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MEMORIAL DESCRITIVO
ASSUNTO: PROJETO EXECUTIVO DE ARQUITETURA E ESTRUTURAL.
.
AUTOR DO PROJETO
TERRENO: 250m² JOSÉ ANTONIO DE MILITO-PUC CAMPINAS
ENGENHEIRO – CREA ***
TÉRREO: 171m²
AUTORES DO MEMORIAL
SEGUNDO PAVIMENTO: 145m²
TOTAL CONSTRUÍDA: 316m² Bárbara Luise Matteo dos Santos
Breno Viana de Araújo
João Pedro Castilho
Hericlis Rodrigues de Sousa
CAMPINAS DATA:
São Paulo Agosto 2018
OBS:
Sumário
MEMORIAL DESCRITIVO DO ESCOPO DA OBRA. ................................................ 4
1. OBJETO .............................................................................................................. 4
2. DESCRIÇÃO SUCINTA DA OBRA...................................................................... 4
3. AMBIENTES DO PROJETO ................................................................................ 5
4. SERVIÇOS PRELIMINARES............................................................................... 6
4.1. Limpeza .................................................................................................................. 6
4.2. Placa de identificação da obra ................................................................................ 7
4.3. Madeira Utilizada Durante a Obra ........................................................................... 7
4.4. Canteiro de Obras................................................................................................... 7
4.4.1. Instalação Provisória de Baixa Tensão para Canteiro de Obra............................ 8
4.4.2. Armazenamento de Materiais .............................................................................. 9
4.4.3. Locação da Obra ............................................................................................... 10
4.5. Sondagem e Levantamento Planialtimétrico do Terreno ....................................... 11
5. MOVIMENTO DE TERRA E CONTENÇÕES .................................................... 11
5.1. Aterro Compactado em Camadas ......................................................................... 11
5.2. Escavação Manual de Valas ................................................................................. 12
5.3. Reaterro Apiloado de Valas .................................................................................. 13
6. FUNDAÇÃO....................................................................................................... 13
6.1. Gerais ................................................................................................................... 13
6.2. Obra ..................................................................................................................... 14
6.3. Impermeabilização ................................................................................................ 14
7. ALVENARIA....................................................................................................... 15
7.1. Alvenaria de Embasamento .................................................................................. 15
7.1.1. Impermeabilização - Alvenaria de Embasamento .............................................. 15
7.2. Alvenaria de Elevação .......................................................................................... 15
7.2.1. Impermeabilização-Alvenaria de Elevação ........................................................ 17
7.3. Impermeabilização nas alvenarias sujeita a umidade do solo ............................... 17
8. ESTRUTURA ..................................................................................................... 17
8.1. Estrutura em Concreto Armado............................................................................. 17
8.1.1. Gerais ............................................................................................................... 17
8.1.2. Formas .............................................................................................................. 18
8.1.3. Armadura .......................................................................................................... 19
8.1.4. Concreto............................................................................................................ 20
8.1.5. Transporte ......................................................................................................... 20
8.1.6. Lançamento ...................................................................................................... 21
8.1.7. Adensamento .................................................................................................... 21
1
8.1.8. Juntas de Concretagem .................................................................................... 22
8.1.9. Cura .................................................................................................................. 24
8.1.10. Impermeabilização ............................................................................................ 24
9. LASTRO CONSTRAPISO ................................................................................. 24
10. JUNTAS DE DILATAÇÃO .............................................................................. 24
11. VERGAS E CONTRAVERGAS ...................................................................... 25
12. CHAPISCO..................................................................................................... 26
13. EMBOÇO ....................................................................................................... 26
14. REBOCO ........................................................................................................ 26
15. PINTURA........................................................................................................ 27
15.1. Geral ................................................................................................................. 27
15.2. Paredes Internas ............................................................................................... 27
15.2.1. Áreas molhadas ................................................................................................ 28
15.2.2. Áreas secas ...................................................................................................... 28
15.2.3. Paredes Externas .............................................................................................. 28
16. ACABAMENTOS INTERNOS ........................................................................ 29
16.1. Revestimentos Cerâmicos nas Paredes Internas .............................................. 29
16.2. Piso ................................................................................................................... 31
16.3. Porcelanato Líquido .......................................................................................... 33
16.4. Piso cerâmico acetinado retificado .................................................................... 33
17. ACABAMENTOS EXTERNOS ....................................................................... 33
17.1. Pisos ................................................................................................................. 33
17.1.1. Pastilha de Granito ............................................................................................ 33
18. INSTALAÇÕES .............................................................................................. 33
18.1. Instalações hidráulicas ...................................................................................... 33
18.2. Instalações elétricas .......................................................................................... 35
19. ESQUADRIAS ................................................................................................ 36
19.1. Geral ................................................................................................................. 36
19.2. Esquadrias de Madeira...................................................................................... 37
19.3. Esquadrias de Alumínio ..................................................................................... 37
20. VIDROS.......................................................................................................... 38
20.1. Geral ................................................................................................................. 38
20.2. Obra .................................................................................................................. 38
21. SOLEIRAS/RODAPÉS/PINGADEIRA ............................................................ 38
22. BANCADAS, LAVATÓRIO E CUBAS............................................................. 39
23. METAIS E ACESSÓRIOS .............................................................................. 39
24. APARELHOS E ACESSÓRIOS SANITÁRIOS ............................................... 39
25. FORROS ........................................................................................................ 40
2
26. COBERTURA ................................................................................................. 40
27. MURO DE ARRIMO ....................................................................................... 41
27.1. Escavação......................................................................................................... 41
27.2. Materiais e Disposições construtivas ................................................................. 41
27.2.1. Concreto Estrutural ........................................................................................... 41
27.2.2. Aço de Armadura Passiva ................................................................................. 41
27.2.3. Formas .............................................................................................................. 42
28. LIMPEZA DE OBRA ....................................................................................... 42
29. ENTREGA DE OBRA ..................................................................................... 42
30. PRESCRIÇÕES DIVERSAS .......................................................................... 43
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MEMORIAL DESCRITIVO DO ESCOPO DA OBRA.
