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CASOS CONCRETOS DIREITO TRABALHO 1

Caso Concreto Aula 1


1: O Sindicato dos Empregados de Bares e Restaurantes de Minas Gerais celebrou convenção coletiva de trabalho com
o Sindicato Patronal de Bares e Restaurantes de Minas Gerais. A referida norma coletiva estabeleceu que, para os
integrantes da categoria profissional representada pelo sindicato profissional, a hora noturna, assim considerada
aquela compreendida entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do outro dia, teria adicional de 50% (cinquenta por
cento) sobre a hora diurna. Finalmente, as partes estabeleceram um prazo de vigência de 1(um) ano para a vigência da
convenção coletiva. Analisando o caso concreto apresentado, esclareça se esta norma coletiva poderia ser
caracterizada como fonte material do direito do trabalho? Justifique.

Resposta: Não. É uma fonte formal autônoma, estabelecida entre empregados e empregadores, através da convenção
coletiva.

QUESTÕES OBJETIVAS
1- (FCC) Determinado princípio geral do direito do trabalho prioriza a verdade real diante da verdade formal. Assim,
dentro os documentos que disponham sobre a relação de emprego e o modo efetivo como, concretamente, os fatos
ocorreram, deve-se reconhecer estes em detrimento daqueles. Trata-se do princípio:
a) da irrenunciabilidade;
b) da irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas;
correta ⇒ c) da primazia da realidade;
d) da prevalência do legislado sobre o negociado;
e) da condição mais benéfica;

Aula 2: Relação de trabalho e relação de emprego


- Distinção entre as ditas formas:
. O significado de trabalho consoante a disciplina do art. 114 da CRFB/88.
. As interpretações existentes em relação à expressão trabalho. O trabalho do sevidor público e do militar.
- Requisitos de formação do contrato de trabalho
. Pessoalidade.
. Subordinação.
. Continuidade.
. Onerosidade.

2 - Espécies de trabalhadores sem vínculo de emprego.


- Diferença do empregado para o servidor público.
- O trabalho autônomo, eventual e avulso.
- Estagiário.
- Empreitada.
- Trabalho voluntário.
- Representante comercial.

Caso Concreto Aula 2: 1- Bruna, cozinheira, trabalha pessoalmente em um bar localizado no Posto de combustíveis na
cidade de Petrolina, três vezes por semana cozinhando salgados. O dono do Posto de combustíveis pactuou que Bruna
receberia o valor de R$ 50,00 (cinquenta) reais por dia de trabalho e que o horário em que ela estaria prestando
serviços seria das 8:00h às 12:00h. O tomador de serviços dá as diretrizes do trabalho prestado por Bruna que cumpre
as ordens e executa o serviço. Analisando o caso concreto apresentado, responda aos questionamentos abaixo;
a) Existe entre as partes relação de emprego? Quais os requisitos necessários para a configuração da relação de
emprego? Fundamente.
Resposta: Sim, pois estão previstos os requisitos nos art. 2° e 3°, caput da CLT, quais sejam: subordinação,
habitualidade, onerosidade, pessoalidade e trabalho prestado por pessoa física.

b) Qual o princípio do direito do trabalho estaria presente nesta situação concreta apresentada?
Resposta: Princípio da primazia da realidade, pois observando os fatos narrados conclui-se, claramente, que se
verificam os requisitos caracterizados na relação de emprego.
Múltipla Escolha:
1- (CESPE) A relação de trabalho autônomo se diferencia da relação de emprego basicamente pela presença, no
tocante à relação de emprego, do requisito da:
a) prestação de trabalho por pessoa física;
b) prestação de trabalho por pessoa jurídica;
c)autonomia na prestação de serviços;
correta ⇒ d) subordinação na prestação de serviços;
e) onerosidade;

Aula 3: Sujeito da relação de emprego - O empregado

Caso Concreto Aula 3:


1- Kariana e Mariana residem no Pensionato de Ester, local em que dormem e realizam as suas refeições, já que
Gabriela, proprietária do pensionato, contratou Abigail para exercer as funções de cozinheira.Jaqueline e vários
colegas alugaram uma casa e contrataram Helena, responsável pela limpeza casa, além de cozinhar para os estudantes
moradores. Analisando a situação concreta apresentada responda aos seguintes questionamentos:
a) Abigail e Helena possuem relação de emprego com o Pensionato e os alunos da residência respectivamente?
Justifique.
Resposta: Sim, pois estão presentes os seguintes requisitos:
Habitualidade: Frequência de três vezes por semana em um determinado horário
Onerosidade; Remuneração regular Relação de subordinação Personalíssima.
b) Se positiva a opção "a" esclareça se Abigail ou Helena possuem vínculo de emprego doméstico? Em caso positivo, a
empregada doméstica possui direito a estabilidade pela gravidez? Justifique.
Resposta: Ambas possuem direito a estabilidade, pois tanto as empregadas domésticas como as empregadas regídas
pela CLT, tem direito da garantia de emprego decorrente da gestação, por força do artigo 10 inciso 2o, alínea A do
ADCT da CF/88 e artigo 4A da lei 5859 dos empregados domésticos.

QUESTÕES OBJETIVAS - 1- Paulo é trabalhador urbano, Pedro é trabalho rural e Mario é empregado doméstico. De
acordo com a Constituição Federal Brasileira os três tem direito:
a) a remuneração do trabalho noturno superior a do trabalho diurno;
b) ao piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;
c) ao pagamento de horas extras com adicional de no mínimo 50% (cinquenta por cento);
correta ⇒ d) a licença paternidade nos termos da lei;
e) aos depósitos compulsórios do FGTS;

Aula 4: Sujeito da relação de emprego - O empregador


Sujeito do contrato - Empregador
. Empregador, a empresa e o estabelecimento: conceito e distinções.
. Poderes do empregador: de comando, regulamentar, disciplinar e de fiscalização. Limites aos poderes.
. Grupo econômico.
. Consórcio de empregadores.
. Solidariedade e subsidiariedade.
. Sucessão de trabalhista: fundamentos, modalidades, requisitos, efeitos.
Caso Concreto Aula 4
1- A empresa Veronick S/A, em processo falimentar, teve seus bens alienados a empresa Belonig S/A. No entanto a
Veronick S/A, antes da alienação de seus ativos, figurava no polo passivo de inúmeras ações trabalhistas em todo
território nacional. Há uma dúvida acerca da responsabilidade da sucessora Belonig S/A nos passivos da empresa
Veronick S/A. Analisando a situação concreta apresentada em função do instituto da sucessão trabalhista e com base
na legislação vigente, esclareça se há ou não responsabilidade da sucessora?
Resposta: A sucessão trabalhista não se caracteriza quando ocorre venda de bens da empresa falida, visto que o artigo
1 inciso 2 da lei 11.101/2005 estabelece tal impossibilidade.

