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Neste material estão sendo usados o sentido convencional da corrente elétrica e o Sistema
Internacional de Unidades.
1 CAPACITÂNCIA ....................................................................................................... 1
1.1 CONCEITO DE CAPACITOR E CAPACITÂNCIA ............................................................... 1
1.2 O CAPACITOR DE PLACAS PARALELAS...................................................................... 2
1.2.1 Campo Elétrico ...................................................................................... 2
1.2.2 Capacitância ......................................................................................... 2
1.2.3 Energia Armazenada .............................................................................. 2
1.3 ASSOCIAÇÃO DE CAPACITÂNCIAS........................................................................... 3
1.3.1 Associação em Série de Capacitores......................................................... 3
1.3.2 Associação em Paralelo de Capacitores..................................................... 3
1.4 PROPRIEDADES DOS DIELÉTRICOS EM CAPACITÂNCIAS ................................................. 3
1.5 CONSTANTE DE TEMPO RC .................................................................................. 3
1.6 TIPOS DE CAPACITORES E SUAS APLICAÇÕES ............................................................. 6
1.6.1 Capacitores Eletrolíticos.......................................................................... 6
1.6.2 Capacitores Cerâmicos ........................................................................... 7
1.6.3 Capacitores de Poliéster ......................................................................... 7
1.6.4 Capacitores Trimmer.............................................................................. 7
2 IND UTÂNCIA.......................................................................................................... 9
2.1 CONCEITO DE INDUTOR ...................................................................................... 9
2.2 INDUTÂNCIA DE UM SOLENÓIDE ............................................................................ 9
2.3 RELAÇÃO TENSÃO-CORRENTE .............................................................................. 9
2.4 ENERGIA ARMAZENADA EM INDUTORES.................................................................. 10
2.5 ASSOCIAÇÃO DE INDUTORES .............................................................................. 10
2.5.1 Associação em Série de Indutores ......................................................... 10
2.5.2 Associação em Paralelo de Indutores...................................................... 10
2.6 CONSTANTE DE TEMPO RL ................................................................................ 11
3 EXCITAÇ ÃO SENOIDAL ............................................................................................ 13
3.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 13
3.2 RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS ............................................................................ 14
4 FASORES ........................................................................................................... 15
4.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 15
4.2 RELAÇÃO TENSÃO CORRENTE PARA FASORES ........................................................... 15
4.3 IMPEDÂNCIA E ADMITÂNCIA ............................................................................... 15
4.4 DIAGRAMAS FASORIAIS .................................................................................... 16
4.4.1 Circuito Puramente Resistivo Z R ....................................................... 16
4.4.2 Circuito Puramente Indutivo.................................................................. 16
4.4.3 Circuito Puramente Capacitivo ............................................................... 17
5 POTÊNCIA EM REGIME PERMANE NTE ............................................................................ 19
5.1 POTÊNCIA MÉDIA ........................................................................................... 19
5.2 VALORES EFICAZES ........................................................................................ 19
5.3 POTÊNCIA COMPLEXA ...................................................................................... 20
5.4 MÉTODO DE CORREÇÃO DE FATOR DE P OTÊNCIA....................................................... 21
6 SISTEM AS TRIFÁSICO S ........................................................................................... 23
6.1 TENSÕES E CORRENTES EM SISTEMAS TRIFÁSICOS .................................................... 23
6.2 POTÊNCIAS EM CARGAS TRIFÁSICAS EQUILIBRADAS .................................................. 24
7 EXERCÍCIOS ........................................................................................................ 27
7.1 CAPACITOR .................................................................................................. 27
7.2 INDUTOR ..................................................................................................... 30
7.3 EXCITAÇÃO SENOIDAL ..................................................................................... 31
7.4 FASORES ..................................................................................................... 32
7.5 POTÊNCIA EM REGIME P ERMANENETE .................................................................... 34
1 CAPACITÂNCIA
Os elementos que formam um capacitor são dois condutores isolados de formato arbitrário,
que podem ser chamados de placas.