1. OBJETO
4
Os profissionais envolvidos da construção da Obra são:
José Antônio de Milito CREA: *
Bárbara Luise Matteo dos Santos CREA: *
João Pedro Silva Castilho CREA: *
Breno de Araújo Viana CREA: *
Hericlis Rodrigues de Sousa CREA: *
3. AMBIENTES DO PROJETO
TÉRREO
ALIMENTAÇÃO E CONVÍVIO ÁREA (m²)
Área Gourmet 23,04
Sala de Estar/Jantar 27,63
Cozinha 14,64
SERVIÇOS ÁREA (m²)
Área de Serviço 4,05
Despensa 2,86
Abrigo de Gás 3,22
Garagem 29,52
Escritório 6,27
BANHEIROS ÁREA (m²)
Banheiro da Empregada 3,65
Lavatório 1,35
Lavabo 1,60
CIRCULAÇÃO ÁREA (m²)
Corredor Lateral 10,40
Hall 4,17
5
PAVIMENTO SUPERIOR
QUARTOS ÁREA (m²)
Suíte 1 12,96
Suíte 2 12,70
Suíte Casal 13,93
BANHEIROS ÁREA (m²)
Banheiro 1 4,03
Banheiro 2 4,56
Banheiro Casal 5,10
CIRCULAÇÃO ÁREA (m²)
Circulação 7,03
Varanda Suíte Casal 3,24
SERVIÇOS ÁREA (m²)
Closet Suíte Casal 5,17
4. SERVIÇOS PRELIMINARES
4.1. Limpeza
A limpeza do terreno compreenderá os serviços limpeza mecanizada
com bobcat, removendo toda camada vegetal existente no terreno objetivando
remover, das áreas destinadas ao rebaixamento do nível do terreno e o
recebimento de aterros, às obstruções naturais e artificiais, que porventura
existirem tais como, arbustos, tocos, entulhos ou matacões.
Execução: Nas áreas destinadas a corte será deixada uma camada de
no mínimo 0,60 (sessenta centímetros), abaixo do nível projetado, isenta de
tocos ou raízes. As camadas de materiais inservíveis serão substituídas.
As atividades deverão ser executadas respeitando todas normas de
segurança NR 8, e os operadores possuir os equipamentos de proteção
individual EPI.
Será procedida periódica remoção do entulho e detritos que venham a
acumular no terreno, no decorrer da obra.
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4.2. Placa de identificação da obra
A placa da obra possuirá: nome(s) do(s) profissional(is), título
profissional, nº de registro no CREA, atividade(s) pela(s) qual(is) é responsável
técnico, nome da empresa que representa, número da(s) ART(s)
correspondente(s) e dados para contato. Deverão ser executadas Placas de
Obra medindo (2,00 x 3,00) m, em chapa de aço zincado ou galvanizado,
chapa 28, fixadas em estrutura de madeira, tendo sua parte inferior elevada ao
mínimo de 2,10m do solo.
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4.4.1. Instalação Provisória de Baixa Tensão para Canteiro de Obra
Deverão os padrões de entrada de energia serem do tipo trifásico e de
acordo com as especificações da concessionária local (CPFL-Energia)
executados com poste padrão pronto metálico galvanizado de 3” x 5,0m.
possuindo caixa de medição, cabeamentos, eletrodutos e disjuntores
termomagnéticos.
O ramal de ligação deverá ser fixado no ponto de entrega por meio de
armação secundária com isoladores preso ao poste.
CONDUTORES
a) não serão permitidas emendas nos condutores dos ramais de entrada e de
saída;
b) o condutor neutro não poderá conter nenhum dispositivo capaz de causar
sua interrupção;
c) os condutores deverão ser identificados pelas cores das suas isolações,
sendo:
- azul claro para neutro;
- preto, branco (ou cinza) e vermelho para as fases.
ELETRODUTOS
a) devem ser de PVC rígido roscável sem deformações;
b) as emendas nos eletrodutos deverão ser evitadas, aceitando-se as que
forem feitas com luvas perfeitamente enroscadas e vedadas;
c) a extremidade dos eletrodutos deve possuir curva de 180 graus ou cabeçote;
d) o eletroduto aparente deve ser firmemente fixado por fita de alumínio ou de
aço inoxidável e atarraxado à caixa de medição por meio de buchas e arruelas
ou flanges, de modo que fique mais próximo ao poste;
f) o eletroduto do ramal de entrada deve se posicionar no lado esquerdo da
caixa de medição e o do ramal de saída à direita.
Todo procedimento de instalação de entrada de energia provisória deve
atender os pré-requisitos da seguinte norma técnica: ABNT NBR 5410:2004
Versão Corrigida: 2008 Instalações elétricas de baixa tensão
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4.4.2. Armazenamento de Materiais
1.Areia e Brita: Devem ser estocados dentro de uma baia sem contato
direto com o solo. O espaço tem de ser coberto e próximo das betoneiras e de
locais com fácil acesso para caminhões.
2.Aço: Não pode ficar em contato com o solo. Vergalhões, perfis e
barras devem ser separados conforme tipo e bitola.
3.Tijolos e Blocos: A área para guardá-los precisa ter cerca de 0,25m2
e 1,65 m de altura para 250 tijolos. O material fica empilhado. Por isso,é
fundamental ficar atento à altura máxima.
4. Madeira: Armazenar em local plano sem contato direto com o solo
para não empenar, nem sofrer danos com umidade. Vale empilhá-las nas
horizontais numa área de 6m de comprimento.
5.Tintas: Colocar as latas em prateleiras. O local de armazenagem
deve ser protegido e ventilado. Após o uso lacre e guarde as sobras que podem
ser usadas futuramente.
6.Cimento e cal: É fundamental mantê-los em local seco e arejado, que
deve ficar elevado ao chão por um tablado de madeira. As pilhas de cimento
devem ter até dez sacos e as de cal vinte.
7. Tubos e conexões: Devem ser estocados em espaços cobertos e
na posição horizontal. Organizá-los em camadas e separá-los de acordo com
o diâmetro e uso.
