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RELATÓRIO

FÍSICA EXPERIMENTAL2

AULA PRÁTICA Nº01

LENTES DELGADAS

INTEGRANTES DO GRUPO
Ana Jeremias – 20161873
Anicya Nelumbo – 20161889
Ariane Nhany-20151533

Curso: Engenharia Química Docente: José Pérez


Turma: EQM3-M1 Ano Lectivo: 2017
Data de Realização do Trabalho: 21/03/2017
ÍNDICE

SIMBOLOGIA E NOMENCLATURA ____________________________________________ 3


RESUMO ___________________________________________________________________ 4
INTRODUÇÃO ______________________________________________________________ 5
Objectivos _______________________________________ Error! Bookmark not defined.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ___________________________________________________ 6
FUNDAMENTO TEÓRICO ___________________________ Error! Bookmark not defined.
Procedimentos ____________________________________ Error! Bookmark not defined.
Equipamentos _____________________________________ Error! Bookmark not defined.
DETERMINAÇÃO DA DISTÂNCIA FOCAL_____________ Error! Bookmark not defined.
ANÁLISES E DISCUSSÕES ________________________ Error! Bookmark not defined.
CONCLUSÃO ______________________________________________________________ 18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ____________________ Error! Bookmark not defined.
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SIMBOLOGIA E NOMENCLATURA

Simbologia Nomenclatura Unidade


f Distância focal cm
G Altura do objecto cm
B Altura da imagem cm
g Distância do objecto ao cm
foco
b Distância da imagem ao cm
foco
e a distância entre duas cm
posições da lente
d a distância entre o objecto e a cm
imagem

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RESUMO
No presente relatório, fala-se acerca da óptica geométrica que ocorre quando as
dimensões dos objectos são maiores que o comprimento de onda, λ, onde a luz pode ser tratada
como feixe de raios rectilíneos. O comprimento de onda da luz visível é de 400nm à 700nm.

Quanto à óptica geométrica, pretende-se calcular a distância focal usando três métodos
sendo eles o método da imagem no infinito, o método de Descartes e o método de Bessel. O outro
procedimento recorrido é o do princípio da lupa. Para cada método há um procedimento, assim
como para o princípio da lupa.

As lentes usadas são as delgadas, usando-se para os quatro primeiros exercícios a lente
convergente e para último uma lente acoplada na outra (convergente e divergente). O que significa
que serão feitos cinco exercícios experimentais.

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INTRODUÇÃO

Dentre os componentes de sistemas ópticos mais úteis, devemos citar as lentes. A


utilidade de uma lente é que com elas podemos aumentar (ou reduzir) o tamanho de um objecto.

Lentes – é um elemento que actua por refracção, introduzindo descontinuidades no meio


em que a luz se propaga inicialmente, e que reconfigura a distribuição da energia transmitida.

Existem dois tipos de lentes:

1. Lentes convergentes, ou convexas (positiva): quando a parte do centro é mais espessa que
as bordas. Elas podem ser de três tipos:

 Lentes biconvexas: apresentam duas partes convexas;


 Lentes plano-convexas: possuem um lado plano e outro convexo;
 Lentes côncavo-convexas: com um lado côncavo e o outro convexo.

2. Lentes divergentes, ou côncavas (negativas): se o centro é mais fino que as bordas. Podem
ser classificadas como:
 Lentes bicôncavas: caso apresentem as duas faces côncavas;
 Lentes plano-côncavas: quando apresentam um lado plano e o outro côncavo;
 Lentes convexo-côncavas: com um lado convexo e outro côncavo.

Objectivos

 Acostumar-se com os conceitos da óptica geométrica;


 Compreender o funcionamento de lentes delgadas.

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REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Na refracção, o produto do índice da refracção do meio, no qual se encontra o raio pelo


seno do ângulo que esse raio forma com a recta normal à interface no ponto de incidência, é
constante. (Segunda lei de Snell-Descartes).