Pode-se dizer que um capacitor está carregado se as suas placas tiverem cargas q iguais,
mas com sinais opostos. Um dos métodos para carregar um capacitor é ligar
momentaneamente suas placas aos terminais de uma bateria, cargas iguais de sinais opostos
serão então, transferidas pela bateria para as duas placas.
Para descrever a relação carga tensão do dispositivo, será transferida uma carga de uma
placa a outra. Supondo que por meio de um circuito externo (como uma bateria) seja
transferida para o capacitor uma pequena carga Δq positiva para a placa superior e a mesma
carga Δq, porém negativa, para a placa inferior. Com isto a placa superior é elevada a um
potencial de Δv em relação à placa inferior.
Pode-se dizer que, sobre um capacitor, a corrente varia com a tensão da forma:
Cv
i
t
Supondo que as placas deste capacitor sejam tão largas e estejam tão próximas uma da
outra que possa ser ignorado a distorção do campo elétrico nas bordas das placas, torna-se E
(campo elétrico através das placas) como constante através do volume entre as placas.
V Ed
1.2.2 Capacitância
A
C 0
d
onde εo é conhecido como permissividade do vácuo e dada como:
1 F
0 8,85 p
4k o m
A tensão através dos terminais de um capacitor é acompanhada pela separação das cargas
elétricas entre as placas do capacitor. Estas cargas têm forças elétricas atuando sobre elas. O
campo elétrico é definido como a força que atua sobre uma unidade de carga positiva.
1 2
Wc t Cv t
2
C p C1 C 2 ... C N
Todo o material dielétrico possui como característica uma rigidez dielétrica, que é o valor
máximo do campo elétrico que o material pode tolerar sem haver ruptura no poder isolante.
1
W 0 CVo2
2
i(t)
+
v(t) R
-
A tensão sobre o capacitor varia com a variação das cargas sobre as placas paralelas do
capacitor. As cargas negativas encontradas em uma das placas do capacitor tendem a
encontrar as cargas positivas da outra placa através do resistor (já que entre as placas não
há circulação de cargas). Quanto maior o número de cargas, maior a força de atração em
elas, com isto mais rápido será a sua descarga sobre o resistor. Portanto, no decorrer do
tempo, a descarga do mesmo acontece mais lentamente.
A rapidez com que as cargas são descarregadas de uma placa a outra também depende dos
valores do resistor e do capacitor do circuito. Considerando que as cargas passam pela
resistência R, quanto maior valor desta resistência, mais lentamente será a sua descarga. O
valor da capacitância também é importante, pois quanto maior o valor desta, maior a força de
atração entre as cargas através das placas, o que dificulta que as cargas atravessem através
do resistor.
Portanto, com estas considerações, pode-se afirmar que a tensão sobre o capacitor (que é
mesma sobre o resistor), está em função do tempo em forma exponencial negativa, isto é, no
tempo igual a zero o seu valor é valor da tensão inicial Vo sobre o capacitor. No decorrer do
tempo, esta vai diminuindo conforme mostrado na Figura 3. Nesta figura pode-se notar
também que a curva pode ser diferente dependendo dos valores de resistência e capacitância
dos componentes. Quanto maior o valor destes, mais lentamente acontece a descarga do
capacitor sobre o resistor. E a equação que mostra o valor desta tensão é dada por:
t
vt V0 e RC
Como esta tensão é mesma para o resistor, de acordo com a Lei de Ohm, pode-se afirmar
que a corrente que circula neste circuito será:
t
V0 RC
it e
R
Em redes que contém elementos armazenadores de energia é muito útil caracterizar com um
número a rapidez com que a resposta decresce.
Gráficos de v para RC=k (uma constante), RC=2k e RC=3k são mostrados na Figura 3. Pode-
se notar que, quanto menor o produto RC, mais rapidamente a função exponencial v(t)
decresce. De fato, a tensão para RC=k decai para um valor específico na metade do tempo
requerida para isso pela RC=2k e em um terço do tempo requerido para RC=3k.
O tempo necessário para que a resposta natural decaia de um fator de e-1 do seu valor inicial
é definido como a constante de tempo de um circuito denominada τ. Neste caso, isso requer
que:
RC
v V0 e 1 V0 e RC
V0 e RC
Vf+V0
t
Figura 5: Gráfico da tensão vc(t) durante o processo de carga do capacitor.
t
vt V f 1 e RC
Exemplo: Calcular i(t) para t>0, se o circuito está em regime permanente em t=0-.
