Professional Documents
Culture Documents
Reduzindo o espaço
Calculando distâncias
Quando se conhece a escala numérica, pode-se calcular as distâncias reais. Para calcular a
distâncias entre lugares, você deve proceder da seguinte forma:
Primeiro, como na pergunta a distância no mapa é de 5cm, vamos usar o centímetro como
padrão, portanto: 1cm no mapa corresponde a 500.000cm na realidade (divida os 500.000cm por
100, pois 100cm é igual a 1 m), assim, 1cm no mapa corresponde a 5.000m na realidade (divida
os 5.000m por 1.000, pois 1000m é igual a 1 km), então 1cm no mapa corresponde a 5km
(quilômetros) na realidade.
O motor de tantos sismos como vulcanismo é uma descoberta recente na história da ciência.
Foi em 1912 que o astrônomo e metereologista alemão Alfred Lothar Wegener (1880-1930)
expôs os esboços do que ficou conhecido como tectonia de placas. A versão finalizada destas
idéias é de 1915 e, por surpreendente que possa parecer, até meados do século passado havia
certa resistência em relação a elas. A idéia básica de Wegener, reformulada em detalhes, foi
comprovada nos anos 60, beneficiada pelo refinamento e especialmente processamento de
dados com a disponibilidade crescente de computadores. As novas gerações, para quem os
computadores integram a banalidade dos eletrodomésticos, podem surpreender-se com essa
realidade. Mas era assim, na infância de seus pais.
As placas tectônicas podem ser pensadas como enormes balsas rochosas flutuando sobre
uma camada pastosa e mais densa, o manto, que se estende por mais de 5 mil km e envolve um
núcleo líquido no interior do que está o caroço sólido da Terra. O manto não é uma porção
uniforme e está dividido entre uma parte superior, mais densa, separadas por uma região de
transição. Com alguma frequência se compara a crosta, superfície fraturada da Terra, com a
casa quebrada de um ovo cozido. Cada porção inteira, na casca fraturada do ovo, seria uma
placa. Mas essa analogia, como qualquer outra, tem limitações. As placas tectônicas,
comparativamente, quase sempre são blocos maiores que as menores e mais numerosas
porções da casca partida de um ovo cozido. Outra analogia que ajuda a compreender a estrutura
da Terra é considerar a crosta, superfície sobre a qual vivemos, como a casca de uma maçã em
relação à polpa, neste caso, as camadas inferiores.
Deslocamento de placas produz atrito que gera vulcanismo, sismo e formação de cadeias
montanhosas como os Andes As placas incluem tanto regiões emersas – como a América do
Sul, situada sobre a placa Sul-Americana – como áreas oceânicas. Sondagens com a ajuda de
ondas de choques de sismos, entre outras técnicas, demosntraram que as placas oceânicas são
mais finas que as massas continentais. Nos oceanos elas teriam espessura infeiror a 10 km
contra até 90km sob os grandes maciços montanhosos.
O estiramento cria estruturas como a Dorsal Atlântica, que percorre o Atlântico no sentido
norte-sul. O atrito acumula um enorme esforço na borda das placas e quando a estrutura
rochosa dessas áreas cede sob essas forças, libera energia sob forma de sismos. É como se um
martelo gigante golpeasse essas regiões. A destruição nas bordas das placas faz com que
material das profundezas atinja a superfície sob a forma de vulcanismo. Mas tanto sismo como
vulcanismo podem ocorrer no interior de placas por outros processos envolvendo torções da
placa. Sismos podem ainda ser produzidos pela formação de enormes reservatórios de
hidrelétricas ou por acomodações de falhas geológicas.
Solo e processos erosivos
Erosão é o processo de desgaste, transporte e sedimentação do solo, dos subsolos e das
rochas como efeito da ação dos agentes erosivos, tais como a água, os ventos e os seres vivos.
O processo de desagregação das partículas de rochas (chamadas de sedimentos) é ocasionado
pela ação do intemperismo (conjunto de processos químicos, físicos e biológicos que provocam
o desgaste dos solos e rochas). O transporte desses sedimentos ocorre pela ação da gravidade
e dos elementos da superfície. Já a sedimentação consiste na deposição das partículas dos
ambientes erodidos.
