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IMMANUEL KANT A METAFISICA DOS COSTUMES CONTENDO. A DOUTRINA DO DIREITO EA DOUTRINA DA VIRTUDE ‘Tradusio —Textos adllonals — Notas Edson Bini Faculdade de Flosofie, Letras e Clénclas Humanas da USP ‘A Metarisica DOs Costumes: manus Kant Figo 2008 Superb Ete Lt ra tor Alene Raho Bere Tse, Teor odeonalee Noe: Eion Cape Eni Ea Rew: Cas trae ae Mangint tae Cuetec pl aor 1N* de Canlogo: 1339 ‘aoe de Cotalogagb wa Foate (CIP) Internacional (Cha Braid Uso, SP Baal ot, ma, 2724106 ‘ace dos comune anu Yt ead, conn noe Eton Bn Sur 5 BORO, A See lane Ess) ‘Thu feat ie Meu er Sten ts acs ff ene np sen 197d Suton eran gu camepande Sa Se 8 cee Ve, Wb. las es, pr er septa ecards oe £1798 pare » outa do De) «enn 8 Go oad {4137 Doan do Va sen s-793 266 1. Deno =Ploste 2 ftes 3.Usrecoeures 1 Bin Eton mms" Se wosree cousaxe Thales poe cnogo stomsicn 1 eta Dina: Fons 3012 EDIPRO ~ Edigdes Profissionais Lida, ua Coro oo Sto Jeagin, 582 Lbedice (cep otsc0010~ Sto Paws ~ SP Fone (1) 31074788 FaX (01) 9107064 Er eaoribvolconte ‘Atendemos pelo Reembolso Postal SUMARIO Apresentagio Nota do Tradutor Cronologia Glossério Dedos Biogréicos Dados Bibliogrficos A Metarisica Dos CosTUMES Panre Priweina PRINCIPIOS METAFISICOS DA DOUTRINA DO DIREITO PREFACIO INTRODUCAO A METAFISICA DOS COSTUMES 1. Da idaia e da necessidade de uma metaisica dos cestumes I~ Da relosto ente as faculdades da mente humana @ ‘tle morals I~ Concetos preiminares da metasica dos costumes (Philosophi proce universas) IV Da divisbo de uma metaisea dos costes INTRODUCAO A DOUTRINA DO DIREITO Paxdgrafo A: O que éa Deutna do Diveto? Paxdgraio B:O que éo Ditto? "7 19 SERN 49 ry 51 sr 37 n 6 6 sna Amerson cosnmen 1 117 Aaah a obits da expos do prinolo Pade C: 0 pnp ui glo C: Opinio rival do Do 7 ‘gina, al aquisgso permanecers sempre apenes provisria, a mens ue ‘esse contrato se extend &totaliade da espcie human. 416 ~ Exposigdo do conceito de aquisicao original da terra Todos os sere humanos esto ovighalmente em posse commu da tere da. Tena itera (communia func orignara)e (cada um) dispoe por naturesa, de vontade para us lex hus), a qual = porgue a esco™ 8h Gosemi Bost. 01) 12 aa Kar “OT Una BS BRETOW DATE PNAS tha de um se opée inevtavelmente por natureza & escolha do auto, feria desaparecer qualquer uso dela se essa vantace no encerasse tam bem o principio pre a escola pelo qual uma posse partculr para cada tum na tera comum pudesse ser determinada lex bacco). Mas lei 8 ‘que cobe determinar para cada um qual tra é minha ou ta esaré de acordo com 0 akioma da iberdade extera somente se proceder de wma Vontade que sea unida orginalmente @ 2 pron (que nao pressupoda rnenhum ato judi para sia unio), Dai procede apenas de uma van- tade na condigae cul (lex usttiae distribute), a qual com excisiida de determina o que € diet, o que é jurdic e © que &formledo como tlreto. Mas na primeira condicio, ou sea, ants do estabelesimento da condigto evil, porém com uma perspectva deste, isto 6, provisoramen- fe, €um dever proceder de acordo com o princi da aquisigho externa Em conformidade com isso, ha também uma faculdade [uidica™” da vontade, no sentido de obrigar a todos a reconhecer 0 ato de tomar otse ede apropringo como aldo, embora est seja apenas unisteral Com iso se posibiita a aquisgao provséia da terra, juntamente com todas as suas consegénciasuridcas, A aquisigio proviséra, contudo, necesita e gana o favor de una le lex permissva} para determina os limites da posse jrdia posse. Visto que esa aauisigéo precede uma condo jurdic e, uma ver ape. nas conduzenle a ea, no ¢ anda defini, fal favor nso ulrapassa 2 onto no qual outes