12Ω t=0
i(t)
2Ω
12Ω + 18V
1F +
vc(t) 6Ω -
2
-
Para t<0:
12Ω
+
12Ω V0 6Ω + 18V
- -
12.6 Req 4
Req V0 V f 18
12 6 Req 12 4 12
V0=4,5V
Para t>0:
i(t)
2Ω +
12Ω + 12.6
1F vc(t) Req2 Req 2 2
vc(t) 1F 6Ω 2 12 6
2 i c(t) Req 2 6
- -
RC=3s
t
vt V0 e RC
t
vt 4,5e 3
t
v t 4,5e 3
6
ic t c it ic t
Req 2 6 6 12
t t
ic t 0,75e A 3
it 0,25e A 3
São usados em circuitos eletrônicos, tais como fontes de conversão CA-CC, filtros, entre
outros. Nos circuitos elétricos são usados para correção do fator de potência. O
encapsulamento é um invólucro metálico, revestido com material plástico e o valor do
componente vem impresso em seu invólucro.
São capacitores que possuem um encapsulamento cerâmico e suas placas são ligadas como
na Figura 7. São da ordem de pF e ηF e usados em circuitos eletrônicos normalmente como
filtros. O valor do componente vem impresso em seu invólucro.
Estes capacitores são encapsulados com poliéster, possuem valores na ordem de ηF e μF.
Também usados em circuitos eletrônicos, se diferencia de capacitores cerâmicos por
suportarem uma tensão maior em seus terminais.
O valor do componente é impresso em seu corpo através de um código de cores, similar aos
dos resistores.
O indutor é um dispositivo tal que, se você estabelecer uma corrente i em suas espiras, um
fluxo magnético Φ atravessará cada uma das espiras e a indutância será dada por:
N
L H
i
1H T m
2
A
onde, N é o número total de espiras e o produto;
NΦ é chamado fluxo concatenado ou enlace de fluxo, em tesla.metro2.
Considerando um longo solenóide com uma seção transversal de área A, a indutância é dada
por:
N nl BA
L
i i
nl o ni A
L o n 2 lA
i
onde, µ0 (permeabilidade magnética) vale 4πx10-7 [Tm/A].
Assim, a indutância por unidade de comprimento, para um longo solenóide, próximo ao seu
centro é:
L
o n2 A
l
Considerando o fluxo total enlaçado pelas N espiras de uma bobina como λ, pode-se dizer
que:
N
Portanto, em um indutor linear, o enlace de fluxo é diretamente proporcional à corrente que
flui pelo dispositivo, sendo:
Li
i
v L
t t
+
v L
-
Uma corrente i fluindo através de um indutor produz um enlace de fluxo total λ que passa
pelas espiras da bobina que constitui o dispositivo. Assim como um trabalho foi desenvolvido
pelo movimento das cargas em um capacitor, um trabalho similar é necessário para
estabelecer o fluxo Φ no indutor. O trabalho ou energia necessário neste caso é dito
armazenado no campo magnético.
1 2
wL Li J
2
+ v Leq -
L1 L2 L3 L4
...
+ v L1 - + v L2 - + v L3 - + v LN -
Ls L1 L2 L3 ... LN
i Leq
+
vL i L1 i L2 i L3 . . . i LN
- L1 L2 L3 LN
+
vL(t) R
Assim como no circuito capacitivo a tensão está variando no tempo com uma função
exponencial negativa, e a corrente em um circuito indutivo também varia em relação ao
tempo com a mesma função exponencial negativa. Porém, neste caso, quanto maior o valor
do resistor, mais rapidamente a corrente do indutor se aproxima de zero. Esta relação está
equacionada abaixo e sua forma de onda pode ser vista na Figura 12.
R
t
it I 0 e L
Visto que a solução para i(t) é uma função exponencial, como no caso de um circuito RC, ela
também tem uma constante de tempo τ, que é dada por:
L
R
i(t)
I0
0 t
Figura 12: Gráfico da corrente no indutor em relação ao tempo.
