutural, com um aumento considerável do
aproveitamento estrutural, com uma maior capacidade resistente, redução nas
deformações, assim como melhores condições de uso e durabilidade.
Com o passar dos anos a tecnologia foi difundida e o seu custo diminuiu. Com
isso a utilização da protensão foi sendo utilizada em vários tipos de estruturas. Desde
elementos de fundação como os Radiers protendidos, passando pelas lajes
12

protendidas e principalmente em elementos de concreto pré-moldado, objeto deste


estudo.
A industrialização da construção civil tem, a partir da difusão da utilização do
concreto protendido, um grande impulso. Possibilitou a industrialização de elementos
de concreto para praticamente todas as situações correntes nas obras brasileiras.
Desde as de maiores complexidades, até as mais corriqueiras obras residenciais e
comerciais.

2.1.1. Fundamentos do Concreto Protendido

O princípio fundamental do concreto protendido é a utilização de forças


externas, especialmente aplicadas de modo a impedir ou limitar a fissuração do
concreto. Essas forças são aplicadas por meio de armaduras ativas que comprimem
o concreto permanentemente, ao longo da sua vida útil.
Conforme a antiga NBR 7197, uma peça é de concreto protendido quando
submetida a um sistema de forças especialmente e permanentemente aplicadas,
chamadas de forças de protensão, e tais que, em condições de utilização quando
agirem simultaneamente com as demais ações de utilização impeçam, ou limitem, a
fissuração do concreto.
Assim, a peça de concreto que utiliza a protensão deve ter as suas tensões
restritas às de compressão, ou então com pequenos valores de tração.

2.1.2. Tipos de Protensão

De acordo com o sistema construtivo e da maneira como a tensão no aço é


transferida para o concreto, a protensão nas peças é classificada como:

2.1.2.1. Pré-tração
13

Também conhecida como protensão com aderência inicial.


De acordo com o item 3.1.7 da NBR 6118:2014 é aquela em que o pré-
alongamento da armadura ativa é feito utilizando-se apoios independentes do
elemento estrutural, antes do lançamento do concreto, sendo a ligação da armadura
de protensão com os referidos apoios desfeita após o endurecimento do concreto; a
ancoragem no concreto realiza-se somente por aderência.
É muito utilizada na confecção de elementos pré-moldados e pré-fabricados,
como vigas, lajes nervuradas, telhas calha, terças, entre outros.

2.1.2.2. Pós-tração com aderência posterior.

Também conhecida como protensão com armadura ativa pós-tracionada e com


posterior aderência.
De acordo com o item 3.1.8 da NBR 6118:2014 é aquela em que o pré-
alongamento da armadura ativa é realizado após o endurecimento do concreto, sendo
utilizadas, como apoios, partes do próprio elemento estrutural, criando posteriormente
aderência com o concreto, de modo permanente, através da injeção das bainhas.
As unidades de protensão (cabos) podem ser constituídos por cordoalhas, ou
fios que ficam isolados do concreto, dentro das bainhas metálicas.
A pós-tração com aderência, posteriormente desenvolvida com a injeção de
calda de cimento preenchendo os vazios no interior das bainhas.
A transferência da força de protensão é feita através das ancoragens terminais
(que podem ser ativas e passivas), ficando incorporadas na própria peça.
Geralmente utilizada em estruturas protendidas de médio a grande porte,
principalmente em obras viárias de infraestrutura, como pontes e viadutos, sendo
executada a protensão no canteiro de obras.