fpartcipantes) conser no seu extabelecimento. Mas easo se oponham a acathe-la (a concigbo cil) © enquanio durar sa opasic, ese vor crregara contigo todos ox efitoe da aqui em canformidade com o dieto, uma vez que asada do estado de nat. reza ébaseada na dever 5.17 ~Deducio do concelto de aquisi¢éo original Descobrimes o tule de aquscSo numa comunidade orginal da te ‘ee, portant, de posse entema sujeita a condigbes expecias. Descobr- ‘mos a manera de aquisgso nas condicées empircas de tomar posse (apprehensi}, associada & vontade de ter © objeto exlemo como se. ‘Agora ainda precsamos fazer evolu pat de priespios de pura rho Pratica relativarente aos dietos a aquisgo ela mesma, ito, © meu ‘1 teu extem,o qual resulta dos dois elementos dads; ou sea, temos 52 reas Vomit) AMeraviea 00% Cosnmes 19 “Davia UnvcFA 20 DRETO~ BRATS PRADO ‘que desenvolver a poste intel (possessio roumenon de umn objeto a Dar do que esta contidono seu concelo © conceto perencente ao dirato do que é exemamente me ou teu, na medida em que € uma substanca, ndo pode sgnfcar, até 0 ponto em que ests envolida & expresso exerno para mim, num Ouro {ugar diferente daquee onde estou, pols tala de um conceto raconal, ‘20 contri, uma ver qué somente uni eoneeito pure do entendimento é ppasvel de extor subordinado™” ¢ um conceo racional, a expressdo pode Signfiar meramente alguma coisa disinta de mim. £ este conceko rar ‘onal ngo pode sgnear a conceito de posse empiric (uma tomoda de pose continua, por asin dae), mas apenas aquele de ter um objeto fextemo sob meu contraie (a canexso do objeto comigo, porguanto & ‘sa a condigdo subjetiva de sr passivel a mim usé-o}, que ¢ um conce- to puro do entendimento. Ora, se estas condicées sensives da poss, ‘coma ima relagso de uma pesvoa com objeos que née possuem obs ‘ago, so omiidas ou desconseredss (abstaida). a posse sera ape nas uma relagaa de uma pessoa com pessons, todas elas obrigadas, ‘que respeita 20 uso da coisa, pela vondade da primeira pessoa, na med dda am que sua vontade se conforma ao axioma da berdade extema, com o postulado de sua capacidade de empregar objtos extemos de ‘escola, e com a legilopdo da vontade de todos persala como unida 0 prior. Mo, eno, ¢ posse intigivel de uma coisa ou se, posse por ‘mero dirio, ainda que o objeto (a cols que possuo) sea um objeto sense 0 primero cutvo, demarcagao ou, em geal, moldagem de um pe ‘dago de tera ¢ ncapas de produar um tulo de sua aqulszdo, to €, a posse do acdente nao ¢ capaz de forecer base alguma para a posse {rides do substan, Aquila que é meu ou teu deve, a0 contri, ves {ara propriedade da sibstancia de acordo com esin reg (acessonu: sequitur suum prneiple) todo aque gue despender seu labor na tera ‘que |é no era sua perdeu. seu trabalho pencso e moursjamento para {quem foi 0 primeito, Ito ¢ de por sth evidente que € afc atibut {qualquer outa causa a essa opine, que ¢ to antiga ands tho difn- ‘dda, do que a tala dusso dominange de peronificar as coisas e de ‘pensar em um direitos coisas como sendo um diet dretamente sobre as, come se alguém pudesse, por meio do trabalho que despende com as, suber as cosas uma obrigagdo de seraitoe a ringaém mais, pris, de outra manera, as pessoas provavelmente bo feria possado 58 Sutsuman (03) “Davina Cana 09 BweTO™ DATO Pade Wo levemente sobre a questio que surge naturalmente observade anteriormentel “Como possivel um ditelto @ uma coisa. Pois umn dirito contra todo possuidor de uma coisa significa apenas una compe: téncia da parte da eacolne paricular de elguém pera usar um objet, na rmedda em que essa competinca ¢ susetive de ser pensada como en: cenada numa vontade gerl since © como em harmonia com a lel