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Cálculo II – EP17 (2016/2)

(2016/ Simulado da AP2 – Gabarito


Solução da 1a Questão
32
4 x 2 dx
∫0 (1 − x 2 )3 2
. Considere o triângulo seguinte:

Figura 1
Do triângulo associado tem--se:
senθ = x ⇒ dx = cos θ dθ . Também temos cos θ = 1 − x 2
Mudando os limites de integração
Se x = 0 ⇒ senθ = 0 ⇒ θ = 0 . Se x = 3 2 ⇒ senθ = 3 2 ⇒ θ = π 3
Assim,
32 π 3 π 3 π 3 π 3
4 x 2 dx 4sen 2 θ cos θ dθ sen 2 θ
∫0 dθ = 4 ∫ tg 2 θ dθ = 4 ∫ (sec 2 θ − 1) dθ = 4(tg θ − θ ) ]0
π 3

(1 − x 2 )3 2
= ∫ (cos θ ) 3
=4∫ 2
cos θ
0 0 0 0
Logo
32
4 x 2 dx
∫0 (1 − x 2 )3 2
= 4(tg π 3 − π 3) − 4(tg 0 − 0) = 4( 3 − π 3).

Solução da 2a Questão
1 1
∫ y3 + y
dy = ∫
y ( y 2 + 1)
dy .

Observe que o integrando é uma função racional própria. No denominador, y é o fator linear e
y 2 + 1 é o fator quadrático irredutível, então a decomposição em frações parciais é
1 A By + C
= + (*)
2
y ( y + 1) y 2
y +1
Para determinar os valores de A, B e C , multiplicamos ambos os lados da expressão (*) pelo
2
denominador y ( y + 1) obtendo
1 = A( y 2 + 1) + ( By + C ) y
1 = ( A + B ) y 2 + Cy + A . Igualando os coeficientes,
coeficientes temos que 0 = ( A + B ) , C = 0 e A = 1 .
Logo B = −1
1

Substituindo em (*) os valores de A, B e C achados, dá:


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Cálculo II EP17 – Simulado da AP2 – Gabarito 2016/2

1 1 −1 y 1 1 −y
2
y ( y + 1)
= +
y 2
y +1
, logo ∫ 2
y ( y + 1)
dy = ∫
y
dy + ∫
( y 2 + 1)
dy

Assim
1 1 2y 1
∫ 2
y ( y + 1)
dy = ln | y | − ∫ 2
2 ( y + 1)
dy = ln | y | − ln | y 2 + 1| +C .
2

Solução da 3a Questão
u =1+ arctg x
1
du = dx
+∞ t 1+ x 2 1+ arctg t
64748
∫ ∫ ∫
1 1 du u =1+ arctg t
2
dx = lim
t →+∞ 2
dx =
{ lim
t →+∞
= lim (ln | u |) ]u =1
(1 + x )(1 + arctg x ) (1 + x )(1 + arctg x) x =0⇒u =1 u t →+∞
0 0 x =t ⇒u =1+ arctg t 1

π
= lim ( ln |1 + arctg t |) = ln |1 + lim arctg t |= ln |1 + | , pois
t →+∞ { cont .
t →+∞ 2
π
lim arctg t = .
t →+∞ 2

Solução da 4a Questão

+∞
1
Observe-se que ∫1 x 2
(1 + e x )
dx é uma integral imprópria sobre o intervalo não limitado

[1, +∞ ).
1 1
Considere f ( x) = 2 x
>0 e g ( x) = >0 em [1, +∞ ). Note-se que 1 + ex > 1
x (1 + e ) x2
1 1
então x 2 (1 + e x ) > x 2 para x ∈ [1, +∞ ) logo 2 x
< 2, x ∈ [1, +∞ ) . Isto é
x (1 + e ) x
f ( x ) < g ( x ) , x ∈ [1, +∞ )
Usaremos o critério de comparação com f ( x ) e g ( x) acima definidas. Do primeiro exemplo
+∞
1
referencial ou por cálculo direto sabemos que ∫1 x2
dx converge. Portanto

+∞
1
∫1 x 2 (1 + e x )
dx também converge.