2.1.2.3. Pós-tração sem aderência.


14

Conforme o item 3.1.9 da NBR 6118:2014 é aquela em que o pré-alongamento


da armadura ativa é realizado após o endurecimento do concreto, sendo utilizados,
como apoios, partes do próprio elemento estrutural, mas não sendo criada aderência
com o concreto, ficando a armadura ligada ao concreto apenas em pontos localizados.
Esse tipo de protensão ganhou importância com o desenvolvimento da
cordoalha engraxada que simplificou a construção com equipamentos e acessórios
mais acessíveis.
O sistema de protensão com cordoalhas engraxadas, tem diversas
características de praticidade e de simplicidade na utilização de materiais e serviços.
A cordoalha é relativamente leve (menos de 1,5 kg/m) e já vem com graxa protetora
e com bainha plástica muito resistente, suportando facilmente as solicitações do
canteiro de obras. Suas ancoragens são pequenas e baratas, com as cunhas
bipartidas sem a presença de anéis de união. O macaco de protensão é relativamente
simples e leve (19 kg) e utiliza de uma bomba pequena (35 kg), que é fácil de ser
transportada. A operação da protensão ocorre de forma rápida (uma vez a cada 30
segundos) e em uma só elevação de protensão, pois não existe a possibilidade de
retificação da cordoalha dentro da bainha, além de eliminar a ocorrências de cabos
presos por vazamentos de nata de cimento na concretagem.
Nos dias de hoje, a protensão com cordoalhas engraxadas está presente em
lajes planas ou nervuradas de edifícios residenciais e comerciais. Também existe a
utilização das cordoalhas em elementos de fundação (Radiers) e também em pisos
industriais. E como é o objeto deste estudo, a cordoalha engraxada também é utilizada
em elementos pré-moldados ou pré-fabricados em canteiro de fábrica ou de obra.
15

3. PROBLEMA

O consumo de materiais inicial de uma viga pré-moldada bi apoiada em


concreto protendido é menor que o de uma em concreto protendido, com 15 metros
de vão em edifício comercial?
16

4. CRIAÇÃO DE HIPÓTESES

A viga em concreto protendido, pelo melhor aproveitamento dos materiais


constituintes, possui um custo menor.
17

5. JUSTIFICATIVA

A grande maioria das construções no Brasil, para o vão estudado, utiliza a


tecnologia da protensão, este trabalho procura demonstrar o ganho econômico com a
utilização da viga pré-moldada protendida, com a utilização de cordoalhas
engraxadas.
18

6. DETERMINAÇÃO

6.1. Objetivo Geral

Identificar as quantidades de insumos aplicados em cada método construtivo.


E comparar qual terá o menor Custo.

6.2. Objetivos Específicos

6.2.1. Estudar os sistemas construtivos;

6.2.2. Quantificar e qualificar os insumos utilizados;


19

7. METODOLOGIA

O trabalho seguirá a seguinte linha de pesquisa começando pelo estudo


bibliográfico, utilização de software comercial de cálculo e de planilha eletrônica,
levantamento de quantitativo e de preços utilizando os mesmos critérios. Por fim, será
feito uma comparação entre os valores de custo obtidos. Não serão levados em conta
para efeito de comparação os insumos permanentes que a construtoras possuem
como formas e equipamentos de lançamento e aplicação de concreto e macacos de
protensão, pois estes custos são diluídos ao longo do tempo e não representam custo
impactante neste estudo. Serão levantados os quantitativos de composições de
concreto, aço passivo e ativo e os acessórios de protensão.
20

8. COLETA DE DADOS

A coleta de dados será retirada do software comercial Cypecad e de planilha


eletrônica, bem como o levantamento dos preços de mão de obra e de materiais em
lojas, construtoras locais e nas composições de custo SINAPI.

8.1. Estrutura Proposta

A estrutura modelada será a de um mezanino de um imóvel comercial, com


pórticos com dois pilares de 15 m de vão, espaçados de 2,97 em 2,97 m, com laje
maciça de 15 cm apoiado sobre eles, carregados com sobrecarga de 3 kN/m² e
1kN/m² de carga permanente. O imóvel em questão estará edificado sobre um lote
com dimensões de 15 x 30 m.
21

Fig. 1 – Planta baixa da estrutura do mezanino.

Fonte: Elaborado pelo autor.


22

8.2. Análise da estrutura em concreto armado por software comercial (Cypecad)

Fig. 2 – Perspectiva Eletrônica da estrutura

Fonte: Software Cypecad

Fig. 3 – Diagrama de momento fletor devido ao peso próprio obtido do software Cypecad.

Fonte: Software Cypecad


23

Fig. 4 – Diagrama de momento fletor devido ao carregamento permanente obtido do software Cypecad.

Fonte: Software Cypecad

Fig. 5 – Diagrama de momento fletor devido à sobrecarga obtido do software Cypecad.

Fonte: Software Cypecad

Fig. 6 – Diagrama de esforço cortante devido ao peso próprio obtido do software Cypecad.

