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UNIVERSIDADE CEUMA

COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

HELDER COIMBRA HENRIQUES VIEGAS ALVES

O PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO DA ÉTICA

São Luis

2015
HELDER COIMBRA HENRIQUES VIEGAS ALVES

O PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO DA ÉTICA

Trabalho da disciplina de Filosofia e Ética


ministrada pelo professor Luciano Freato
apresentado ao Curso de Administração da
Universidade Ceuma para a obtenção parcial de
nota.
SUMÁRIO

1. PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO DA ÉTICA…………………...…………...4

1.1. ORIGEM………………………………………………………………………4

1.2. DESENVOLVIMENTO………………………………………...……………5

1.3. EXECUÇÃO …………………………………………………………………6

2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS………………………………………………7
1. PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO DA ÉTICA

1.1. ORIGEM

A ética, ciência dos costumes ou dos atos humanos, tem origem nos
primeiros séculos e sempre foi útil nas discussões dos homens que investigam as
questões referentes ao comportamento humano e à vida social, com o objetivo de
organizar os grandes aglomerados populacionais até à atualidade. A palavra ética é
de origem grega (ethos), representa o modo de ser e o carácter. Tanto o carácter
como o modo de ser indicam um tipo de comportamento humano que não é inato,
mas sim adquirido ao longo da vida. Ética e moral, são uma realidade humana que
se constrói histórica e socialmente das relações entre os homens nas sociedades
onde nascem e vivem.

O fundador da moral, Sócrates que viveu entre 470 e 399 a.C. na Grécia,
“abordou a moral como sinônimo de ética”. Para Sócrates “o importante não era
mais conhecer o mundo, mas antes conhecer-se a si mesmo”. Dessa forma os
conceitos; justiça; conhecimento; alma; amor; honra; virtude; entre outros, passaram
a ser cuidadosamente estudados por Sócrates e seus discípulos. Platão, seu
discípulo, que viveu entre 427 e 347 a.C., questionava onde estaria a felicidade que
todos os homens queriam, para ele a felicidade provavelmente viria depois da morte,
Platão acreditava que a vida devia servir somente de comtemplação das ideias e
práticas de bem. Um grande filósofo grego, seguidor de Platão e preceptor de
Alexandre Magno, foi Aristóteles de Estagira, que viveu entre 384 e 322 a.C., ele
comparava o ser com o bem através de depoimentos de pessoas que relatavam
suas vidas, concluindo que cada um terá o seu ser em busca do seu bem. Segundo
Álvaro Valls (2000), Aristóteles afirma que os homens têm o seu ser no viver, no
sentir e na razão, valorizando desta forma a vontade humana. “Aristóteles
considerava virtuosa a pessoa que conseguisse, através da sabedoria prática
adquirida pela experiência individual, o equilíbrio entre o vício do excesso e da
escassez.” Este pensamento filosófico viria a ser a base de toda refexão ética
ocidental.

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1.2. DESENVOLVIMENTO

No final do século XVIII, no sentido de encontrar uma ética universal,


Immanuel Kant alemão que viveu entre 1724 e 1804, desenvolveu a análise da
subjetividade, que procura no próprio ser o conhecimento verdadeiro e o agir livre.
De acordo com Valls (2000, p. 20) “Se a moral é a racionalidade do sujeito, esse
deve agir de acordo com o dever e somente por respeito ao dever: porque é dever,
eis o único motivo válido da ação moral”. É de salientar que na Idade Moderna o
desenvolvimento da ética passa a ser questionado com o aparecimento das ideias
psicanalíticas, onde o ser humano não podia manifestar suas reais intenções nas
ações, pois suas verdadeiras razões podem estar ocultas no seu inconsciente.

De acordo com Gouvêa (2002, p.23), “uma contribuição importante da


reflexão ética do século XX foi a crescente preocupação com as relações
interpessoais e o respeito pela alteridade”. Este modo de pensar originou uma nova
visão, e gerou movimentos de grande contestação na busca de direitos humanos, e
assim ocorre uma transformação da ética e uma renovação da moral que “não tolera
mais desigualdade entre sexos, abuso de menores, racismo, guerras de expansão
territorial ou bélica, destruição do meio ambiente, desrespeito aos direitos humanos
e aos direitos do cidadão.” Podemos afirmar que nunca antes se viveu em um clima
tão consciente dos deveres éticos como no século XX.

1.3. EXECUÇÃO

A ética e sua execução no mundo atual e principalmente no seio das


organizações é de extrema importância para a reflexão das práticas administrativas.
Hoje a conquista de credibilidade por parte das empresas obriga a que executem
práticas de ética empresarial. A nossa sociedade encontra-se com uma grave crise
de valores morais ou a falta deles, no entanto exige-se ética em todas as instâncias
sociais.

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A ética empresarial pode ser a essência do sucesso nas organizações
modernas, apresentando-se por meio das próprias ações, trabalhar com ética e
integridade de acordo com determinados códigos e regras provoca nas pessoas um
maior comprometimento. Uma empresa é fortalecida quando trabalha com ética
profissional, melhora a sua reputação, cresce e favorece o seu meio envolvente. Só
as empresas que têm uma forte responsabilidade social são empresas de grande
sucesso, cresciemento sustentado e com estratégias de expansão nos negócios.

A reflexão ética é assim o porto seguro na tomada de decisões no mundo


empresarial e a responsabilidade é o “barco” onde o comandante responde pelas
consequências dos seus atos. As decisões, as escolhas, o posicionamento que se
toma está relacionado com a identidade humana de cada ser num determinado
momento, então nada é definitivo e a reflexão ética é um desafio constante, o
esforço de construir laços verdadeiros tem que ser diário. Não nos podemos deixar
seduzir pelo “brilho do jogo competitivo”, e esquecer que progresso é sinónimo de
solidariedade e responsabilidade.

A execução da ética está de acordo com os limites que cada um impõe


perante a sua ambição. A ética deve ser o que cada um não quer fazer para
conseguir seus objetivos, ou seja, não subtrair, tendo em mente seus valores morais
e sua conduta responsável. Este ponto transformou-se num problema,
principalmente quando o gestor tem que decidir entre sua ambição ou sua ética,
torna-se difícil impor uma ética que anula seus objetivos. Assim executar ética numa
empresa é um constante duvidar das teorias administrativas, é apurar o próprio
senso de observação, é testar de tempos em tempos as premissas, é reconhecer o
certo do errado, é ter responsabilidade social.

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2. Referencias Bibliográficas

 <http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/etica-nas-
organizacoes/30580/>
Acesso em: 24 de abril 2015

 GOUVÊA, R.Q. Ética e Cidadania – A busca humana por valores solidários.


Um Olhar sobre Ética e Cidadania – Coleção Reflexão Acadêmica, São
Paulo, Editora Mackenzie, 2002.

 <http://www.significados.com.br/etica-e-cidadania/>
Acesso em: 24 de abril 2015

 <http://www.youtube.com/watch?v=iij2DCvgELg>
Acesso em: 24 de abril 2015

 <http://www.significados.com.br/etica-empresarial/>
Acesso em: 25 de abril 2015

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