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FUNDAMENTO TEÓRICO

Óptica Geométrica

Óptica é a parte da Física que estuda a luz e os fenómenos luminosos. Seu


desenvolvimento ocorreu a partir da publicação da Teoria Corpuscular da Luz por Isaac
Newton. Essa teoria admite que a luz é formada por um feixe de partículas.

A luz é uma onda electromagnética e a sua velocidade no vácuo é de aproximadamente


3,0 x 105 km/h.

A Óptica, por sua vez, é dividida em:

 Óptica Geométrica: estuda os fenómenos luminosos com base em leis empíricas


(experimentais). Eles são explicados sem que haja necessidade de se conhecer a natureza
física da luz. A Óptica Geométrica usa como ferramenta de estudo a Geometria. Ocorre
quando as dimensões dos objectos são maiores que o comprimento de onda, λ, onde a luz
pode ser tratada como feixe de raios rectilíneos. O comprimento de onda da luz visível é
de 400nm à 700nm.
 Óptica Física: Estuda a natureza física da luz e fenómenos como interferência,
polarização, difracção, dispersão, entre outros.

Uma lente é normalmente um sistema óptico constituído por dois ou mais dioptros um dos
quais pelo menos é curvo.

Dioptros – é o conjunto constituído por dois meios transparentes e a interface entre eles. A
forma da superfície de separação entre os meios, superfície dióptrica, caracteriza o tipo de
dioptro: plano, esférico, cilíndrico.

Uma lente constituída por um só elemento (por dois dioptros) é uma lente simples. Uma lente
composta é constituída por vários elementos.

Elementos de uma lente delgada:

 Eixo de uma lente: recta que une os centros de curvatura de suas faces.
 Foco imagem de uma lente: intersecção de um raio que incide paralelamente ao eixo
com o eixo.
 Foco objecto de uma lente: ponto situado sobre o eixo da lente que fornece imagem no
infinito (raios pelo foco objecto saem paralelos ao eixo).
 Distância focal: A distância focal é a distância do foco objecto à lente (em uma lente
delgada, a espessura da lente é considerada igual a zero). Se a lente for convergente a
distância focal é positiva (foco objecto real), se for divergente é negativa (foco objecto
virtual).

A distância focal do sistema é dada pela relação:

1 1 1
= +
𝑓𝑠 𝑓2 𝑓1

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Para uma lente qualquer é possível determinar a forma e a localização da imagem


recorrendo apenas para à lei de refracção e aos conhecimentos da forma da lente e do seu índice
de refracção.

Denominamos refracção - o fenómeno de mudança de direcção de um raio luminoso ao


passar de um meio de propagação para outro cujas características são diferentes ao que tange a
transmissão de luz. Por exemplo, um feixe atinge uma superfície que separa o ar e a água, parte
da energia luminosa é reflectida uma outra parte penetra no segundo meio, porém com uma
certa mudança de direcção.

Mas, quando a incidência da luz dá-se num ângulo de 0° com a normal no ponto de
incidência, não há mudança na direcção.

Os meios de propagação possuem uma característica própria quanto à transmissão de


luz, tal índice é denominado de Índice de Refracção.

Índice de refracção é uma grandeza que expressa a velocidade que a luz possui
num determinado meio de transmissão e é definido por:
𝑐
𝑛=
𝑣
Onde: c -é a velocidade da luz no vácuo e v - é a velocidade da luz no meio
em questão.

Três métodos foram usados na determinação da distância focal:

1. Método da imagem no infinito


Se colocar um objecto propriamente no foco primário da lente convergente a imagem se
formara no infinito.
Consiste em manter o objecto fixo e movimentar a lente até que a imagem no infinito se
forme nítida, isso quer dizer que passará pelo foco e será a distância focal.

2. Método de Descartes

Para o método de Descartes tem-se a seguinte equação:

1 1 1
= +
𝑓 𝑔 𝑏

Onde: g é a distância do objecto ao foco e b é a distância da imagem ao foco.