Existem vários tipos e formas de se classificar e dividir as erosões, variando conforme a sua
velocidade, esfera de influência, agente causador ou a sua localidade geográfica. Em primeiro
lugar, há a conceituação que divide as erosões em geológicas e aceleradas. A erosão geológica
é aquela que envolve um processo lento e gradativo, propriamente constitutivo das diversas
formas de relevo existentes, como a formação de vales por onde passam os rios. Já a erosão
acelerada é aquela que envolve, geralmente, as atividades humanas e que costuma resultar na
rápida destruição ou danificação dos solos. Em segundo lugar, as erosões são classificadas
conforme a sua intensidade, segmentando-as em erosão laminar, sulcos erosivos, ravinas e
voçorocas. A erosão laminar é a lavagem dos solos (retirada da camada superficial de
sedimentos) pela água das chuvas ou pelos ventos; os sulcos erosivos são as estratificações ou
“caminhos” deixados pela água nos solos; as ravinas são buracos ou danificações um pouco
mais severos; e as voçorocas manifestam-se quando a erosão é profunda a ponto de atingir o
lençol freático.
Erosão Pluvial: como o próprio nome indica, é causada pela água das chuvas. Em menor
intensidade, ela provoca apenas a lavagem dos solos, mas, em grandes proporções, provoca
alterações mais intensas, com erosões mais profundas. Quando os solos estão “limpos”, ou seja,
sem vegetação (sobretudo em áreas inclinadas), os efeitos da erosão pluvial são mais graves.
Erosão Fluvial: esse tipo de erosão é causado pela água dos rios, transformando o seu curso
em vales mais profundos do que o seu entorno. Além disso, quando não há uma vegetação nas
margens dos cursos d'água, elas são erodidas pela força das águas, intensificando processos de
assoreamento e alargamento do leio das bacias de drenagem.
Erosão Marinha: causada pelo desgaste de rochas e solos litorâneos pela água do mar,
contribuindo para a formação de praias e de paisagens costeiras, tais como as falésias.
Erosão Eólica: é causada pela ação dos ventos, que provoca o intemperismo das rochas e
também atua no transporte de sedimentos para zonas mais distantes dos pontos de erosão.
Costuma ser um processo mais lento do que os demais que envolvem a ação da água.
Erosão Glacial: ocorre com o congelamento dos solos e a consequente movimentação em
blocos. Também atua no congelamento da água que se dilata e provoca alterações na
composição e disposição das rochas e dos solos.
Erosão Gravitacional: esse tipo de erosão costuma ocorrer em localidades muito inclinadas,
como em cadeias montanhosas. Consiste na ruptura e transporte de sedimentos proporcionados
pela ação da gravidade, com a deposição gradual de partículas de rochas das localidades mais
altas para os pontos de menor altitude.
Dinâmica Climática
Tipos de Climas
Clima equatorial: Característico do norte do Brasil, apresenta temperaturas elevadas o ano
todo, não chegando a temperaturas exageradas. Possui profunda atuação da mec, alta umidade
relativa do ar e, por isso, chove muito. Praticamente não há diferenciação entre inverno e verão,
não há seca. A amplitude térmica anual é menor que a diária.
Clima tropical: Temperaturas elevadas, chuvas torrenciais no verão, sob a atuação da mec,
seca no inverno, sob atuação da mta. Amplitude térmica anual menor que a diária. No inverno a
seca e a baixa umidade relativa do ar gera queimadas. Clima característico de parte do sudeste
e centro-oeste brasileiro.
Clima semi-árido: Marcante no nordeste (não correspondendo à área litorânea do nordeste),
possui prolongadas estiagens devido a fraca atuação da mec, muito quente, apresente chuvas
torrenciais de verão, podendo ser tão forte a ponto de causar inundação.
Clima tropical atlântico: Característico do litoral nordestino, não apresenta seca, alto nível de
precipitação, calor. No inverno a atuação da mpa causa instabilidade e precipitação.
Tropical de altitude: São Paulo e regiões altas apresentam esse clima, caracterizado por
temperaturas baixas, chuvas torrenciais de verão, pouca chuva no inverno. Não há seca. As
chuvas torrenciais podem gerar deslize de terras.
Subtropical: Presente no sul, com temperaturas bem baixas, chuvas causadas por instabilidade
da mpa. Influência restrita da mec no verão e ampla atuação da mpa no inverno. Chove
bastante.