You are on page 1of 4

UNESP Faculdade de Ciências e Letras Curso: Ciências Sociais

Departamento: Didática
Disciplina: Trabalho Docente e Didática Prof. Dr. Lucas André Teixeira
Ricardo Palácio R.A.181126151

Resenha dos capítulos 1, 4 e 6 do livro, A Autonomia de Professores do


autor José Contreras,

Introdução

Os capítulos resenhados, buscam apontar as três características mais comuns de


um bom professor, apontando três tipos ideais, o técnico, o reflexivo e o crítico. Cada
aspecto apontado faz parte das necessidades de um professor. Na tentativa de se tornar
um profissional completo, formando um círculo onde cada um tem em maior ou menor
grau dependência do outro, mas depende da existência do outro para ter influência no
profissional.

Desta forma a resenha será dividida em quatro partes, que irão consistir em definir
as três categorias citadas e após clarificar o que é cada um dos tipos ideais, será feita uma
justificativa da afirmação acima.

1.Professor Técnico

O Professor técnico é aquele que como o nome diz utiliza técnicas didáticas para
alcançar seus alunos, como técnicas podemos observar desde o comportamento até a
forma de transmissão do conteúdo, e tudo mais que um professor venha a fazer de forma
a homogeneizar sua abordagem com a finalidade de atingir o maior número de alunos
possível.

As técnicas são múltiplas, utilizadas em grupos ou sozinhas ou aplicadas a um


único indivíduo, dependendo da necessidade que se apresenta.
A técnica também consiste em um conjunto de habilidades desejáveis para a
execução de uma tarefa, mas principalmente é necessário o conhecimento intelectual do
que se pretende ensinar.

2.Professor Reflexivo

O professor reflexivo, pode ser visto como o professor\pesquisador, que se ocupa


em aprofundar seu conhecimento científico, apesar de suas bases técnicas, acredita que a
forma mais eficaz de exercer a profissão é de maneira individual e reflexiva.

Para este profissional, quanto maior o conhecimento mais capacidade de ensino o


professor tem. Mas de modo algum a reflexão é apenas negativa, é sim um elemento
essencial na criação e manutenção de um docente de qualidade, e capaz de atingir o maior
número possível de alunos.

3.Professor Critico

O professor crítico é aquele capaz de pensar por si mesmo, e tem uma visão
clara da realidade que o cerca, buscando individualizar, para que dessa forma, não o
maior número de alunos sejam atingidos, mas o quão profundo o aprendizado foi em
qualquer aluno que se dispôs a aprender.
Esse é o lado negativo do professor crítico, em sua face positiva temos os
indivíduos com o dever de ensinar as novas gerações a contestar, manifestar e
reivindicar seus direitos assim como seus deveres, enfim ensinar a responsabilidade de
se viver em sociedade.

4.O Círculo do Ensino Para o Melhor Professor Possível

Com o exposto até aqui, é possível se ver a delineação de um profissional ideal,


não alienado e capaz de ensinar qualquer um, começamos pela técnica, necessária para
se desenvolver o conteúdo e sua forma de “entrega” para o aluno, depois temos a
reflexão que tem dupla relação nesta cadeia causal, a reflexão é necessária para que o
profissional compreenda aquilo que vai ensinar, e para isso é necessário tanto técnica
quanto crítico, ou o professor se torna um mero reprodutor de conteúdo.

Eis o círculo da cadeia causal do bom profissional no ensino, longe de afirmar


que não possa existir bons profissionais que não transitem pelos três tipos ideais
apontados e que apenas por um tipo, não são capazes de atingir o objetivo principal, que
é o de ensinar, seja um seja um milhão.

5.Conclusão

A única conclusão possível diante do exposto é que ser professor exige muito
estudo e muito aprendizado, mostrando que a necessidade de atualização constante para
incluir, de verdade, o maior número de alunos é uma necessidade urgente.

Espero ser da nova geração de professores e ser capaz de trabalhar as três


dimensões dessa profissão complexa.
Referencias
CONTRERAS, José. Autonomia de professores. Tradução de Sandra Trabucco Valenzuela. ed.
Cortez , SP, 2002. 296 p

You might also like