Solução da 5a Questão
2 Página

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Cálculo II EP17 – Simulado da AP2 – Gabarito 2016/2

Figura 2
Observe que a região R dada é a união de duas regiões R e R2 . Assim o sólido S gerado
1
pela rotação de R em torno do eixo Ox é formado pela união dos sólidos S1 e S2
gerados pela rotação de R1 e R2 (resp.) em torno do eixo Ox. Assim V (S )= V (S1 )
+ V (S2 ).
Para obter o volume de S1 usaremos o método dos discos ou arruelas. Temos então a fórmula
1

( )
V (S1 ) = π ∫ [ R1 ( x) ]2 − [ r1 ( x) ]2 dx V (S1 )
0
1
Na figura 2 vemos que a função raio do disco maior é R1 ( x) = ( x + 1) para x ∈ [0,1] , note
2
que R1 ( x) > 0 , e a função raio do disco menor é r1 ( x) = x 2 para x ∈ [0,1] , r1 ( x) > 0 .
Assim, o volume neste caso é
V (S1 )
 1 
1 2 1 1
 1 4 1 ( x + 1)3 x5 
=π ∫ 2 2

  ( x + 1)  − [ x ]  dx = π  ( x + 1) − x  dx = π (
2
− )
0   2   0  4  4 3 5 0
23 15 13 7 1 23
= π ( − − ) = π ( − ) = π unidades de volume.
12 5 12 12 5 60

Analogamente, para obter o volume de S2 temos então a fórmula


2
(
V (S2 ) = π ∫ [ R2 ( x)]2 − [ r2 ( x)]2 dx
1
)
Onde a função raio do disco maior é R2 ( x) = x 2 para x ∈ [1, 2] , note que R2 ( x) > 0 , e a
1
função raio do disco menor é r2 ( x) = ( x + 1) para x ∈ [1, 2] , r2 ( x) > 0 . Assim, o volume
2
neste caso é
V (S2)
 2 2 1  
2 2 2 2
 4 1 2 x5 1 ( x + 1)3 
=π ∫ ∫
 [ x ] −  ( x + 1)   dx = π  x − ( x + 1)  dx = π ( − )
1   2   1  4  5 4 3 1
3

5 3 3
2 3 1 2 31 19 277
Página

=π( − − + ) =π( − ) = π unidades de volume.


5 12 5 12 5 12 60

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23 277
Assim V (S )= V (S1 ) + V (S2 ) = π+ π = 5π unidades de volume.
60 60

Solução da 6ª Questão

dy
Dada a equação diferencial x = e y+ x , x > 0 , então
dx
dy dx dx
=e x
⇒ − ∫ − e − y dy = 2 ∫ e x
+C
ey x 2 x
−y
Logo − e = 2e x
+ C ou 2 e x
+ e− y + C = 0 é a solução geral.

Solução da 7ª Questão

y
Dada xy ′ − y = 2 x ln x ⇒ y′ −
= 2 ln x é a equação diferencial linear de primeira ordem
x
1
na forma padrão, onde p ( x) = − e q ( x ) = 2 ln x sendo p e q funções contínuas para x > 0
x
Podemos utilizar a fórmula para a solução geral ou podemos trabalhar por etapas, onde não é
necessário decorar a fórmula. Note que

∫ ∫
1
p( x) dx = −
x
(
dx = − ln | x |= ln | x |−1 = ln x −1 ,) ( ) pois x > 0 . Assim, o fator

integrante é µ ( x) = e∫
p( x ) dx
=e
( ) = x−1 . Logo, multiplicando a equação diferencial
ln | x|−1

pelo fator µ ( x ) , resulta:

1 1 1 d 1 

1 1 1
y′ − y 2 = 2 ln x ⇒  y  = 2(ln x) ⇒ y = 2 (ln x) dx
x 243
14 x x dx  x  x x x
d 1 
 y
dx  x 

1 (ln x)2

x
y=2
2
+C ⇒ ( )
y = x (ln x) 2 + C é a solução geral da equação diferencial
linear dada, onde C é uma constante arbitrária. Como

(
y (1) = 2 ⇒ 2 = 1(0 + C ) ⇒ C = 2 . Assim y = x (ln x)2 + 2 é a solução do problema )
de valor inicial dado.
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