Da mesma forma, a energização de um indutor é feita por um circuito série com uma fonte de
tensão, um resistor e um indutor, conforme mostrado na Figura 13.
L
+
Vf R
-
Vf
I0
R
Exemplo: Para o circuito abaixo, determinar i(t), assumindo que esteja na condição de
regime permanente em cc em t=0-.
t=0
i + V=100V
L R1=150Ω
V R1 R3 v R2=50Ω
R2 R3=75Ω
- L=10H
100
Para t<0:
i 0
50
2A i 0
Para t>0:
Req=(R1//R3)+R2
Req=100Ω
L Req
L 10
Req 100
0,1 s
i L t 2e 10t A
3.1 INTRODUÇÃO
Um exemplo de uma onda com exitação senoidal, dada pela função seno, é mostrada na
Figura 15.
Vm
V m sen(t )
Vm sen t
t
-Vm
Figura 15: Gráfico da expressão senoidal v (t ) Vm . sen( 2. . f .t ) .
Outro modo de expressar uma excitação senoidal é na forma de uma função cosseno, como
mostra a Figura 16.
Vm
Vm cost
Vm sent
2
t
-Vm
Pois a expressão da função cosseno, nada mais é que, a expressão da função seno, deslocada
de 2 segundos:
cos(ωt)=sen(ωt+π/2)
sen(ωt)=cos(ωt-π/2)
sent sen t 180
v 2 t 2sen 2t 18 180 2 cos 2t 18 180 90
v t 2 cos2t 108
2
v2(t)
v1(t)
78 30 t
B A 2 B 2 sen e A A 2 B 2 cos ;
B sen B
tan → tan 1
A cos A
A2 B 2
B
φ
A
Figura 17: Relações trigonométricas.
4.1 INTRODUÇÃO
Uma senóide também pode ser representada pela forma fasorial. Se vt Vm cost ,
então V fasorial será dada por:
V V m e j V m ,
j j t
Que á parte real do número complexo: nc Vm e e
Vm cost Re Vm e j t Re Vm e j e jt
Neste caso, trabalha-se com o número complexo inteiro (parte real e imaginária), pois assim
o valor fica uma forma mais compacta; só no valor final é retirada a parte real do número
complexo.
v1 t v 2 t 8 cos 2t 30 4 cos 2t 15 , passando para relação fasorial:
V1 V2 8e j 30 4e j15 j 4 6,928 1,035 j3,86
V 10,79 j 5,035 11,965
vt 11,9 cos 2t 65
A relação tensão corrente para fasores é similar a lei de Ohm para resistores. Porém neste
caso, esta relação é conhecida como impedância.
V V m
Z
I I m
Vm
Z
Im
A impedância segue as mesmas regras que a resistência em um circuito resistivo, e por ter
como unidade a relação Volts por Ampères, é medida em Ohms. Assim, pode ser escrita na
forma retangular por:
Z R jX ,
X
Z R2 X 2 e Z = φ = arctg
R
R Z cos e X Z sen
4.4.1 Circuito Puramente Resistivo Z R
V E
E V I 0o = 0o
R R
E E 0o
Diagrama Fasorial:
o o
I V
jX L jX L j XL XL
Corrente atrasada de 90º em relação à tensão
Diagrama Fasorial:
E V E 0o = V 0o
1 j 1
ZC . j jX C
jC j C
V j.V V
V j
I = 0o . = 0o = 90 o
jX C jX C j XC XC
Corrente adiantada de 90º em relação a tensão
Diagrama Fasorial:
o
I
o
V
Portanto , no caso geral, pode-se dizer que, se X=0 o circuito é puramente resistivo, já se
X>0, o circuito é puramente indutivo; e se X<0, é o caso em que o circuito e puramente
capacitivo.
1 1 1 1
PARALELO:
...
ZP Z1 Z2 ZN
XL
VL
|Z|
38,5º E
R -51,5º
VR
1
P V I cos V I
2
1
P V p I p cos V I
2
Exemplo 1: Para o circuito abaixo, calcular a potência média entregue pela fonte à
impedância Z .
