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Analíticos Anteriores

 Trabalho de Aristóteles em raciocínio dedutivo


 Um dos 6 livros dos textos aristotélicos sobre
método lógico e científico, os quais foram
agrupados pelos peripatéticos no compêndio
O QUE É O ANALÍTICOS ANTERIORES
“Órganon”, sendo o 3º, após Da Interpretação e
antes de Analíticos Posteriores
 Primeira investigação científica sobre Lógica –
poderia Aristóteles ser considerado o Pai da Lógica
O QUE ARISTÓTELES QUER DIZER COM Conhecer fatos a respeito do raciocínio
ANALÍTICOS
 Analíticos Anteriores é a parte teorética da
ciência da dedução
ANALÍTICOS ANTERIORES E POSTERIORES
 Analíticos Posteriores é a parte prática
demonstrativa

SILOGISMO

 Uma série de enunciados verdadeiros ou


ARGUMENTO falsos que levam a uma conclusão verdadeira
ou falsa
LÓGICA O estudo dos argumentos
 Tem gente que usa como sinônimo, tem
SILOGISMO É DIFERENTE DE DEDUÇÃO? gente que usa silogismo como um tipo
específico de dedução
 Uma dedução em que, supondo certas
coisas, alguma coisa diferente dessas coisas
supostas surge necessariamente em razão
SILOGISMO
dessas coisas serem assim como elas são
 É uma forma de argumento que pode ser
válida ou inválida
 3 partes: 2 premissas e 1 conclusão
 A 1ª premissa é a premissa maior e a 2ª é a
premissa menor
CONSTITUIÇÃO DO SILOGISMO
 Apesar de Aristóteles não chamar assim, a
tradição é dizer que essas são sentenças
categóricas
 Cada proposição precisa ter um sujeito e
um predicado conectados por um verbo
 A forma comum é mostrada no livro II (Da
Interpretação): usando um verbo de ligação.
Ex.: A pirâmide é grande
 Em Analíticos Anteriores, Aristóteles rejeita a
CONECTANDO SUJEITO E PREDICADO
forma comum em favor de 3 novos modelos:
1) A faz parte de B
2) A é predicado de B
3) A é dito de B
OS 4 TIPOS DE SENTENÇAS CATEGÓRICAS NO SILOGISMO E SUAS ABREVIAÇÕES

Praticidade. Usar muitos exemplos toma espaço e


PARA QUE ABREVIAR AS SENTENÇAS? tempo. Assim, “Todo ser humano é um animal” pode
ser escrita como AaB, por exemplo
A faz parte de todo B
1) Universal Afirmativo - Tipo A
(Todo B é A)
AaB
A não faz parte de nenhum B
2) Universal Negativo - Tipo E
(Nenhum B é A)
AeB
A faz parte de algum B
3) Particular Positivo - Tipo I
(Algum B é A)
AiB
A não faz parte de algum B
4) Particular Negativo - Tipo O (Algum B não é A)
AoB
5)

Análise: de um princípio geral destacar juízo particular contido nele; raciocínio dedutivo ou
silogismo; forma mais concludente de demonstração, raciocínio por excelência.

Primeiros analíticos, Analitica Priora, Analíticos Anteriores ou Do


Silogismo
 2 livros
o Livro I
 46 capítulos
 4 partes
o Das proposições e sua conversão
o Da estrutura, figuras e modos de silogismo
o Da invenção do termo médio
o Da solução do silogismo
o Livro II
 27 capítulos
 3 partes
o Da eficiência do silogismo ou das propriedades do silogismo
relativamente à verdade de sua conclusão;
o Dos vícios do silogismo
o Das formas imperfeitas da argumentação e da redução ao
silogismo