3. Método de Bessel
Pode-se observar que para uma distância fixa A entre o objecto e o anteparo, existem duas
posições da lente que produzem uma imagem nítida do objecto sobre o anteparo.
A direcção dos raios luminosos é reversível. Por isso existem, para cada distância fixa d
entre o um objecto e uma imagem, duas posições das lentes que resultam em uma imagem
nítida.

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Logo denomina-se e a distância entre estas duas posições da lente e d a distância entre o
objecto e a imagem, pode-se demonstrar da seguinte forma:

𝑑2 − 𝑒 2
𝑓=
4𝑑

Procedimento Experimental

 Monta-se uma lente de f= +100 mm a distâncias ao objecto dentro da distância focal (


g< f= 100mm) e observa-se as imagens visuais do mesmo ( principio da lupa). Move-se
a lente de maneira a aumentar a distancia objecto g ate que ela seja maior do que a
distancia focal e observa-se o que acontece com a imagem. Anota-se no caderno as
observações.
 Verifica-se a distancia focal da lente movimentando-a ate que o objecto fique no ponto
focal.
 Posiciona-se a lente de maneira que o objecto fique fora da distancia focal da lente, ou
seja, de maneira que a distancia objecto g >f ( 100mm). Utiliza-se os valores g= 12,16 e
20cm. Mede-se em cada caso, a distancia imagem b, movimentando a tela ate que uma
imagem nítida seja observada na mesma. Realiza-se esse procedimento 3 vezes para
cada distancia objecto.
 Verifica-se a distancia focal da mesma lente utilizando o método de Bessel. Para isso,
fixa-se a tela a uma distancia do objecto d > 4f. Fixa-se o objecto na posição 20cm e
fixa-se a tela na posição 80cm. Procura-se duas imagens nítidas na tela movimentando
a lente e mede-se as suas posições , realiza-se este procedimento por 3 vezes para cada
imagem.
 Junta-se duas lentes com f1=100mm e f2= -200mm. Fixa-se a distância da maior
possível, fixa-se o objecto na posição de 20cm (0,20m), e a tela em 1,20m, de maneira
que a distancia d=1m.

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Montagem da experiência e o equipamento utilizado

Figura: Equipamento. Lente, tela, fonte de alimentação, paquímetro, lâmpada, objecto (seta)

Determinação da distância focal

1º ‘Princípio da lupa’

Durante a observação do objecto na lupa (lente) verificou-se o seguinte:

 Com a aproximação da lente ao objecto fixo, ocorre uma ampliação da imagem (ela é
maior que o objecto real) é nítida, e se apresenta na posição do objecto real, isto é, ela
não se inverte;
 Com o distanciamento da lente com o objecto na mesma posição, a imagem parece menos
nítida e menor em relação à observação do objecto com a lente mais perto, porém ela
sempre se encontra na posição do objecto real, não se inverte.

2º Método da ‘imagem no infinito’

Experimento Posição da lente(cm) Posição do objecto(cm)


1 31,5 20
2 31,4 20
3 30,5 20
Média 31.13 20

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Distância focal= posição da lente – posição do objecto

𝑓 = 31,13𝑐𝑚 − 20𝑐𝑚

𝑓 = +11,13𝑐𝑚

Onde f- distância focal

Distância focal do fabricante: f=+10cm

3º Método ‘Equação de Descartes’

1.Posição 32 cm (12+20)