Fonte: Software Cypecad


24

Fig. 7 – Diagrama de esforço cortante devido ao carregamento permanente obtido do software


Cypecad.

Fonte: Software Cypecad

Fig. 8 – Diagrama de esforço cortante devido à sobrecarga obtido do software Cypecad.

Fonte: Software Cypecad

Após a caracterização dos esforços, procedeu-se o cálculo da viga V6, a qual será
objeto de detalhamento e estudo comparativo.
25

Fig. 09 – Relatório de verificação de resistência obtido do software Cypecad.

Fonte: Software Cypecad

Fig. 10 – Relatório de verificação de fissuração obtido do software Cypecad.

Fonte: Software Cypecad.


26

Fig. 11 – Relatório de verificação dos deslocamentos (flechas) obtido do software Cypecad.

Fonte: Software Cypecad.

Obtendo sucesso nas verificações de resistência e de deformações, detalhou-se a


viga.

Fig. 12 – Detalhamento longitudinal da viga V6 obtido do software Cypecad.

Fonte: Software Cypecad.


27

Fig. 13 – Detalhamento transversal da viga V6 obtido do software Cypecad.

Fonte: Software Cypecad.

8.3. Análise da estrutura em concreto protendido por planilha eletrônica

Para a análise da viga em concreto protendido com cordoalhas engraxadas,


utilizou-se de planilha eletrônica Excel. Foi utilizada uma planilha elaborada pela BPE
Projetos Estruturais Ltda, liberada para utilização acadêmica.
Utilizou-se como resistência de concreto Fck = 40Mpa. As distâncias
geométricas dos centros de gravidade das armaduras inferior (fibra mais tracionada)
e superior (fibra mais comprimida) igual a 5 cm até as respectivas faces. A distância
geométrica do centro de gravidade do cabo equivalente da armadura ativa foi adotada
com 8 cm, até face inferior (fibra mais tracionada). Neste estudo acadêmico se propôs
o traçado do cabo equivalente saindo, nas bordas, do centro geométrico da peça de
concreto em traçado parabólico até a seção média (7,5 m), quando o cabo equivalente
passa a uma distância, já informada anteriormente de 8 cm.
Para os esforços solicitantes (momento fletor e esforço normal característicos),
como entrada na planilha, foram utilizados os mesmos dados fornecidos pelo software
Cypecad.
Como esforços solicitantes, foram informados:

Mk(peso próprio) = 53,4 tf.m (534 kN.m);


Mk(cargas permanentes) = 7,6 tf.m (76 kN.m);
28

Mk(sobrecargas) = 22,8 tf.m (228 kN.m);

Totalizando, como esforço solicitante de Momento Fletor característico:

Mk(total) = 83,8 tf.m (838 kN.m);


E
Vk(peso próprio) = 15,6 tf (156 kN);
Vk(cargas permanentes) = 2,2 tf (22 kN);
Vk(sobrecargas) = 6,6 tf (66 kN);

Totalizando, como esforço solicitante de Esforço Cortante característico:

Vk(total) = 24,4 tf (244 kN).

Para o preenchimento do campo força por cordoalha, adotamos:


Cordoalhas de 7 fios
CP190RB
Carga mínima de ruptura = 265 kN (catálogo belgobekaert)
Área da seção = 1,4 cm²
Segundo item 9.6.1.2.1 NBR 6118/2014, a tensão inicial no instante da
protensão deve ser o menor valor entre:

0,8 x fptk
𝜎𝑝𝑖 ≤ {
0,88 x fpyk

187
0,8 x = 148,1 kN/cm²
1,01
𝜎𝑝𝑖 ≤ { 187
0,88 x 0,9 x = 146,6 kN/cm²
1,01

Portanto:
𝜎𝑝𝑖 = 146,6 kN/cm²

Força por cordoalha:

F/cord = 𝜎𝑝𝑖 x Área da seção


29

F/cord = 146,6 kN/cm² x 1,4 cm²


F/cord = 205,2 kN (20,5 tf)

