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Fundação CECIERJ – Vice Presidência de Educação Superior a Distância

Cálculo II – EP15 (2016/2) Gabarito


Solução
Soluçãodo
doExercício
Exercício11

(a) y′ + e x y = x 2 y 2 linear pois não podemos colocar a equação dada na forma padrão da
não é linear,
equação diferencial linear de primeira ordem y′ + p ( x ) y = q ( x) onde p ( x ) e q ( x) são funções
contínuas num intervalo I .

dy dy dy (1 + x)
(b) (1 + x) y + x = 0, x > 0 ⇒ x + (1 + x ) y = 0 ⇒ + y = 0, x > 0 .
dx dx dx x
1+ x
Esta última equação onde p( x ) = e q ( x ) = 0 são funções contínuas em I = (0, +∞) está na
x
forma padrão da equação diferencial linear de primeira ordem.

1 sen x
(c) y + sen x = x 3 y ′, x > 0 ⇒ x 3 y ′ − y = sen x ⇒ y′ − 3
y = 3 , x >0.
x x

1 sen x
Esta última equação onde p ( x ) = − 3
e q ( x ) = 3 são funções contínuas em I = (0, +∞) está
x x
na forma padrão da equação linear de primeira ordem.
ordem

ln x
(d) x y′ + ln x − x 2 y = 0, x > 0 ⇒ x y ′ − x 2 y = − ln x ⇒ y′ − x y = − para x > 0 .
x
ln x
Esta última equação onde p ( x ) = − x e q ( x) = − são funções contínuas em I = (0, +∞) está na
x
forma padrão da equação diferencial linear de primeira ordem.

Solução
Soluçãodo
doExercício
Exercício22

(1 + x )
(a) A equação diferencial x y ′ + (1 + x ) y = 0 , x > 0 é linear, pois y ′ + y = 0 está na forma padrão
x
1+ x
da equação diferencial linear de primeira ordem, onde p ( x ) = e q ( x ) = 0 são funções
x
contínuas em I = (0, +∞ ) ]. Nós podemos
p utilizar a fórmula para achar a solução geral ou nós podemos
trabalhar por etapas, onde não é necessário decorar a fórmula.
fórmula Observe uma primitiva de:
de

1+ x
∫ ∫ ∫ ∫ dx = ln | x | + x = ln x + x,
1
p( x) dx = dx = dx + x∈I
x x

Assim, o fator integrante é µ ( x) = e∫


p ( x ) dx
= eln x + x = eln x e x = x e x , x ∈ I . Logo multiplicando a
equação diferencial pelo fator µ ( x ) resulta:
Cálculo II EP15 – Estudo da equação diferencial linear y ′ + p ( x ) y = q ( x ) – Gabarito 2016/2

d Ce− x
xe x y′ + (1 + x) e x y = 0 ⇒
14442444 3 dx
x ex y = 0 ( ) ⇒ x ex y = C ⇒ y=
x
d
dx
xe x y( )
−x
Ce
Isto é y = onde x ∈ I é a solução geral da equação diferencial linear dada.
x
(b) A equação diferencial y ′ = x + 5 y é linear, pois y ′ − 5 y = x está na forma padrão da equação
diferencial linear de primeira ordem, onde p ( x ) = −5 e q ( x ) = x são funções contínuas em R .
Nós podemos utilizar a fórmula para a solução geral ou nós podemos trabalhar por etapas, onde não é
necessário decorar a fórmula.

Observe que
∫ p( x) dx =
∫ − 5dx = −5
∫ dx = −5 x
µ ( x) = e ∫
p ( x ) dx
Assim, o fator integrante é = e−5 x . Logo multiplicando a equação diferencial
pelo fator µ ( x ) resulta
e −5 x y′ − 5e−5 x y = x e−5 x
1442443
d −5 x
dx
e( y )

∫ xe
d

dx
( )
e−5 x y = x e−5 x ⇒ e−5 x y = −5 x
dx + C0

⇒ y = e5 x
∫ x e−5 x dx + C0e5 x (*)

(Por outro lado observe que se aplicarmos diretamente a fórmula da solução geral:

  p ( x ) dx 


∫ ∫
 − p ( x ) dx 
 q ( x) dx + C  na equação dada, chegaríamos também à expressão (*) )
  

∫
  
y=e e

 
Vamos integrar por partes a última integral que aparece em (*). Faça u = x ⇒ du = dx e
1
dv = e −5 x dx ⇒ v = − e −5 x . Assim resulta que
5
1 −5 x 1 −5 x 1 −5 x 1 1 −5 x 1 −5 x
∫ x e dx = − 5 xe + 5 ∫ e dx = − 5 xe − 25 ∫ e (−5)dx = − 5 xe − 25 e + C1
−5 x −5 x
E

substituindo esta última expressão na integral (*) resulta


1 1 1 1
y = e5 x ( − xe −5 x − e −5 x ) + Ce5 x = − x − + C e5 x .
5 25 5 25
1 1
Donde finalmente temos que y = C e5 x − x − , x ∈ R é a solução geral da equação diferencial
5 25
linear dada, onde C é uma constante arbitrária.