MÚLTIPLA ESCOLHA: 1- (FCC) Considerando-se que ocorreu fusão da empresa A com a empresa B formando-se a
empresa AB e que a empresa C foi adquirida pela empresa D, os empregados:
a) apenas da empresa D preservam com os novos empregadores os antigos contratos de trabalho, com todos os seus
efeitos passados, presentes e futuros.
b) apenas da empresa AB preservam com os novos empregadores os antigos contratos de trabalho, com todos os seus
efeitos passados, presentes e futuros.
correta ⇒ c) da empresa AB e da empresa D preservam com os novos empregadores os antigos contratos de trabalho,
com todos os seus efeitos passados, presentes e futuros.
d) da empresa AB e da empresa D não preservam com os novos empregadores os antigos contratos de trabalho,
devendo ser elaborados novos contratos, dispensada a experiência.
e) apenas da empresa D preservam com os novos empregadores os antigos contratos de trabalho, exclusivamente
para efeitos presentes e futuros.

Aula 5: Formação do contrato: elementos essenciais


Contrato de trabalho
- Conceito, natureza juridica e caracteristicas
* O enquadramento do contrato de trabalho dentro do dispositivo celetista e sua diferença em relação às demais
relações de trabalho.
* O contrato de trabalho em sua natureza privada.
* A bilateralidade e a natureza sinalagmática da relação contratual trabalhista.
- Elementos essenciais do contrato:
* Agente capaz
* Objeto lícito
* Forma prescrição ou não proibida pela lei.
- O ingresso na administração pública.

Caso Concreto Aula 5


1- Joana foi contratada para prestar serviços no âmbito residencial da Sra. Marta Rosa três vezes por semana. Suas
atribuições eram a limpeza da residência e o preparo de comida para a família. Esta prestação de serviços perdurou
por aproximadamente dois anos. Joana resolveu que retornaria para o Ceará sua terra natal e com isso informou que
não retornaria para o trabalho. A Carteira de Trabalho de Joana nunca foi assinada, tendo em vista que a tomadora de
serviços informou que não haviam elementos suficientes para a caracterização do vínculo doméstico. Analisando a lei
e o entendimento jurisprudencial sobre o tema informe se procede ou não a argumentação da Sra. Marta?
Fundamente.
Resposta: Procede sim, tendo em vista da caracterização do vínculo de emprego doméstico lei 5859, utiliza a
expressão continuidade e com isso alguns tribunais vem se posicionando que seria necessário a prestação de serviços
de mais de três vezes por semana. O TRT - RJ aprovou a súmula 19 e este vem sendo o entendimento predominante
do TST
MÚLTIPLA ESCOLHA: 1- Conforme jurisprudência predominante no Tribunal Superior do Trabalho, quanto ao contrato
de trabalho marque a opção incorreta:
a) reconhecida a nulidade do contrato de trabalho do empregado público, por violação da exigência prevista no artigo
37, II, combinado com o parágrafo 2, da Constituição Federal, celebrado ele antes da vigência da exigência da regra
legal determinando o depósito do FGTS quando mantido o direito ao salário, nessa hipótese de nulidade, aplica-se dita
regra aquele contrato.
correta ⇒ b) desvirtuada a finalidade de estágio de estudante, celebrado na vigência da Constituição Federal de 1988,
reconhece-se o vinculo de emprego com a autoridade da Administração Pública Indireta que o contratou.
c) a prestação de serviços subordinados por policial militar para empresa privada lhe assegura o reconhecimento do
vínculo de emprego com esta empregadora, independentemente de eventual cabimento de penalidade
administrativa.
d) Não é possível o reconhecimento do vínculo de emprego de apontador do jogo do bicho, tendo em vista a ilicitude
do objeto.
Aula 6: Duração do contrato de trabalho: espécies de contrato determinado
O contrato por prazo determinado. * Características gerais sobre a contratação por prazo determinado: Prazo de
duração máximo de 02 anos, uma única prorrogação e forma de estabelecida na lei. * O contrato de experiência: Prazo
de duração de 90 dias, prorrogação única, efeitos do descumprimento das regras de celebração do contrato. *
Contrato de aprendizagem: Regras especiais; disciplina estabelecida na CLT; idade mínima e idade máxima de
contratação; restrições à contratação do aprendiz. * Contrato de safra. * Contrato por obra certa. * Lei n. 9601/98 -
Forma de contratação por prazo determinado com a participação da entidade sindical.

Aula 6: Duração do contrato de trabalho: espécies de contrato determinado


O contrato por prazo determinado. * Características gerais sobre a contratação por prazo determinado: Prazo de
duração máximo de 02 anos, uma única prorrogação e forma de estabelecida na lei.
* O contrato de experiência: Prazo de duração de 90 dias, prorrogação única, efeitos do descumprimento das regras
de celebração do contrato.
* Contrato de aprendizagem: Regras especiais; disciplina estabelecida na CLT; idade mínima e idade máxima de
contratação; restrições à contratação do aprendiz.
* Contrato de safra.
* Contrato por obra certa.
* Lei n. 9601/98 - Forma de contratação por prazo determinado com a participação da entidade sindical.