A planilha utilizada possui plataforma amigável de lançamento de


dados. Foi-se fornecendo os dados citados acima e corrigindo as dimensões da
seção e a quantidade de cordoalhas até se encontrar um valor de flecha limite com
valores menores que a NBR 6118/2014 determina (L/250). Encontramos uma seção
de 30 x 90 cm, com 9 cordoalhas de 15,2mm. Ao mesmo tempo a mesma fornece as
armaduras de compressão (se necessário, o que não foi o caso em questão), a
armadura complementar passiva de tração (se necessário, o que foi o caso em
questão), a armadura de cisalhamento e a armadura de pele (se necessário, o que
foi o caso em questão). Cabe ressaltar que a planilha utilizada calcula somente
seções e não a peça inteira, como o objeto deste estudo é somente um comparativo
acadêmico, a análise da seção mais desfavorável é aceita como válida.

Fig. 14 – Tela 1 de entrada e coleta de dados da planilha eletrônica.

Fonte: Planilha eletrônica.


30

Fig. 15 – Tela 2 de entrada e coleta de dados da planilha eletrônica.

Fonte: Planilha eletrônica.


31

9. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

a) Tabulação e análise dos dados obtidos para a construção da viga pré-moldada


protendida com cordoalha engraxada;

Para a armadura ativa, encontramos a necessidade de 9 cordoalhas de


15,2mm. Com o traçado parabólico, mais a folga recomendada para a
montagem/protensão encontramos um comprimento unitário de cordoalha de 17 m.
Totalizamos 17 m x 9 un = 153 m de cordoalha engraxada CP 190 RB 15,2 mm. Assim
como é necessário para cada uma das cordoalhas, uma ancoragem ativa e uma
ancoragem passiva e seus acessórios, totalizando 9 unidades de ancoragem ativa,
mais acessórios e 9 unidades de ancoragem passiva, mais acessórios.
Para a armadura passiva de tração, encontramos 4 barras de 12,5 mm.
Considerando 2 dobras de 30 cm, uma em cada um dos apoios e dois traspasses de
comprimentos médios de 1,425 m, temos 18,45 m de cada uma das 4 barras de 12,5
mm, totalizando 73,8 m de barras de aço CA50 de 12,5 mm.
Para armadura de cisalhamento, encontramos 4 barras de 12,5 mm por metro
de viga, totalizando 4 x 15 = 60 estribos por viga. Desenvolvendo a armação,
encontramos o comprimento unitário de 2,40 m de cada um dos 60 estribos,
totalizando 144 m de barras de aço CA50 de 12,5 mm.
Para armadura de pele, são necessárias 3 barras de 12,5 mm por face da viga.
Considerando 2 dobras de 16 cm, uma em cada um dos apoios e dois traspasses de
comprimentos médios de 1,4125 m, temos 18,1 m de cada uma das 6 barras de 12,5
mm, totalizando 108,6 m de barras de aço CA50 de 12,5 mm.
Para armadura mínima da face superior, temos:
Asmín = Ac x ρmín
Utilizando concreto C40 (Fck = 40 MPa) e armadura CA50, para uma seção
retangular, pela tabela 17.3 da NBR 6118/2014, temos:
ρmín = 0,179%
Asmín = 30 x 45 x 0,179/100
Asmín = 2,42cm2 → 5 Ø 10,00 por face (adotado).
32

Considerando 2 dobras de 25 cm, uma em cada um dos apoios e dois


traspasses de comprimentos médios de 0,40 m, temos 15,95 m de cada uma das 5
barras de 10,5 mm, totalizando 79,75 m de barras de aço CA50 de 10,0 mm.
Para o volume de concreto, temos 0,3 m x 0,9 m x 15 m, totalizando 4,05 m³ de
concreto Fck = 40 MPa.
No levantamento dos custos de cada um dos materiais, levou-se em
consideração a tabela de custos SINAPI da CEF, SEINFRA, assim como orçamentos
médios de empresas da região para o mês de outubro de 2016, os quais poderão ser
atualizados a qualquer instante, para que se possa fazer uma análise atualizada de
preços.
Resumidos assim, dispõe-se os dados relativos à viga protendida (serão
levados em consideração 10% de perdas nas barras de aço CA50):

Tabela. 01 – Resumo de custo dos insumos – viga protendida com cordoalhas engraxadas.
Viga
Resumo de custo dos insumos protendida