1.a Das proposições e da sua conversão


 Proposições
o Qualidade
 Afirmativa ou Negativa
o Quantidade
 Gerais ou universais
 Particulares
 Indeterminadas
 Sob outro ponto de vista, a proposição pode ser
o Silogística
 Afirma ou nega sem demonstração (Kant chama de juízo assertório)
o Apodítica
 É consequência necessária de certos dados
o Dialética
 De uso nas discussões; quando se pode escolher entre a afirmação e a negação
(Kant chama de juízo problemático)
 Proposição tem 3 termos
o Sujeito
o Atributo
o Cópula (verbo Ser)
 Estabelece a relação entre sujeito e atributo
 Elementos do silogismo
o Proposições
o Termos
 Silogismo perfeito (ou regular)
o De certos termos se tira consequência necessária sem recorrer a outros
 Silogismo imperfeito (ou irregular)
o É necessário recorrer a outros termos além dos das premissas para ter uma consequência
legítima
 Conversão das proposições
o Mudar uma proposição noutra que tenha o mesmo valor e seja formada dos mesmos
termos
 Regras aristotélicas da conversão
o Conversão simples
 Proposição universal negativa  converte-se em  Proposição da mesma natureza
 Ex: Nenhum Pokémon é um Sayajin  Nenhum Sayajin é um Pokémon
o Conversão por limitação ou por acidente
 Proposição universal afirmativa  converte-se em  Proposição particular da
mesma qualidade
 Ex: Todo Cavaleiro de Ouro é um Cavaleiro do Zodíaco  Há Cavaleiros do Zodíaco
que são Cavaleiros de Ouro
o Uma proposição afirmativa particular pode converter-se numa afirmativa particular
(conversão simples)
o Não há conversão possível para uma proposição particular negativa
 Não são regras do senso comum? Quem é que concorda que nenhum direito é sem razão não veja
a necessidade de se admitir que nenhuma razão é sem direito? Se isso é dado imediato da
inteligência, se a natureza é mãe da inteligência, quem ousa dizer que as regras da conversão não
são preceitos da natureza?

1.b Estrutura do silogismo


 Silogismo
o Certas coisas sendo formuladas
o Desse fato resulta necessariamente outra coisa
o Essa outra coisa é diferente das coisas que tinham sido formulados
 Silogismo é a ligação de 2 termos por meio de um terceiro
o Quero saber se algo pode ser predicado de algo (ex.: “mortal” de “Sócrates”)
o Para isso: procurar 3º termo
o 3º termo tem que manter relações definidas com os outros 2 (homem)
o 3º termo é comparado sucessivamente com cada um deles
o Pela relação de conveniência ou desconveniência, a conclusão é afirmativa ou negativa
 Composição do silogismo:
o 3 termos e 3 juízos
o Na conclusão um dos termos (mortal) deve poder ser atribuído a outro
o O 3ºtermo serve para provar que os 2 termos da conclusão tem relação de conveniência
(de sujeito para atribuo)
 Termos:
o São elementos das proposições
o O mais importante: termo médio (terminus medius)
o O termo médio é o que contém um dos termos e ao mesmo tempo é contido pelo outro
o Os termos unidos pelo médio se chamam extremos
o O extremo que contém o médio é o termo maior (terminus major)
o O extremo que é contido pelo médio é o termo menor (terminus minor)
o Essas definições só são rigorosas quando as premissas são afirmativas
 Forma geral que Aristóteles define a função dos termos:
 O termo maior é só atributo
 O termo menor é só de sujeito
 Termo médio é os dois
 Proposições em que o termo médio sucessivamente se une com os termos maior e menor:
premissas
 Proposição em que se une o termo menor com o maior: conclusão
 O termo médio é mais geral que o menor e menos geral que o maior – situação intermediária -,
logo, pode ocupar diversas posições nas premissas; daí surgem as figuras do silogismo
 As 3 figuras do silogismo para Aristóteles
o Dependendo de onde está o termo médio
o FIGURA I
 Termo médio: sujeito na premissa maior
 Termo médio: atributo na premissa menor
 Ordem natural
 Silogismos perfeitos; suas regras são regras e condições gerais dos silogismos
Premissa maior A ----------- B
Premissa menor B ----------- C
Conclusão A ----------- C

o FIGURA II
 Termo médio: atributo na premissa maior
 Termo médio: atributo na premissa menor
 Os sujeitos são os dois extremos
 Silogismos irregulares; com qualquer quantidade de premissas, sempre conclusões
negativas
Premissa maior B ----------- A
Premissa menor B ----------- C
Conclusão A ----------- C

o FIGURA III
 Termo médio: sujeito na premissa maior
 Termo médio: sujeito na premissa menor
Premissa maior A ----------- B
Premissa menor C ----------- B
Conclusão A ----------- C

Todo silogismo

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