dessa vontade [No easo de coisas corpéreasna tera que jf é minha, se nfo perten ‘cem de outa manera a utvem, pertencem a mim sem que eu neces de um ato parteuler gue estabelega um diets cujo objetivo sia toms. las minhas {n8o focto mas lege, pols podem ser consderadas como fcilentes inerentes & sublincia (fre rei mae). Qualquer outa iso {Que estejo assim banda 2 ume cola minha que uma eutza pessoa no posse separer do que ¢ meu Sem produaitalteracdo, também pertence & ‘mim (por exemplo, a douradura, & mesa de algum material pertencente 22 mim com autos materi, aluviao ou também uma mudanga num {eto deo adjacente a minha tena eo resullante aumento desta, © asim por diane). Se a tena que se estende além de teit6io veco pode set ‘dguiida, isto 6, #2 um trecho do leito do ooeano & suscetivel de ser Adquids (0 dieito de pesear além da minha praia, extra Amber, et), deve ser decidido de accida com os mesmos principles, Mina pone se ‘tende até o ponto en que disponha eu de capacidade mesénica 2 partir de onde reso ara dar segoranga & minha tera con a invasse Ge outs (per exemple, até 0 porto aleancada por um projét de ea: ‘io a part da praia), estando o mar até tal limite fechado {mare cou. ‘sm. Mas uma vee que &impossvlresiir 90 proprio alto mar, 9 posse também nao pode se extender a ese € 0 mar aberto € ve (mare ibe ‘ur, Mas 0 propretaio de uma prala no pode incur em seu dies de equiscdo aquilo que € nfo intenconalmente banhado no pri, seam ‘eres humanos ov cosas a estes pertencentes, vito que isso 130 0 sid lesando (nao ¢, de modo algum. um feo), ¢ emiboraalguma cosa tenba sieo antojada a feva que pertence a alguér, nao pode ser fatda como lua res nulls. Por out lado, um ro pode se originalmente edu por alguém que estja de posse de ambas as margens até 0 ponto en ‘que se estende sua posse das margens ele pode adquiio io, tal como pede adqutir qualquer tentéio seco sujeta as condicoes mencionadas Anlerormete ‘Um objeto extemo que em temos de sua substinciaperence a a qué ¢ sua propriedade (dominium), «que todos 0s direitos nessa coisa sho inerents (como ecidentes de uma substnci) e da qual propiets ‘Adteraric 008 Coss 15 "Davina Unveaa 00 DRT Baa PACS to Idominus) pode, por via de consequénca, dlspor come Ihe agrade liuselspanendl de re sua). Mas dia resulta que um objeto deste tipo #6 pode ser tma coke compérea (relatvamente & qual ninguérn tem uma Cbrigacdo). Por conseguinte, alguém pode ser seu préprio venhor (su lure, porém nao ex capecitado a set 0 propeetrio de si mesmo (su ddominis} (no pede dispar de si mesmo come Ine agrade}, © menos finda pode dspor des outros como the agrade, posto que éresponssvel pela bumanidade om sua propia pessoa. Este nao é, enetanto, 0 lugar ‘Apropriado & discusso deste ponto, que dz espeto ao direto de hur nidade e rao dquele des seres humanos®* E mencionado apanas em Caréierinckental colmendo 9 ume melhor compreensbo do que foi iscutde um pouco antes. Aderais, pode haver dos completes proptie~ taros Ge uma ea mesma coisa sem que esa sea tanto minha quanto tua ‘em com estes 86 podem ser possuidores em comum do que pete: ‘ee 0 apenas um deles como seu. ato ocorte quando um dos assim cha- ‘mados co-proprietsios(condomini) dispose somente de pose pena sem 1s, a0 passo que o outro dispe de toc 0 uso da coisa acompanbado ‘da posse dela. Assim, aquele que tem posse plena sem uso (dominus directs) sens resting o oto (domi ve) alguna prea ‘continua, sem com iso lita 0 seu uso da coisa, Sesto It Do Direto Contratual * 418 Minha posse da escotha alhela, no sentido de minha faculdade de letersi 901 minha prepa eseotha a um certo feito em confornida ‘de com leis da verdad (o que € extemamente