Preço Preço
Item Descrição Qtde Unde Unit total
Cordoalha engraxada CP 190 RB R$ R$
1 15,2mm 171,4 kg 14,85 2.544,70
Ancoragem ativa para cordoalha 15,2 R$ R$
2 mais acessórios 9,0 un 66,22 595,98
Ancoragem passiva para cordoalha 15,2 R$ R$
3 mais acessórios 9,0 un 35,90 323,10
R$ R$
4 Armadura passiva tração CA 50 81,2 kg 3,20 259,78
R$ R$
5 Armadura cisalhamento CA 50 158,4 kg 3,20 506,88
R$ R$
6 Armadura de pele CA 50 119,5 kg 3,20 382,27
R$ R$
7 Armadura face superior CA 50 55,3 kg 3,20 176,85
R$ R$
8 Concreto C40 (Fck = 40 Mpa) 4,1 m³ 350,00 1.417,50

R$
Totalização 6.207,06
Fonte: Elaborado pelo autor

b) Tabulação e análise dos dados obtidos para a construção da viga pré-moldada em


concreto armado;
33

Para a armadura passiva de tração, encontramos 3 barras de 25,0 mm,


perpassando por todo o comprimento da viga e 2 barras de 25,0 mm dispostas ao
meio da viga. Considerando 2 dobras de 33 cm, uma em cada um dos apoios e dois
traspasses de comprimentos médios de 1,425 m, temos 18,46 m de cada uma das 3
barras de 25,0 mm, mais 11,40 m em cada uma das 2 barras de 25,0 m barras do
meio do vão, totalizando 78,18 m de barras de aço CA50 de 25,0 mm.
Para armadura de cisalhamento, encontramos barras de 5 mm espaçados de
11 cm, totalizando em 131 estribos por viga. Desenvolvendo a armação, encontramos
o comprimento unitário de 3,48 m de cada um dos 131 estribos, totalizando 455,9 m
de barras de aço CA60 de 5,0 mm.
Para armadura de pele, são necessárias 8 barras de 10,0 mm por face da viga.
Considerando 2 dobras de 13 cm, uma em cada um dos apoios e dois traspasses de
comprimentos médios de 1,4125 m, temos 18,1 m de cada uma das 16 barras de 10,0
mm, totalizando 289,6 m de barras de aço CA50 de 10,0 mm.
Para armadura mínima da face superior, temos:
Asmín = Ac x ρmín
Utilizando concreto C40 (Fck = 40 MPa) e armadura CA50, para uma seção
retangular, pela tabela 17.3 da NBR 6118/2014, temos:
ρmín = 0,179%
Asmín = 30 x 75 x 0,179/100
Asmín = 4,03 cm2 → 5 Ø 10,00 por face (adotado).

Considerando 2 dobras de 25 cm, uma em cada um dos apoios e dois


traspasses de comprimentos médios de 0,40 m, temos 15,95 m de cada uma das 5
barras de 10,5 mm, totalizando 79,75 m de barras de aço CA50 de 10,0 mm.
Para o volume de concreto, temos 0,3 m x 1,5 m x 15 m, totalizando 6,75 m³ de
concreto Fck = 40 MPa.
No levantamento dos custos de cada um dos materiais, levou-se em
consideração a tabela de custos SINAPI da CEF, assim como orçamentos médios de
empresas da região.
Resumidos assim, dispõe-se os dados relativos à viga protendida (serão
levados em consideração 10% de perdas nas barras de aço CA50):
34

Tabela. 02 – Resumo de custo dos insumos – viga pré-moldada.


Viga Pré-
Resumo de custo dos insumos moldada

Preço Preço
Item Descrição Qtde Unde Unit total
R$ R$
1 Armadura passiva tração CA 50 344,0 kg 3,20 1.100,77
R$ R$
2 Armadura cisalhamento CA 50 80,2 kg 3,20 256,76
R$ R$
3 Armadura de pele CA 50 200,7 kg 3,20 642,22
R$ R$
4 Armadura face superior CA 50 55,3 kg 3,20 176,85
R$ R$
5 Concreto C40 (Fck = 40 Mpa) 6,8 m³ 350,00 2.362,50

R$
Totalização 4.539,11
Fonte: Elaborado pelo autor

c) Comparação entre as tabulações e análise;