8. Materiais Elétricos: Guardar em local seco e coberto. Fios e cabos,
disjuntores, dispositivos DR, tomadas e interruptores devem ser comprados
um pouco antes de serem instalados.
9. Impermeabilizantes: Guardá-los em locais secos, cobertos e
ventilados. Não dispensar as embalagens originais e verificar o prazo de
validade.
10.Telhas: De cerâmica e concreto devem ser empilhadas
verticalmente.
11. Pisos e Revestimentos: Comprar somente na fase de uso (quando
a alvenaria estiver 50% pronta). Verificar as peças e os lotes para certificar-se
de que não há diferenças de tamanho e cores.
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4.4.3. Locação da Obra
Deverão ser executadas guias de locação construídas de tábuas e
sarrafos nivelados, solidamente pregados, as estacas fincadas no terreno,
totalmente travadas, para que não haja distorção ou deslocamento. A
marcação deverá ser clara não admitindo interpretações dúbias e permitindo
facilmente controle.
A locação será feita por instrumentos Topográficos, preferencialmente,
admitido o uso de outros de acordo com o porte da obra. É fundamental ter
trenas metálicas ou de plástico com pelo menos 30m, aparelhos topográficos
ou mangueira de nível com um fio de prumo, pontaletes de madeira de 7,5cm
x 7,5 cm, tábuas de madeira, fio de náilon e pregos.
Com relação a locação do sobrado, basta chegar as medidas dos
ambientes e usar uma trena para medir as distâncias entre os cômodos. Os
pilares e as vigas sempre são boas referências para a marcação. A
transferência dos eixos de um pavimento para o seguinte pode ser feita
utilizando prumo de centro ou a laser. Dessa forma, é pregado um sarrafo de
madeira diretamente no concreto da laje, traçado no eixo da madeira com lápis
e batido um prego para esticar um arame ou linha. Também, pode-se fazer
marcação com tinta spray e a locação exata com traço fino.
A instituição responsável pela construção da unidade deverá fornecer
as cotas, coordenadas e outros dados para a locação da obra. A locação da
obra no terreno será realizada a partir das referências de nível e dos vértices
de coordenadas implantados ou utilizados para a execução do levantamento
topográfico.
A instituição responsável pela construção da unidade assumirá total
responsabilidade pela locação da obra. Os serviços abaixo relacionados
deverão ser realizados por topógrafo:
1. execução de Gabarito
2.locação da obra global;
3. locação de elementos estruturais.
4.Alinhamento: consiste em fixar a obra no terreno de acordo com
plantas de locação de pilares.
5. locação e controle de cotas de redes de utilidades enterradas;
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6. implantação de marcos topográficos;
7. transporte de cotas por nivelamento geométrico;
8. verificação da qualidade dos serviços – prumo, alinhamento, nível;
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As camadas serão horizontais, sempre iniciadas pela cota mais baixa. Além
disso, a construção do corpo do aterro deverá seguir as cotas indicadas em
projeto.
O (a) ENGENHEIRO (a) deverá efetuar o controle tecnológico do aterro,
de preferência com firma especializada, e de acordo com NB-501/77 (NBR-
5581).
A execução dos aterros deverá prever a utilização racional de
equipamentos apropriados atendidas as condições locais e a produtividade
exigida. Na construção dos aterros poderão ser empregados tratores de
lâmina, caminhões basculantes, motoniveladoras, rolos liso e pé de carneiro
vibratório, arados, grade de disco, caminhões pipa, etc.
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5.3. Reaterro Apiloado de Valas
Consiste na recuperação de áreas escavadas, aproveitando o material
para preenchimento dos espaços remanescentes após a execução das
fundações.
Os materiais imprestáveis ao reaproveitamento, a critério da
FISCALIZAÇÃO, serão removidos e transportados para áreas a serem
determinadas.
Os reaterros serão executados em camadas sucessivas, com
espessura máxima de 20,0 cm, molhadas e apiloadas manualmente com maço
de 30,0 Kg.
Após a conclusão do reaterro até a cota natural do terreno antes da
escavação, deverá ser comprovado que o mesmo apresente condições
perfeitamente estáveis, para não ocorrerem acomodações posteriores
(recalques), em áreas internas das edificações.
A FISCALIZAÇÃO poderá exigir o emprego abundante de água sobre
as áreas reaterradas e observar o comportamento de suas superfícies após 48
horas, antes de prosseguir com os serviços e obras.
A NBR 5681/1980 (Controle Tecnológico de Execução de Aterros em
Obras de Edificações) fixa os procedimentos para execução de tal serviço.
6. FUNDAÇÃO
6.1. Gerais
As fundações serão executadas de acordo com o projeto estrutural
específico quanto às dimensões, armaduras e suas respectivas localizações e
traço de concreto dos elementos estruturais. A fundação é do tipo profunda
(estacas) e deve-se observar os níveis definidos no projeto estrutural o
posicionamento dos pilares. Os blocos de fundação têm dimensões de
51X51cm e 126X51 cm, relação A/C igual a 60, consumo de cimento 300kg/m3
e AÇO CA50 (diâmetros de 6.3 mm, 10 mm e 12.5mm).
Também, deverão ser observados as interferências da fundação com
os projetos elétrico e hidrossanitário, e prever as passagens para as tubulações
tanto na horizontal como na vertical nas vigas.
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Ademais, o recobrimento da ferragem deverá ser de no mínimo 2,0cm
e concreto com resistência de 25 MPa ou maior. Por fim, deve seguir a norma
da ABNT NBR 6122/96 – Projeto e execução de fundações e a NBR 6118/03 -
Projeto de Estruturas de Concreto.
6.2. Obra
Após a locação com a marcação dos pontos, proceder a perfuração das
estacas com diâmetros e profundidades apresentadas no projeto de fundação.
Antes do lançamento do concreto, as estacas deverão receber golpes
de soquete de 40 kg, para apiloamento do fundo das estacas afim de
compactar o solo solto em sua ponta.