Caso Concreto Aula 6


1: Antonio foi contratado por experiência pela prazo de 30(trinta) dias. Findo o prazo o empregador resolveu extinguir
o contrato de trabalho, mas Sr. Arthur colega de Antonio pediu mais uma chance para que ele pudesse mostrar seu
trabalho. O empregador então prorrogou por mais 30(trinta) dias o contrato de trabalho. Extinta a primeira
prorrogação, Antonio foi comunicado que seu contrato estava extinto e ele não continuaria na empresa. Desesperado,
pediu ao empregador uma nova oportunidade e informou que estava com sua mãe muito doente e o dinheiro do
salário seria utilizado para custear os medicamentos. Ponderou que o prazo máximo de experiência é de 90 (noventa)
dias e com isso conseguiu uma nova prorrogação pelo prazo de 30 (trinta) dias. Após 90 (noventa) dias de prestação
de serviços, o empregador extinguiu o contrato de trabalho e efetuou o pagamento das verbas trabalhistas
considerando que a extinção contratual a termo. Pergunta-se: Agiu corretamente o empregador? Fundamente.
Resposta: Não, pois o contrato de trabalho por tempo indeterminado só tera a direito a uma renovação, conforme art.
451 da CLT. No caso concreto a segunda renovação o contrato se transformou em indeterminado.

MÚLTIPLA ESCOLHA: 1- No contrato de trabalho temporário, o contrato entre a empresa de trabalho temporário e a
empresa tomadora ou cliente, com relação a um mesmo empregado, NÃO
a) possui prazo mínimo, mas não poderá exceder seis meses, em qualquer hipótese, convertendo-se automaticamente
em contrato individual de trabalho por prazo indeterminado.
b) possui prazo mínimo e nem máximo para ser celebrado devendo observar a demanda que gerou a contratação
extraordinária.
correta ⇒ c) poderá exceder de três meses, salvo autorização conferida pelo órgão local do Ministério do Trabalho e
Previdência Social.
d) poderá exceder de sessenta dias, salvo autorização conferida pelo órgão local do Ministério do Trabalho e
Previdência Social.
e) possui prazo mínimo, mas não poderá exceder trinta dias, em qualquer hipótese, convertendo-se automaticamente
em contrato individual de trabalho por prazo indeterminado

Aula 7: Contrato temporário. Terceirização. Cooperativa. Subempreitada


Contrato de trabalho temporário da lei. n. 6019/74
* Definição e aplicação.
* Exercício de atividade fim ou de atividade meio.
* Sazonalidade na prestação de serviço.
* Limitação à atividade de empresa de trabalho temporário no âmbito rural.
* A figura do tomador de serviços.
* Responsabilidade do tomador de serviços no caso de falência da empresa de trabalho temporário. - Terceirização
* Significado.
* Exercício em atividade meio e atividades que admitem a referida modalidade.
* Súmula 331 do TST. * Responsabilidade subsidiária. - Cooperativa
* Papel das cooperativas. * Fraude na contratação de atividades das cooperativas e seus efeitos. - Subempreitada
* Responsabilidade solidária/subsidiária da empreiteira principal
* Ausência de responsabilidade solidária ou subsidiária do dono da obra, salvo se for empresa construtora ou
incorporadora.

Caso Concreto Aula 7


1) Paulo, empregado da empresa Alegria Ltda., trabalha para a empresa Boa Sorte Ltda., em decorrência de contrato
de prestação de serviços celebrado entre as respectivas empresas. As atribuições por ele exercidas inserem-se na
atividade-meio da tomadora, a qual efetua o controle de sua jornada de trabalho e dirige a prestação pessoal dos
serviços, emitindo ordens diretas ao trabalhador no desempenho de suas tarefas. Diante dessa situação hipotética
apresentada e com base no entendimento Sumulado pelo Tribunal Superior do Trabalho esclareça se esta
terceirização é lícita ou ilícita e consequentemente se existe a possibilidade de Paulo ter o vínculo de emprego
reconhecido com a empresa Boa Sorte Ltda.?
Resposta: Muito embora a terceirização seja na atividade de meio da tomadora (consonan
te com a súmula 331 III), exercendo ela o controle da jornada de trabalho e dirigindo a prestação de serviços, inclusive
emitindo ordens diretas ao trabalhador, caracteriza-se uma terceirização ilícita, gerando vínculo com o tomador do
serviço.

QUESTÕES OBJETIVAS: FMP-RS-2012-PGE-AC-Procurador - A responsabilidade do ente de direito público em relação às


atividades terceirizadas, em sede trabalhista, se define da seguinte forma:
correta ⇒ a) A responsabilização do Ente de Direito Público é subsidiária, desde que reste evidenciada a sua conduta
culposa no cumprimento das obrigações da Lei n. 8.666/93, especialmente na fiscalização do cumprimento das
obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora.
b) Não há qualquer responsabilidade do ente de Direito Público, conforme entendimento consolidado no Supremo
Tribunal Federal.
c) A responsabilidade do Ente de Direito Público é solidária e, portanto, total, considerando que, na responsabilização
do Estado, deve prevalecer a Teoria da Responsabilidade Objetiva.
d) Não há responsabilidade do ente de Direito Público, na medida em que não houve qualquer vinculação deste com o
trabalhador, devendo o empregador responder de forma exclusiva pelos créditos oriundos do contrato de trabalho.
Aula 8: Salário e remuneração
- Remuneração
* Definição.
* Inserção das gorjetas e a diferença da remuneração para o salário.
* Constituição da relação gênero e espécie entre remuneração e salário.
* Efeitos da remuneração.
* Formas de ocorrência da remuneração.
* A não incorporação das verbas remuneratórias nas parcelas salariais.
* A possibilidade de ocorrência de penhora em parcelas de natureza remuneratória.
- Salário
- Meios e formas de pagamento de salário
Modos de aferição do salário
A) Salário por unidade de tempo.
B) Salário por unidade de obra.
C) Salário tarefa.
Meios de pagamento
A) Salário Utilidade é o chamado salário in natura. Limites impostos pelos artigos 458 da CLT e 82 da CLT.
B) Recebimento em pecúnia.
* Salário mínimo, piso salarial, salário contratual.
* Gratificação natalina.