Experimento Posição da tela com a imagem Altura da imagem


nítida
1 99,6 9,2
2 93,4 8,1
3 98,1 9,2
Média 97,03 8,83

Cálculos

𝑏 = 97,03𝑐𝑚 − 32𝑐𝑚 Distância focal


𝑏 = 65,03𝑐𝑚
1 1 1
= +
𝑔 = 32𝑐𝑚 − 20𝑐𝑚 𝑓 𝑔 𝑏
𝑔 = 12𝑐𝑚
12 ∗ 65,03
Aumento lateral 𝑓=
65,03 + 12
𝐵 𝑓 = +10,13𝑐𝑚
|𝑚| =
𝐺
8,83
|𝑚| =
1,5

|𝑚| = 5,87

𝑏
|𝑚| =
𝑔
65,03
|𝑚| =
12

|𝑚| = 5,42

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Posição do foco Altura do Altura da Distância do Distância Aumento Aumento


objecto ‘G’ imagem ‘B’ objecto ao da lateral, lateral,
(cm) (cm) (cm) foco ‘g’ imagem 𝐵 𝑏
|𝑚| = |𝑚| =
(cm) ao foco 𝐺 𝑔
‘b’
(cm)
32 1,5 8,83 12 65,03 5,87 5,42

2. Posição 36cm (16+20)

Experimento Posição da tela com a imagem Altura da imagem (cm)


nítida(cm)
1 65 3
2 62 2,5
3 62,9 2,7
Média 63,3 2,73

Cálculos

Distância focal
𝑏 = 63,3𝑐𝑚 − 36𝑐𝑚
1 1 1
𝑏 = 27,3𝑐𝑚 = +
𝑓 𝑔 𝑏

𝑔 = 36𝑐𝑚 − 20𝑐𝑚 16 ∗ 27,3


𝑓=
27,3 + 16
𝑔 = 16𝑐𝑚
𝑓 = +10,09𝑐𝑚

Aumento lateral

𝐵
|𝑚| =
𝐺
2,73
|𝑚| =
1,5

|𝑚| = 1,82

𝑏
|𝑚| =
𝑔

27,3
|𝑚| =
16

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|𝑚| = 1,71

Posição do foco Altura do Altura da Distância do Distância Aumento Aumento


objecto ‘G’ imagem ‘B’ objecto ao da lateral, lateral,
(cm) (cm) (cm) foco ‘g’ imagem 𝐵 𝑏
|𝑚| = |𝑚| =
(cm) ao foco 𝐺 𝑔
‘b’
(cm)
36 1,5 2,73 16 27,3 1,82 1,71

3. Posição 40 cm (20+20)

Experimento Posição da tela com a imagem Altura da imagem (cm)


nítida(cm)
1 60 1,6
2 59,9 1,6
Média 59,95 1,6

Cálculos
1 1 1
= +
𝑓 𝑔 𝑏
𝑏 = 59,67𝑐𝑚 − 40𝑐𝑚
20 ∗ 19,95
𝑓=
𝑏 = 19,67𝑐𝑚 19,95 + 20

𝑔 = 40𝑐𝑚 − 20𝑐𝑚 𝑓 = +10,0 𝑐𝑚

𝑔 = 20𝑐𝑚

Aumento lateral

𝐵
|𝑚| =
𝐺
1,6
|𝑚| =
1,5

|𝑚| = 1,07

𝑏
|𝑚| =
𝑔

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19,95
|𝑚| =
20

|𝑚| = 0,997

Posição do foco Altura do Altura da Distância do Distância Aumento Aumento


objecto ‘G’ imagem ‘B’ objecto ao da lateral, lateral,
(cm) (cm) (cm) foco ‘g’ imagem 𝐵 𝑏
|𝑚| = |𝑚| =
(cm) ao foco 𝐺 𝑔
‘b’
(cm)
36 1,5 1,5 20 19,67 1,00 0,98

4º Método de ‘Bessel, usando apenas a lente convergente’

Experimentos Imagem grande Imagem pequena


1 32,4 67,8
2 33,4 67,5
3 33,3 67,1
Média 33,03 67,47

Distância focal

𝑒 = 𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜 𝑑𝑎 𝑖𝑚𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟 − 𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜 𝑑𝑎 𝑖𝑚𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟

𝑒 = 67,47𝑐𝑚 − 33,03

𝑒 = 34,44 𝑐𝑚

𝑑 = 𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜 𝑑𝑎 𝑡𝑒𝑙𝑎 − 𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜 𝑑𝑜 𝑜𝑏𝑗𝑒𝑐𝑡𝑜

𝑑 = 80𝑐𝑚 − 20𝑐𝑚

𝑑 = 60𝑐𝑚

𝑑2 − 𝑒 2
𝑓=
4𝑑

602 − 34,442
𝑓=
4 ∗ 60

𝑓 = +10,06𝑐𝑚

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Distância das imagens Distância entre a tela e o Distância focal Erro


(cm) objecto (cm) (cm) percentual
34,44 60 10,06 0,6%

5º Método de Bessel ‘usando duas lentes, uma convergente e outra divergente’

Experimentos Imagem grande Imagem pequena


1 43,5 97,1
2 43,4 97,2
3 43,1 97,1
Média 43,33 97,13

Distância focal

𝑒 = 𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜 𝑑𝑎 𝑖𝑚𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟 − 𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜 𝑑𝑎 𝑖𝑚𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟

𝑒 = 97,13𝑐𝑚 − 43,33𝑐𝑚

𝑒 = 53,8 𝑐𝑚

𝑑 = 𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜 𝑑𝑎 𝑡𝑒𝑙𝑎 − 𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜 𝑑𝑜 𝑜𝑏𝑗𝑒𝑐𝑡𝑜

𝑑 = 120𝑐𝑚 − 20𝑐𝑚

𝑑 = 100𝑐𝑚

𝑑2 − 𝑒 2
𝑓𝑠 =
4𝑑

1002 − 53,82
𝑓𝑠 =
4 ∗ 100

𝑓𝑠 = 17,76𝑐𝑚

1 1 1
= −
𝑓𝑠 𝑓1 𝑓2

Onde:

fs-distância focal do sistema

f1- distância focal da lente convergente: +10cm

f2- distância focal da lente divergente: -20cm

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𝑓𝑠 ∗ 𝑓1
𝑓2 =
𝑓1 − 𝑓𝑠

17,76 ∗ 10
𝑓2 =
10 − 17,76

𝑓2 = −22,89𝑐𝑚

1 1 1
= +
17,76 10 22,89

0,056𝑐𝑚 ≠ 0,143𝑐𝑚

Distância das imagens Distância entre a tela Distância focal1 Distância Distância
(cm) e o objecto (cm) (cm) focal2 focal do
(cm) sistema
(cm)
53,8 100 +10 -20cm 17,76

Análise e discussão

No 1º exercício, pôde-se analisar e detectar que quanto mais próxima lente fica em relação
ao objecto, maior será a imagem observada e quanto mais distante ela estiver em relação ao
objecto, menor será a imagem observada.

No 2º exercício, a distância focal do fabricante é +10cm, já a que se determinou foi de


+11,13 cm, o que nos leva a calcular o erro percentual, para saber em quantos porcentos o valor
obtio se desviou do seu valor padrão, +10cm.

Erro percentual

|𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑜𝑏𝑡𝑖𝑑𝑜 − 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑎𝑙|


𝐸% = ∗ 100%
𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑎𝑙
|11,13 − 10|
𝐸% = ∗ 100%
10

𝐸% = 11,3%

O erro percentual foi de 11,3% o que é relevante, pois o valor obtido desviou-se muito do
valor padrão. Seria mínimo se fosse de uma percentagem inferior a 10%.

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A elevada percentagem se deve aos erros durante a medição, não só como também ao
facto da régua graduada não ser um material que se tire valores exactos, sempre haverá um certo
desvio da medição.