Observar com muita atenção o momento do lançamento do concreto
nas estacas para o concreto não desagregar
Na execução das formas dos blocos, será observado o seguinte:
- colocação em prumo dos arranques de pilares;
Na execução das armaduras dos blocos será observado o seguinte:
- dobramento a frio dos ferros de acordo com o projeto;
- número de barras e bitolas de acordo com o projeto;
Ademais, executar os blocos de fundação conforme o projeto, a locação
e os níveis indicados no projeto, prevendo um lastro com concreto magro
(1:3:6) ou (1:4:8) e espessura mínima de 5 cm.
Também, as vigas baldrame serão executadas no mínimo 20 cm abaixo
do nível acabado. Para dar o formato as vigas baldrame, serão utilizadas
tábuas de madeiras firmes, alinhadas e presas com parafusos borboletas ou
arames.
Por fim, antes da execução do contrapiso colocar uma camada de 10cm
de brita isolando o mesmo do solo.
6.3. Impermeabilização
Aplicar emulsão asfáltica em todas as faces do baldrame.
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7. ALVENARIA
15
As fiadas deverão ser travadas, alinhadas, niveladas e aprumadas. As
paredes de vedação, sem função estrutural, serão calçadas nas faces
inferiores das vigas ou lajes com tijolos maciços dispostos obliquamente ou
com argamassa e expansor, executados depois de oito dias de cura.
Para levantar a parede, utilizar-se-á, obrigatoriamente, escantilhão
como guia das juntas horizontais; a elevação da alvenaria far-se-á,
preferencialmente, a partir de elementos estruturais (pilares), ou qualquer outro
elemento da edificação.
Todos os parapeitos, guarda-corpos, platibandas e paredes baixas de
alvenaria de tijolos, não calçados na parte superior, serão encimadas por cinta
de concreto armado.
Na união de alvenarias com vigas, lajes e pilares deve ser executado
chapisco, para maior aderência.
Tubulações elétricas e hidráulicas, quando embutidas na alvenaria,
terão um recobrimento mínimo de 15mm, sem contar o emboço.
Deverão ser observadas as seguintes recomendações, relativas à
locação:
1. Paredes internas e externas sob vigas deverão ser
posicionadas dividindo a sobra da largura do bloco (em
relação à largura da viga) para os dois lados.
2. Caso o bloco apresente largura igual ou inferior a da viga,
nas paredes externas alinhar pela face externa da viga.
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7.2.1. Impermeabilização-Alvenaria de Elevação
Será utilizada a mesma argamassa (com impermeabilizante)
para o assentamento das duas primeiras fiadas da alvenaria de
elevação.
8. ESTRUTURA
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Todos vãos de portas e janelas, cujas partes superiores não venham a
facear vigas ou lajes, terão vergas de concreto, armadas em todo o vão,
apoiadas no mínimo 20 cm de cada lado, na alvenaria.
Todas as passagens de tubulação na estrutura deverão constar do
Projeto Estrutural, serão feitas com caixas ou buchas adequadas em medida,
e de modo a não enfraquecer a estrutura: na hipótese de se incorrer um
enfraquecimento, a zona em questão será devidamente reforçada. Também,
deverá ser verificada a calafetação nas juntas dos elementos embutidos.
As vigas externas e algumas internas deverão possuir alturas iguais às
vergas das esquadrias, exceto quando indicado em projeto.
As platibandas levarão pilaretes e cintas de concreto armado.
8.1.2. Formas
Antes do início da concretagem, as fôrmas deverão estar limpas e
calafetadas, de modo a evitar eventuais fugas de pasta.
Em peças com altura superior a 2,0m, principalmente as estreitas, será
necessária a abertura de pequenas janelas na parte inferior da fôrma, para
facilitar a limpeza.
As fôrmas serão molhadas até a saturação a fim de evitar-se a absorção
da água de amassamento do concreto.
Os produtos antiaderentes, destinados a facilitar a desmoldagem, serão
aplicados na superfície da fôrma antes da colocação da armadura.
Deverão ser tomadas as precauções para evitar recalques prejudiciais
provocados no solo ou na parte da estrutura que suporta o escoramento, pelas
cargas por este transmitida.
Os andaimes deverão ser perfeitamente rígidos, impedindo, desse
modo, qualquer movimento das fôrmas no momento da concretagem. É
preferível o emprego de andaimes metálicos.
As fôrmas deverão ser preparadas tal que fique assegurada sua
resistência aos esforços decorrentes do lançamento e vibrações do concreto,
sem sofrer deformações fazendo com que, por ocasião da desforma, a
estrutura reproduza o determinado em projeto.
Na retirada das fôrmas, devem ser tomados os cuidados necessários a
fim de impedir que sejam danificadas as superfícies de concreto.
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É vedado o emprego de óleo queimado como agente desmoldante, bem
como o uso de outros produtos que, posteriormente, venham a prejudicar a
uniformidade de coloração do concreto aparente.
A variação na precisão das dimensões deverá ser de no máximo 5,0 mm
(cinco milímetros).
O alinhamento, o prumo, o nível e a estanqueidade das fôrmas serão
verificados e corrigidos permanentemente, antes e durante o lançamento do
concreto.
A retirada das fôrmas obedecerá a NBR-6118, atentando-se para os
prazos recomendados:
1. Faces laterais: 3 dias;
2. Faces inferiores: 14 dias, com escoramentos, bem
encunhados e convenientemente espaçados;
3. Faces inferiores sem escoramentos: 21 dias.
A retirada do escoramento de tetos será feita de maneira conveniente e
progressiva, particularmente para peças em balanço, o que impedirá o
aparecimento de fissuras em decorrência de cargas diferenciais. Cuidados
especiais deverão ser tomados nos casos de emprego de "concreto de alto
desempenho" (fck> 40 MPa), em virtude de sua baixa resistência inicial.
A retirada dos escoramentos do fundo de vigas e lajes deverá obedecer
ao prazo de 21 dias.
8.1.3. Armadura
A armadura não poderá ficar em contato direto com a fôrma,
obedecendo-se para isso a distância mínima prevista na NBR-6118 e no
projeto estrutural. Deverão ser empregados afastadores de armadura dos tipos
"clips" plásticos ou pastilhas de argamassa.