1 x
(c) A equação diferencial x y ′ + y = x , x > 0 é linear, pois y ′ + y= está na forma padrão da
x x
2

1 x
Página

equação diferencial linear de primeira ordem, onde p ( x) = e q ( x ) = são funções


x x

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Cálculo II EP15 – Estudo da equação diferencial linear y ′ + p ( x ) y = q ( x ) – Gabarito 2016/2
contínuas em I = (0, +∞ ) . Nós podemos utilizar a fórmula para a solução geral ou nós podemos
trabalhar por etapas, onde não é necessário decorar a fórmula.

∫ ∫
1
Observe que p( x) dx = dx = ln | x |= ln x, x ∈ I
x

µ ( x) = e ∫
p( x) dx
Assim, o fator integrante é = eln x = x, x ∈ I . Logo multiplicando a
equação diferencial pelo fator µ ( x ) resulta
xy′ + y = x
123
d
( x y)
dx

2 x3 2 C

d 2 C
⇒ ( x y) = x ⇒ x y = x1/ 2 dx + C ⇒ y = + ⇒y= x + , x∈I é
dx x 3 x 3 x
a solução geral da equação diferencial linear dada, onde C é uma constante arbitraria.

π π
(d) A equação diferencial y ′ − y tg x = sen x , x ∈ ( −
, ) é linear e está na forma padrão da
2 2
equação diferencial linear de primeira ordem, onde p ( x ) = − tg x e q ( x ) = sen x são
π π
funções contínuas em I = ( − , ) . Nós podemos utilizar a fórmula para a solução geral ou nós
2 2
podemos trabalhar por etapas, onde não é necessário decorar a fórmula. Observe que

π π
∫ ∫ ∫
sen x
p( x) dx = − tg x dx = − dx = ln | cos x | =
{ ln cos x, x ∈ I = (− , )
cos x Lembre que cos x > 0 2 2
π π
para x∈I = ( − , )
2 2

µ ( x) = e ∫
p( x) dx
Assim, o fator integrante é = eln cos x = cos x, x ∈ I .
Logo multiplicando a equação diferencial pelo fator µ ( x ) resulta:

cos x y′ − y sen x = sen x cos x


144 42444 3
d
( y cos x )
dx


d
⇒ ( y cos x ) = cos x sen x ⇒ y cos x = sen
{ x cos x dx + C
dx 1424 3
u du
sen 2 x sen 2 x
⇒ y cos x = + C ⇒ y = sec x ( + C) , x ∈ I
2 2
1
Ou também y = sec x (sen 2 x + C ) , x ∈ I é a solução geral da equação diferencial linear dada,
2
onde C é uma constante arbitrária.
π π 1 1
(e) A equação diferencial y′ cos 2 x + y = 1 onde x ∈ ( − , ) é linear, pois y′ + 2
y= ,
2 2 cos x cos 2 x
3

ou melhor, y′ + y sec 2 x = sec 2 x está na forma padrão da equação diferencial linear de


Página

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Cálculo II EP15 – Estudo da equação diferencial linear y ′ + p ( x ) y = q ( x ) – Gabarito 2016/2
π π
primeira ordem, onde p( x) = sec2 x e q ( x) = sec2 x são funções contínuas em I = ( −
, ).
2 2
Nós podemos utilizar a fórmula para achar a solução geral ou nós podemos trabalhar por

etapas, onde não é necessário decorar a fórmula. Observe que


∫ ∫
p( x) dx = sec2 dx = tg x .

Portanto, o fator integrante é µ ( x) = e∫


p ( x) dx
= etg x . Logo multiplicando a equação
diferencial pelo fator µ ( x )
e tg x y′ + ye tg x sec2 x = e tg x sec2 x
144424443
d tg x
dx
e ( y )


d tg x

dx
(
e )
y = e tg x sec2 x ⇒ e tg x y = tg x
e{ sec2 x dx + C , logo
1424 3
eu du
π π
e tg x y = e tg x + C ⇒ y = 1 + C e − tg x x ∈ (− , ) é a solução geral da equação diferencial dada,
2 2
onde C é uma constante arbitraria.