No 3º exercício, a distância focal das posições 32cm e 36cm deu valores aproximados ao
valor pretendido que é +10 cm, já a da posição 40cm deu exactamente uma distância focal de +10
cm como pretendido. O desvio de f das posições 32cm e 36cm são respectivamente 0,13 e 0,09 o
que não é um desvio elevado, mas para tal, precisar-se-á calcular o erro percentual para ambos:

Erro percentual

Posição (cm) Erro percentual(%)


32 1,3
36 0,9

Como se vê, o erro percentual para ambos é mínimo, principalmente para o caso da
posição 36cm, o que quer dizer que se esteve muito próximo do valor pretendido ou padrão(0,9%).

Alturas laterais

Quanto às alturas laterais, o pretendido era que se cumprisse a condição:

𝐵 𝑏
|𝑚| = =
𝐺 𝑔

Porém, não se cumpriu em nenhum dos casos. Apenas se esteve próximo da igualdade, isto é:

Posição (cm) Desvio (diferença de (B/G) e (b/g)


32 0,45
36 0,11
40 0,073

Embora não se tenham ambos os membros se igualado, o desvio entre eles é considerável.
Das três posições, a mais aceitável é da posição 40cm.

Analisando, nota-se que das três posições, 32cm,36cm e 40cm, a que teve o melhor
resultado é a de 40cm, pois esteve mais perto dos valores pretendidos.

É também de se salientar que se verificou que quanto maior for a distância da lente ao
objecto, menor será a imagem, bem como a sua altura e vice-versa.

No 4º exercício, a distância focal obtida é quase a distância focal do fabricante, com um


erro percentual de 0,6%, que é mínimo e aceitável. Logo, a equação de Bessel para este caso foi
bem sucedida.

No 5 º exercício, a distância focal do sistema deu um valor que fez com que não se
igualasse à soma dos focos 1 e 2. Logo, não se conseguiu cumprir com o pretendido devido à essa

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desigualdade. Porém, essa desigualdade é mínima, pois o desvio entre a distância focal do sistema
e a soma das distâncias focais 1 e 2 é de 0,087.

CONCLUSÃO

Como se verificou, no 1º exercício pôde-se detectar que quanto mais próxima lente fica
em relação ao objecto, maior será a imagem observada e quanto mais distante ela estiver em
relação ao objecto, menor será a imagem observada.

No 2º exercício calculou-se a distância focal, em que na qual constatou-se que o valor


obtido foi totalmente diferente do valor pretendido que é de +10cm, ou seja, o erro percentual foi
de 11,3% que é muito elevado em relação ao valor do fabricante.

No 3º exercício a distância focal das posições 32cm e 36cm deu valores aproximados ao
valor pretendido que é +10 cm, já a da posição 40cm deu exactamente uma distância focal de +10
cm como pretendido, logo neste exercício o erro percentual foi considerável, pois não foi muito
elevado em relação ao valor do fabricante. Já as alturas laterais não cumpriram com a relação,
porém o erro percentual foi considerável, pois não foi superior a 10%.

No 4º exercício, a distância focal obtida é quase a distância focal do fabricante, com um


erro percentual de 0,6%, que é mínimo e aceitável, o que quer dizer que a equação de Bessel para
este caso foi bem-sucedida.

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No 5 º exercício, a distância focal do sistema deu um valor que fez com que não se
igualasse à soma dos focos 1 e 2. Logo, não se conseguiu cumprir com o pretendido devido à essa
desigualdade. Porém, essa desigualdade é mínima, pois o desvio entre a distância focal do sistema
e a soma das distâncias focais 1 e 2 é de 0,087.

Portanto, conclui-se que a experiência prática de lentes delgadas foi bem sucedida, apenas
com algumas margens de erros.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Paul A. Tipler | Gene Mosca. Física para Cientistas e Engenheiros. 6ª ed volume 2.Rio
de Janeiro,RJ.Performa.2009. pag 405 (32-2) _409.

Eugene Hecht. Óptica. 3ª ed. Lisboa. Fundação Calouste Gulbenkian. 2 de Fevereiro de


1990. Pag 185_195.

David Halliday, óptica e física moderna, 9 edicão, editor LTC 2013,


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