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INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 1
1.OBJECTIVOS DO TRABALHO .............................................................................. 2
1.1. OBJECTIVO GERAL ....................................................................................... 2
1.2. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................... 2
2. METODOLOGIA .................................................................................................. 3
3. REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................. 4
3.1. NOÇÕES GERAIS ............................................................................................ 4
3.1.1. IMPOSTOS .................................................................................................... 4
3.2. OS EFEITOS ECONÓMICOS DOS IMPOSTOS ............................................ 7
3.2.1. A REPERCUSSÃO ........................................................................................ 7
3.2.2. A AMORTIZAÇÃO DO IMPOSTO ............................................................. 7
3.2.3. A REMOÇÃO DO IMPOSTO....................................................................... 7
3.2.4. A DIFUSÃO DO IMPOSTO ......................................................................... 7
3.3. MEIOS DE FINANCIAMENTO DO ESTADO ............................................... 8
3.3.1. PRINCIPAIS MEIOS DE FINANCIAMENTO DO ESTADO EM
MOÇAMBIQUE ........................................................................................................... 8
3.3.1.1. IMPOSTOS ................................................................................................ 8
3.3.1.2. OUTRO IMPOSTOS OU TAXAS ESTABELECIDAS POR LEI............ 9
3.3.1.3. EMPRESTIMOS OU DIVIDAS .............................................................. 10
4. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 12
5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 13
INTRODUÇÃO
O presente trabalho de pesquisa tem como o tema “Efeitos Económicos dos Impostos e
Meios de Financiamento do Estado”. Diante do exposto, pode ter em conta que a palavra
imposto tem origem no termo latim imposĭtus. O conceito faz referência à
tributação/contribuição que é exigida em função da capacidade económica das pessoas
sujeitas ao respectivo pagamento. Fala-se de imposto indirecto quando aquilo que é
taxado é o consumo ou o gasto.
Dai que, a produção, aquisição assim como a alocação de bens para a satisfação das
necessidades colectivas por um ente público, é em grande parte condicionada pela
existência de receitas, as quais podem ser obtidas de três fontes, nomeadamente, o
património, os créditos e os impostos e taxas, donde resultam as receitas patrimoniais, as
receitas creditícias e as receitas tributárias, respectivamente.
O presente trabalho debruça-se sobre as fontes das receitas pública as quais constituem a
parte integrante das receitas tributárias. Nele o autor do trabalho apresenta uma
abordagem sobre os diferentes Efeitos económicos do Imposto, indo desaguar na
abordagem sobre os Meios de financiamento do Estado em Moçambique.
Com o desenvolvimento e crescimento económico que se tem registado nos últimos anos
em Moçambique, faz com que haja sempre uma crescente preocupação por parte do
Governo em modernizar e actualizar o seu papel como responsável na administração
financeira da coisa pública. A informação prestada pelos gestores e contabilistas públicos
sobre o Nível de execução orçamental das receitas públicas é preponderante para o país,
partindo da ideia de que os recursos são escassos e a administração pública tem como
objectivo principal a prestação de serviços sociais ao público.
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1. OBJECTIVOS DO TRABALHO
1.1.OBJECTIVO GERAL
1.2.OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
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2. METODOLOGIA
Para a produção deste trabalho a colecta de dados aconteceu através de revisão
bibliográfica de livros com temas relacionados sobre Os Efeitos Económicos dos
Impostos e Os Meios de Financiamento do Estado forma de pesquisa qualitativa. Depois
da recolha dos dados, os textos foram compilados para decisão da ordem e relevância das
informações para a produção da revisão do presente trabalho.
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3. REVISÃO DE LITERATURA
3.1.NOÇÕES GERAIS
3.1.1. IMPOSTOS
De acordo com FRANCO (2012:47), a palavra imposto vem do latim taxo que significa
estimar e são valores pagos em moeda corrente nacional por pessoas físicas e jurídicas o
até mesmo pelo estado.
Segundo SOUSA (1996:151), o imposto pode ser definido como uma prestação
patrimonial, definitiva e unilateral, estabelecida por lei a favor de uma pessoa colectiva
de direito público, sem o carácter de sanção, com vista à realização de fins públicos.
