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Tutoria 4 – fechamento

Instituto de ciências biomédicas USP


Revista medica de minas gerais
Artigo Unicamp
md-saude (site criado por dois médicos para a
elucidação de doenças)
bioquímica Marks
 CICLO DA BILIRRUBINA:
1- A hemácias defeituosas se concentram e se
destroem no baço (principal – os espaços
entre suas trabéculas, ou seja, um tipo de
tecido conjuntivo modelado denso de órgãos
sólidos, seria estreito e as hemácias se
acumulariam nessas estruturas de sustentação
e “filtragem” após se extravasarem dos vasos
por conterem “fendas” – na poupa vermelha
se tem os vasos sinusoides (irregulares e não
contínuos em sua estrutura, se apresentam no
fígado e na medula óssea)), fígado e medula.
2- No baço, principalmente, os macrófagos
(células de Kupffer no fígado – revestem o seio
venoso) degradam a hemoglobina em globina
(4 grupos protéicos – reutilizados
posteriomente por serem a.a) e grupamento
heme.
3- Heme-oxigenase degrada o grupo heme em
ferro, biliverdina e CO.
4- Bilirrubina-redutase converte a biliverdina em
bilirrubina livre. Endotélio (parede dos vasos
sanguíneos)
5- Gradualmente liberada dos macrófagos e
unida à albumina (tem a capacidade de
ultrapassar a barreira hematoencefálica, sendo
tóxica ao sistema nervoso)
OBS: A UNIÃO DA BILIRRUBINA NÃO
CONJUGADA AO TECIDO NERVOSO E AS ALTAS
CONCENTRAÇÕES NO SANGUE PODEM
CAUSAR A IMPREGNAÇÃO DOS GANGLIOS DA
BASE DO CÉREBRO (CAUSANDO DISFUNÇÃO
NO CONTROLE DOS MOVIMENTOS,
HIPER/HIPOTONISMO MUSCULAR, TREMORES
E ACINESIA – IMOBILIDADE DO MIOCÁRDIO, E
LETARGIA) KERNICTERUS (ACIMA DE
25MG/DL), PRINCIPALMENTE EM BÊBES
ASTROCITOS (TIPO CELULAR DE CELULA DA
GLIA) AINDA PREMATUROS NÃO IMPEDEM A
PASSAGEM DE BILIRRUBINA  BARREIRA
HEMATOENCEFÁLICA PREMATURA!!!!!!
6- Por um processo de captação, os hepatocitos
“recolhem” essa bilirrubina não – conjugada,
separam ela da albumina e as ligam com duas
ou uma molécula de ácido glicurônico (UDP-
GLICURONILTRANSFERASE), tornando-a
conjugada (DIRETA), polar e hidrossolúvel.
7- Parte pode se ligar a ligandina,, impedindo a
saída dessa bilirrubina do fígado.
8- Parte por canais biliares, formando a bile
(acoplada com complexos lipídicos-micelares)
9- É lançada no intestino (pode realizar a
conjugação de bilirrubinas indiretas presentes)
10- No duodeno ela é desconjugada e reduzida
no cólon do intestino grosso pela ação de
bactérias que produzem glicuronidases,
formando o urobilinogênio (branca) e
posteriormente convertida em
estercobilinogênio e estercobilina (coloração
das fezes)
11- É excretada com as fezes e parte é
reabsorvida sendo excretado pelos rins (na forma
de urobilina que se decompõe na urina) ou
utilizados pelo fígado.
 TIPOS DE ICTERICIA:

Pode ser causada pelo acúmulo de bilirrubina


indireta ou direta. Distúrbio no equilíbrio de
produção e excreção.
Observada quando os níveis de bilirrubina
sérica estão acima de 2-3mg/Dl
Bilirrubina total: 0,2 a 1,1 mg/dL.
Bilirrubina indireta: 0,1 e 0,7 mg/dL.
Bilirrubina direta: 0,1 a 0,4 mg/dL.
1- Produção excessiva de bilirrubina (anemia
hemolítica, defeitos nas hemácias,
hemorragias internas, metais pesados e
malária)
2- Captação reduzida pelos hepatócitos
(interferências de drogas com os sistemas de
transporte membranar e a síndrome de Gilbert
– inutilidade da enzima UDP-
glicuronitransferase)
3- Conjugação ineficaz (por doenças hepáticas,
como hepatite, leptospirose, cirrose, que
causam a morte de hepatocitos, pela síndrome
de Gilbert e pela síndrome de Crigler-Najjar
(parecida com o mecanismo da de Gilbert))
4- Excreção hepatocelular comprometida
(deficiência de transportadores de membrana
para excreção– síndrome de Dubin-Johnson)
5- Fluxo biliar prejudicado (interrupção do fluxo
de bile do figado para a vesícula biliar –
colestase)
6- NEONATAL (DESAPARECE EM APROX DUAS
SEMANAS – MAIOR PERÍODO PARA
PREMATUROS): mais freqüentes em bebês
prematuros devido a degradação mais
rápida da hemácia do recém-nascido (80dias,
adulto seria de 120 dias) maior proporção
de hemácias no corpo quando comparados
aos adultos fígado desse indivíduo ainda é
imaturo, não conseguindo processar toda a
bilirrubina existente leite materno (falta ou
somente a interação com esse)
OBS: NEM TODOS OS RECÉM-NASCIDOS
DEELVOLVEM ESSA COLORAÇÃO AMARELADA
NAS MUCOSAS E NA ESCLERÓTICA, ASSIM UM
EXAME DE SE FAZER SERIA PRESSIONAR A
TESTA OU O NARIZ DELE. QUANDO VC RETIRA
O SANGUE DA REGIÃO TEMPORARIAMENTE
VOCE AUMENTA A VISIBILIDADE DA
COLORAÇÃO AMARELADA DO TECIDO.
Olhos ficam amarelados 2 a 3 mg/dl. A
face entre 4 e 5 mg/dl, o tronco por volta de
10 mg/dl e corpo inteiro com mais de 15
mg/dl.  trata-se com banho de luz azul
florescente q quebra a mol. de bilirrubina.
QUANDO APARECEM NAS PRIMEIRAS 24
HORAS COM TAXAS ACIMA DE 20MG/DL E A
CONJUGADA TBM ESTA ALTA PODE SER
PREOCUPANTE POR SER SINAL DE OUTRA
DOENÇA.

