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1. Introdução
A água é fundamental para a existência dos seres vivos, sendo a constituinte mais abundante da
matéria viva. Seu papel biológico indispensável para a vida uma vez que somente cerca de 3% desta se
encontra disponível para o aproveitamento humano.
Sua qualidade água para consumo humano está relacionada às suas condições físicas e para isso,
a Portaria nº 2.914/2011 determina requisitos mínimos de condições de aceitação, além das
conceituações no que se refere à cor, turbidez, metais pesados, pH, condutividade e temperatura da
água.
2. Objetivos
O objetivo deste trabalho é avaliar e comparar os resultados obtidos pelas análises de análise
de pH, condutividade elétrica e turbidez, com os valores máximos permitidos de acordo com a Portaria
nº 2.914/2011 do Ministério da Saúde, a qual trata da qualidade da água para consumo humano e o seu
padrão de potabilidade, conforme já visto acima.
3. Procedimentos Metodológicos
A primeira fase para análise foi o tratamento de água. Foram submetidos à floculação e
coagulação análise três amostras de água, cada uma com 2l com, respectivamente, 1ml, 5ml e 10ml de
aglutinante Sulfato de Alumínio (Al2(SO4)3) que servirá como agente químico coagulante responsável
pela formação de flóculos que carregam a sujeira. As partículas de sujeira sofrem uma aglutinação e se
agregam ao aglutinante, formando flóculos, ou flocos, sólidos de tamanho maior.
Para que o procedimento, as amostras foram levadas ao floculador ligado à 180rpm durante 1min
e depois reduzida para 30rpm por 15mi sob agitação. Para decantação das partículas, o equipamento foi
desligado e submetido ao intervalo de 15min.
3.2 pH
Um dos mais importantes fatores de determinação das condições de potabilidade da água, pois
está diretamente relacionado ao que a mesma apresenta em solução, é o seu potencial hidrogeniônico,
denominado simplesmente de pH. O pH mostra o grau de acidez ou basicidade de uma amostra aquosa.
Desse modo, amostras de pH menor do que 7 são consideradas ácidas, maiores, são consideradas
básicas. O pH é também muito influenciado pela quantidade de matéria orgânica em decomposição
presente na água. Assim, o aumento dessa matéria provoca uma redução de seu pH, ou seja, uma maior
acidez, o que pode ser facilmente detectado para sequente correção. A escala de pH varia entre 0 e 14
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na temperatura de 25ºC. Se o valor do pH for igual a 7 (pH da água), o meio da solução (ou do líquido)
será neutro. Mas se o pH for menor que 7, será ácido, e se for maior que 7, básico.
Para determinação do pH, foram coletadas das três amostras, 40ml de cada uma em um
recipiente de plástico limpo devidamente identificados e submetidos ao equipamento para aferir o pH das
amostras.
3.3 Condutividade
Além das amostras previamente tratadas, uma amostra de água bruta foi submetida à análise de
condutividade para fins de comparação. O resultado para essa amostra foi de 455µs.
Conforme Portaria MS 518/2004 que estabelece as responsabilidades por parte de quem produz
a água, a quem cabe o exercício do controle de qualidade da água e das autoridades sanitárias, a quem
cabe a missão de “vigilância da qualidade da água” para consumo humano, indica condutividade mínima
de ≤ 1000 µS/cm.
3.2 Turbidez
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A turbidez consiste na medida do espalhamento de luz produzido pela presença de partículas
em suspensão ou coloidais, expressa como Unidade Nefelométrica de Turbidez (NTU – NepHelometric
Turbidity Unity). As partículas sólidas suspensas na água afetam mais a sua turbidez e menos a sua
coloração. Não é interessante relacionar somente a turbidez da água a sua não-potabilidade, entretanto
essa característica é importante para se discriminar a água tratada da não-tratada.
As três amostras para análise de turbidez foram coletadas em fracos de vidro incolor e
submetidas ao aparelho turbidímetro com a inserção de uma câmara sobre a amostra. Assim que a
leitura foi estabilizada, foi coletado o valor amostra por amostra.
Para fins de comparação, foi submetida à análise de turbidez uma amostra de água bruta, cujo
resultado aferido após a estabilização do aparelho foi de 2,80 NTU.
4. RESULTADOS E CONCLUSÕES
O presente relatório mostrou resultados de amostras submetidas ao tratamento de água por meio
da floculação e logo em seguida analisados sob os aspectos físicos da presença de PH, condutividade
e turbidez das amostras a fim de verificar a impureza da água captada no manancial do lago da Unifor.
Os resultados foram comparados com os padrões de potabilidade exigidos na Portaria MS n° 2.914/2011.
Foram verificadas algumas diferenças nas amostras que podem ser justificadas pela temperatura
ambiente ou mesmo operação ou calibração do maquinário, no entanto o objetivo de anexação do
conteúdo teórico à prática resultou satisfatório.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RICHTER, Carlos A; AZEVEDO NETTO, Jose Martiniano de. Tratamento de água: tecnologia
atualizada. 1. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2007.
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