Solução
Soluçãodo
doExercício
Exercício33

(a) A equação diferencial y′ + y = x + e x está na forma padrão da equação diferencial linear de


primeira ordem, onde p ( x ) = 1 e q ( x ) = x + e x são funções contínuas em R. Nós podemos
utilizar a fórmula para achar solução geral ou nós podemos trabalhar por etapas, onde não é
necessário decorar a fórmula.

Observe que
∫ p( x) dx =
∫ dx = x
µ ( x) = e ∫
p( x) dx
Assim, o fator integrante é = e x . Logo multiplicando a equação diferencial
pelo fator µ ( x ) resulta
e x y′ + e x y = x e x + e2 x
14243
d x
dx( )
e y

∫ (x e ∫ x e dx + ∫ e
d x

dx
( )
e y = x e x + e2 x ⇒ e x y = x
+ e2 x )dx + C0 = x 2x
dx + C0


1
⇒ ex y = x e x dx + e2 x + C0 (**)
2
Integraremos por partes a última integral que aparece em (**). Faça u = x ⇒ du = dx e
dv = e x dx ⇒ v = e x . Assim resulta que
4

∫ x e x dx = xe x − ∫ e x dx = x e x − e x + C1
Página

E substituindo esta última expressão na integral (**) resulta


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Cálculo II EP15 – Estudo da equação diferencial linear y ′ + p ( x ) y = q ( x ) – Gabarito 2016/2

1 1
e x y = x e x − e x + e 2 x + C ⇒ y ( x ) = x − 1 + e x + C e − x , x ∈ R é a solução geral da equação
2 2
diferencial linear dada, onde C é uma constante arbitraria. Porém da condição inicial sabemos que
1 1 1
0 = y (0) = 0 − 1 + e0 + C e −0 = − + C ⇒ C = . Assim a solução particular do problema de
2 2 2
1 1
valor inicial dado é y ( x ) = x − 1 + e x + e − x = x − 1 + cosh x .
2 2

dy dy 2
(b) A equação diferencial t + 2 y = t 3 , t > 0 é linear, pois + y = t 2 , t > 0 está na forma
dt dt t
2
padrão da equação diferencial linear de primeira ordem, onde p (t ) = e q (t ) = t 2 são
t
funções contínuas em I = (0, +∞ ) . Nós podemos utilizar a fórmula para a solução geral ou nós
podemos trabalhar por etapas, onde não é necessário decorar a fórmula.

∫ ∫
2
Observe que p(t ) dt = dt = 2 ln t , t ∈ I
t

Assim, o fator integrante é µ (t ) = e ∫


p(t ) dt 2
= e2ln t = eln t = t 2 . Logo multiplicando a
equação diferencial pelo fator µ (t ) resulta:
dy
t2 + 2t y = t 4
dt
14243
d 2
dt ( )
t y

t5

d 2 1 C

dx
( )
t y = t4 ⇒ t2 y = t 4 dt + C =
5
+ C ⇒ y (t ) = t 3 +
5 t2
, t ∈ I é a solução geral da

equação diferencial linear dada, onde C é uma constante arbitraria. Porém da condição inicial
1 1
sabemos que 0 = y (1) = + C ⇒ C = − . Assim a solução particular do problema de valor
5 5
1 3 1
inicial dado é y (t ) = t −
5 5t2

dv 2
(c) A equação − 2t v = 3t 2 et está na forma padrão da equação diferencial linear de primeira
dt
2
ordem, onde p (t ) = −2t e q(t ) = 3t 2et são funções contínuas em R . Nós podemos utilizar a
fórmula para a solução geral ou nós podemos trabalhar por etapas, onde não é necessário decorar
a fórmula.