 METABOLISMO G6PD:
Esta ligada a reações que ocorrem no citosol
celular e esta presente em todas as células do
corpo.
Sua ação esta relacionada à redução do NADP+
em NADPH(+H+) (por meio da transformação de
glicose-6-fosfato em 6-fosfogluconato) para que
esse possa reduzir a glutationa (juntamente com a
enzima glutationa peroxidase) e essa glutationa
possa atuam degradando agentes oxidantes
presentes nas células (principalmente os peróxidos
de hidrogênio) de forma q ela se oxida para isso e
devido a isso a G6PD necessita atuar novamente de
forma a reduzindo o NADP+ para q na forma de
NADPH ela possa agir reduzindo a glutationa
oxidada e essa aja sobre esses agentes oxidantes.
Quando se tem uma DEFICIENCIA DE G6PD, as
células em geral perdem parte desse poder de
defesa contra agentes oxidantes, porém os
eritrócitos como não possuem organelas
citoplasmáticas nem núcleo, eles não realizam o
CAC, logo, a única via de produção de NADPH seria
pela atuação da enzima. Isso acarretaria em uma
não proteção muito maior contra essas substancias
danosas. Tais células seriam então seriamente
danificadas e acabariam por morrerem de tantos
processos oxidativos que sofreram.

GENETICA DA DEFICIÊNCIA:
 Ligada ao sexo (localizado no cromossomo X)
 Caráter recessivo
 No homens ou manifesta por inteiro ou não
manifesta (possui ou não o gene)
 Nas mulheres quando em homozigose
manifesta em todas as células; quando em
heterozigose possui um mosaiscismo genético
devido a existência de um corpúsculo de Bahr e
ao grau de inatividade do cromossomo X
condensado, sendo observadas em certas
células e não em outras; quando em
homozigose para a normalidade não manifesta

Graus de atividade enzimatica:


<<<10%  muito grave (anemia
hemolítica crônica)
<10%  grave (anemia hemolítica
episódica)
Entre 10% e 60%  moderado
>60% normal

 Remédios que aumentam a taxa de radicais


livres e que provocam a lise de hemácias são
perigosos a saúde (DAPSONA – contra lepra e
dermatiti / ANTI-MALÁRICOS – aumenta a taxa
de morte de eritrócitos)
 Por um processo de seleção natural contra a
malária, essa deficiência de G6PD esta muito
presente no continente africano.

VIA DAS PENTOSES:

Glicose 6P + 2 NADP+ + H2O  ribulose 5P + 2


NADPH + 2 CO2

QUIMERISMO
 Dentro de um mesmo ser possuímos células de
populações distintas, ou seja, células de DNAs
diferentes (como exemplo temos a
heterocromia-olhos).
 Quimeras dispérmicas:

OBS:quando a ligação se da a partir o dia 4,


ocorre a formação de gêmeos siameses ou
xipófagos.
O hermafroditismo verdadeiro pode ser gerado
por tal característica, uma vez que esse individuo
tenha células com DNA XX e XY (30%dos casos de
hermafroditismos verdadeiros)
 Microquimerismo: quando a existência de
células com DNA distintos no organismo é muito
pequena.
MOSAICISMO:
 Quando é formado um zigoto a partir da fusão
de um ovulo e um espermatozóide e alguma
célula no período inicial de desenvolvimento
sofre mutação e a passa para sua gereção,
causando assim a existência de duas versões
celulares em um mesmo individuo.

 EXCREÇÃO DE CO2 NA URINA:

O CO2 se transforma em h2co3 esse acido se


ioniza em h+ e bicarbonato, esse bicarbonato é
reabsorvido pelos rins e se liga ao sódio,
formando um componente básico. Quando o ph
sanguíneo começa a alcalinizar dms, então esse h+
excretado é reabisorvido, e o bicarbonato,
juntamente com um íon positivo é excretado,
regulando assim a quantidade de acido/base no
sangue.
O MONOXIDO DE CARBONO É OXIDADO EM CO2
E ASSIM DIFUNDIDO NO SANGUE...

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