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Solução do Exercício 1.
Figura 1.1
3 5 7 9 11
A1 1 f (t ) dt , A2 3 f (t ) dt , A3 5 f (t ) dt , A4 7 f (t ) dt , A5 9 f (t ) dt (**)
Por definição,
1
F (1) 1 f (t ) dt 0 (1)
3
1
(*)
A5
F (3) f (t ) dt A1 (2)
4
Cálculo II EP02 – Gabarito 2016/1
Cálculo de F (5) :
1 3
(*)
A5 A A A
F (5) f (t ) dt f (t ) dt f (t ) dt A2 5 5 5 (3)
4 4 3 12
F (3) A2
Cálculo de F (7) :
7 5 7
1
(**)
1 5
(*)
A5 A A 5A
F (7) f (t ) dt f (t ) dt f (t ) dt A3 5 5 5 (4)
12 12 2 12
F (5) A3
Cálculo de F (9) :
9 7 9
1
(**)
1 7
(*)
5 A5 5 A A 13 A5
F (9) f (t ) dt f (t ) dt f (t ) dt A4 5 5 (5)
12 12 5 60
F (7) A4
Cálculo de F (11) :
11 9 11
1
(**)
1 9
13 A5 73 A5
F (11) f (t ) dt f (t ) dt f (t ) dt A5 (6)
60 60
F (9) A5
Reduzindo os dados de (1) a (6) ao mesmo denominador, podemos melhor compará-los, obtendo:
5 A5 13 A5 15 A5 25 A5 73 A5
F (5) F (1) 0 F (9) F (3) F (7) F (11)
60 60 60 60 60
A tabela acima nos disse que o gráfico de F tem concavidade para cima em (1, 2) (4,6) (8,10) e para
baixo em (2, 4) (6,8) (10,11) .
f) Juntando os dados dos itens anteriores, podemos dar um esboço aproximado do gráfico da função F . O
esboço do gráfico é dado na figura 1.2 a seguir:
Figura 1.2
g) Como F é contínua no intervalo [1,11] , segue de (7) no item (a) que a imagem de F é o
intervalo
3
5 A 73 A5
Página
Im( F ) 5 , .
60 60
Fundação CECIERJ Consórcio CEDERJ
Cálculo II EP02 – Gabarito 2016/1
Solução do Exercício 2.
Figura 2.1
a) Cálculo de G(7) :
7
Pela definição da função G( x) , G (7) g (t )dt .
1
7 1
Pela definição 2.1 do caderno didático, G (7) g (t )dt g (t )dt .
1 7
Ainda, pela proposição 2.2 do caderno didático, tem-se:
1
3 1
G(7) g (t )dt g (t )dt g (t )dt (1)
7 7 3
Pela figura 2.1 temos que
3
4.6
g (t )dt - (área da região
7
R1 )= - (área de um triângulo de base 4 e altura 6 ) =
2
12 (a1)
1
2.2
g (t )dt área da região
3
R2 = área de um triângulo de base 2 e altura 2 =
2
2 (a2)
G(7) (12 2) 10
b) Cálculo de G(3) :
3
Pela definição da função G( x) , G (3) g (t )dt .
1
3 1
g (t )dt g (t )dt .
4
1 3
c) Cálculo de G(1) :
d) Cálculo de G(0) :
G(0) 2 (4)
e) Cálculo de G(2) :
(2 4).2
6.
2
Substituindo em (e1), tem-se
G(2) 2 6 8 (5)
f) Cálculo de G (3) :
G(3) 8 2 10 (6)
g) Cálculo de G(4) :
4
1.4
g (t )dt - (área da região
3
R6 )= - (área de um triângulo de base 1 e altura 4) =
2
2 .
G(4) 10 2 8 (7)
h) Cálculo de G(6) :
1
= - [(área de um retângulo de base 2 e altura 4) – (área de de círculo de raio 2)] =
4
1
(2.4) .22 (8 ) 8 .
4
Substituindo em (h1), tem-se
G(6) 8 ( 8) (8)
i) Cálculo de G (8) :
1
= - [(área de um retângulo de base 4 e altura 4) – (área de de círculo de raio 2)] =
2
1
(4.4) .22 (16 2 ) 2 16 .
2
Substituindo em (i1), tem-se
j) Cálculo de G(10) :
10
2.4
= - (área de um triângulo de base 2 e altura 4) 4.
2
Substituindo em (j1), tem-se
G(10) G(3) G(8) G(1) 0 G(0) G(6) G(2) G(4) G(7) G(3) (*)
Intervalos 7 x 3 3 x 3 3 x 10
G '( x) g ( x)
G ( x)
7
Página
Pelo item anterior e o teste da derivada primeira, temos que x 3 é ponto de máximo local e
x 3 é ponto de mínimo local.