Caso Concreto Aula 8


1) A empresa Loja Veste Bem comercializa confecções no varejo e criou um cartão de crédito próprio para propiciar
aos seus clientes o pagamento parcelado das compras efetuadas exclusivamente nas suas lojas, mediante
parcelamento. Aos empregados da empresa é oferecido este cartão de crédito, para pagamento parcelado nas
mesmas condições oferecidas aos clientes em geral. No contrato individual de trabalho, consta cláusula específica,
autorizando a empresa a descontar o valor das compras efetuadas com o cartão VESTE BEM nos salários dos
empregados, sem limite de desconto. Considerando a legislação em vigor e o entendimento pacífico do TST, esclareça
se o procedimento da empresa é correto quanto ao desconto?
Resposta: : A Prática é lícita, pois de acordo com a Súmula 342 do TST “ Descontos salariais efetuados pelo
empregador, com a autorização prévia e por escrito do empregado, para ser integrado em planos de assistência
odontológica, médico-hospitalar, de seguro, de previdência privada, ou de entidade cooperativa, cultural ou
recreativo-associativa de seus trabalhadores, em seu benefício e de seus dependentes, não afrontam o disposto no
art. 462 da CLT, salvo se ficar demonstrada a existência de coação ou de outro defeito que vicie o ato jurídico.”

MÚLTIPLA ESCOLHA:
1- (FCC 2012) Valdo é empregado da escola de línguas estrangeiras "Good Luck" exercendo a função de auxiliar
administrativo no departamento da tesouraria. A empregadora, além de pagar o salário mensal de Valdo, oferece,
ainda, para o seu empregado curso de inglês completo, compreendendo nesta utilidade a matrícula, as mensalidades,
os livros e materiais didáticos, bem como o transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno. Segundo
a Consolidação das Leis do Trabalho, no caso específico de Valdo,
a) as utilidades oferecidas pela empresa possuem natureza salarial, integrando a sua remuneração para todos os
efeitos.
correta ⇒ b) as utilidades oferecidas pela empresa não possuem natureza salarial, não integrando a sua remuneração.
c) somente o transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno não possui natureza salarial, não
integrando a sua remuneração.
d) o curso de inglês, compreendendo a matrícula, as mensalidades e os livros e materiais didáticos, constituirão salário
utilidade se forem oferecidos pelo prazo mínimo de 2 anos consecutivos.
e) o curso de inglês, excluindo-se os livros e materiais didáticos, constituirá salário utilidade se for oferecido pelo prazo
mínimo de 2 anos consecutivos.

Aula 9: Sobressalário: parcelas integrantes do salário


*Gratificações. Sua habitualidade e forma de integração ao salário.
* Prémios.
* Comissões e percentuais.
* Abonos.
* Diárias de viagem. Possibilidade ou não de integração ao salário.
* Adicionais. Forma de cálculo e pagamento de horas extraordinárias, da realização do trabalho noturno, do insalubre
e do perigoso.
* A vedação ao pagamento do salário complessivo.
* Participação nos lucros.

Caso Concreto Aula 9


FCC 2011 ADAPTADA - Magali, Kátia e Cíntia são empregadas da empresa "Dourada". Todas as empregadas realizam
viagens de trabalho. Magali recebe diária de viagem que excede em 52% o valor de seu salário. Kátia recebe diária de
viagem que excede em 33% o valor de seu salário e Cíntia recebe diária de viagem que excede em 61% o valor de seu
salário. Com base nos dados apresentados esclareça com base na legislação em vigor e no entendimento Sumulado
pelo Tribunal Superior do Trabalho, quais as empregadas que terão as diárias de viagem incorporadas em seu salário?
Resposta: Magali e Cintia terão as diárias incorporadas ao salário pelo valor total, baseado no artigo 457 da CLT e
Súmula 101.

QUESTÃO OBJETIVA: Assinale a opção correta com referência a salário e remuneração:


a) Os eletricitários fazem jus ao adicional de periculosidade, na base de 30%, em razão do risco de sua atividade,
devendo o respectivo adicional incidir sobre o salário-base. (errado súmula 191, TST)
b) Salário é a importância fixa estipulada no contrato de trabalho e, como tal, pode ser alterado a qualquer tempo pelo
empregador.(errado Art. 7, CF)
c) As gratificações não ajustadas possuem natureza salarial.(errado nem toda gratificação tem natureza salarial)
Correta - súmula 291, TST ⇒ d) As horas extras prestadas com habitualidade integram o salário para todos os fins
legais. Caso o empregado tenha prestado labor extraordinário por mais de um ano e o empregador queira suprimir do
salário a remuneração correspondente, terá de indenizar o obreiro no valor correspondente a um mês das horas
suprimidas para cada um ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço.

Aula 10: Proteção do salário. Equiparação salarial. Reenquadramento.


Características do salário: A) Caráter alimentar;
B) Caráter forfetário; obrigação absoluta do empregador
C) Indisponibilidade; não pode ser objeto de renúncia.
D) Irredutibilidade;
E) Periodicidade; trato sucessivo.
Normas de proteção:
A) Periodicidade máxima. Art. 459;
B) Impenhorabilidade do salário.
C) A quem deve ser pago o salário.
D) Aplicação de multas.
E) Crédito privilegiado em caso de falência.
F) Descontos salariais previstos legalmente.
- Equiparação salarial A) Requisitos para verificação da equiparação salarial:
Identidade de funções; mesmo trabalho e prática dos mesmos atos.
Identidade de empregador; os trabalhadores comparados devem laborar, necessariamente, para o mesmo
empregador.
Identidade de localidade; trabalho realidade em uma mesma circunscrição geográfica. Fundamento diz respeito às
características socioeconômicas da região.
Simultaneidade; exercício de função em caráter simultâneo.
B) Fatores que impedem a equiparação salarial:
Diferença de perfeição técnica.
Diferença de produtividade.
Diferença no tempo de serviço.
Existência de quadro de carreira na empresa.
Paradigma sendo readaptado a nova função e que obteve aumento salarial através de sentença judicial (mudança
set/2012).