Os diâmetros, tipos, posicionamentos e demais características da
armadura, devem ser rigorosamente verificados quanto à sua conformidade
com o projeto, antes do lançamento do concreto.
Todas as barras a serem utilizadas na execução do concreto armado
deverão passar por um processo de limpeza prévia e deverão estar isentas de
corrosão, defeitos, entre outros.
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As armaduras deverão ser adequadamente amarradas a fim de
manterem as posições indicadas em projeto, quando do lançamento e
adensamento do concreto.
As armaduras que ficarem expostas por mais de 30 dias deverão ser
pintadas com nata de cimento ou tinta apropriada, o que as protegerá da ação
atmosférica no período entre a colocação da fôrma e o lançamento do
concreto. Antes do lançamento do concreto, esta nata deverá ser removida.
8.1.4. Concreto
Na hipótese de fluir argamassa de cimento por abertura de junta de
fôrma e que essa aguada venha a depositar-se sobre superfícies já
concretadas, a remoção será imediata, o que se processará por lançamento,
com mangueira de água, sob pressão.
O concreto deverá ser convenientemente adensado após o lançamento,
de modo a se evitar as falhas de concretagem e a segregação da nata de
cimento.
O adensamento será obtido por meio de vibradores de imersão. Os
equipamentos a serem utilizados terão dimensionamento compatível com as
posições e os tamanhos das peças a serem concretadas.
Como diretriz geral, nos casos em que não haja indicação precisa no
projeto estrutural, haverá a preocupação de situar os furos, tanto quanto
possível, na zona de tração das vigas ou outros elementos atravessados.
Para perfeita amarração das alvenarias com pilares, paredes de
concreto entre outros, serão empregados fios de aço com diâmetro mínimo de
5,0mm ou tela soldada própria para este tipo de amarração distanciados entre
si a cada duas fiadas de tijolos, engastados no concreto por intermédio de cola
epóxi ou chumbador.
8.1.5. Transporte
Poderão ser utilizados na obra, para transporte do concreto do
caminhão-betoneira ao ponto de descarga ou local da concretagem, carrinhos
de mão com roda de pneu, jericas, caçambas, pás mecânicas, entre outros,
não sendo permitido, em hipótese alguma, o uso de carrinhos com roda de
ferro ou borracha maciça.
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No bombeamento do concreto, deverá existir um dispositivo especial na
saída do tubo para evitar a segregação. O diâmetro interno do tubo será, no
mínimo, 3 vezes o diâmetro máximo do agregado, quando utilizada brita, e 2,5
vezes o diâmetro, no caso de seixo rolado.
O transporte do concreto não excederá ao tempo máximo permitido para
seu lançamento, que é de 1,5 horas, contadas a partir do início da mistura na
central.
Sempre que possível, será escolhido sistema de transporte que permita
o lançamento direto nas fôrmas. Não sendo possível, serão adotadas
precauções para manuseio do concreto em depósitos intermediários.
O transporte a longas distâncias só será admitido em veículos especiais
dotados de movimentos capazes de manter uniforme o concreto misturado.
No caso de utilização de carrinhos ou jericas, buscar-se-ão condições
de percurso suave, tais como rampas, aclives e declives, inclusive estrados.
8.1.6. Lançamento
O concreto deverá ser lançado de altura superior a 2,0m para evitar
segregação. Em quedas livres maiores, utilizar-se-ão calhas apropriadas; não
sendo possíveis as calhas, o concreto será lançado por janelas abertas na
parte lateral ou por meio de funis ou trombas.
Nas peças com altura superior a 2,0m, com concentração de ferragem
e de difícil lançamento, além dos cuidados do item anterior será colocada no
fundo da fôrma uma camada de argamassa de 5 a 10cm de espessura, feita
com o mesmo traço do concreto que vai ser utilizado, evitando-se com isto a
formação de "nichos de pedras".
Nos lugares sujeitos à penetração de água, serão adotadas
providências para que o concreto não seja lançado havendo água no local; e
mais, a fim de que, estando fresco, não seja levado pela água de infiltração.
8.1.7. Adensamento
O adensamento manual só deverá ser permitido em camadas não
maiores a 20cm de altura.
O adensamento será cuidadoso, de forma que o concreto ocupe todos
os recantos da fôrma.
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Serão adotadas precauções para evitar vibração da armadura, de modo
a não formar vazios ao seu redor nem dificultar a aderência com o concreto.
Os vibradores de imersão não serão deslocados horizontalmente. A
vibração será apenas a suficiente para que apareçam bolhas de ar e uma fina
película de água na superfície do concreto.
A vibração será feita a uma profundidade não superior à agulha do
vibrador. As camadas a serem vibradas terão, preferencialmente, espessura
equivalente a ¾ do comprimento da agulha.
As distâncias entre os pontos de aplicação do vibrador serão da ordem
de 6 a 10 vezes o diâmetro da agulha (aproximadamente 1,5 vezes o raio de
ação). É aconselhável a vibração por períodos curtos em pontos próximos, ao
invés de períodos longos num único ponto ou em pontos distantes.
Será evitada a vibração próxima às fôrmas (menos de 100mm), no caso
de se utilizar vibrador de imersão.
A agulha será sempre introduzida na massa de concreto na posição
vertical, ou, se impossível, com a inclinação máxima de 45°, sendo retirada
lentamente para evitar formação de buracos que se encherão somente de
pasta. Na vibração por camadas, far-se-á com que a agulha atinja a camada
subjacente para assegurar a ligação duas a duas.
Admitir-se-á a utilização, excepcionalmente, de outros tipos de
vibradores (fôrmas, réguas, entre outros).
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As juntas verticais apresentam vantagens pela facilidade de
adensamento, pois é possível fazer-se fôrmas de sarrafos verticais. Estas
permitem a passagem dos ferros de armação e não do concreto, evitando a
formação da nata de cimento na superfície, que se verifica em juntas
inclinadas.