Por outro lado, do TFC segue que G é contínua no intervalo fechado [7,10] . Logo segue ainda de (*), no
item (2a), que x 7 e x 3 são pontos de máximo absolutos e x 10 é o ponto de mínimo absoluto.
A tabela acima nos disse que o gráfico de G tem concavidade para cima em
(7, 3) (3, 1) (0, 2) (4,6) (8,10) e para baixo em (2, 4) (6,8) .
Existe ainda um intervalo em que o gráfico não possui concavidade, a saber (1, 0) , pois neste
intervalo tem-se G "( x) g '( x) , uma vez que a função g é constante aí.
Neste caso, o gráfico da função G é um segmento de reta, neste intervalo.
Esboço do gráfico:
Juntando os dados dos itens anteriores, podemos dar um esboço aproximado do gráfico da função G . O
esboço do gráfico é dado na figura 2.2 a seguir:
8
Página
Figura 2.2
Imagem da função:
Como a função g é contínua no intervalo [7,10] , portanto integrável neste intervalo, segue do TFC que
a função G é contínua neste intervalo.
Pela ordenação obtida no item (2a), vimos que a função G tem como valor mínimo absoluto
G(10) 2 12 e como máximo absoluto G(7) G(3) 10 . Portanto , a imagem da função G no
intervalo [7,10] é :
Im(G) [2 12,10] .
Solução do Exercício 3.
Note que a função tem expressões diferentes nos intervalos [1, 2] e [2,5] . Seu gráfico é mostrado na
figura 3.1 a seguir:
Figura 3.1
9
Página
Figura 3.2
b) Como a função f tem expressões diferentes nos intervalos [1, 2] e [2,5] , devemos usar a
proposição 2.2 do caderno didático para obter
5 2 5
2 5
x4 4 x2
5 2 5 TFC
2
3
f ( x ) dx x dx (16 4 x ) dx 16 x
1 1 4 1 2 2
24 (1) 4 4.52 4.22 39
(16.5 ) (16.2 )
4 4 2 2 4
Figura 3.3
0 4 5
A( R1 ) f ( x)dx , A( R2 ) f ( x)dx e A( R3 ) f ( x)dx (2)
1 0 4
5 0 4 5
1
f ( x)dx f ( x)dx f ( x)dx f ( x)dx A( R1 ) A( R2 ) A( R3 )
1 0 4
A ( R1 ) A( R2 ) A ( R3 )
Portanto, a integral representa a diferença entre a área da região R2 e as áreas das regiões R1 e R3 .
Como o resultado foi positivo, significa que a área da região R2 é maior que a soma das áreas das regiões
R1 e R3 .
AT A( R1 ) A( R2 ) A( R3 ) .
0 4 5 0 4 5
AT f ( x)dx f ( x)dx f ( x)dx f ( x)dx f ( x)dx f ( x)dx (3)
1 0 4 1 0 4
A ( R1 ) A ( R2 ) A ( R3 ) (I ) ( II ) ( III )
Cálculo de (I):
11
0
0 0
x4 1
1 1
3
f ( x ) dx x dx (4)
Página
4 1 4
Cálculo de (II): usando a proposição 2.2 e substituindo as diferentes expressões da função f , temos
2 4
4 2 4 2 4
x4 4 x2
f ( x)dx f ( x)dx f ( x)dx x dx (16 4 x)dx 16 x
3
0 0 2 0 2 4 0 2 2
(5)
2
4
4.4 2
4.2 2
0 (16.4 ) (16.2 ) 12
4 2 2
Cálculo de (III):
5
5 5
4x2 4.52 4.42
4
f ( x)dx (16 4 x)dx 16 x
4
(16.5
2 4 2
) (16.4
2
) 2 (6)
1 57
AT 12 (2) .
4 4
Solução do Exercício 4.
x
2t 2t
a) A função f (t ) é contínua em (0, ) . Assim, como F ( x) dt , pela 1ª forma do
t 3 t
TFC temos que
2x
F '( x) f ( x) , para todo x (0, ) .
x
x
Sendo H ( x) arcsen t dt , temos G( x) H ( x) e portanto G '( x) H '( x) .
2
0
Como h(t ) arcsen t 2 é contínua em (1,1) , segue da 1ª forma do TFC que
H '( x) h( x) arcsen x 2 .
Logo
G '( x) arcsen x 2 .
1
Observe que o integrando f (t ) é contínuo para todo t
12
c) .