CASO CONCRETO Aula 10:


1- O empregado João prestou serviços para a empresa Alfa na unidade fabril do município de São Paulo por cinco
anos, ingressando como ajudante geral. Após seis meses de sua admissão, passou a exercer as funções de operador de
empilhadeira, embora continuasse registrado como auxiliar de produção. Mário ingressou na empresa Alfa um ano
antes de João, trabalhando na unidade fabril do município de Osasco, que pertence à mesma região metropolitana de
São Paulo. João sempre recebeu salário superior aquele percebido por Mário. Inconformado com esta situação, Mário
ingressou com ação trabalhista objetivando equiparação salarial e nomeou com paradigma João. Em sua defesa, a
empresa suscitou que João obteve aumento salarial através de decisão judicial em decorrência de vantagem pessoal e
comprova através de documentos as alegações. Conforme previsão legal e entendimento sumulado do TST, no caso
em análise, encontram-se presentes os requisitos para a equiparação salarial entre Mário e João, devendo haver a
condenação da empresa Alfa por diferenças salariais?
Resposta: Não, pois de acordo com a súmula 6, VI, TST, estando presentes os pressupostos do art. 461 da CLT, é
irrelevante a circunstância de que o desnível salarial tenha origem em decisão judicial que beneficiou o
paradigma,exceto se decorrente de vantagem pessoal ou de tese jurídica superada pela jurisprudência de Corte
Superior.

MÚLTIPLA ESCOLHA: Carlos Manoel Pereira Nunes foi chamado pelo seu chefe Renato de Almeida para substituí-lo
durante as suas férias. Satisfeito, Carlos aceitou o convite e, para sua surpresa, recebeu, ao final do mês de
substituição, o salário no valor equivalente ao do seu chefe, no importe de R$ 20.000,00. Pouco tempo depois, Renato
teve que se ausentar do país por dois meses, a fim de representar a empresa numa feira de negócios. Nessa
oportunidade, convidou Carlos mais uma vez para substituí-lo, o que foi prontamente aceito. Findo os dois meses,
Carlos retornou à sua função habitual, mas o seu chefe Renato não mais retornou. No dia seguinte, o presidente da
empresa chamou Carlos ao seu escritório e o convidou para assumir definitivamente a função de chefe, uma vez que
Renato havia pedido demissão. Carlos imediatamente aceitou a oferta e já naquele instante iniciou sua nova atividade.
Entretanto, ao final do mês, Carlos se viu surpreendido com o salário de R$ 10.000,00, metade do que era pago ao
chefe anterior. Inconformado, foi ao presidente reclamar, mas não foi atendido. Sentindo-se lesado no seu direito,
Carlos decidiu ajuizar ação trabalhista, postulando equiparação salarial com o chefe anterior, a fim de que passasse a
receber salário igual ao que Renato percebia. Com base na situação acima descrita, é correto afirmar que Carlos
a) faz jus à equiparação salarial com Renato, uma vez que passou a exercer as mesmas tarefas e na mesma função de
chefia que o seu antecessor.
b) faz jus à equiparação salarial, uma vez que, quando substituiu Renato nas suas férias e durante sua viagem a
trabalho, recebeu salário igual ao seu, devendo a mesma regra ser observada na hipótese de substituição definitiva.
Correta - súmula 259, TST ⇒ c) não faz jus à equiparação salarial com Renato, uma vez que a substituição definitiva
não gera direito a salário igual ao do antecessor, além de ser impossível a equiparação salarial que não se relacione a
situação pretérita.
d) não faz jus à equiparação, uma vez que substituiu Renato apenas eventualmente, não se caracterizando a
substituição definitiva geradora do direito ao igual salário para igual tarefa.

Aula 11: Alteração contratual. Transferência.


Alteração unilateral e bilateral
Princípio da Imodificabilidade (ou inalterabilidade contratual lesiva)
Disciplina do art. 468 da CLT - Alteração bilateral e quando não resultar em prejuízo para o empregado.
Vedação do empregador de utilizar seu poder de direção para criar situações desfavoráveis ao obreiro.
- Ius Variandi- empresarial
Modificações contratuais.
Destituição de cargo de confiança.
Transferência provisória - art. 469 da CLT.
Hipóteses de modificação em contratos que contenham cláusula autorizado a modificação.
Hipótese de modificação no caso de transferência do gerente.
- Ius resistentiae (resistência obreira)
Transferência de empregados.
- Modalidades de transferência:
1) Não acarretar mudança de residência.
2) Exercício de função de confiança.
3) Em decorrência de cláusula no contrato de trabalho.
4) Extinção do estabelecimento.
5) Provisória. Aplicação de adicional.

CASO CONCRETO Aula 11:


1- (TRT 21R 2012) João Felix exerceu, durante 05 (cinco) anos, uma função comissionada no Banco Brasileiro S/A.
Afastou-se do cargo efetivo e da função comissionada para exercer o cargo de presidente do sindicato dos bancários.
Durante o período de 08 (oito) anos, em que esteve afastado do emprego, por causa do exercício de dois mandatos
sindicais, recebeu remuneração paga pelo Banco, na qual estava incluída a gratificação de função comissionada, por
força de previsão em acordo coletivo de trabalho. Ao término do segundo mandato sindical, João Felix retornou ao
serviço no Banco, que o reverteu para o cargo de carreira, com perda da função comissionada. João Felix requereu
judicialmente a incorporação da gratificação de função comissionada suprimida. De acordo com a jurisprudência
pacificada do TST, há fundamento jurídico para a pretensão de João Felix?
Resposta: Sim, pois de acordo com a súmula 372 - TST, João Felix exerceu função comissionada por 13 anos, portanto
ocorreu a estabilidade financeira, não sendo permitida a suspensão dos valores referentes a função comissionada,
salvo por justo motivo.

MÚLTIPLA ESCOLHA:1- Relativamente à alteração do contrato de trabalho, é correto afirmar que


a) é considerada alteração unilateral vedada em lei a determinação ao empregador para que o empregado com mais
de dez anos na função reverta ao cargo efetivo.(pode reverter, mas sem reduzir o salário)
b) o empregador pode, sem a anuência do empregado exercente de cargo de confiança, transferi-lo, com mudança de
domicílio, para localidade diversa da que resultar do contrato, independentemente de real necessidade do serviço.
Correta - súmula 43, TST⇒ c) o empregador pode, sem a anuência do empregado cujo contrato tenha como condição,
implícita ou explícita, transferi-lo, com mudança de domicílio, para localidade diversa da que resultar do contrato, no
caso de real necessidade do serviço.
d)o adicional de 25% é devido nas transferências provisórias e definitivas. (só nas provisórias)

Aula 12: Suspensão e interrupção do contrato de trabalho


- Sustação temporária dos efeitos do contrato de trabalho.
Interrupção: Sustação parcial. Suspensão temporária e parcial dos efeitos do pacto laboral.
Suspensão: Sustação total. Suspensão temporária e total dos efeitos do pacto laboral.
- Interrupção
Efeitos: 1º - Indisponibilidade do empregado para prestação de serviço para a empresa.
2º - Resilição unilateral do empregador é vedada.
- Suspensão: 1º - Não há prestação de serviço.
2º - Não há pagamento de salário.
3º - Não há contagem de tempo de serviço.
4º - Vigoram cláusulas mínimas do pacto..
5º - Vedação da resilição unilateral do empregador salvo se estiver presente motivo justificado.

