Cinquenta e cinco poemas compõem a obra "A Rosa do Povo", que
foi escrita por Carlos Drummond de Andrade entre os anos de 1943 e 1945. É o mais longo de seus livros de poemas Na época, o mundo vivia os horrores da Segunda Guerra Mundial, e Drummond, que nunca fora alheio a questões ideológicas ou humanas, aos sofrimentos ou à dor na cidade ou no campo, escreveu nesse livro (ao lado de outros diversos temas) sua indignação e tristeza melancólica com o mundo, com a violência e com a necessidade de se ter uma ideologia O lirismo, a expressão pessoal de sentimentos, está presente no livro, inclusive da perspectiva de quem assume a condição de poeta e reflete sobre ela. Mas a obra assume uma tonalidade social na expressão do engajamento político explícito do poeta.
Ao compararmos a era Vargas com a nossa política atual,
observamos que: A Era Vargas é o nome que se dá ao período em que Getúlio Vargas governou o Brasil por 15 anos, ininterruptos (de 1930 a 1945). Essa época foi um divisor de águas na história brasileira, por causa das inúmeras alterações que Vargas fez no país, tanto sociais quanto econômicas. Nomeado presidente, Getúlio Vargas usufruía de poderes quase ilimitados e, aproveitando-se deles, começou a tomar políticas de modernização do país. Ele criou, por exemplo, novos ministérios - como o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio e o Ministério da Educação e Saúde -, e nomeou interventores de estados. Na prática, os estados perdiam grande parte da sua autonomia política para o presidente. Continuou com a Política de Valorização do Café (PVC) e criou o Conselho Nacional do Café e o Instituto do Cacau, atendendo assim a algumas das reivindicações das oligarquias cafeeiras.
A Getúlio Vargas também é creditado, nesta época, a Lei da
Sindicalização, que vinculava os sindicatos brasileiros indiretamente - por meio da câmara dos deputados - ao Presidente. Vargas pretendia, assim, tentar ganhar o apoio popular, para que estes apoiassem suas decisões (a política conhecida como populismo). Assim sendo, houve, na Era Vargas, grandes avanços na legislação trabalhista brasileira, muitos deles não devidos exatamente a Vargas - a quem cujo crédito maior é o estabelecimento da CLT - mas sim por parte de parlamentares constituintes do período. Mudanças essas que perduram até hoje... Tratava-se de um governo totalitário, mas sentia a necessidade de manter sua liderança junto aos dois seguimentos da sociedade que determinou sua popularidade, parte da classe média (militares, meios de comunicação e funcionários público) e o povão, principalmente com a criação das Lei trabalhistas, mesmo que pressionado pelas investidas do PCB.
Já o nosso governo atual, uma democracia, ocorre eleições livres
respeitando o estado de direito respaldado por uma constituição considerada uma das mais avançadas do mundo. Enquanto Getúlio priorizava classes mais baixas, Michael temer da prioridade para as classes mais altas, os empresários.