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Alda Miguel Djedje

Carolina Bivo Manuel


Dário Armando Cossa
Ludivina massingue
Sandra Julião chume
Serodia Leonardo cumane
Rosa manhique

Auditoria interna e a Fraude

Licenciatura Em Gestão De Empresas

Universidade Pedagógica
Escola superior de contabilidade e Gestão

Maputo 2017
Alda Miguel Djedje

Carolina Bivo Manuel

Dário Armando Cossa

Ludivina massingue

Sandra Julião chume

Serodia Leonardo cumane

Rosa manhique

Auditoria interna e a fraude

Projecto de pesquisa a ser apresentado no


departamento de contabilidade e gestão sob a
supervisão de Dr. Delfina Monteiro efeitos de
avaliação na cadeira Auditoria financeira

Universidade Pedagógica

Escola superior de contabilidade e Gestão

Maputo2017
Introdução

Desde as origens da economia (alguns milhares de anos atrás) existem, na vida das pessoas e no
mundo dos negócios, "golpistas" que se dedicam a por em prática vários tipos de fraudes,
armadilhas, sistemas e esquemas para enganar e roubar o próximo. Um princípio básico da
elaboração de uma fraude é desfrutar a ganância das pessoas que sonham em obter muito
dinheiro (ou outras vantagens) sem os correspondentes esforços e riscos. Uma excepção é as
fraudes tecnológicas onde o que se desfruta são os escassos conhecimentos técnicos da pessoa
média. Um caso típico é boa parte das várias fraudes por internet nas quais se captam dados
Sigilosos das vítimas (para depois usá-los em fraudes ou roubos) desfrutando do pouco
conhecimento tecnológico das mesmas ou de outras armadilhas tecnológicas. Outro exemplo é
fraudes envolvendo cartões de crédito. Todas as fraudes são baseadas no aproveitamento sem
escrúpulos de uma ou mais destas frequentes "características" humanas. As fraudes internas são
as mais frequentes e acorrem normalmente como um conjunto muito amplo de atos ilícitos
sofridos pelas empresas e perpetrados por funcionários, clientes ou fornecedores da mesma, ou
seja, por pessoas que já mantêm um relacionamento estável e, normalmente, de confiança com a
empresa.
Palavras-chave: fraude contábil, controle interno
Objectivo Geral:

Analisar e difundir os Conceitos aplicáveis na auditoria de detecção de fraudes.

Objectivo Específico:

Dotar os profissionais de Auditoria de conhecimentos e ferramentas Para detecção e controle das


fraudes informatizadas.

Problematização

Como a Auditoria pode contribuir para a detecção e controle das fraudes?

Metodologia

Para o desenvolvimento do estudo apresentado foram utilizadas algumas metodologias de


pesquisas que pudessem confirmar as teorias aqui descritas. A Pesquisa Analítica Histórica
Descritiva foi utilizada para averiguar fatos relacionados ao aperfeiçoamento das técnicas de
detectar fraudes atraves do controle interno dentro das organizações.
 Conceitos

Segundo o Dicionário Aurélio, (1996), Fraude é a acção praticada de má fé, abuso de confiança.
Falsificação, adulteração. Acção intencional e prejudicial a activo de propriedade de pessoa
física ou jurídica.

Para Cook e Winkle (1983, p. 75) Normalmente, a fraude consiste em fazer-se uma declaração
reconhecidamente falsa ou despida de fundamento razoável, bem como omitir um fato material,
necessário para reflectir a verdade. Para que haja fraude, deve existir intenção de que outra
pessoa aja em função da omissão ou falseamento de um fato material, e essa pessoa precisa
realmente agir assim e ser prejudicada por fazê-lo.

A palavra fraude tem origem do latim fraus, fraudis 2 e é normalmente Compreendida como o
engano malicioso, o procedimento astucioso, intentado de má-fé, destinando a encobrir a verdade
ou a contornar um dever. O termo fraude refere se ao ato intencional de omissão ou manipulação
de transacções, adulteração de documentos, registos e demonstrações contábeis.

 A fraude pode ser caracterizada por:

Segundo António Lopes de Sá, (2000 p 218) “as saídas fictícias de caixa traduzidas por
pagamentos que não correspondem à realidade, podem ser muitas, mas as mais frequentes são”:
 Compras com notas frias (existe a nota mas a mercadoria não entrou)
 Compra com notas calçadas, ou seja, com o preço falso de compra, a maior que o
realmente pago;
 Notas fiscais adulteradas com valor maior.
 Manipulação, falsificação ou alteração de registos ou documentos, de modo a modificar
os registos de activos, passivos e resultados;
 Apropriação indébita de activos;
 Supressão ou omissão de transacções nos registos contábeis;
 Registo de transacções sem comprovação; e
 Aplicação de práticas contábeis indevidas.

Existem várias áreas extremamente sensíveis nesta actividade que precisam ser fiscalizadas,
especialmente o processo de compras, propriamente dito, a recepção de materiais, a dispensa
de materiais para os centros de produção e o processo de pagamento de contas a pagar.
Evidentemente, existem sistemas e métodos efectivos para controlar as actividades nocivas
nas transacções de administração de materiais.
Prevenção

 Aplicar de um programa de compliance

 Implantar controlos internos.


 Desenvolver um código de ética e conduta.
 Estruturar a governança corporativa.
 Aplicar um processo de segurança da informação.