mew ou teu relaivamen te & cousaldade de outrem), € um dito (do qual posso ter diversos ‘onira a mesma pesioa ou cnira curon; porém, hs apenas uma unica ‘intese (sistema) de es, o dvelto conta, de acordo com qual passo ‘antetpardesse po de posse, Um direto pessoal jams pode se sdquiido originalmente e com ‘base na propria niiasiva (pois neste caso no se confarmaria 0 prick {A ramet dr Manso en dr Menace gi.) 55 Vom prsnichn Rech, araenie Go reio pana (At) {2 Dacre Unaas bo DnaTo~ Dae PavAs pio da coerénca da minha escola com a iberdade de todos e sea, onsegientemente, erado). Assim, também, nG0 posso adqult um dlirito contra oultem através de um feito deste que seja contro 20 iret (fect iniusto alters), pois mesmo que ee tenha me prejudcado eu disponha de um drato de ei dele compensagio, por meio disto finde estarel apenas presewando a ites do que € meu, mas no ad- uindo mais do que anterorment tisha A squlsigho através do eto de ouo individuo ao qual eu o dete: smino de acerdo com lls do disto ¢, consoquentemente, sempre de vada do que ¢ dele; ¢ esta deriagio como um foto que estabeloce um deta nda pade carer através de um ato negative do outro, nome ‘damente seu abandono ou reniia 26 que & seu (per derelicionem aur renuncitioner), pois por melo de un tl eto 0 se initaria& deixar de perlencera um ou out, mas nada seria adquiide. Esa dervagso #6 pode comer pela tansferencia (runslato}, 0 que possvel somente através de uma vontade comum, por meio da qual o objeto esta sempre S500 0 concede um ou outro, visto que quando alguém renuncia a sua parce nessa comunho, 0 objeto se tornado out através de sua ace {ago dele (e assim mediante um aio pesivo de escola). A transfrén- cla da propredade de um para outo & alenaedo,O ato da escatha unc 4a de dues pessoss, polo qual qualqver coke que pertenga @ ume pessa para acute, ¢ um cortrto, 19 Para todo contrato h dots aioe juices preparatrios e dois atos jricasconsttutwos de escotha. Os dos pamelos (de negonag80) 380 ‘2 oferta (ola) 0 assentimento(opprobatio) a ele; 05 dois outros (de ‘conchsko} sho a promessa(promissum) ee ecto (acceptatio). Ua ‘oferta nfo pode ser clasicada como uma promessa independentemente ‘de um julgemento prehininar de que © que foi ofertado (ablatum) seria acetével 20 benefilrio da promessa. Ito € indicado pela duas pimel- ras declaragdes: porém, 130-6 por elas nada & alé entéo edguicido, Porém, o que pettence 20 promitente nio passa 20 benelicdio da promessa (como actiante) pela vontade Isolada de um ou ut, mas somente pela voniade unida de ambos e, onseauentemente, apenas na medida em que ambas as vonades so stmulaneamente deciaredas. Enretanto, 80 née pode ccomer mediante atos empiricos de declare. “Botan Unvera 36 Bina Baro PADS ‘0, que devem neceseariamente se suceder ente ino tempo e jamals Sao simultinees, pois se eu promet eo auto agora desea aceite, pOssO ‘ainda durante o intervalo (por mais cura que este sea) me arepender de ter prometido, visto que estou anda ire anes de ee Sceitar, @ devi= do a isto aquele que acet, de sua parte, pode consderar-se como no Obrigado & sua contra-dedaragso apés 8 proms. As fommaldades externas (solomnia) na conclusio de um contao (0 operto de mos Ou 8 ‘quebra da palha(stpul) por ambas as pssoss) todas as confirmagées de urn lado para cut das declarasées fetes, manfestam a peplxidade dos contratantes quanto a coma e de que manera vio representa 5.05 dedragées como existindo simultaneamente, no mesmo momento, fembora possam somente ser socesivas. De qualquer manera, els nO {tém éxito nso, uma vez que seus alos podem somente ve suceder ene sino tempo, de sorte que quarto um ato é, 0 cut ou ndo ¢ ainda