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Doutorando em Antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade
Federal de Pernambuco (PPGA/UFPE). Bolsista CAPES/CNPQ. Endereço eletrônico:
calheiroslobo@gmail.com.
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Professora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal de Pernambuco
(UFPE) e da Universidade de Pernambuco (UPE). Endereço eletrônico: vania.fialho@uol.com.br.
que suscitou diversos questionamentos por parte das organizações indígenas e diversos
antropólogos, pelo fato de desconsiderar as diversas facetas da violência física e
simbólica cometidas contra os xukurus.
Em decisão histórica, a Corte reconheceu a responsabilidade internacional do
Estado brasileiro na violação aos Direitos de propriedade coletiva, garantia judicial de
um prazo razoável e proteção judicial em relação ao povo indígena Xukuru de Ororubá.
O Brasil foi condenado a finalizar o processo de demarcação do território tradicional
desse grupo étnico. Entretanto não foram reconhecidas outras violações denunciadas
pelos peticionários e pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos.
Procuraremos discutir as implicações desse julgamento para a construção de
uma cultura de respeito à diversidade étnica e cultural na sociedade brasileira,
apreciando criticamente os parâmetros utilizados nas perícias antropológicas para
analisar as violações dos direitos humanos do povo Xukuru.
REFERÊNCIAS
CIDH. Corte interamericana de direitos humanos. Caso do povo indígena xucuru e seus
membros vs. Brasil. Sentença de 05 de fevereiro de 2018. Disponível em: <
http://www.corteidh.or.cr/docs/casos/articulos/seriec_346_por.pdf> Acesso: 15jul2018.
SOUZA FILHO, Carlos Frederico Marés de CIDH. Laudo pericial sobre o regime das
terras indígenas no Brasil. Caso Nº 12.728 Pueblo Indígena de Xucuru y sus Miembros
vs. Brasil (Corte Interamericana de Direitos Humanos). Curitiba/PR: mar/2017.