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UNIVERSIDAD FEDERAL DE PERNAMBCO

CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS-CFCH

DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA

DICIPLINA: LÓGICA FORMAL

DOCENTE: RODRIGO JUNGMANN

DISCENTE: LEANDRO JANUÁRIO RODRIGUES DE SANTANA

INTRODUÇÃO
O presente texto tem por objetivo, apresentarmos alguns argumentos da Lógica
formal em regras do silogismo na estrutura dedutiva, nos termos de válidos e inválidos.
Procurando elucidar em cada argumento sua estrutura lógica e porque cada estrutura se
encontra em argumentos: válidos e correto, válidos e incorretos e inválidos.
1. Termo e proposição
As proposições são enunciadas em que afirmamos ou negamos um termo ou
um conceito de outro.
Ex. “todo cão é mamífero”, ou seja, todo (C é M) temos aqui uma proposição
em que o termo ou conceito “mamífero” assume do termo cão.
Assim os argumentos constitui qualquer grupo de premissas que afirmem serem
essas pertencentes e originaria uma da outra, gerando provas claras de verdade oriundas
da primeira . Os argumentos não é uma coleção de premissas, tendo em vista que possui
uma estrutura.
Já a conclusão é um argumento em que as premissas são afirmadas com base nas
outras premissas do mesmo argumento, e por sua vez, essas premissas são enunciados,
são dadas como evidência ou compreensão para aceitarmos a conclusão, são as mesmas
premissas que são tomadas como argumento.
Para compreender as relações que se estabelece entre as premissas, foram
definidos os primeiros rudimentos, ou seja, os princípios da lógica, assim denominadas
por serem anteriores a qualquer raciocínio e servindo de fundamentação a todos os
argumentos. Por serem estes princípios, são de conhecimento subsequente e, todavia,
indemonstrável.
2. EXEMPLOS DE ARGUMENTOS VÁLIDOS E CORRETOS,
VÁLIDOS E INCORRETOS E INVÁLIDOS.
2.1.Argumentos Válidos e Corretos.
Todos os homens são mortais.
Sócrates é um homem.
Logo, Sócrates é mortal. Esquema: Se Todo homem é mortal, logo (H é
M).
Este é um exemplo de argumento válido e correto, pois a validade caracterizada
por suas premissas afirmam que estas induzem a conclusão e decorrente da verdade de
suas proposições, caracterizando-se como argumento válido e correto em sua forma de
modus ponens.

Todos os pernambucanos são brasileiros.


Leandro é pernambucano.
Leandro é brasileiro. Esquema: Se todo pernambucano é brasileiro e
Leandro é pernambucano. Então, (P é B), (L é P), logo, (L é B).
Nesse caso, temos outra demonstração de argumento válido em que suas
premissas apresentam conteúdo verdadeiro. E também se encontra nos modus ponens.

Todo brasileiro é sul-americano.


Todo recifense é brasileiro.
Todo recifense é sul-americano. Esquema: Se todo brasileiro é sul-
americano e se todo recifense é brasileiro, então, (B é S), todo (R é B),
logo, (R é S).
O exemplo acima também discorre uma situação em que sua conclusão é
consequência de suas proposições, por isso válida. E todas as suas proposições são
verdadeira caracterizando assim um argumento correto.

Todo brasileiro é sul-americano.


Algum brasileiro é indígena.
Algum indígena é sul-americano. Esquema: Todo brasileiro e
indígena é sul-americano, (B é S), Algum (B é I), logo, Algum (I é S).
Todos os exemplos acima demonstrados são de argumentos válidos, pois suas
conclusões decorrem do que foi articulado nas premissas, ou seja, os argumentos
apresentam justificativas conjuntas verdadeiras, por não apresentar impedimento à
conclusão e sendo assim todas válidas e corretas.
2.Argumentos Válidos e Incorretos.
Todos os insetos são aves.
Todas as aves são estátuas.
Existem homens que são insetos.
Existem homens que são estátuas. Esquema: Se aves e homens são
insetos e estátuas, temos. (I é A) e (A é E), mas também, (H é I), logo, (H
é E).
Temos aqui um exemplo de argumento válido, mas incorreto, pois suas
premissas e conclusão apresentam falhas em sua veracidade, assim suas proposições são
válidas por induzirem a conclusão, mas incorreto por comprometerem as premissas e a
conclusão sendo falsas.

Todos os animais aquáticos são peixes.


A baleia é um animal aquático.
Logo, a baleia é um peixe. Esquema: (A é P), Todo (B é A), portanto, (B é
P).

Assim como no argumento, anterior temos outro exemplo de validade incorreta


por suas premissas e conclusão apresentarem estruturas falsas.

Todo Extra Terrestre é Rosa Pink.


Mumy é um Extra Terrestre.
Mumy é Rosa Pink. Esquema: Se todo Extra Terrestre é Rosa Pink e
Mumy é Rosa Pink. Então, (ET é RP) e todo (M é ET), portanto, (M é RP).
Nos exemplos anteriores mostramos também a estruturas dos argumentos
válidos e incorretos apontando sua falsidade nas premissas e conclusão, o que fará o
argumento válido será a decorrência da conclusão de proposições verdadeiras.

Se Rodrigo Jungmann é torcedor do Santa Cruz, Rodrigo Jungmann é um


grande sofredor.
Rodrigo Jungmann é torcedor do Santa Cruz.
Rodrigo Jungmann é um grande sofredor. Esquema: Se (RJ é SC e também, G
F) e todo (RJ é SC), logo, (RJ é GS).
Vemos aqui a consumação do argumento válido, mas incorreto, pois não é
verdade que Rodrigo Jungmann seja torcedor e sofredor do Santa Cruz, uma vez que o
as premissas e conclusão garantam a veracidade dos fatos, ou seja, as premissas não
sustentam a conclusão.
3.Argumentos Inválidos.
Toda pessoa elegante se veste bem.
Zulu se veste bem.
Logo, Zulu é elegante. Esquema: todo elegante se veste bem.
Então, (P e E é V e B), todo (Z é V e B), logo (Z é E).
Este argumento é um sofisma ou falácia, pois suas premissas são verdadeiras,
mas conclusão falsa. Em proposições verdadeiras com conclusão falsa, nunca ocorrerá
um argumento válido, isto é, será sempre inválido.

Todo animal é um ser vivo.


Uma pedra não é um animal.
Uma pedra não é um ser vivo. Esquema: Se (A é V), então (P não é
V). De acordo com as proposições a pedra pode ser ou não ser vivo,
mas a conclusão não é necessariamente verdadeira.

Todos os baianos são preguiçosos.


Eduardo é preguiçoso.
Eduardo é baiano. Esquema: Se todo (B é P), Todo (E é P), logo (E
é P).
Ao observamos as premissas, Eduardo pode ser ou não baiano. Logo sua
conclusão não comporta a verdade fazendo dela um argumento inválido, carregado de
sofismo e falacioso não concorrendo com a verdade.

Todo animal é um ser vivo.


Um carro não é um animal.
Um carro não é um ser vivo. Esquema: Então (A é V) e (C não é A), logo, (C
não é V).
De acordo com as premissas, o carro poder ser ou não um ser vivo. E sua
conclusão não necessariamente verdadeira. Portanto, o argumento se apresenta inválido,
pois, o conteúdo é verdadeiro de suas proposições e conclusão, possui veracidade. Neste
exemplo está claro que não há correspondência entre a validade e a veracidade nos
argumentos, isto é, podemos conceber assunto válido com falso e vice-versa. Nesse tipo
de argumentação o que será levado em consideração é a clareza e a coerência.

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