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MINISTÉRIO DO TURISMO
PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZA
SECRETARIA DE TURISMO DE FORTALEZA - SETFOR
FORTALEZA
2008
4
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS 3
APRESENTAÇÃO 4
UNIDADE I NOÇÕES BÁSICAS DO TURISMO 6
Os Conceitos e Definições de Turismo ............... 6
Origem e Evolução do Turismo ........................... 7
Conceitos e Definições de Hospitalidade ............ 9
Origem e Evolução de Hospitalidade .................. 9
Turismo e Hospitalidade: Setor Terciário ............ 10
UNIDADE II O MERCADO DE TRABALHO:REALIDADE E
11
NECESSIDADES
O Mercado de Trabalho em Turismo e a
11
Situação Multifuncional do Profissional ...............
O Contexto Global, a Conjuntura Atual e o
12
Profissional em Turismo ......................................
Plano Nacional de Turismo – Diretrizes .............. 13
O Ministério do Turismo – A Embratur – A Setfor
UNIDADE III GESTÃO TURÍSTICA
Efeitos Positivos Gerados pelo Turismo ............. 16
Efeitos Negativos Gerados pelo Turismo ............ 16
Gestão Privada do Turismo ................................ 17
Cadeia Produtiva do Turismo .............................. 17
UNIDADE IV TRABALHO EM EQUIPE E EXCELÊNCIA NO
19
ATENDIMENTO
Trabalhando com o Ceará e Fortaleza com
20
Produtos Turísticos .............................................
Para Compor um Produto Turístico .................... 21
Atrativos Turísticos ............................................. 21
Sinalização Turística ........................................... 22
Ética e Postura Profissional nas relações com
23
o Turista ..............................................................
Comunicação Corporal ....................................... 25
UNIDADE V O ESPAÇO GEOGRÁFICO DO TURISMO 26
Turismo e a Problemática Socioambiental .......... 26
Reflexos do Turismo no ambiente e na
27
sociedade ............................................................
Geografia dos Espaços Turísticos ...................... 28
Fortaleza como Espaço Turístico ....................... 29
Turismo e o Desenvolvimento ............................ 30
Turismo e Processo de Globalização ................. 31
UNIDADE VI EXPLORAÇÃO SEXUAL E O TRÁFICO DE
33
MULHERES
Exploração Sexual .............................................. 33
Alguns Casos de Exploração Sexual .................. 34
5
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Brasil Turismo ...................................................................................... 6
Apresentação
UNIDADE I
NOÇÕES BÁSICAS DO TURISMO
Embora não haja uma definição única do que seja Turismo, a Organização
Mundial de Turismo/Nações Unidas (http://www.world-tourism.org), definem como "as
atividades que as pessoas realizam durante suas viagens e permanência em lugares
distintos dos que vivem, por um período de tempo inferior a um ano consecutivo, com
fins de lazer, negócios e outros”.
Viajante: pessoa que visita um lugar diferente no qual tem residência fixa, com
fins distintos das quais exerce em seu país.
Turista: visitante temporário que permanece no mínimo 24 horas (ou um
pernoite) no lugar que visita e cujas finalidades de viagem podem ser
classificadas em: férias, distração, negócios, saúde, estudo, religião, esporte,
congressos etc.
Excursionista: visitante temporário que permanece menos de 24 horas (ou
não realiza pernoite) no lugar que visita, e cujas finalidades são iguais às dos
turistas. São comumente chamados de “visitantes de um dia” e incluem os
passageiros em cruzeiros que pernoitam a bordo das embarcações.
Figura 3 - Evolução
Fonte: images.google. on line
Nas origens da humanidade, a viagem estava unida ao comércio, à procura de
bens para a subsistência, à necessidade de melhorar as condições de vida, aos
desejos políticos de expansão territorial e aos desejos de descanso e saúde que
moviam as classes privilegiadas aos centros termais (MONTEJANO, 2001).
Turismo e Hotelaria;
Restaurantes;
Hospitais;
Serviços bancários;
Serviços de consultoria;
Corretagem de imóveis;
Serviços públicos.