Na ocorrência de juntas em lajes, a concretagem deverá ser
interrompida logo após a face das vigas, preservando as ferragens negativas
e positivas.
Antes da aplicação do concreto deve ser feita a remoção cuidadosa de
detritos.
Antes de reiniciar o lançamento do concreto, deve ser removida a nata
da pasta de cimento (vitrificada) e feita limpeza da superfície da junta com a
retirada de material solto. Pode ser retirada a nata superficial com a aplicação
de jato de água sob forte pressão logo após o fim da pega. Em outras
situações, para se obter a aderência desejada entre a camada remanescente
e o concreto a ser lançado, é necessário o jateamento de abrasivos ou o
apiloamento da superfície da junta, com posterior lavagem, de modo a deixar
aparente o agregado graúdo.
As juntas permitirão a perfeita aderência entre o concreto já endurecido
e o que vai ser lançado, devendo, portanto, a superfície das juntas receber
tratamento com escova de aço, jateamento de areia ou qualquer outro
processo que proporcione a formação de residentes, ranhuras ou saliências.
Tal procedimento será efetuado após o início de pega e quando a peça
apresentar resistência compatível com o trabalho a ser executado.
Quando da retomada da concretagem, a superfície da junta concretada
anteriormente será preparada efetuando-se a limpeza dos materiais
pulverulentos, nata de cimento, graxa ou quaisquer outros prejudiciais à
aderência, e procedendo-se a saturação com jatos de água, deixando a
superfície com aparência de "saturado superfície seca", conseguida com a
remoção do excesso de água superficial.
Especial cuidado será dado ao adensamento junto a "interface" entre o
concreto já endurecido e o recém-lançado, a fim de se garantir a perfeita
ligação das partes.
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8.1.9. Cura
Qualquer que seja o processo empregado para a cura do concreto, a
aplicação deverá iniciar-se tão logo termine a pega. O processo de cura
iniciado imediatamente após o fim da pega continuará por período mínimo de
7 dias.
8.1.10. Impermeabilização
Deverá ser aplicado tinta betuminosa nas partes da construção que
estiverem em contato com o solo. As superfícies a serem pintadas deverão
estar completamente secas, ásperas e desempenadas.
9. LASTRO CONSTRAPISO
Após a execução das cintas e blocos, e antes da execução dos pilares, paredes
ou pisos, será executado o lastro de contrapiso, com impermeabilizante e 8 (oito)
centímetros de espessura.
Os lastros serão executados somente depois que o terreno estiver
perfeitamente nivelado, molhado, convenientemente apiloado com maço de 30 kg e
que todas as canalizações que devam passar sob o piso estejam colocadas.
É imprescindível manter o contrapiso molhado e abrigado do sol, frio ou
corrente de ar, por um período mínimo de 8 dias para que cure.
Todos os pisos terão declividade de 1% no mínimo, em direção ao ralo ou porta
externa, para o perfeito escoamento de água.
As copas, os banheiros, os boxes dos chuveiros, e etc. terão seus pisos com
caimento para os ralos.
A argamassa de regularização será sarrafeada e desempenada, a fim de
proporcionar um acabamento sem depressões ou ondulações.
O concreto deve ser obtido pelo processo de amassamento mecânico, com
fator água/cimento menor que 0,5.
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Antes da aplicação do selante é recomendável utilizar um limitador de
superfície para fixar os tamanhos de aplicação do material selante e economizar no
uso do material de preenchimento. Esse limitador deverá ser flexível de preferência
para não influenciar na junta.
Limpeza da superfície:
1. A superfície deve ser limpa, seca, isenta de óleos, graxas e
outros contaminantes;
2. Caso existam imperfeições, como quebra de bordas, as mesmas
deverão ser recuperadas;
3. Colocar fita crepe nas extremidades da junta;
4. As juntas deverão possuir seções mínimas de 0,5 x 1,0cm ou até
1,0 x 1,0cm;
5. Colocar um limitador de superfície (com várias dimensões) para
limitar a superfície nas dimensões mínimas acima;
6. O limitador deverá entrar de forma justa no interior da junta;
a. Cortar a ponta do mástique conforme o tamanho da junta;
7. Colocar o tubo numa pistola manual e aplicar numa posição de
45º em fôrma de compressão;
O acabamento deverá ser alisado para tal acabamento deve ser utilizado
espátula ou até mesmo algum produto vegetal com amido, como por exemplo a
batata, pois a mesma não adere ao poliuretano, facilitando o acabamento;
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12. CHAPISCO
13. EMBOÇO
14. REBOCO
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trabalhabilidade, capacidade de aderência, capacidade de absorção de deformações,
restrição ao aparecimento de fissuras, resistência mecânica e durabilidade.
A aplicação na base chapiscada será feita em chapadas com colher ou
desempenadeira de madeira, até a espessura prescrita. Quando do início da cura,
sarrafear com régua de alumínio, e cobrir todas as falhas. A final, o acabamento será
feito com esponja densa.
15. PINTURA
15.1. Geral
As superfícies a pintar serão cuidadosamente limpas e definitivamente
secas e curadas, convenientemente preparadas para o tipo de pintura a que
se destina.
As superfícies só poderão ser pintadas quando perfeitamente enxutas.
As tintas a serem empregadas serão tipo (Suvinil ou Equivalente) de
primeira qualidade e deverão ser usadas nas cores originais de fábrica,
devendo ser evitado misturas na obra, salvo autorização expressa do
PROPRIETÁRIO.
Ressalta-se a importância de teste das tubulações hidrossanitárias,
antes de iniciado qualquer serviço de revestimento. Após esses testes,
recomenda-se o enchimento dos rasgos feitos durante a execução das
instalações, a limpeza da alvenaria, a remoção de eventuais saliências de
argamassa das juntas. As áreas a serem pintadas devem estar perfeitamente
secas, a fim de evitar a formação de bolhas.
O revestimento ideal deve ter três camadas: chapisco, emboço e reboco
liso, antes da aplicação da massa corrida.
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Serão adotadas precauções especiais e proteções, tais como o uso de
fitas adesivas de PVC e lonas plásticas, no sentido de evitar respingos de tinta
em superfícies não destinadas à pintura.