- Introdução às espécies de suspensão:


1º - Suspensão por motivo alheio à vontade do empregado.
Hipóteses: A) Afastamento previdenciário.
B) Aposentadoria provisória.
C) Encargo público obrigatório (excetuados aqueles de curta duração).
D) Para a prestação de serviço militar.
Atenuação aos efeitos da suspensão:
A) Serviço militar e acidente de trabalho. Pertinência no depósito do FGTS durante o período de afastamento.
B) Licença previdenciária (por enfermidade ou acidente de trabalho). Até o máximo de 6 meses integrará o período
aquisitivo de férias do empregado (art. 131, III da CLT)
2ª - Suspensão por motivo lícito atribuível ao empregado.
Hipóteses: A) A participação em greve.
B) Encargo público não obrigatório.
C) Eleição para cargo de direção sindical.
D) Eleição para cargo de diretor de S/A.
E) Licença não remunerada requerida pelo empregado ao empregador e com a concordância deste.
F) Afastamento para qualificação profissional do empregado mediante acordo ou convenção.
3ª - Suspensão por motivo ilícito atribuível ao empregado. Existência de conduta irregular do obreiro.

CASO CONCRETO Aula 12:


1- Onofre Ribeiro foi contratado pela Indústria de Madeiras Florestal Ltda. e tem direito a plano de saúde AMIU. Após
exames médicos ficou comprovado a existência de hérnia de disco e em razão de tal fato, Onofre Ribeiro foi
submetido a uma cirurgia. O empregado sofreu complicações após o procedimento cirúrgico realizado e em razão
deste fato esta afastado do trabalho há aproximadamente dois meses. Após o décimo quinto dia, Onofre foi
encaminhado para recebimento de auxílio doença e em razão de tal fato teve seu contrato de trabalho suspenso.
Pergunta-se: com base no entendimento Sumulado pelo Tribunal Superior do Trabalho é devido a Onofre Ribeiro a
manutenção do plano de saúde durante a percepção do auxílio doença?
Resposta: Sim, de acordo com a súmula 440, TST

MÚLTIPLA ESCOLHA : 1- FCC/2011 - Marta, Maria e Gabriela são irmãs, residem na cidade de Cuiabá - MT e trabalham
na empresa X. Tendo em vista que a avó das empregadas reside na cidade de Campinas - SP, viajaram de avião para a
cidade paulista o filho de Marta, o esposo de Maria e o irmão delas Diogo. Ocorreu um acidente aéreo com o
mencionado avião, não havendo sobreviventes. Neste caso,
a) apenas Marta e Maria poderão deixar de comparecer ao serviço por até dois dias consecutivos, hipótese de
interrupção do contrato de trabalho.
b) Marta, Maria e Gabriela poderão deixar de comparecer ao serviço por até dois dias consecutivos, hipótese de
suspensão do contrato de trabalho.
Correta - artigo 473 - I, CLT⇒ c) Marta, Maria e Gabriela poderão deixar de comparecer ao serviço por até dois dias
consecutivos, hipótese de interrupção do contrato de trabalho.
d) Marta, Maria e Gabriela poderão deixar de comparecer ao serviço por até cinco dias consecutivos, hipótese de
interrupção do contrato de trabalho.
e) apenas Marta e Maria poderão deixar de comparecer ao serviço por até três dias consecutivos, hipótese de
suspensão do contrato de trabalho.

Aula 13: Duração do Trabalho


- Limitação do tempo de trabalho
* Contexto de surgimento: Constitucionalismo social. Limitação da jornada de trabalho
* Fundamentos: Jornada de trabalho e profilaxia. 1 - A saúde no trabalho. 2 A necessidade de indenização por acidente
de trabalho no caso de dolo ou culpa do empregador (art. 7º, XXVIII).
* Redução da jornada e aumento dos postos de emprego.
- Jornada de trabalho e horário de trabalho
· Composição da jornada de trabalho
· Critérios para composição de jornada:
1) Tempo à disposição: tempo que o empregado está à disposição para o trabalho no centro de trabalho, ocorrendo
ou não a prestação de serviço. Essa é a regra padrão de cômputo da jornada (art.4º/CLT).
2) Tempo efetivamente laborado: considera a prestação de serviço efetiva.
- Tempo residual: Art. 58 da CLT. Variações no registro de ponto de 5 minutos não são computadas como jornada de
trabalho extraordinária.
- Jornadas especiais: bancário, telefonista, cabineiro de elevador, turnos ininterruptos de revezamento, aprendiz
- Horas extras e variações de horário: * Significado.
* Incidência e aplicação do inciso XVI do artigo 7º da Constituição.
* Limitação de horas extraordinárias.
* Impossibilidade de prorrogação de jornada no caso de menor - art. 413 da CLT.
* Impossibilidade de prorrogação para cabineiro - art. 1º da lei 3270/57.
* Prorrogação de jornada em trabalho insalubre só pode ser promovida por negociação coletiva.
* Adicional de horas extras para o advogado é de 100% - art. 20 da lei 8906/94.