Ao compararmos os dados dos dois sistemas encontramos uma diferença de


R$ 1.667,95 a mais para o sistema protendido. Representando um custo de 36,70%
a mais do que a viga pré-moldada convencional.
Ao se comparar apressadamente o resultado orçamentário dos sistemas das
duas vigas, pode-se concluir que não é viável a adoção do sistema protendido. Porém,
deve-se levar em conta a redução do pé-direito total da edificação para o mesmo pé-
direito útil. Tal redução implica em uma diminuição de área de paredes, acabadas e
na redução do volume de estruturas (pilares menores, com vão menor) e alívio das
fundações. Para uma análise mais próxima da realidade, deve-se levar em conta a
mensuração destes insumos.

d) Discussão entre os custos;


35

Devemos levar em consideração uma comparação global de custo do impacto


dos dois sistemas na edificação analisada.
A estrutura é diretamente reduzida no comprimento de 22 pilares de dimensão
30 x 30 cm em 60 cm, totalizando 22 x 0,30 x 0,30 x 0,60 m³ = 1,188 m³ de estrutura.
De acordo com a ABECE, Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria
Estrutural, para o mês de outubro de 2016 na região de São Paulo (que possui custo
inferior ao da região analisada) temos que o custo da estrutura pronta está cotado em
R$ 1.985,08/m³.
Considerando que os imóveis típicos analisados por este estudo, possuem
somente fechamentos laterais, portanto temos um comprimento linear de parede
acabada a ser reduzida de 15 + 30 + 15 + 30 m = 90 m. Sabendo que reduziremos a
altura das paredes em 60 cm, temos uma redução de 54,0 m² de parede acabada.
Para efeito de estimativa de custo da redução das paredes, faremos uso de
composições do Índice Sinapi da CEF, nos itens alvenaria, chapisco, reboco e pintura
(sem considerar emassamento e sem considerar a aplicação de selador). Serão
considerados os quantitativos de 54,0 m² de alvenaria (Composição 87479 -
ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS FURADOS NA VERTICAL
DE 14X19X39CM (ESPESSURA 14CM) DE PAREDES COM ÁREA LÍQUIDA MAIOR
OU IGUAL A 6M² SEM VÃOS E ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO COM
PREPARO EM BETONEIRA.), 108,0 m² de chapisco (Composição 87878 -
CHAPISCO APLICADO TANTO EM PILARES E VIGAS DE CONCRETO COMO EM
ALVENARIAS DE PAREDES INTERNAS, COM COLHER DE PEDREIRO.
ARGAMASSA TRAÇO 1:3 COM PREPARO MANUAL), 108,0 m² de reboco
(Composição 87529 - MASSA ÚNICA, PARA RECEBIMENTO DE PINTURA, EM
ARGAMASSA TRAÇO 1:2:8, PREPARO MECÂNICO COM BETONEIRA 400L,
APLICADA MANUALMENTE EM FACES INTERNAS DE PAREDES DE AMBIENTES
COM ÁREA MENOR QUE 10M2, ESPESSURA DE 20MM, COM EXECUÇÃO DE
TALISCAS), 108 m² de pintura (Composição 73415 - PINTURA PVA, TRES
DEMAOS).
Sabemos que também acontecerá um alívio das fundações pelo peso próprio
reduzido. Para este estudo não levaremos esta redução para efeito de nossa análise,
pois os solos são muito variáveis de local para local e a redução efetiva de custo das
fundações pode variar muito, comprometendo nossa análise.
36

Após colocar-se estes custos mencionados acima em uma planilha, temos:

Tabela. 03 – Resumo de custo dos insumos – redução do pé-direito.

Resumo de custo dos insumos Redução pelo pé-direito

Preço
Item Descrição Qtde Unde Preço Unit total
R$
1 Estrutura Concreto Armado 1,2 m³ R$ 1.985,08 2.358,28
R$
2 Alvenaria tijolo cerâmico 14 cm 54,0 m² R$ 45,09 2.434,86
R$
3 Chapisco 108,0 m² R$ 2,96 319,68
R$
4 Reboco 108,0 m² R$ 23,07 2.491,56
R$
5 Pintura 108,0 m² R$ 13,98 1.509,84

R$
Totalização 6.755,94
Fonte: Elaborado pelo autor.