UNIDADE II
O MERCADO DE TRABALHO: REALIDADE E NECESSIDADES
Figura 6 - Taxi
Fonte: images.google. on line
Figura 7 –Guarda Municipal
Fonte: images.google. on line
A partir do ano de 2003, com a posse do governo do presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, começou a funcionar o Ministério do Turismo, pela primeira vez no Brasil de
forma independente, sem ligação com outros ministérios como, por exemplo, junto
com o Ministério dos Esportes. Admitindo o turismo como mola propulsora do
desenvolvimento socioeconômico do país, sua independência deveu-se ao fato de que
os investimentos no turismo requerem menores montantes e apresentam melhores
resultados em termos de criação de postos de trabalho que outros setores da
economia. Além disso, a impossibilidade de substituição dos recursos humanos por
máquinas neste setor, a característica do turismo de provocar um efeito multiplicador e
movimentar a economia e a possibilidade de redução das desigualdades regionais e
sociais também justificam essa política. Espera-se, como conseqüência dos
Investimentos nessa área, a geração de emprego e renda para a população, advinda
do maior fluxo receptivo, principalmente o internacional, e a maior possibilidade de
equilibrar a balança comercial, como conseqüência do ingresso de divisas.
UNIDADE III
GESTÃO TURÍSTICA
A importância do turismo é traduzida pela dinamização que é por ele dada aos
diversos setores da economia. Podem-se enumerar várias atividades integrantes da
cadeia produtiva do turismo que absorvem diretamente os efeitos multiplicadores do
turismo, como por exemplo: hospedagem, transporte, alimentação, entretenimento,
agenciamento, locação de veículos, câmbio de moedas, aquisição de produtos de
conveniência e souvenires, recepção, organização de eventos, intérprete e tradução
simultânea, serviço de guia, informações turísticas, planejamento e consultoria
turística, entre outros. Observa-se, assim que é imensa a malha intersetorial que o
setor turístico envolve, contando, inclusive, com a movimentação de um grande
número de pequenas e médias empresas formais e informais.
Diversos são os fatores que podem comprometer o produto final, os quais são: a
inadequação de infra-estruturas, desqualificação da mão-de-obra, indisponibilidade e
má qualidade dos atrativos, falta de equipamentos de apoio, dificuldade de transportes
e telecomunicações e outros. Portanto, cada elo da cadeia produtiva do turismo deve
prezar pela qualidade de seus produtos e serviços, devendo-se ainda está em
consonância e harmonia com os outros elos, visto que qualquer alteração em um dos
elos repercutirá em toda a cadeia, comprometendo assim a qualidade e a
competitividade do produto final que é o turismo.
Por atrativos entendem-se todos os produtos capazes de atrair os turistas, os quais
são divididos em atrativos naturais, histórico-culturais, todas as manifestações e usos
tradicionais e populares, acontecimentos programados (eventos).
No elo dos transportes encontram-se todas as formas de transportes para que se
tenha acessibilidade aos atrativos, onde se consideram os transportes aquáticos,
terrestres e aéreos.
Nos elos de hospedagem e alimentação são considerados os hotéis, pousadas,
albergues, motéis, restaurantes, bares, lanchonetes, e outros.
Os serviços de apoio turístico estão inseridos todos os serviços para atender o turista:
telecomunicações, segurança, saúde, entre outros. Por fim, o elo da comercialização é
considerado aquele que irá colocar o produto turístico à venda no mercado, os quais
estão inseridos as agências de viagens, as operadoras, vendedores, etc.
(ESMERALDO, 2002).
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UNIDADE IV
TRABALHO EM EQUIPE E EXCELÊNCIA NO ATENDIMENTO
Várias ações vêm sendo desenvolvidas para que o Ceará se consolide como
destino turístico com uma variedade imensa de produtos localizados no litoral,
serra e sertão, atraindo turistas nacionais e internacionais. Os resultados já são
visíveis no sentido do Ceará (principalmente Fortaleza1) estar entre os
primeiros destinos turísticos mais vendidos pelas agencias e operadoras do
país.