CASO CONCRETO Aula 13:


1- João Cuiabano é empregado de uma empresa que presta serviços de informática e tecnologia para uma rede de
supermercados que funciona 24 horas, todos os dias. Por essa razão, a empresa onde João Trabalha faz uma escala de
plantões. A escala de trabalho de João Cuiabano é de 12X36. O empregado foi questionar junto ao empregador sobre
o recebimento dos feriados trabalhados, em dobro, bem como o adicional de 50% (cinquenta por cento) sobre as
horas excedentes a oitava diária. O empregador esclareceu que nada era devido, tendo em vista que João Cuiabano
trabalhava em regime de 12X36. Analisando o caso concreto e com base no entendimento Sumulado pelo TST sobre a
matéria, informe se o empregado tem direito ou não a sua pretensão?
Resposta: Sim, pois de acordo com súmula 444, TST, que estabelece ser válido o regime de 12 x 36horas, ajustado
mediante convenção coletiva de trabalho, não sendo devido o adicional de 50% em função das horas excedentes a 8a
hora. Porém, no caso de labor em feriados, o empregado tem direito a receber pelo dia de trabalho de forma dobrada.

QUESTÕES OBJETIVAS 1- TRT 2011 - Analise as seguintes proposições:


I. Considera-se à disposição do empregador, na forma do art. 4° consolidado, o tempo necessário ao deslocamento do
trabalhador entre a portaria da empresa e o local de trabalho, desde que gaste para tanto dez minutos ou mais. E (...
mais de 10 minutos - súmula 429)
II. Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja
para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis, casos em
que a remuneração da hora excedente não será inferior à da hora normal, desde que respeitado o limite máximo de
duas horas prorrogadas por dia, por período não superior a 60 (sessenta) dias. E (... 45 minutos)
Ill. O empregado contratado sob o regime de tempo parcial, após cada período de doze meses de vigência do contrato
de trabalho, terá direito às férias na mesma proporção dos demais empregados, ainda que com mais de 7 (sete) faltas
injustificadas. E (... férias na mesma proporção não vale para tempo parcial - art. 59A, CLT)
IV. Todo o empregado, independentemente de contratado em regime de tempo parcial ou não, pode converter 1/3
(um terço) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, desde que o requeira até quinze dias antes do
término do período aquisitivo. E ( não vale para tempo parcial - art. 59A, CLT)
Responda:
a) Todas as assertivas estão corretas.
Correta ⇒ b) Todas as assertivas estão erradas.
c) Somente as assertivas I e lI estão corretas.
d) Somente as assertivas Ill e IV estão corretas.
e) Somente as assertivas Il e IV estão corretas.

Aula 14: Compensação da jornada de trabalho. Empregados excluídos do capítulo da duração. Tempo parcial. Horas in
itinere. Sobreaviso.
- Compensação de horário:
* Jornada de trabalho máxima (semanal ou diária).
* Formas de criação do sistema de compensação da jornada de trabalho.
* Sistema clássico e o prazo mensal considerado como máximo para compensação da jornada excedente à normal.
* Banco de Horas e a lei n. 9.601/98. Limite de prazo para realização da compensação. Necessidade de instrumento
coletivo que possibilite a referida compensação.
* Regimes de compensação 12 x 36 entre outros.
- Empregados excluídos do controle de jornada
* Análise do artigo 62 da CLT.
* Sujeitos excluídos do controle de jornada de trabalho e requisitos e admissibilidade da referida hipótese.
* Trabalho externo e autonomia. Significado.
- Trabalho em regime de tempo parcial
* Significado.
* Limitação em 25 horas semanais.
* Impossibilidade de se deferir horas extraordinárias na hipótese de trabalho a tempo parcial.
- Horas in itinere;
- Sobreaviso.

CASO CONCRETO Aula 14:


1- Paulo José foi admitido para trabalhar na Empresa XYZ Ltda. na função de atendente no período de 01/03/2010 até
04/04/2012. Seu horário de trabalho era das 8:00h às 17:00h de segunda à sexta-feira e das 8:00h às 12:00h nos
sábados. De segunda-feira até sexta-feira, Paulo José usufruía de intervalo para refeição e descanso de apenas 20
(vinte) minutos diariamente. Após o término do contrato de trabalho, Paulo José, ingressou com ação trabalhista,
objetivando o pagamento do intervalo intrajornada em sua integralidade. Pergunta-se: com base no entendimento
sumulado pelo TST, Paulo José terá êxito em sua pretensão?
Resposta: Sim, de acordo com a súmula 437, o intervalo mínimo de descanso para a refeição é de 1 hora, portanto
Paulo José deverá ganhar horas extras de 60 minutos diários acréscidos de 50% (art. 71, CLT). OBS: Advogados e
Petroleiros tem adicional de 100%).

QUESTÕES OBJETIVAS: 1- FCC 2012 - Os empregados da empresa “ACA”, após transporem a portaria da empresa,
deslocam-se, ainda, alguns metros para chegarem ao local de trabalho, em razão do enorme terreno em que a referida
empresa está localizada. Este tempo de deslocamento do empregado entre a portaria da empresa e o local de
trabalho
a) será sempre considerado tempo à disposição do empregador, uma vez que se o empregado atravessou a portaria da
empresa pressupõe-se que se encontra disponível..
b) não é considerado tempo à disposição do empregador, uma vez que a jornada de trabalho somente se inicia com a
chegada efetiva do empregado no local de trabalho.
c) é considerado tempo à disposição do empregador, desde que supere o limite de 5 minutos diários.
Correta - súmula 429 ⇒ d) é considerado tempo à disposição do empregador, desde que supere o limite de 10
minutos diários.
e) só será considerado tempo à disposição do em- pregador, se houver previsão em Convenção Coletiva de Trabalho,
em razão das peculiaridades existentes em cada categoria.