Observe que
∫ p(t ) dt =
∫ − 2tdt = −t 2

µ (t ) = e∫
p(t ) dt 2
Assim, o fator integrante é = e−t . Logo multiplicando a equação diferencial
5

pelo fator µ (t ) resulta:


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Cálculo II EP15 – Estudo da equação diferencial linear y ′ + p ( x ) y = q ( x ) – Gabarito 2016/2
2 dv 2 2 2
e −t − 2t e−t v = 3t 2e −t et = 3t 2
144 dt
42444 3
d  −t 2 
e v
dt  

d  −t 2 

2 −t 2 2 3 3 t2
⇒  e v  = 3t ⇒ e v = 3 t dt + C = t + C ⇒ v(t ) = (t + C )e é a solução geral da
dx  
equação diferencial linear dada, onde C é uma constante arbitrária. Porém da condição inicial
sabemos que 5 = v(0) = 0.1 + C .1 ⇒ C = 5 . Assim a solução particular do problema de valor
2
inicial dado é v(t ) = (t 3 + 5)et

y
(d) A equação diferencial y′ − = 1 , x > 0 é linear, pois está na forma padrão da equação
x( x + 1)
1
diferencial linear de primeira ordem, onde p ( x) = − e q ( x ) = 1 são funções
x( x + 1)
contínuas em I = (0, +∞ ) . Nós podemos utilizar a fórmula para a solução geral ou nós podemos
trabalhar por etapas, onde não é necessário decorar a fórmula.

∫ ∫
1
Observe que p( x) dx = − dx
x( x + 1)
Observe que o integrando é uma função racional, logo nós podemos utilizar o método das frações
parciais:
1 A B  A = −1
− = + ⇒ −1 = A( x + 1) + Bx ⇒ −1 = ( A + B) x + A ⇒  ⇒ B =1
x( x + 1) x x + 1 A + B = 0

 x +1 
∫ ∫ ∫
1 1 1
− dx = − dx + dx = − ln x + ln( x + 1) = ln  , x > 0
x( x + 1) x ( x + 1)  x 

ln 
x +1 
  x +1
Assim, o fator integrante é µ ( x) = e∫
p ( x ) dx
=e  x  = . x > 0 Logo multiplicando
 x 
a equação diferencial pelo fator µ ( x ) resulta:
 x +1  ′  1   x +1
  y − 2  y=  
 x 4
144  2444
 x 3  x 
d   x +1  
 y
dx   x  

d  x +1  x +1 x +1 x +1
∫ ∫ ∫
1
⇒ ( )y = ⇒( )y = ( )dx + C = dx + dx + C = x + ln x + C
dx  x  x x x x
x +1 x
⇒ y = x + ln x + C ⇒ y ( x ) = ( x + ln x + C ) , x > 0 é a solução geral da equação
x x +1
diferencial linear dada, onde C é uma constante arbitraria. Porém da condição inicial sabemos que
1
0 = y (1) = (1 + C ) ⇒ C = −1 . Assim a solução particular do problema de valor inicial dado é
6

2
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Cálculo II EP15 – Estudo da equação diferencial linear y ′ + p ( x ) y = q ( x ) – Gabarito 2016/2
x
y ( x) = ( x + ln x − 1) , x > 0
x +1

Solução
Solução dodo Exercício
Exercício 44

A lei de resfriamento (de Newton) afirma que em cada instante de tempo t, a taxa de variação da
temperatura T de um corpo devida à troca de calor através da superfície é proporcional à diferença entre T
e a temperatura do meio circundante chamada temperatura ambiente que denotaremos por Ta.
Foi mostrado no exercício 15.3 da Semana 15 do Caderno da Coordenação que a temperatura T(t) de um
corpo em cada instante t>t0 é dada aproximadamente pela solução do PVI

 dT
 = −k[T (t ) − Ta ]
(*)  dt , onde Ta é a temperatura ambiente.
T (t0 ) = T0

E mostramos também no citado exemplo que a solução do problema (*) é

T (t ) = Ta + (T0 − Ta )e − k (t −t0 ) ,
sendo T (t ) a temperatura do corpo em cada instante t

São dados neste caso que


Ta = 65° C e T (0) = 185° C
Portanto, T (t ) = 65 + (185 − 65)e− k (t − 0) = 65 + 120e− kt
°
Para determinar a constante de proporcionalidade k, utilizamos o fato de que T (2) = 155 C
155 − 65 90 3
T (2) = 65 + 120e −2 k = 155 ⇒ e −2k = = =
120 120 4
3 1 3
⇒ −2k = ln   ⇒ k = − ln   ≈ 0,144
4 2 4
Logo a função que dá a temperatura do líquido no instante t é
T (t ) = 65 + 120e −0,144t
Queremos agora encontrar o valor de t para o qual T (t ) = 105°C
40 1
105 = 65 + 120e −0,144t ⇒ 120e −0,144t = 105 − 65 = 40 ⇒ e −0,144t = =
120 3
1 ln 3
⇒ −0,144t = ln   = − ln 3 ⇒ t = ≈ 7, 63 min.
3 0,144
Como já se passaram 2 minutos então se devem esperar outros 5,63 minutos.
7
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