 Realizar auditorias periódicas nas áreas mais vulneráveis da empresa

Realizar auditorias periódicas é importante para combater os tipos de fraudes que ocorrem em
uma empresa (Seja ela pequena, média ou grande)

Após desenvolver um programa de compliance e colocá-lo em prática, é nítido que ações (se
aplicadas de forma correcta) passarão a dar resultados, mas, isso não quer dizer que se deve
abandonar o ato de auditar periodicamente o programa.

Com o programa de compliance a todo vapor, o gestor já consegue obter informações essenciais
do mapeamento dos sectores mais propensos a fraude na empresa. Os mesmos, devem ser
olhados com uma atenção especial.

 Cadastro
 Compras
 Financeiro
 Crédito & cobrança
 IT
Controle interno X Fraudes

Para garantir a sobrevivência da empresa, é necessária a criação de um controle interno para


proteger o seu património, sendo uma ferramenta fundamental e primordial para a manutenção
da empresa no mercado actual, pois, alicerça toda a estrutura organizacional. Possui
características e classificações passando por etapas para que o objectivo seja alcançado, ou seja,
obter eficácia nos processos com confiabilidade e reflectindo em todas as áreas em que a mesma
está inserida

O controle interno tem suma importância a partir do momento em que se tornam confiáveis os
dados fornecidos, pois é através deles que se é possível a continuidade do fluxo das operações.
Conforme, Attie (2007, p. 185), “... a partir das quais os empresários, utilizando-se de sua
experiência administrativa, tomam decisões com vistas no objectivo comum da empresa, assume
vital importância”.

O controle interno pode ser implantado em todos os sectores da empresa a fim de atingir o
resultado esperado e diminuir os desperdícios, associando confiabilidade e qualidade nos
processos. Pois, a contabilidade é mais precisa quando a empresa possui um controle interno
eficiente. O processo de controle produz e usa informações que permitem manter uma
organização orientada para seus objectivos. É um processo feito por outros processos que
fornecem informações contínuas sobre as actividades do próprio sistema e do objectivo. Alguns
pontos estratégicos do controle interno são: precisão, rapidez, objectividade, economia,
aceitação, ênfase na excepção. Um de seus aspectos mais importantes é o de prover ao
empresário segurança de que a condução dos negócios está adequadamente controlada.

Um controle interno ineficiente somado a perdas dos valores éticos faz com que as organizações
corram maiores riscos de fraudes. Existem factores que levam as pessoas a cometerem fraudes:
Oportunidade de fazê-la sem ser descoberta, dificuldade financeira e falta de carácter.

Segundo Attie (2006), a fraude tem diversas modalidades:

 Não encobertas: o autor não mascara a fraude, porque o controle interno é fraco;
 Encobertas temporariamente: não afectam os registos contábeis;
 Encobertas permanentemente: as informações dos registos e outros arquivos são
alterados, a fim de encobrir a fraude.

Logo, um bom sistema de controle interno deve possibilitar a detecção de irregularidades


prontamente para a devida correcção, entretanto a acção humana ainda pode violar o melhor
sistema de controle interno dentro de uma organização.
 Relação entre controle interno e auditoria interna

O controlo interno funciona como uma ferramenta que auxilia as actividades das auditorias,
determinando abrangência dos testes que serão aplicados pelo o auditor. A partir do momento em
que o controle interno esteja sendo executado de maneira satisfatória possibilitará redução de
erros e fraudes dando mais confiança ao auditor nos seus testes e avaliação, conforme indicação
das normas de auditoria. O controlo interno faz com que as actividades da empresa se
desenvolvam com eficiência e nos devidos tempos auxiliado pelo sistema de informações
contábeis onde se dão os registos das operações realizadas, possibilitando a constatar a
regularidade das operações, a adequação dos registos e dos controles e seus sistemas de
informações, determinando seus reflexos nas demonstrações financeiras.

O auditor deve obter conhecimento geral da organização e de seus controles para aplicar de
maneira satisfatória os programas de auditoria, ou seja, reduzir os testes caso a empresa tenha um
controle interno satisfatório ou aumentar os testes caso a empresa tenha um controle interno
ineficiente, neste último caso o auditor emitirá uma carta de recomendações com sugestões para
aprimoramento do controle interno.
 Conclusão
Esse estudo tem por finalidade verificar a possibilidade de ocorrência de fraude. De acordo com
a análise dos dados evidenciou-se que a fraude poderia ocorrer tanto por falta de sincronia dos
colaboradores, desde o nível operacional até o tático/estratégico e também por conta de
Disfunções que o sistema de informação da empresa possui, criando assim um ambiente propício
para que pessoas mal intencionadas ajam sem serem percebidas. Foram analisados
ambientes/departamentos chaves da empresa, considerados dessa forma, por serem áreas em que
a fraude se evidenciaria com maior facilidade. Verificou-se que o ambiente de controle da
empresa necessita de uma atenção especial, visto que não existe rotação de funcionários e que
grande parte das instruções e informações primordiais para o andamento do negócio não são
fornecidas por escrito. Como verificado no decorrer deste trabalho essa falha no ambiente de
controle deve ser vista como uma possível caracterização de fraude, pois um dos vértices do
triângulo da fraude descrito por Cressey (1953) consiste na oportunidade, o que é verificado na
empresa estudada.

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 REFERÊNCIAS

ATTIE, W. Auditoria Interna. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2007.

COOK, John W./Winkle, Gary M. Auditoria: Filosofia e Técnica. Tradução

SÁ, Antonio Lopes de. Perícia Contábil. São Paulo: Atlas, 2000.

Dicionário Aurélio, (1996),

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