Aula 15: Trabalho Noturno, intervalos e trabalho em repouso semanal remunerado


- Trabalho noturno: * Significado.
* Profilaxia em relação à saúde do trabalhador.
* Trabalho noturno do trabalhador urbano.
- Limite horário.
- Adicional aplicável.
- Hora ficta: Significado.
* Trabalho noturno do trabalhador rural
- Trabalhador da lavoura e trabalhador da pecuária.
- Adicional aplicável.
- Limite horário.
- Inexistência de hora ficta.
- Intervalos compulsórios
* Intervalo intrajornada
- Significado.
- Hipóteses aplicáveis. Intervalo para refeição e intervalo para amamentação.
- Hipóteses de trabalhos especiais: Intervalo para atividade de mecanografia, frigorífico e na hipótese de minas.
- Intervalos sendo computado ou não como jornada de trabalho.
* Intervalo interjornada
- Significado.
- Intervalo mínimo de 11 (onze) horas.
- Majoração do intervalo na hipótese de compensação de jornada.
- Repouso semanal remunerado
* Fundamentos, natureza jurídica
* Duração e remuneração do repouso
* Trabalho em domingos e feriados

CASO CONCRETO Aula 15:


1- Fábio, empregado da empresa Transportar Ltda., firmou, com seu empregador, acordo escrito de compensação em
que ficou estabelecido o horário das 08:00h às 17:48h de segunda à sexta-feira, sempre com intervalo de 1(uma) hora
para refeição e descanso, perfazendo quarenta e quatro horas semanais. Ocorre, todavia, que Fábio regularmente
ultrapassa seu horário de trabalho e em média labora até às 20:00h. O empregado foi questionar com seu empregador
sobre o pagamento de horas extras e este lhe informou que nada era devido, tendo em vista o acordo de
compensação firmado entre as partes. Pergunta-se: com base no entendimento Sumulado pelo TST este acordo de
compensação é válido?
Resposta: Não (súmula 85 - IV), pois horas extras habituais não poderão ser compensadas (apenas as extraordinárias).
Ganhará 50% de adicional sobre os 48 minutos (das 17:00 as 17:48) e 2:12 horas (das 17:48 as 20:00 horas) adicionais
e mais 50%.

QUESTÕES OBJETIVAS: 1- Maria, Joana e Diana são empregadas da empresa ÁGUA, atuando as três na função de
auxiliar administrativo. Todas as empregadas foram contratadas para trabalhar em jornada de trabalho de 6 (seis)
horas diárias. Ocorre, todavia, que Maria e Joana ultrapassam regularmente a jornada de trabalho pactuada e em
média trabalham 7 horas por dia. Neste caso, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho e com o
entendimento Sumulado pelo Tribunal Superior do Trabalho, será obrigatório um intervalo intrajornada de :
a) 15 (quinze) minutos diários para todas as empregadas.
b) 1 (uma) hora diária para Maria somente.
c) 15 (quinze) minutos diários para Maria e Diana e 1(uma) hora para Joana.
Correta - súmula 437 ⇒ d) 1 (uma) hora diária para Maria e Joana e 15 (quinze) minutos para Diana.

Aula 16: Aula revisional


- Justificativa para a proteção da relação de trabalho.
* Antecedentes históricos e justificativa para a realização da proteção ao trabalho.
* O Direito do trabalho como fruto de uma realizada social.
- Principiologia do Direito do trabalho.
- Relação de empregado versus relação de trabalho.
* Peculiaridades.
- A formação do contrato de trabalho.
* Sujeitos da relação de trabalho.
* Requisitos de formação do contrato
- Onerosidade;
- Subordinação;
- Pessoalidade.
- Habitualidade.
* Requisitos de validade do contrato de trabalho
- Capacidade.
- Objeto lícito.
- Forma prescrita no não defesa em lei.
- A remuneração e o salário no contrato de trabalho.
* A onerosidade como seu elemento identificador.
* Diferenças entre remuneração e salário.
* A composição da parcela salarial.
* Reflexos da parcela salarial.
- Alterações na estrutura do contrato.
* Possibilidade e vedação.
* Sustação de efeitos
- Interrupção contratual
- Suspensão contratual
* Suspensão por motivo lícito atribuído ao empregado.
* Suspensão por motivo ilícito atribuído ao empregado.
* Suspensão por motivo alheio à vontade do empregado.
- Jornada de trabalho.

* Regimes de compensação.
* Horas extraordinárias.
* Banco de horas e a negociação coletiva.
* Trabalho noturno.
* Intervalos e suas espécies.
* Trabalho realizado ao longo de repouso semanal remunerado.

CASO CONCRETO Aula16:


1- Julio Cesar foi admitido para trabalhar como garçom no Restaurante Paraíso da Comida Ltda. e foi pactuado que
receberia somente gorjetas. Em média, Julio Cesar, recebia o valor de R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos reais).
Ocorre, todavia, que o Julio Cesar soube por um colega que o salário de sua categoria profissional é R$ 700,00
(setecentos) reais e que tem direito a receber mensalmente o pagamento salarial, além das gorjetas recebidas. O
empregado foi conversar com seu empregador que afirmou que nada lhe era devido, posto que recebia um valor
superior ao mínimo previsto em sua categoria profissional. Analise o caso concreto e fundamente com base na Lei se
Julio Cesar tem direito ou não a sua pretensão?
Resposta: Sim, tem direito a pretensão, pois é necessário a onerosidade para caracterização do vínculo do
trabalhador. Neste caso a remuneração de Julio Cesar deverá ser de R$ 2.200,00 de salário.

MÚLTIPLA ESCOLHA : Marcos foi contratado para o cargo de escriturário de um banco privado. Iniciada sua atividade,
Marcos percebeu que o gerente lhe estava repassando tarefas alheias à sua função. A rigor, conforme constava do
quadro de carreira da empresa devidamente registrado no Ministério do Trabalho e Emprego, as atribuições que lhe
estavam sendo exigidas deveriam ser destinadas ao cargo de tesoureiro, cujo nível e cuja remuneração eram bem
superiores. Esta situação perdurou por dois anos, ao fim dos quais Marcos decidiu ajuizar uma ação trabalhista em
face do seu empregador. Nela, postulou uma obrigação de fazer – o seu reenquadramento para a função de tesoureiro
– e o pagamento das diferenças salariais do período. Diante desta situação jurídica, é correto afirrmar que:
a) o pedido está inepto, uma vez que este é um caso típico de equiparação salarial e não houve indicação de
paradigma.
b) o pedido deve ser julgado improcedente, uma vez que a determinação das atividades, para as quais o empregado
está obrigado, encontra-se dentro do jus variandi do empregador.
Correta ⇒ c) o pedido deve ser julgado procedente, se for demonstrado, pelo empregado, que as suas atividades
correspondiam, de fato, àquelas previstas abstratamente na norma interna da empresa para o cargo de tesoureiro.
d) o pedido deve ser julgado procedente em parte, uma vez que só a partir da decisão judicial que determine o
reenquadramento é que o empregado fará jus ao aumento salarial.

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