RIBEIRO (1997:258), define por sua vez o imposto como: “prestação pecuniária,
coactiva e unilateral, sem o carácter de sanção, exigida pelo Estado com vista à realização
de fins públicos.”
De acordo com SOUSA (OP CIT:152), não é essencial a atribuição da natureza pecuniária
(relativa ao dinheiro) à prestação tributária, pelo facto de que o imposto pode consistir
numa actividade ou então ser pago em espécie. Este autor cita alguns tipos de impostos
que não possuem a natureza pecuniária, sendo um deles o imposto de selo, cuja prestação
consiste num facto ou numa actividade quando é pago por meio de estampilhas fiscais,
pois seguindo esta via de pagamento, a obrigação do imposto só fica cumprida quando se
inutiliza a estampilha fiscal e não aquando da sua compra.
Nos tempos modernos, verifica-se que as outras formas de pagamento dos impostos que
não sejam por via de prestações pecuniárias, são postas a parte. Segundo PEREIRA, ET
AL (2009:213), tal facto deve-se às seguintes razões:
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Exigem métodos administrativos pesados e altamente dispendiosos;
3.1.3. PRESTAÇÃO DEFINITIVA
O carácter definitivo da prestação tributária resulta do facto de que, tendo sido cumprida
esta prestação, não há lugar para qualquer retribuição ou reembolso ao sujeito passivo,
salvo nos casos em que ocorre uma tributação indevida ou que por erro na liquidação, o
contribuinte tenha pago um valor superior ao efectivamente devido.
O imposto tem um carácter coactivo. A sua criação não depende da vontade do sujeito
passivo e o seu pagamento é obrigatório.
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PEREIRA, et al (2009:214) não diverge quanto ao sujeito activo do imposto, pois
considera que do imposto são beneficiários o Estado, uma autarquia local, outros níveis
de governo ou outro ente público.
Relativamente a este aspecto, conclui-se que a legislação moçambicana não diverge, pois
não define o sujeito activo do imposto como sendo o Estado, mas sim como uma entidade
de direito público.
Impostos extra-fiscais – são aqueles que o Estado cobra para simultaneamente obter
receitas e atingir outras finalidades, ou só para atingir essas finalidades. Ex.: direitos
alfandegários cobrados tendo em vista a protecção da indústria nacional contra a
concorrência estrangeira.
Importa salientar entretanto, que todos os impostos cobrados, sejam eles fiscais ou extra-
fiscais, acabam por ser usados na cobertura de despesas públicas, considerando que
nenhum imposto é cobrado com o objectivo do permanente entesouramento. A diferença
entre eles reside no objectivo primordial da sua cobrança.
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3.2.OS EFEITOS ECONÓMICOS DOS IMPOSTOS
3.2.1. A REPERCUSSÃO
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3.3.MEIOS DE FINANCIAMENTO DO ESTADO
Os Preços – Estes preços são os colocados aos produtos financiados pelo Estado.
Os Empréstimos – São aqueles que o Estado celebra ou faz com outros Estados.
Taxas - têm o seu factor gerador vinculado a uma contraprestação do Estado. Ou
seja, o Estado proporciona ao contribuinte um determinado serviço, que é pago,
na devida proporção do custeio desse serviço, através das taxas. Essa espécie de
tributo, ao contrário dos impostos, não é, de forma alguma, alheia ao agir do
Estado. Vale dizer que o serviço público estatal sujeito a taxas deve ser específico
e divisível, sendo que somente o contribuinte que utiliza o serviço é que paga a
taxa, na proporção daquilo que usufruiu.