Z 100 j100
1 1
Z 100 245 P 100
2
cos 0 45 W
2
V 1000
I
P 25 W
Z 100 245
1
I 45 A
2
Um valor eficaz é a raiz quadrada da média do valor quadrado. O valor eficaz de uma
corrente (tensão) periódica é uma constante que é igual a corrente (tensão) c.c., que iria
entregar a mesma potência média para uma resistência.
Ip Vp i(t) Ief
I ef e Vef
2 2 PM PM
Vef 2 I ef 2
P cos , então:
2
V I Vp I p
S Vef I ef S V I forma polar
2 2 2
ou
Vp I p Vp I p
S P jQ cos j sin
2 2
Sua unidade é dada em Voltampère (VA), para diferenciar da potência média dada em Watts.
S Vef I ef
Pela equação da potência complexa, pode-se perceber que a parte real é a própria potência
média, também conhecida como potência ativa:
Vp I p
P ReS cos
2
Já a parte imaginária de S, que é dada por:
VpI p
Q ImS sin , é conhecida como potência reativa e tem como unidade
2
Voltampère reativo (VAr).
A relação da potência ativa (média) com a potência aparente é definida como fator de
potência (FP) e é dado como:
P
fp cos
Vef I ef
Exemplo 2: Um moinho consome 100kW de uma linha de 220Vef. Com fp=0,85 atrasado,
portanto a corrente eficaz no moinho é:
100k
I ef 478,5 A
220.0,95
E a potência aparente
Quando o fator de potência está abaixo do valor esperado (gerando um maior consumo de
corrente), pode-se corrigi-lo para um valor permitido pelas companias de distribuição de
energia (fp=0,92 ).
Conectando-se uma carga Z 1 em paralelo à carga Z , fica claro que a tensão da carga não
muda. Visto que Z é fixa, I também não mudará e a potência entregue a carga não é
afetada. A corrente I 1 , fornecida pelo gerador, é que deve mudar.
I1 I
V Z1 Z R jX
ZT
-
Z . Z1
Então, Z T
Z Z1
Em geral, seleciona-se Z , tal que esta absorva potência média igual a zero (para que não
mude a potência ativa), e que Z T tenha o fator de potência desejado fp=FP. A primeira
condição requer que Z 1 seja puramente reativa. Isto é: Z 1 jX 1 , pois cos±90º=0.
R2 X 2
X1
R tan cos 1 FP X
Exemplo 3: Calcular o fp de duas cargas Z 1 e Z 2 conectadas em paralelo. Considerando
uma carga Z 1 de 10kW com fp1=0,9 atrasado e Z 2 uma carga de 5kW com fp2=0,95
adiantado para Z 1 , tem-se:
S1 P1 jQ1
onde,
P 1=10kW, φ1=cos-10,9 = 25,84º
Q1=P1tanφ1 = 4843VAr
Do mesmo modo para Z 2
ST 1,5 10 4 j 3200 VA
3200
tan 1 4
12,04
1,5 10
fp=0,978 atrasado
fp1 cos 45 0,707
100 2 100 2
X1 297,92
100 tan cos 1 0,95 100
1
Como X1<0, a reatância é capacitiva C 33,6 µF.
X 1
Assim, a impedância total é:
100
j100 j 297,92
19018,2
100 j100 j 297,92
100
100 2 0,5 A anteriores.
I ef 0,372 A, contra I ef
190 2 100 2
As três fases de um sistema trifásico podem ser conectadas de duas formas. Se os três
terminais comuns de cada fase forem conectados juntos a um terminal comum indicado por
N, que representa o neutro, e as outras três extremidades forem conectadas a uma linha
trifásica, o sistema está conectado em estrela ou Y (Figura 18a). Se as três fases forem
conectadas em série para formar um percurso fechado, o sistema está conectado em
triângulo ou Δ (Figura 18b).