SEGMENTOS DO TURISMO
GRADE DE PRODUTOS
BRASILEIRO
Arqueologia, cidades e patrimônio, étnico,
Cultura
Festas populares, Intercâmbio, Paleontologia
Caminhadas, espeleologia, flutuação, fauna,
Ecoturismo
ornitologia
Aventura, canyoning e práticas verticais,
cavalgadas, convencionais, futebol, golfe,
Esportes
mergulho, pesca esportiva, rafting, surf,
trekking, vela, vôo livre, vôlei de praia
Congressos, feiras, incentivos, mega eventos,
Negócios e eventos
compras, visitas técnicas
Sol e Praia -
Figura 20- segmentos do turismo, grade de produtos
Fonte: www.brasilnetwork. on line
ATRATIVOS TURÍSTICOS
SINALIZAÇÃO TURÍSTICA
ATENDENDO AO TELEFONE:
Responder sempre antes da terceira chamada;
Atenda identificando o nome da empresa com uma cordial saudação. NÃO
DIGA “ALÔ”;
Use o telefone para conversas curtas e relacionadas aos serviços;
Sorria, mesmo quando ao telefone, as pessoas realmente percebem isso do
outro lado da linha;
Quando tiver de passar a ligação a outro ramal, coloque na espera, evitando
que quem esteja do outro lado escute qualquer barulho;
Não abandone ou esqueça a pessoa ao telefone;
Não coloque o telefone no gancho bruscamente, espere que a outra pessoa
desligue;
Tenha, sempre, papel e lápis à mão;
Fale clara e pausadamente;
Fale com o fone próximo à boca;
Repita o nome da pessoa.
ATENDENDO ÀS RECLAMAÇÕES:
O atendimento às reclamações exige muito do profissional que atende ao público, no
que diz respeito aos seus conhecimentos e habilidades no trato com as pessoas.
Quando uma pessoa sente-se lesada, julga-se com a razão para reclamar os seus
direitos. Quando isso ocorrer, siga os seguintes passos:
Mostre-se disposto a resolver o problema;
Se possível, procure afastar o cliente das demais pessoas;
Escute tudo o que o cliente tem a dizer. Não tente argumentar inicialmente;
Mostre que compreende como o cliente se sente;
Analise a situação com calma e firmeza, verificando se as reclamações têm
mesmo fundamento;
Não prometa nada o que não pode cumprir;
A atitude de buscar as soluções é muito importante, mesmo que o problema
não seja resolvido no momento;
Transfira os assuntos que não lhe compete solucionar e explique a situação ao
cliente;
Caso o cliente não tenha razão, busque uma solução rápida para o problema e
mostre-lhe isto com argumentos plausíveis e provas;
Envolva o cliente na situação;
Em qualquer das situações agradeça ao cliente.
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POSTURA
“TRATE AS PESSOAS
COMO VOCÊ GOSTARIA DE SER TRATADO.”
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UNIDADE V
O ESPAÇO GEOGRÁFICO E O TURISMO
práticas sociais decorrentes deste encontro, o turismo passa a ser objeto do saber
geográfico (CORIOLANO, 2001).
Compreende-se, a partir deste enfoque que o turismo sem o ambiente
físico constitui-se em mera abstração. Desta forma a relação entre turismo e
preservação do patrimônio ambiental torna-se vital para o desenvolvimento da
atividade social, cultural, econômico e espacial. As Unidades de Conservação
Ambiental constituem o acervo natural, fundamental para a atração de turistas aos
diversos destinos do Brasil. No Ceará, no Município de Fortaleza, pode-se reconhecer,
segundo Coriolano e Mendes (2007), seis unidades de conservação dos mais
diferentes tipos e gestão. São elas:
1. Área de Proteção Ambiental (APA) do estuário do Rio Ceará (1999) – Entre
Fortaleza e Caucaia e de vasta riqueza ecológica e turística.
2. Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Pacoti (2000) – Constituída por
manguezais, dunas, mata de tabuleiro e ciliar, abrangendo Fortaleza, Euzébio e
Aquiraz. É de grande importância ecológica e científica.
3. Parque ecológico do Rio Cocó (1989) – Formado essencialmente por
ecossistema de manguezais. É de interesse ecológico, educacional, de lazer e
científico para a cidade.
