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Revolta dos

Malês
História da Educação Brasileira
Wadson Noronha
Conjuntura
BAHIA NO SÉCULO XIX

O senhores  controlavam em seus aspectos essenciais os principais


meios de produção da sociedade e, não só por isso, mas por seu imenso
poder social, político e simbólico, eles representavam a classe
dominante por excelência. Os escravos, por exemplo, não eram
propriedade apenas de grandes senhores de engenho e negociantes
urbanos — os que poderíamos chamar estritamente de “classe
dominante” —; seus donos estavam espalhados por diversas classes e
setores sociais.
REPERCUSSÃO
''A rebelião teve repercussão nacional. No Rio de Janeiro
a notícia provavelmente chegou ao público através dos periódicos
que publicaram o relatório do chefe de polícia da Bahia.
Temendo que o exemplo baiano fosse seguido, as autoridades
cariocas passaram a exercer vigilância estreita sobre os negros.
Os rebeldes da Bahia também reavivaram no Parlamento
nacional os debates sobre a escravidão e o tráfico de
escravos da Ãfrica.'' p.17
DIMENSÕES E IMPORTÂNCIA
HISTÓRICA
"Embora durasse pouco tempo, foi o levante de escravos
urbanos mais sério ocorrido nas Américas. Centenas de africanos
participaram, cerca de 70 morreram e mais de 500,
numa estimativa conservadora, foram depois punidos com penas
de morte, prisão, açoites e deportação. Se uma rebelião
das mesmas proporções acontecesse hoje (1985) em Salvador,
com seus 1 milhão e 500 mil habitantes, resultaria na punição
de cerca de 12 000 pessoas. Isso dá uma idéia da dramática
experiência vivida pelos africanos na Bahia em 1835." p.17
Referência:

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