As tintas aplicadas serão diluídas conforme orientação do fabricante e
aplicadas nas proporções recomendadas. As camadas deverão ser uniformes,
sem escorrimento, falhas ou marcas de pincéis.
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imperfeições, para depois de removido todo pó solto, receberem o processo de
pintura.
As paredes externas receberão revestimento de pintura acrílica para
fachadas (cor a definir) sobre selador aplicado sobre argamassa acrílica.
Os oitões e acabamento das testeiras de calhas, beirais e platibandas
serão revestidos em tinta acrílica fosca (cor a definir); as pingadeiras para
proteção das platibandas serão em (cor a definir). Nestes casos, devem ser
tomados os mesmos cuidados indicados para as bases das demais paredes
externas.
Acabamento: fosco.
Modelos de Referência:
- Paredes: Tinta Suvinil Acrílico contra Microfissuras, ou equivalente
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Para isso será utilizado caixote, desempenadeira, colher, esquadro,
prego 15x15, martelo de borracha e ferro e régua de alumínio de 3 metros.
Cozinha
Sobre bancada com a pia serão aplicadas pastilhas de vidro filetado
como o exemplo abaixo. O assentamento deve ser feito com argamassa para
pastilhas sobre superfície seca e nivelada.
Lavatório
Será aplicado pedra palito São Thomé sobre lavatório e paredes e serão
assentados a seco, com emprego de argamassa de alta adesividade (cola),
sobre as paredes emboçadas e curadas.
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Lavabo
Assim como no lavatório serão aplicados pedra palito São Thomé sobre
lavatório.
Banheiro Empregada
Serão revestidas com azulejos brancos 33x45 de primeira qualidade até
a altura do forro ou laje. O revestimento será assentado a seco, com emprego
de argamassa de alta adesividade (cola).
Banheiro 1 e 2
Será aplicado azulejos subway cinza 10x20 nas paredes onde ficará o
box.
Também, o revestimento será assentado a seco, com emprego de
argamassa de alta adesividade (cola).
Banheiro Suíte.
Parede será revestida com Porcelanato para pisos e paredes Marmo
Bianco Bold Acetinado 52x52 Cm.
Também serão aplicados pedra São Thomé Branca (modelo mosaico)
nas paredes onde ficará o box. Serão assentados a seco, com emprego de
argamassa de alta adesividade (cola), sobre as paredes emboçadas e curadas.
16.2. Piso
Os níveis dos pisos deverão ser verificados no local para levantar
qualquer dúvida que possa ocorrer.
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Em locais onde será instalado piso cerâmico, todas as juntas deverão
ser em material epóxi, cor cinza, (com índice de absorção de água inferior a
4%) estar perfeitamente alinhadas e de espessuras uniforme, as quais poderão
exceder a l,5 mm;
Para preparação da base, verificar se a base está curada há mais de 14
dias, limpa, seca e plana e que tenham sido efetuadas todas as retrações
próprias do cimento e estabilizadas as possíveis fissuras, e, se necessário,
nivelá-la.
Respeitar e tratar as juntas estruturais, devendo rejuntá-las com
materiais de elasticidade permanente; realizar uma junta perimetral para evitar
tensões entre o pavimento e o revestimento; e efetuar juntas de dilatação
conforme projeto do responsável técnico;
Na aplicação, utilizar espaçadores entre peças para manter seus
alinhamentos;
Rejuntar após 72 horas com um rejuntamento epóxi.
Deixar as juntas entre peças de no mínimo 2 mm, observando sempre
as indicações do fabricante;
Não será permitida a passagem sobre a pavimentação dentro de três
dias do seu assentamento;
A pavimentação será convenientemente protegida com camada de
areia, tábuas ou outro processo, durante a construção;
Não será tolerado o assentamento de peças rachadas, emendadas,
com retoques visíveis de massa, com veios capazes de comprometer seu
aspecto, durabilidade e resistência ou com quaisquer outros defeitos.
Deverão ser previstas juntas de trabalho ou juntas de movimentação
executadas seccionando-se toda ou parte da espessura do substrato e
preenchendo-se este espaço aberto com material elastomérico como selante,
que não deve preencher todo o espaço deixado pelo seccionamento do
revestimento, sendo necessário utilizar material de enchimento que deve ser
colocado no fundo da junta.
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16.3. Porcelanato Líquido
Será aplicado porcelanato líquido por todos os pisos internos da
residência exceto o banheiro da empregada, varanda, área gourmet, área de
serviço, dispensa, abrigo de gás, garagem.
17.1. Pisos
17.1.1. Pastilha de Granito
Calçada, o acesso de veículos e pedestre na frente será revestida com
pedra do tipo pastilha de granito.
18. INSTALAÇÕES
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A água será armazenada em dois reservatórios de capacidade mínima
de 500 litros cada. O reservatório estará localizado acima da laje do banheiro
em compartimento fechado com acesso interno por alçapão metálico.
A água subirá até o reservatório por si só, visto que existe pressão local
para tal.
As instalações de água e esgoto serão executadas de acordo com o
projeto hidro-sanitário com todos os pontos colocados conforme o
detalhamento arquitetônico e respeitando todas as normas técnicas vigentes,
devendo ser utilizados tubos de PVC rígido e conexões adequadas, sendo
expressamente proibida qualquer conexão feita através de bolsa formada a
fogo.
A tubulação de água fria será em PVC rígido soldável das marcas Tigre
ou Amanco, as conexões de espera para a ligação dos aparelhos terão bolsa
contendo bucha de latão com rosca interna (linha azul), para ligação com as
peças metálicas (torneiras, chuveiros e etc.)
Para instalações de espera de água quente dos chuveiros e lavatórios
serão executadas com tubos e conexões CPVC, marca Tigre ou Amanco. O
aquecedor e a ligação deste às esperas de água quente, será de
responsabilidade do proprietário.
Cada ramificação de descida de água fria ou quente terá um registro de
gaveta para possibilitar a manutenção nos aparelhos sem interromper o
fornecimento para outras peças.
