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Prof. Ms.

Gleidson Salheb

Currículo, o ambiente de
aprendizado e
o planejamento de Ensino
O currículo

Há diferentes visões do currículo:
1) Tradicional-humanista: baseada numa
concepção conservadora de cultura (fixa
estável, herdada) e do conhecimento (como
fato ou informação), preconizando uma
função conservadora das instituições
educacionais
O currículo

Há diferentes visões do currículo:
2) Tecnicista: semelhante à tradicional,
enfatiza as dimensões instrumentais,
utilitárias e econômicas da educação
O currículo

Há diferentes visões do currículo:
3) Crítica: de orientação neomarxista,
analisa as instituições educacionais e o
próprio currículo como reprodutores das
estruturas de classe da sociedade
capitalista
O currículo

Há diferentes visões do currículo:
4) Pós-estruturalista: retoma e reformula
as análises da tradição crítica neomarxista,
enfatizando o currículo como prática
cultural, tradutora de significados e
representações e produtora de identidade
cultural
O ambiente da aprendizagem

Há diferentes ambientes de aprendizagem:
1) A sala da aula
2) Os laboratórios
3) A biblioteca
4) As salas de recursos midiáticos e
tecnológicos, etc.
A sala de Aula

A sala de Aula

A sala de Aula

A sala de Aula

Planejamento Docente


É uma mediação teórico-metodológica para a
ação consciente e intencional. É, portanto:
• reflexão.
• processo mental
• abordagem teórica
• tomada de decisão.
• previsão de uma ação.
• intencionalidade (VASCONCELLOS, 1995)
Dimensões do Planejamento de Ensino

 Esfera Governamental: POLÍTICAS PÚBLICAS
EDUCACIONAIS
 Fundamento jurídico-normativo: CF, LDB, Normas
do CNE, CE`s, CM`s.
 Planos: PNE, PEE, PME
 Currículo: PCN, DCN, Matrizes Regionais,
Diretrizes de Cursos de Graduação, normas
específicas de Cursos emanadas de Conselhos de
Classe (ex. Engenharias, Medicina)
 Planejamento institucional: PPP, PDI, PP-Graduação,
Dimensões do Planejamento de Ensino

 Esfera Institucional: Planos, Planejamentos das
instituições educacionais
 Planejamento institucional: PPP-projeto político
pedagógico, PPI-projeto pedagógico institucional,
PDI-projeto pedagógico institucional, PP-Graduação,
Planejamento Estratégico, etc.
Dimensões do Planejamento de Ensino

Esfera docente: Planejamentos do professor
 Planos de Curso, Planos de Ensino, Planos de Aula,
Planos Dialéticos, etc.
Planejamento docente na LDB

Art. 13º. “Os docentes incumbir-se-ão de:
II - elaborar e cumprir plano de trabalho,
segundo a proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino”
Plano de Ensino
 O que é?

Um roteiro organizado das Unidades Didáticas de uma
Disciplina/Componente Curricular
 Quais os elementos constitutivos?
 Identificação
 Justificativa
 Competências e Habilidades*
 Objetivos (geral e específicos)
 Conteúdo (currículo específico)
 Tempo/cronograma*
 Procedimentos metodológicos
 Procedimentos Avaliativos
 Referencial Bibliográfico
Plano de Aula
 O que é?

É um desdobramento, mais objetivo, esmiuçado, do Plano de
Ensino
Quais os elementos constitutivos?
A. Parte Informativa (nome da disciplina, nome do Professor,
classe, data , etc.).
B. Parte Pedagógica.
 Objetivos gerais e específicos
 Conteúdos
 Técnicas Pedagógicas
 Recursos Auxiliares
 Avaliação
• Bibliografia
Dimensões do Planejamento de Ensino

De todas as esferas ou dimensões de planejamento, o
Plano de Aula é o único que tem caráter particular,
individual, servindo de “bússola” para o
desenvolvimento do trabalho docente autônomo, não
estando sujeito, portanto, à
supervisão/avaliação/julgamento alheio (pedagogos,
serviço técnico-pedagógico, coordenadores de curso,
etc.).

Planejamento é "a atividade intencional pela
qual se projetam fins e se estabelecem meios
para atingi-los. É uma ação ideologicamente
comprometida, não possui caráter de
neutralidade“ (LUKESI , 1992 p. 117).
Todo Planejamento
deve ser FLEXÍVEL!

Todo Planejamento
deve ser FLEXÍVEL!

Por mais bem fundamentado que seja o planejamento, o

professor precisa ter consciência de que alguns

imprevistos podem surgir ao longo do PERCURSO, e

isso não deve ser ignorado.


Todo Planejamento
deve ser FLEXÍVEL!

É importante que haja uma AVALIAÇÃO CONSTANTE

do processo de ensino, com o educador sempre alerta

para diagnosticar OBSTÁCULOS encontrados e medir

o RITMO DE AVANÇO das atividades programadas.


No processo

dialético de conhecimento da
realidade, o que importa fundamentalmente não é
a crítica pela crítica, o conhecimento pelo
conhecimento, mas a crítica e o conhecimento
crítico para uma prática que altere e transforme a
realidade anterior no plano do conhecimento e no
plano histórico-social (FRIGOTTO, 1987).
A pedagogia crítica e a
Avaliação da Aprendizagem

 A didática de orientação crítica se compromete
com aspectos sociais e cultuais contemporâneos
 O educador atenta para aspectos internos
(subjetivos) e externos (societários) da relação
pedagógica
 Ele compreende a importância de se estimular a
consciência, a participação e a autonomia
discente
A pedagogia crítica e a
Avaliação da Aprendizagem

A avaliação da aprendizagem não tem a função de
julgar, classificar ou reprovar a trajetória discente,
como na pedagogia tradicional

A avaliação do processo pedagógico envolve o


ensino (o trabalho docente) e a aprendizagem (a
interação docente-discente), sem desconsiderar o
contexto social, cultural, político e as relações de
poder, etc.
A pedagogia crítica e a
Avaliação da Aprendizagem

A avaliação objetiva o diagnóstico da situação de

aprendizagem, exige dinâmica, interatividade,

inclusão, servindo tanto para o próprio educador

rever sua prática pedagógica, quanto para o

discente repensar sua trajetória acadêmica.


A pedagogia crítica e a
Avaliação da Aprendizagem

“Defino a avaliação da aprendizagem como um

ato amoroso no sentido de que a avaliação, por

si, é um ato acolhedor, integrativo, inclusivo”.

(LUCKESI, 2000)
A pedagogia crítica e a
Avaliação da Aprendizagem

“O julgamento é um ato que distingue o certo do errado,

incluindo o primeiro e excluindo o segundo. A avaliação

tem por base acolher uma situação, para, então (e só

então), ajuizar a sua qualidade, tendo em vista dar-lhe

suporte de mudança, se necessário” . (LUCKESI, 2000)

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