1 t 2
Por outro lado, pela proposição 2.2 do caderno didático
Página
ou seja,
u
1
Sendo G (u ) 1 1 t 2 dt , a 1ª versão do TFC nos dá que
1
G '(u ) (3)
1 u2
H ( x) (G u )( x), com u ( x) x
L( x) (G v)( x), com v( x) x sen x
2
1 1 1
H '( x) G '(u ( x)).u '( x) 1 u ( x) 2 . 2 x 2 x (1 x)
por (2)
(4)
L '( x) G '(v( x)).v '( x) 1 2 x cos x
.(2 x cos x)
1 v( x) 2
1 ( x 2 sen x) 2
por (2)
1 2 x cos x
F '( x) .
2 x (1 x) 1 ( x sen x)
2 2
x2 sen x
1
d) Sendo F ( x) x
1 t 2
dt (a função do item anterior), tem-se portanto que
G( x) x 2 .F ( x) .
portanto
Página
Solução do Exercício 5.
a) Pela tabela de primitivas fornecida na semana 2 do caderno da coordenação, vemos facilmente que
'
7 x2 7 x2
3 x 7 x 3 , ou seja F ( x ) 3x é uma primitiva para f ( x) 7 x 3 .
2 2
Como o integrando f ( x) 7 x 3 é uma função contínua em todo x , segue da 2ª forma do TFC que
4 4
7 x2 7.42 7.(1) 2 75
(7 x 3) dx
2
3x (
1 2
3.4) (
2
3.(1))
2
1
b) Nota-se que (6tg )' 6sec2 . Logo G( ) 6tg é uma primitiva de g ( ) 6sec2 .
Assim, pela 2ª forma do TFC, tem-se
4 sen ( ) sen ( )
6sec d (6tg ) (6tg ( )) (6tg ( )) 6. 4 6. 6
2 4
4 6
6 6 cos ( ) cos ( )
4 6
1/ 2 6 18 6 3
6.1 6. 6
3/2 3 3
Intervalo x 1 1 x 0 0 x 1 x 1
x
1 x
1 x
p ( x) x x 3
x x ,
3
se x 1 ou 0 x 1
f ( x) 3 (1)
x x ,
se 1 x 0 ou x 1
14
3 3 1 0 1
2 1 0 1 2
| xx | dx ( x x )dx ( x
x) dx ( x x ) dx ( x 3 x) dx
3 3 3 3
(2)
3 3 1 0 1
x4 x2
Nota-se que F ( x) é uma primitiva de f ( x) x3 x . Assim, usando a 2ª forma do TFC em
4 2
cada integral de (2), obtemos:
2 1 0 1 2
x2 x4 x4 x2 x2 x4 x4 x2
| x x | dx
3
3 2 4 3 4 2 1 2 4 0 4 2 1
(1) 2 (1) 4 (3) 2 (3) 4 (1) 4 ( 1) 2 12 14 24 22 14 12
( )( ) 0 ( ) ( ) 0 ( ) ( )
2 4 2 4 4 2 2 4 4 2 4 2
75
.
4
Salientamos que, neste curso, definimos que um ponto P(a, f (a)) é um ponto de inflexão do gráfico da
função y f ( x) quando cumpre duas condições:
Ou seja não basta meramente a mudança de concavidade em x a para que P(a, f (a)) seja um ponto
de inflexão. Deve existir neste ponto uma reta tangente ao gráfico.
Esta definição é a mesma dada no livro Cálculo Vol.1 de G.B.Thomas, citado nas Referências Bibliográficas
do Guia da Disciplina.
A segunda condição é apenas para evitar situações em que o gráfico da função f possui uma “quina” no
ponto P(a, f (a)) , mesmo com mudança de concavidade neste ponto.
Alguns outros livros de referência, como por exemplo Um Curso de Cálculo Vol.1, de H. L. Guidorizzi e
Cálculo Vol.1,de J. Stewart, definem ponto de inflexão apenas pela 1ª condição, ou seja, um ponto onde
haja mudança de concavidade.
O próprio dicionário Aurélio define a palavra inflexão como Curvatura, Flexão, Dobra, Desvio. Ou seja,
ponto de inflexão seria um ponto onde há um desvio, uma mudança de curvatura.
Mas isso deixa dúvidas no entendimento: como ocorre este “desvio”? De maneira brusca ou suave?
É possível existir uma “quina” num ponto de inflexão ou a mudança de concavidade deve ocorrer de
15
ponto de inflexão.
Neste curso, adotaremos a primeira (do livro de G.B.Thomas), por motivos didáticos.
Fundação CECIERJ Consórcio CEDERJ