Contribuições Especiais
Os Impostos – São o principal meio de financiamento do Estado e é também o seu
meio de financiamento definitivo. Aqui o Estado goza de ius impérium, obriga o
cidadão contribuir independentemente da procura para se cobrir as necessidades
colectivas.
a) Tributação directa
IRPS – Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares- incide sobre o valor global
anual dos rendimentos, mesmo quando proveniente de actos ilicito e o seu regime tem em
conta as necessidades e os rendimentos do agregado familiar.Lei 33/2007, de 31 de
dezembro
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ISPC- Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas – devido pelas pessoas
singulares ou colectivas que desevolvam actividades agricolas industiais ou comerciais e
ainda os exportadores e importadores. Lei 5/2009, de 12 de janeiro
IRPC – inscide sobre os rendimentos obtido, ainda que proveniente de actos ilicitos, no
periodo da tributaçao, pelos sujeitos passivosdo IRPC. Lei 34/2007, de 31 de dezembo
b) Tributaçao indirecta
IVA –Imposto Sobre o valor acrescentado das transmiçoes de bens e prestaçoes de serviço
realizado no territorio Moçambicano bem como imprtaçoes de bens.LEI 32/2007 DE 31
DE Dezembro
Imposto de Selo – inscide sobre todos os documentos livros papeis e actos designados
em tabela propio. Decreto 6/2004 de 1 de Abril
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Imposto Autartico da Sisa
Contribuiçao de Melhorias
Taxas por Licenças Concedidas e por Actividade economica
Tarifas e taxas pela Prestaçao de serviço
3.3.1.3.EMPRESTIMOS OU DIVIDAS
De acordo com CATARINO (2012:44), a palavra divida provem do latim debĭta, assim,
dívida é a obrigação que um sujeito tem de reembolsar, devolver, satisfazer ou pagar,
especialmente dinheiro. Público, por outro lado, é um adjectivo que qualifica aquilo que
pertence a toda a sociedade ou que é comum ao povo.
Para MACHADO (2006:78), a dívida pública pode ser contraída pela administração
municipal, provincial ou nacional. Ao emitir títulos de valores e ao colocá-los nos
mercados nacionais ou estrangeiros, o Estado promete um futuro pagamento com juros
em função dos prazos estipulados pela obrigação. A emissão de dívida pública, à
semelhança da criação de dinheiro e dos impostos, são meios que o Estado tem para
financiar as suas actividades. A dívida pública, de qualquer forma, também pode ser usada
como um instrumento da política económica, de acordo com a estratégia escolhida pelas
autoridades.
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A dívida pública real é aquela composta pelos títulos que podem ser adquiridos por
particulares, bancos privados e pelo sector exterior. A dívida pública fictícia, porém, é a
emissão destinada ao Banco Central do país, que é um organismo da mesma
administração pública.
Segundo BECKER (1998:69), a dívida pública interna possui três origens principais: o
financiamento de novos gastos públicos em bens e serviços (despesas com educação,
construção de novas obras etc.) em qualquer nível de governo ou entidade pública, os
gastos com juros sobre as dívidas contraídas no período anterior e, no caso do governo
central, a política monetária e cambial.
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4. CONCLUSÃO
Chegando o fim deste trabalho, fica evidente que o imposto é a imposição de um encargo
financeiro ou outro tributo sobre o contribuinte a partir da ocorrência de um fato gerador,
calculada mediante a aplicação de uma alíquota a uma base de cálculo, de forma que o
não pagamento deste, acarreta irremediavelmente sanções civis e penais impostas à
entidade ou indivíduo não-pagador.
Os efeitos dos impostos na economia estendem-se desde o nível micro até ao nível
macroeconómico, pois devido à difusão, a sua incidência é sentida por todos os
indivíduos, independentemente da ligação ou não entre os sectores económicos em que
estejam enquadrados, ou do nível social.
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5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BECKER, Alfredo Augusto. (1998). Teoria geral do direito tributário. 3. ed. São Paulo:
Lejus.
MACHADO, Lucas , (2006). Curso de direito tributário. 27. ed. São Paulo: Saraiva
PEREIRA, Paulo Trigo; et. al.(2009). Economia e Finanças Públicas. 3. ed. Escolar
Editora
RIBEIRO, Joaquim José Teixeira. (1997). Lições de Finanças Públicas. 5. Ed. Coimbra
Editora,
RIBEIRO, José Joaquim Teixeira. (1991). Lições de Finanças Públicas. 5ª Edição. Porto
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