4. Parque Estadual Marinho da Pedra da Risca do Meio (1997) – Encontra-se a
18km do Porto do Mucuripe, mar adentro. Possui 33km² e 25 metros de
profundidade. Destina-se a pesquisas científicas e passeios ecológicos
submarinos.
5. Parque Ecológico da Lagoa da Maraponga (1991) – Possui grande importância
para o microclima da cidade e em particular para a região onde está situada. Se
destaca pela função paisagística, lazer e pelo espaço verde extremamente
necessário.
6. Reserva Ecológica Particular da Lagoa da Sapiranga (1997) – Com 58,7 há,
apresenta grande importância ambiental por ser a maior reserva ecológica urbana
do mundo. Dentro desta reserva pode-se encontrar lagoas, rios e mar.
Vale ressaltar que nem todo espaço ou localidade é um espaço turístico,
entretanto ele pode ser transformado e adaptado para receber turistas. Muitas cidades
possuem locais ou espaços com grandes potencialidades para receber turistas, mas
nem sempre estes locais estão preparados devidamente. Por isso, têm-se que realizar
um estudo sobre aquele espaço e transformá-lo em um espaço turístico para que ele
possa atender as necessidades dos turistas.
FORTALEZA
Área : 313,14 km
Distritos: Fortaleza, Messejana, Antônio Bezerra, Mondubim e Parangaba.
Localização: Nordeste brasileiro no litoral do Ceará.
Limites: ao Norte - Oceano Atlântico, ao Sul - Pacatuba
a Leste - Aquiraz e a Oeste - Caucaia e Maracanaú
GEOGRAFIA AMBIENTAL:
Clima : Tropical, quente e sub-úmido - Pluviosidade : 1.338,0 (mm)
Temperatura média: 26ºC a 28ºC - Período chuvoso : janeiro à maio
Relevo: Planície litorâneo e tabuleiros pré – litorâneos
Solos: Areias quartzonas marinhas, planossolo sofódico, podzófico
vermelho – amarelo e solonchak.
Vegetação: complexo vegetacional da zona litorânea e floresta
perenifólia paludosa marítima.
Hidrografia: Formada pelos rios Ceará, Coaçu, Maranguapinho, Cocó e
Pacoti. Há também riachos que alimentam as lagoas do município e
outras que desaguam no Atlântico.
Unidades de Conservação: Parque Ecológico Lagoa da Maraponga,
Parque Ecológico do Rio Cocó, Parque Estadual Marinho da Pedra do
Risco do Meio, Reserva Ecológica Particular Lagoa da Sapiranga,
Área de Proteção Ambiental do Rio Pacoti e a Área de Proteção
Ambiental do Estuário do Rio Ceará.
ASPECTOS DEMOGRÁFICOS:
População: Censo – Julho /2005 (IBGE): 2.374.944
Fonte: SETFOR
TURISMO E O DESENVOLVIMENTO
O turismo tem efeito direto e indireto na economia de uma localidade ou região.
Os efeitos diretos são os resultados das despesas realizadas pelos turistas dentro dos
próprios equipamentos e de apoio, pelos quais o turista pagou diretamente. Os efeitos
indiretos do turismo são resultantes da despesa efetuada pelos equipamentos e
prestadores de serviços turísticos na compra de bens e serviços de outro tipo. Trata-se
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de um dinheiro que foi trazido pelo turista, mas que será gasto por outrem que o
recebera do turista em primeira mão. Numa terceira etapa de circulação do dinheiro do
turista estão os efeitos induzidos, que são constituídos pelas despesas realizadas por
aqueles que receberam o dinheiro dos prestadores dos serviços turísticos e similares
(BARRETO, 1995). O setor público beneficia-se da atividade de duas formas:
indiretamente, através dos impostos que arrecada da empresa privada, e diretamente,
pelas taxas que cobra dos turistas, como visita a atrativos, etc.
O efeito multiplicador é produzido pela sucessão de despesas que tem origem no
gasto do turista e que beneficia os setores ligados indiretamente ao fenômeno
turístico.