ou ‘a0 é mals ‘Somente uma deducio transcendental do conceto de aquisigio via ‘contato @ capan de remover todas esas difuldades. E verdade que, numa relagso externa de ditetos, a minha tomads de posse da escoha cde um out (e, por sua ver, sua lomada de posse da mink), a lo de base para determinéla para um fato, 80 pensacas de inicio emprca: mente, por meio de uma desaragdo @ conra-declaracao da escola de ‘ada um no tempo; esta & a condigao sensivel da tomada de posse, na {qual ambos os aos requeridos para estabeecer 0 ceeto podem apenas Stceder um 20 outo, Coneiderando-se, nfo obstante, que essa rlagdo {como wa relagSo jure) & puramente intelectual tl pose & represen: fada através da vontade ~ que constitu ums Faculdade racionaP® para 2 legislagdo = como poste inefigivel(possesio noumenon), abstaindo-se ‘quelas condicdes empitias, como 0 que é meu ou teu. Aqui ambos os alos, promessa e aceiagSo, s60 repesentados no como um sucedenda {20 outro, mas (como se fosse pactum re initum) camo procedendo de uma vinica vontade comam {o que ¢ expresso pela palavra smukanea- mente}; € © objeto promissum) € representado, omindo-se condigbes fempircas, come adquitido de acordo com um principio de pura 12280 rica, Que esta é.a genuina ea tinea dedugto posivel do conceito de aqui sigd0 vio contro € sufcentemente raifcado pelos dligentes, porém sempre fies. esforcos daqueles que invesigam diets (por exemple, 9% vemuntvomigen (at) ‘ABOUT Uwetax 00 DitaTo- Base Pate [Motes Mendelssohn em su Jerusalém) com 0 fit de produ uma prove de sua possblidade, A questa era: por que devo™ manter minha Drometta?.. pois que devo mantéla todos faclmente. compreendem. Mas & sbroluemente impossvelfomecer uma prova deste imperatvo ategrica, fal como ¢ impoaivel a um gedmeta provar, por meio de inferenciae baseadas exciusivamente em slogsmos, que para consitur tum tridngulo ele tem que tomar ts kinhas (ura proposigéo analica) dans dos quai juntas ffm que ser maiaes do que a teeta (uma propo: ‘Sco snttica, mas sendo amas as propasigbes a prior). Que eu devo rmanter minha promessa ¢ um postulado da rae pura (pura como abs traindo de todas 2s condigbes sensiveis de espace e temo no que con cere 20 conceto de dre). A teora segundo a qual € possivel abstr fess condigoes sem renunciar & posse da promesse @ ela mesma = edugho do concsito de aquisigaa vi conta, tal como fol 0 aso na ‘ecdo precedente Com a toca da aquisigao de coisas extras via apo: dderamento dla. $20 Mediante um contrate eu adquio alguna coisa externa Mas © que 4 isto que adquiro? Posto que se trata apenas da causaldade da escola ‘de um outro com respeito a um cumprimento™ que ele me prometeu, © ‘que adquiro dretamente mediante um contrato no € uma cosa externa, tos sm o alo dele, por meio do qual aquola cosa ¢ submetida 20 meu poder, de modo que @ tomo misha, Mediante um contato, adquito, portato, a aromessa de um outro individu (no 0 que ele prometeu)¢, Anda assim, agua coisa 6 somaca aos meus haveresextemos. Fiquel ‘mais ico oeupletior| 20 adquite uma obvigagdoativa sobre a iberdade 2 08 rocurss de cutter. Ese meu dire ¢, todavia, tdo-96 um deo ‘em reagto 3 pesto, a saber, um deta em velagdo a uma pessoa fica fespectic,e,efetivamerte, um ciato de atuar sobre causaldade dela lsua escola) para prostae” agurra coisa para mim, no se tata de um 57 Kiet aan povevatent amagto de Messin dea “in cone nada ‘ras eco ci ocean papa gain perso escuela Golo organo ce out para nt a, ania ued mae ela de doer oo sono tse asecado a2 ‘oneamoments ou reeanensasso i) 8 “taming psa #1) 80 “eiton (it) Alteran 208 Costes 1 7 Bova Uetaa D0 BRETO Dero PAD

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