Fase A Fase A
Neutro (N)
Fase B Fase B
Fase C Fase C
Figura 18: a) Conexão em estrela ou Y b) Conexão em triângulo ou Δ
Carga Δ: VL=Vf
IL= 3 If 30
Carga Y: IL=IF
IN=0
VL= 3 Vf 30
P f=VfIfcosφ
E a potência total PT é:
P T=3VfIfcosφ
3I L
Como VL=Vf e IF= , para cargas Δ equilibradas,
3
PT=3VLILcosφ
3V L
Como IL=IF e V f , para cargas Y equilibradas,
3
PT=3VLILcosφ
Portanto as fórmulas para a potência total de cargas Δ e Y são idênticas. φ é o ângulo de fase
entre a tensão e a corrente da impedância da carga; logo, cosφ é o fator de potência da
carga.
PT 3V L I L cos
S T 3V L I L
QT 3V L I L sen
1H 1H 1Ω
10costV 3Ω
1F
IL=?
Vf=VL=240 0 V
A corrente de linha é dada por IL= 3 If - 30
IL= 3 .100 53,13 30
A
IL=173,2 83,13 A
ST=3.240.100 cos-1(0,6) VA
Zf
b
n Zf
Zf
c
VL= 3 Vf1 30 = 3 .100 0 30 → VL =173,2 30 V
Vf2=VL=173,2 30 V
IL= 3 If 30 = 3 .34,64 30 → IL =60 53,13 A
P=10,8kW
7.1 CAPACITOR
E1. Uma corrente de 10mA está carregando uma capacitor de 10µF (entrando em seu
terminal de tensão positivo). Se o capacitor estava inicialmente carregado com 5V, calcular a
carga e a tensão sobre ele após 20ms.
Resposta: q=0,25mC e v=25V
E2. As placas de um capacitor de placas paralelas estão separadas pela distância d=1mm.
Qual deverá ser a área das placas para que sua capacitância seja igual a 1F? εo=8,85pF/m.
Resposta: 1,1x108m2
E3. Um capacitor de 0,2µF tem uma carga de 20µC. Calcular a tensão e a energia.
Resposta: v=100V e wc=1mJ
C1=60µF
C2=6µF
C3=8µF
C4=14µF
C2 C4 C6 C5=110µF
C6=11µF
Resposta: Ceq=10µF
E7. O capacitor da figura abaixo possui uma capacitância de 25F e está inicialmente
descarregado. A bateria fornece 120V. Depois da chave S ficar fechada durante muito tempo,
qual será a quantidade de carga que terá passado através da bateria?
Resposta: 3mC
E8. Um capacitor de placas paralelas possui placas circulares de raio igual a 8,2cm e
separação de 1,3mm.
a) Determine a sua capacitância.
b) Se aplicarmos uma diferença de potencia, de 120V, qual será o valor da carga que
surgirá ente as placas?
Resposta: a) 140pF, b) 17nC
E9. Quantos capacitores de 1,0F podem ser combinados em paralelo, a fim de acumularem
uma carga de 1,0C com um potencial de 110V através dos capacitores?
C1=10,0F
C2=5,0F
C3=4,0F
Resposta: 7,33F
E11. Cada um dos capacitores descarregados da figura abaixo tem uma capacitância de
25F. Uma diferença de potencial de 4200V é estabelecida quando a chave é ligada. Quantos
coulombs de carga passam, então, através do amperímetro A?
Resposta: 315mC
E12. Um capacitor de 100pF é carregado sob uma diferença de potencial de 50V, mas logo
após a bateria que o carregou é retirada. O capacitor é então, ligado em paralelo com um
segundo capacitor, que, inicialmente está descarregado. Se a diferença de potencial cair para
35V, qual será a capacitância do segundo capacitor?
Resposta: 43pF
E13. Um capacitor de placas paralelas tem uma capacitância de 130pF. Calcule a energia
armazenada quando uma diferença de potencial de 56V é aplicada.
Resposta: a) 203,8nJ
E14. Dois capacitores, 2,0F e 4,0F, são ligados em paralelo e submetidos a uma diferença
de potencial de 300V. Calcule a energia total armazenada nos capacitores.
Resposta: 0,27J
22uF
470nF
60uF
Resposta: 3,913µF
a)
E18. O circuito abaixo está em regime permanente em t=0- e a chave é mudada da posição 1
para a posição 2 em t=0. Calcular e representar graficamente vc(t) para t>0.