TURISMO E PROCESSO DE GLOBALIZAÇÃO
O estudo do turismo envolve as idéias da globalização, da mundialização
da economia e dos meios de comunicação, frutos da chamada modernidade. A lógica
da globalização e da modernidade aproxima os lugares e os povos. Nesta perspectiva
os destinos turísticos passam a concorrer não mais internamente, mas como destinos
mundiais. Desta forma, é possível afirmar que, com a globalização, o Ceará deixa de
concorrer apenas com os lugares nacionais, como Salvador ou Rio de Janeiro,
passando a rivalizar também com Cancún, Bariloche, Viña deI Mar, Aruba ou qualquer
outro destino turístico mundializado, como bem afirma Coriolano (2001) .
Para a referida autora, a globalização leva as empresas, entre elas as de
turismo, a expandir seus negócios, multiplicando os lugares turísticos, criando redes.
O conceito de rede adotado por Santos (1996) ajuda a explicar os fluxos que ocorrem
no setor. As redes são formas de articulação entre os espaços. Assim, comunidades
cearenses ou pólos receptores do Ceará, como Flecheiras, Jericoacoara, Canoa
Quebrada, passam a se conectar diretamente com os pólos emissores dos fluxos de
outros lugares do mundo via comunicação e informação simultâneas.
No cenário atual o turismo enquadra-se não como atividade supérflua,
mas sim, como recompensa pela estafante rotina diária de cada das pessoas. É como
se todos passassem a enxergar o turismo como algo necessário para “recarregar as
energias” gastas no dia-a-dia.
Isso acontece em decorrência de um processo denominado de
globalização. Nesse processo as sociedades mais desenvolvidas, logo, com poder
econômico, impõem seus hábitos de consumo, serviços, produtos, cultura, dentre
outros, para as sociedades subdesenvolvidas, influenciando inclusive, nos modos
dessas comunidades de praticar lazer e turismo.
O turismo internacional é uma das mais fortes expressões da
globalização, pois envolve centenas de milhões de pessoas que viajam e promovem
intercâmbio cultural e econômico nos mais variados destinos turísticos.
A mídia, nesse processo, tem a função de indicar os lugares e colocá-
los em evidência. Os destinos preferidos são os exóticos e os histórico-culturais. A
globalização traz para as pessoas a facilidade de pesquisar sobre os diversos tipos de
cultura e comportamento que o turista pode encontrar no lugar que irá visitar. A partir
de então o turista chega ao lugar escolhido bastante exigente e com uma grande
quantidade de informações sobre o mesmo. E, ainda, com um enorme interesse em
aprender e se impressionar mais com o lugar que escolheu para aproveitar seu
momento de lazer. Esse tipo de turista sabe exatamente o valor de suas férias e tem
consciência da importância da relação preço-qualidade.
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UNIDADE VI
permanência no país, como casar-se ou ter um filho com uma brasileira, e também,
estabelecer algum empreendimento comercial.
Desgraçada a nação que não consegue oferecer aos seus jovens uma
perspectiva de crescimento saudável, feliz e com olhos no futuro, lançando-os à
corrupção e à degeneração de valores, à marginalidade social e cultural, à falta de
perspectivas de vida, à ausência de dignidade no viver (OLIVEIRA, 2007)
EXPLORAÇÃO SEXUAL
CASO 2 - PAI VIVE COM FILHA DESDE QUE ELA TINHA 12 ANOS:
TÊM DOIS FILHOS
Em Milagres, o acusado é um ex-prefeito. Em Guaramiranga, um promotor de Justiça.
Em Beberibe, o pai vive maritalmente com a própria filha desde que ela tinha 12 anos.
Ela já teve dois filhos. O caso foi levado a julgamento e o acusado foi absolvido porque
o juiz alegou que a adolescente, na época com 15 anos, já tinha maturidade suficiente
para discernir sobre a situação. Para a coordenadora do Fórum Cearense de
Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, Márcia Oliveira, a
impunidade é o maior entrave nesse tipo de trabalho. A entidade recebe por ano cerca
de 30 denúncias. E muitos casos não são denunciados porque o agressor é o pai.
Fonte: Jornal O Globo
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MINISTÉRIO DO TURISMO
PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZA
SECRETARIA DE TURISMO DE FORTALEZA – SETFOR
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Tel.: (85) 3105.1535 - Fone/Fax: (85) 3105.1575
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