Totalizando os custos da viga pré-moldada convencional com os custos da


redução do pé-direito, encontramos o real custo dos insumos, desta escolha, para
efetivamente podermos comparar as duas opções. Totalizando os dois itens,
encontramos um valor de R$ 11.383,88. A opção pela viga protendida se mostra assim
com um custo relativo de 83,40 % maior que a opção em um sistema convencional.

e) Conclusão final.

Ao se utilizar o sistema de concreto protendido na situação descrita,


encontramos uma solução tecnicamente viável e mais econômica, além de
representar uma estrutura menos robusta, com uma menor implicação na arquitetura
da obra.
Como levamos em consideração o fator econômico, visto que este era um fator
determinante para o nosso estudo, mas as características físicas da edificação são
também importantes para a escolha do melhor sistema arquitetura x estrutura.
37

Observa-se assim que o objetivo foi alcançado, pois conseguimos comparar


uma estrutura em concreto protendido com cordoalha engraxada, que atendeu aos
requisitos necessários em comparação com uma estrutura convencional utilizando-se
de software comercial para o dimensionamento da mesma.
Quanto ao dimensionamento das vigas, pode-se concluir que atenderá de
forma satisfatória quanto a utilização, pois tanto as deformações e armaduras ficaram
dentro dos limites considerados.
Como toda estrutura faz-se ressalvas aos futuros utilizadores da estrutura, que
o sistema necessita de manutenções periódicas, de preferência por algum engenheiro
estrutural, onde este deverá observar além dos itens normativos, como deformações
ao longo do tempo, fissuras, a situação dos cabos de protensão e suas ancoragens,
visto que o sistema de cordoalhas engraxadas não possibilita a retirada ou
rompimento dos cabos protendidos. Sendo que danos nesses elementos podem levar
a ruína total ou parcial das vigas.
De forma alguma, o presente trabalho esgota o assunto sobre o uso de
sistemas em concreto protendido com uso de cordoalhas engraxadas, ficando
possíveis complementações para trabalhos acadêmicos posteriores.
38

REFERENCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118:2014. Projeto de


estrutura de concreto: procedimento. Rio de Janeiro, 2014.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8681:2004. Ações e


segurança nas estruturas: procedimento. Rio de Janeiro, 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9062:2007. Projeto e


execução de estruturas de concreto pré-moldado. Rio de Janeiro, 2007.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6120:2003. Cargas


para o cálculo de estruturas e edificações: procedimento. Rio de Janeiro, 2011.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7483:2005. Cordoalhas


de aço para concreto protendido: requisitos. Rio de Janeiro, 2007.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA CONSTRUÇÃO INDUSTRIALIZADA DE


CONCRETO (ABCIC). Disponível em http://www.abcic.org.br/artigos_tecnicos.asp.
Acesso em 22/04/2014.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA E CONSULTORIA ESTRUTURAL


(ABECE). Disponível em http://site.abece.com.br/index.php/cotacoes. Acesso em
01/11/2016.

AVILA, Antônio Vitorino; LIBRELOTTO, Liziane Ilha; LOPES, Oscar Ciro.


Orçamento de Obras, construção Civil. Florianópolis: Universidade do sul de
Santa Catarina, 2003.

EMERICK, A. A. 2002, Projeto e execução de lajes protendidas, Brasilia.

KIM, S. Elliott. Precast Concrete Structures. Oxford, UK: Butterworth-Heinemann,


2002.

LEONHARDT, F., MONNING, E., 1983, Construções de Concreto, Vol 5, 1ª.


Edição, Ed. Interciência, Rio de Janeiro.

PFEIL, W., 1984, Concreto Protendido Volume 1, Editora LTC, Rio de Janeiro.

PFEIL, W., 1983, Concreto Protendido Volume 2, Editora LTC, Rio de Janeiro.

PROTENDE, 2008, Sistemas e Métodos, Catálogo Técnico, 3ª. Edição.

VERÍSSIMO, G. S., CÉSAR JR., K. M. L., 1998, Concreto Protendido –


Fundamentos Básicos, 4ª. edição, Universidade Federal de Viçosa

TISAKA, Maçahico. Orçamento na construção civil: consultoria, projeto e


execução. São Paulo: PINI, 2006.

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