O esgoto será lançado em caixas de inspeção e rede sanitária pública.
A rede de esgoto será executada em tubos e conexões de PVC rígido das
marcas Tigre ou Amanco, com uma junta soldada a outra com anel de
borracha, com localização, diâmetros, inclinações e comprimentos definidos
em projeto. A tubulação de queda será embutida na alvenaria, não podendo
estar atravessando elementos estruturais da edificação. Quando necessário a
passagem por vigas de concreto, com a autorização do projetista estrutural,
deve-se reservar uma área com diâmetro maior que a tubulação, para permitir
uma movimentação.
A rede de drenagem de águas pluviais, deverá ser composta por
elementos de chapa dobrada de alumínio (calhas, rufos e pingadeiras) e tubos
de queda de PVC rígido.
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As calhas serão instaladas entre o telhado e o acabamento platibanda,
permitindo a dilatação térmica nas chapas.
As águas nos condutores verticais serão despejadas condutores
horizontais de declividade mínima de 5% no terreno que estarão ligados a rede
pública.
Tipo Cor
Fase Preto
Terra Verde
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Os pontos nas paredes (tomadas, interruptores e outros) deverão
obedecer às posições definidas no projeto elétrico e, principalmente ao
detalhamento, devendo estar aprumadas e niveladas.
As caixas de passagem elétricas embutidas nas paredes devem ficar
niveladas com o reboco ou com o revestimento cerâmico que for aplicado
nesta.
Interruptores e tomadas serão das marcas Fame, Perlex ou Alumbra.
Serão previstas tubulações para as ligações de telefone, interfone,
portão eletrônico, antena de TV e outros.
Serão previstos pontos de luz conforme projeto elétrico em todos os
ambientes. Ficando a critério do proprietário a instalação de luminárias.
19. ESQUADRIAS
19.1. Geral
As esquadrias obedecerão às quantidades, posições dimensionamento
e funcionamento constantes no projeto arquitetônico.
As esquadrias com vidro terão baguetes de madeira para fixação dos
vidros.
Verificar a tabela de esquadrias e os detalhes de esquadrias, quando
ocorrerem.
As portas externas serão em madeira de lei em lambris ou em
almofadas, espessura de 35mm prever para acabamento com verniz ou
pintura.
As portas internas serão de madeira semi-oca, com espessura de
30mm, com revestimento laminado em madeira de boa qualidade, acabamento
em verniz.
Cada porta será equipada com três dobradiças.
As esquadrias serão fixadas em marcos de madeira de lei, os quais
estarão aparafusados a tacos de madeira (três de cada lado) chumbados à
alvenaria ou fixados com espuma expansível.
As esquadrias instaladas em ambientes com azulejo deverão ser
alinhadas prevendo a espessura de no mínimo 1cm para o revestimento.
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As esquadrias deverão ser alinhadas caso sejam mais estreitas que a
parede acabada, pela face interna, deixado o lado externo para ser requadrado
com argamassa.
As ferragens deverão ser de latão ou em liga de alumínio, cobre,
magnésio e zinco, com partes de aço. O acabamento deverá ser cromado. As
dobradiças devem suportar, com folga o peso das portas e o regime de trabalho
que venham a ser submetidas. Os cilindros das fechaduras deverão ser do tipo
monobloco. Para as portas externas, para obtenção de mais segurança,
deverão ser utilizados cilindros reforçados. As portas internas poderão utilizar
cilindros comuns.
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reforçando a peça para a execução do chumbamento. No momento da
instalação do caixilho propriamente dito, deve haver vedação com mastique
nos cantos inferiores, para impedir infiltração nestes pontos.
Corrimãos serão executados com chapa e ferro perfilado com
acabamento em esmalte grafite claro sobre fundo antiferruginoso. A estrutura
do guarda-corpo da varanda será de tubo industrial metálico (com pintura
anticorrosiva), com diâmetro e acabamento de acordo com projeto executivo.
20. VIDROS
20.1. Geral
Os vidros serão de boa qualidade, nas espessuras e acabamentos
especificados nos detalhes de esquadrias.
Por ocasião da limpeza, especialmente no final da obra, tomar cuidado
quanto aos riscos de arranhões provocados por poeira abrasiva (cimento,
areia, etc.).
Além das prescrições anteriores, o vidro deve ter suas dimensões
determinadas em função das dimensões do fundo no rebaixo do perfil e das
folgas a adotar, tendo em vista a tolerância dos caixilhos.
Nos sanitários, banheiros e ambientes que exijam privacidade ou que o
projeto determine deverá ser usado vidro do tipo impresso.
20.2. Obra
Nos banheiros utilizar vidro impresso do tipo Boreal e nas janelas utilizar
vidro Float.
21. SOLEIRAS/RODAPÉS/PINGADEIRA
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22. BANCADAS, LAVATÓRIO E CUBAS
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4. As válvulas de retenção serão inteiramente de bronze ou de
ferro fundido, com vedação de metal contra metal, tipo vertical
ou horizontal. Tipo com flanges, de ferro, vedação de borracha
ou bronze.
5. Par de parafusos de 7/23 x 2.3/8 para bacias.
6. Anel de vedação para bacias sanitárias
25. FORROS
26. COBERTURA
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27. MURO DE ARRIMO
27.1. Escavação
Para executar o muro, será feita a perfuração mecânica para a execução
das estacas definidas pelo projetista de fundações. Apenas após a cura das
estacas e seu arrasamento até a cota estabelecida em projeto, se dará início
a viga de embasamento do muro de arrimo.
Caso durante a escavação for encontrado material rochoso, a
escavação deverá ser feita após a retirada manual deste material.
A empresa executora será também responsável pela sinalização de
trânsito, bem como, pela segurança e integridade dos logradouros públicos,
redes de luz, d’água e esgoto, propriedades públicas e particulares.
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27.2.3. Formas
Para a execução das formas serão utilizados compensados resinados
com reaproveitamento mínimo de 3 vezes, observados os cuidados de
armazenagem, transporte, corte, limpeza e desmoldagem dos mesmos.
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30. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
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