1 6k
2
+
+
12V 100uF vc(t) 3k
-
E19. Calcular a constante de tempo e as tensões vc(t) e vo(t), dado que o circuito está em
regime permanente CC imediatamente antes da abertura da chave.
.
Resposta: Vc(t)=8.e(-t/0,6) V para t>0 Vo(t)=2,667.e(-t/0,6) V para t>0
E20. O circuito abaixo está em regime permanente em t=0- e a chave é mudada da posição
1 para a posição 2 em t=0. calcular v para t>0.
R2 t=0
1 C=1/16F
2 R1=6Ω
+ R2=4Ω
C R1 R3 v I
R3=8Ω
-
I=9A
Resposta: v=16e-4tV
R2 R4 R5 t=0
1
2
+ +
R1 R3 C vc(t) V -
-
t
Resposta: v c t 40e 10
V, τ=10s.
7.2 INDUTOR
E1. Um solenóide S de 50cm tem 220 espiras/cm. Seu diâmetro d é de 3,2cm. Qual é o valor
de sua indutância?
Resposta: 244,6mH
E2. Um indutor de 40mH tem uma corrente i(t)=100cos(10πt) mA. Calcular o enlace de fluxo
e a energia em t=1/30s.
Resposta: 2mA 50µJ
a)
2H 4H 7H
24H 72H 3H 6H
b)
220mH
330mH
24mH 860nH
33mH
E4. O circuito abaixo está em regime permanente em t=0-. Calcular iL(t) para t>0.
b)
c)
7.4 FASORES
E1. Calcular o valor da corrente num circuito puramente capacitivo, onde a capacitância é
20µF, e a tensão aplicada 110V/60Hz.
Resposta: 0,83 90 A
E2. Determinar o valor da capacitância no circuito abaixo, sendo I=2 90 :
Resposta: C=26,52µF
E3. No circuito abaixo, a fonte possui freqüência ajustável. Calcule o valor da corrente para as
seguintes freqüências.
a) 250 Hz
b) 60 Hz
c) 20 Hz
d) 0 Hz (Tensão Contínua)
Resposta: a) I=0,78 90 A, b) I=0,19 90 A, I=0,063 90 A, I=0A
E4. Um circuito C.A. com RL em série tem uma corrente de 1A de pico com R= 50 Ω e XL =
50Ω . Calcular VR, VL, E.
Resposta: VR=50V, VL=50 90 V e E=70,7 45 V
v(t)=4cos(1000t)V
L1=0,05H
L2=0,2H
L3=0,1H
C1=10µF
C2=2,5µF
Resposta: 8cos(t-53,1º) A
Resposta: 0,5cos(2t-53,1º )A
E1. Calcular a potência média fornecida por uma fonte de tensão a um circuito RL série com
R=4Ω e L=0,5H e v(t)=4cos4t V.
E2. Calcular a potência média absorvida pelos resistores e fornecida pela fonte.
L
I=10cos800t
L=0,5H
R1=100Ω I R1 R2
R2=200Ω
E3. Calcular a potência aparente para uma carga constituída por um resistor de 100 Ω em
paralelo com um capacitor de 25µF conectados a uma fonte de 120Vef e 60Hz.
E4. Calcular o fator de potência para uma carga formada pela associação em paralelo de uma
carga de 5kW com fp=0,9 adiantado e uma carga de 10kW com um fp=0,95 atrasado.
E5. Calcular a potência complexa entregue a uma carga que tem um fator de potência de 0,85
adiantado e:
a) absorve 10kW
b) absorve 10kVA
E6. Achar qual o valor de capacitor, usado para corrigir o fator de potência, visto pela fonte
para:
a) 0,9 adiantado
b) 0,9 atrasado
v(t)=100cos(100t) V R1
R1=100Ω
L1=1H
L1
+
v(t) -
7. Calcular o fator de potência visto pelos terminais da fonte e a reatância necessária a ser
conectada em paralelo com a fonte para mudar o fator de potência para a unidade.
1/2H 1/4H 4Ω
12Ω 1/32F
10cos8tV